<div dir="ltr">Estou aqui a pensar é como se colocarão os componentes e, se a tinta, além de condutora de electricidade é também soldável pelos processos normais (estanho) quer em pasta, quer recorrendo ao velho ferro de soldar.<br>Será que o papel aguentaria??? As pistas para circuitos de baixíssimo consumo darão...<br>Mas que a ideia é boa, isso é.<br>Tenho, não sei onde, uma (caneta para correcção de circuitos) há décadas. Mas a tinta não é de nano partículas.<br><br>Bom ano novo, 73<br><br>segunda-feira, 12 de Janeiro de 2015 às 10:21:33 UTC-1, João Costa (CT1FBF) escreveu:<blockquote class="gmail_quote" style="margin: 0;margin-left: 0.8ex;border-left: 1px #ccc solid;padding-left: 1ex;">Estudante da UA imprime circuitos electrónicos em papel
<br>
<br>
<br>Circuitos impressos por Hugo Miranda
<br>
<br>À primeira vista parece uma impressora normal com capacidade para
<br>imprimir circuitos electrónicos em papel fotográfico. E é mesmo! O
<br>segredo da impressão dos circuitos no papel não está na máquina mas
<br>dentro dos tinteiros. Desenvolvidas por Hugo Miranda, estudante de
<br>Mestrado engenharia electrónica e Telecomunicações da Universidade de
<br>Aveiro, as tintas, constituídas por nano partículas de material
<br>condutor de electricidade, permitem que qualquer pessoa possa criar
<br>circuitos sem os problemas que levanta a construção industrial de
<br>placas de circuito impresso: o processo de encomenda, o preço elevado
<br>e o tempo de entrega. Acrescente-se o peso ínfimo e a adaptabilidade
<br>do papel a qualquer superfície e a ideia do Hugo Miranda pode ser um
<br>‘maná’ para a indústria da electrónica e telecomunicações.
<br>
<br>De forma simples e barata, as tintas do Hugo Miranda garantem que em
<br>poucos minutos se possa ter em mãos um circuito com a leveza de uma
<br>folha de papel que, ao contrário das usuais, se molda a qualquer
<br>formato. Para além dos tinteiros, o Hugo Miranda já colocou a tinta
<br>numa normal caneta de feltro com iguais resultados de boa
<br>condutividade eléctrica, seja em papel fotográfico, seja em películas
<br>de vidro ou de resina. “Mas muitos outros materiais vão ainda ser
<br>testados, podendo também mostrar-se aplicáveis”, antevê o estudante.
<br>
<br>Drones, antenas, etiquetas inteligentes e sensores são apenas algumas
<br>das aplicações onde Hugo Miranda antevê o uso dos circuitos impressos
<br>em papel, tecnologias que exigem componentes com um peso cada vez
<br>menor e altamente moldáveis.
<br>
<br>
<br>Simples, rápido, barato e feito em casa
<br>
<br>Exemplos de circuitos impressos
<br>
<br>Com uma impressora jacto de tinta convencional e com uma tinta
<br>especial constituída por nano partículas capazes de conduzir
<br>electricidade, Hugo Miranda, com a colaboração de Hélder Machado,
<br>também estudante do Departamento de Electrónica, Telecomunicações e
<br>Informática, conseguiu pegar numa tecnologia de dezenas de milhares de
<br>euros usada na construção de placas electrónicas e torná-la acessível
<br>a qualquer pessoa. “As impressoras que permitem imprimir circuitos de
<br>forma similar a esta são usadas principalmente na indústria e custam
<br>dezenas de milhar de euros”, diz o estudante. Óptimas para o fabrico
<br>em série, as impressoras industriais de circuitos são pouco ou nada
<br>práticas para encomendas singulares.
<br>
<br>“Os principais problemas relacionados com construção de placas de
<br>circuito impresso são o preço, os obstáculos presentes no processo de
<br>encomenda e o tempo de entrega”, aponta Hugo Miranda. “A grande
<br>vantagem desta impressora é que podemos criar um protótipo de forma
<br>rápida e barata, bastando para isso desenhar a placa no computador,
<br>imprimi-la e adicionar os componentes à mesma”, adianta. Feito isto,
<br>os circuitos estão prontos a ser testados. Caso seja necessária alguma
<br>alteração no protótipo “basta voltar a imprimir os circuitos com as
<br>alterações que pretendemos a qualquer momento, sem os complexos
<br>processos de encomenda ou tempos de espera”.
<br>
<br>Outra grande vantagem das tintas desenvolvidas por Hugo Miranda é que
<br>tornam possível a qualquer pessoa a impressão de circuitos na própria
<br>casa, podendo assim dar largas à sua imaginação na criação
<br>electrónica.
<br>
<br>A ideia da impressão caseira começou com ligeiras alterações
<br>realizadas numa impressora normal, principalmente ao nível das cabeças
<br>de impressão. Mais tarde o Hugo Miranda decidiu tentar o processo
<br>contrário, o de alterar os tinteiros e a tinta. “As propriedades
<br>físicas da tinta foram então alteradas, por forma a tornarem-se
<br>similares às utilizadas em impressoras convencionais e, dessa maneira,
<br>a funcionarem em qualquer impressora comercial, sem que estas sofram
<br>qualquer alteração”, aponta o jovem cientista.
<br>
<br>Actualmente o estudante já tem a tecnologia estabilizada, que é como
<br>quem diz, “com uma impressora comercial normal basta colocar nos meus
<br>tinteiros tinta condutora e fica pronta a funcionar”.
<br>
<br>Fonte: Ciência Hoje
<br></blockquote></div>