<div dir="ltr"><div><small><font size="3"></font></small> </div><em><div><div style="width:635px"><font size="3"><img title="" alt="Imagem SPHERE do disco de poeira em torno da estrela HR 4796A (Imagem eso1417a)" src="http://www.cienciahoje.pt/files/58/58706.jpg" width="635" height="260"></font><div>
Imagem SPHERE do disco de poeira em torno da estrela HR 4796A (Imagem eso1417a)</div><div> </div></div></div><div>O SPHERE - Spectro-Polarimetric High-contrast Exoplanet REsearch instrument - foi instalado no Very Large Telescope do ESO (VLT) no Observatório do Paranal, no Chile e executou com sucesso as suas primeiras observações científicas. Este novo e poderoso instrumento concebido para estudar exoplanetas utiliza várias técnicas avançadas em simultâneo, proporcionando um desempenho drasticamente melhorado relativamente aos instrumentos já existentes. O SPHERE forneceu já imagens impressionantes dos discos de poeira em torno de estrelas próximas e outros alvos durante os primeiros dias de observações. O SPHERE foi desenvolvido e construído por um consórcio de várias instituições europeias, lideradas pelo Institut de Planétologie et d´Astrophysique de Grenoble, França, em parceria com o ESO. Espera-se que o instrumento revolucione o estudo detalhado de exoplanetas e discos circunstelares.</div>
<div></div></em><div> </div><div>O SPHERE passou nos testes de aceitação na Europa em Dezembro de 2013, tendo seguidamente sido enviado para o Paranal. Aqui voltou a ser cuidadosamente montado, tendo ficado terminado em Maio de 2014, altura em que o instrumento foi instalado no Telescópio Principal número 3 do VLT. O SPHERE trata-se de um instrumento de segunda geração para o VLT (os primeiros três foram o X-shooter, o KMOS e o MUSE).<br>
<br></div><div><div style="width:320px"><img title="" alt="Imagem SPHERE da lua de Saturno, Titã (magem eso1417b)" src="http://www.cienciahoje.pt/files/58/58707.jpg" width="320" height="308"><div>Imagem SPHERE da lua de Saturno, Titã (magem eso1417b)</div>
</div></div><div> </div><div>Combina várias técnicas avançadas para obter o melhor contraste possível em imagens directas de exoplanetas - com resultados muito superiores aos obtidos pelo NACO, o instrumento que obteve a primeira imagem directa de um exoplaneta.<br>
<br>Para conseguir um tal desempenho o SPHERE necessitou de um desenvolvimento desde muito cedo de técnicas inovadoras, em particular nas áreas de óptica adaptativa, detectores especiais e componentes de coronógrafo.<br><strong><br>
É um instrumento muito complexo. Graças ao trabalho árduo das muitas pessoas envolvidas na sua conceção, construção e instalação, conseguimos já superar todas as nossas expectativas. Fantástico!</strong>” diz Jean-Luc Beuzit, do Institut de Planétologie et d´Astrophysique de Grenoble, França, e investigador principal do SPHERE.<br>
<br>Os objectivos principais do SPHERE são encontrar e caracterizar, através de imagens directas, exoplanetas gigantes que orbitam estrela próximas. Trata-se um de grande desafio, uma vez que estes planetas, para além de estarem muito próximo das suas estrelas progenitoras, são muito menos brilhantes do que estas.<br>
<br>Numa imagem normal, mesmo com as melhores condições de observação, a forte luz da estrela ofusca completamente o fraco brilho do planeta. Toda a conceção do SPHERE está portanto focada em conseguir atingir o maior contraste possível na pequena região do céu em torno da estrela brilhante<br>
<br>Fonte: ESO</div><div> </div></div>