<div dir="ltr">Acompanhe em directo a primeira “acometagem” da história da humanidade<br><a href="http://rosetta.esa.int/">http://rosetta.esa.int/</a><br><br><div>**************************************************************</div><div><p>Esta quarta-feira, pelas nove horas, foi dado início à primeira “acometagem” da história da humanidade, confirmou esta manhã a Agência Espacial Europeia (ESA). Embora “acometer” possa ser interpretado como uma investida contra algo, neste caso espera-se que seja mais pacífico. O módulo Philae, que viajava a bordo da sonda Rosetta, vai finalmente pousar no cometa que a nave persegue há 10 anos.</p><p>A <a title="Explica-me: O satélite que persegue o cometa" href="http://observador.pt/episodio/explica-o-satelite-que-persegue-o-cometa/">sonda Rosetta</a> foi lançada a 2 de março de 2004, começando a descrever um órbita em volta do Sol, até que, a 8 de junho de 2011, depois de passar a cintura de asteróides, “entrou em hibernação” até janeiro deste ano. Desde aí tem perseguido o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko que conseguiu alcançar a 6 de agosto. Pela primeira vez uma nave espacial orbitava um cometa. Agora, o módulo Philae prepara-se para “aterrar” nele.</p><div style id="ads_post_content_middle" class="">
</div><div id="attachment_192712" class=""><a class="" href="http://cdn.obsnocookie.com/wp-content/uploads/2014/10/Rosetta_timeline.jpg"><img class="" alt="Rosetta_timeline" src="http://cdn.obsnocookie.com/wp-content/uploads/2014/10/Rosetta_timeline-770x320.jpg" width="770" height="320"></a><p class="">A missão Rosetta ao longo do tempo – ESA</p></div><p>A sonda Rosetta vai posicionar-se a cerca de 20 quilómetros do cometa, que mede três quilómetros de largura por cinco de comprimento. O módulo Philae foi libertado às 9h03 (hora de Lisboa) e a descida até ao cometa pode ser acompanhada em <a href="http://rosetta.esa.int/" target="_blank">direto</a> a partir da página da ESA.</p><p>Entre os locais candidatos para a aterragem escolheu-se a região “J” na cabeça do cometa, porque oferecia, <a href="http://www.esa.int/Our_Activities/Space_Science/Rosetta/J_marks_the_spot_for_Rosetta_s_lander" target="_blank">segundo</a> a ESA, “um potencial científico único, com indícios de atividade por perto e um risco mínimo para o módulo de aterragem comparado com outros locais candidatos”. Apesar da escolha meticulosa, a manobra do módulo Philae terá de ser muito cautelosa, <a href="https://www.sciencenews.org/article/countdown-comet-landing-has-begun" target="_blank">lembra</a> o Science News. Qualquer erro de cálculo ou mau posicionamento poderá ser o suficiente para que o módulo de aterragem não consiga pousar convenientemente ou que “tropece” em alguma rocha à superfície. “Infelizmente a superfície não podia ser menos convidativa, com rochas afiadas capazes de destruir o módulo de aterragem e fragmentos de gelo por toda a superfície tornando a aterragem plena de perigo”, disse em comunicado Alan Duffy, astrónomo na Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália.</p><p>Fonte: Observador</p></div></div>