<p dir="ltr">Não o relógio não para por um segundo, a contagem ocorre ao nível dos segundos como ... 57 58 59 60 00 01 ...<br>
Já vi no passado esta sequencia nada de mais sem alarmismo nem pãnicos (FUD).<br>
73!</p>
<div class="gmail_quote">Em 23/01/2015 10:49, &quot;João Costa &amp;gt; CT1FBF&quot; &lt;<a href="mailto:ct1fbf@gmail.com">ct1fbf@gmail.com</a>&gt; escreveu:<br type="attribution"><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">2015 vai ter um segundo a mais. Computadores e internet podem ficar baralhados<br>
<br>
Chama-se “segundo intercalar”, foi criado em 1972 e vai ser aplicado<br>
este ano, pela 26ª vez na história. É só um segundo a mais, mas pode<br>
ser o suficiente para baralhar os computadores e a internet.<br>
<br>
Este ano vai ter um segundo a mais. Chama-se “segundo intercalar” e a<br>
sua aplicação é definida pela International Earth Rotation Service<br>
(IERS), entidade que estuda a rotação precisa do planeta. Não é nada<br>
demais, de tempos a tempos acontece: os cientistas precisam de acertar<br>
o relógio do Homem com o da Terra.<br>
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A “hora oficial” é definida por relógios atómicos de alta precisão que<br>
estão espalhados por todo o mundo. Eles coordenam as horas entre si,<br>
trata-se de um mecanismo complexo que regula tudo: a hora oficial de<br>
um país, a abertura e o fecho das bolsas de valores, as partidas e<br>
chegadas dos aviões e todo o sistema de comunicação por satélite. Se<br>
equacionarmos apenas estes exemplos à escala global, atrasos de<br>
segundos transformam-se em horas, num efeito em cadeia com implicações<br>
importantes, um dominó que ninguém quer jogar. E todos estes sistemas<br>
partilham uma plataforma global: a internet.<br>
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Por este motivo, o “segundo intercalar” é uma grande dor de cabeça<br>
para os engenheiros e especialistas que garantem que o mundo inteiro<br>
se gere pelo mesmo segundo. Isto porque não existe “um” relógio mas<br>
muitos, que se controlam numa determinada cadeia e hierarquia. Por<br>
isso corre-se o risco que este “acerto” baralhe as contas da<br>
comunicação (global) entre os computadores.<br>
<br>
Não é a primeira vez que acontece. Este vai ser o 26º “acerto” (foram<br>
introduzidos em 1972), mas a evolução tecnológica e a dependência dos<br>
sistemas de computação tornam estas alterações complexas. Isto porque,<br>
para um computador, um dia tem 86.400 segundos, nem mais nem menos. Um<br>
segundo extra não encaixa no formato das máquinas e alguns sistemas<br>
não são capazes de o entender, em especial os baseados no sistema<br>
Unix.<br>
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Para se ter uma ideia das consequências práticas deste acerto, o<br>
“segundo intercalar” de 2012 provocou atrasos em 400 voos na<br>
Austrália, porque os computadores deixaram de funcionar, obrigando à<br>
verificação manual dos sistemas. Páginas tais como o LinkedIn, Reddit,<br>
Yelp e Foursquare, também sofreram problemas.<br>
<br>
Este ano não se esperam repercussões graves, muito menos se prevê que<br>
se repita o fenómeno Y2K (o “bug do milénio” que ameaçou a passagem do<br>
ano 1999 para 2000), mas porque o número de pessoas ligadas à internet<br>
aumenta de ano para ano, aumenta também a hipótese de que pequenos<br>
problemas atinjam mais utilizadores.<br>
<br>
A sincronização da rotação real do planeta com as voltas do relógio é<br>
um processo complexo. Estes atrasos são praticamente impercetíveis,<br>
porque um dia não tem 24 horas certas, medidas ao milissegundo. Por um<br>
lado a Terra está a desacelerar, por outro existem variações<br>
gravitacionais que alteram a rotação da Terra, por isso de vez em<br>
quando é preciso acrescentar ou subtrair um segundo ao nosso relógio.<br>
Uma nota publicada pelo Observatório Astronómico de Lisboa explica<br>
este “acerto” com mais detalhe.<br>
<br>
Já agora, ficou definido que este “avanço” está marcado para o último<br>
segundo do último minuto da última hora do dia 30 de junho. Às<br>
23:59:59 os relógios do mundo vão parar por um segundo. Será que a<br>
internet também?<br>
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