<HTML><HEAD></HEAD>
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<DIV style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Calibri'; COLOR: #000000">
<H2
style="BORDER-TOP: medium none; FONT-FAMILY: ; BORDER-RIGHT: medium none; WHITE-SPACE: normal; WORD-SPACING: 0px; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-TRANSFORM: none; COLOR: ; PADDING-BOTTOM: 0px; PADDING-TOP: 0px; PADDING-LEFT: 0px; CLEAR: both; MARGIN: 0px; BORDER-LEFT: medium none; LETTER-SPACING: normal; LINE-HEIGHT: normal; PADDING-RIGHT: 0px; BACKGROUND-COLOR: rgb(255,255,255); TEXT-INDENT: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px"
align=left><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT color=#515151 size=3>Artigo
sobre a Antena EWE, o original poderá ser visto np file em PDF anexo a esta
mensagem.<BR><BR><BR>Todos os creditos e devidas autorizações de publicação
deste artigo para o meu amigo Ivan Dias.<BR><A
title=http://ivandias.wordpress.com/
href="http://ivandias.wordpress.com/">http://ivandias.wordpress.com/</A> </FONT></FONT></H2>
<H2
style="BORDER-TOP: medium none; FONT-FAMILY: ; BORDER-RIGHT: medium none; WHITE-SPACE: normal; WORD-SPACING: 0px; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-TRANSFORM: none; COLOR: ; PADDING-BOTTOM: 0px; PADDING-TOP: 0px; PADDING-LEFT: 0px; CLEAR: both; MARGIN: 0px; BORDER-LEFT: medium none; LETTER-SPACING: normal; LINE-HEIGHT: normal; PADDING-RIGHT: 0px; BACKGROUND-COLOR: rgb(255,255,255); TEXT-INDENT: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px"
align=left><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 24pt"
color=#515151></FONT></FONT> </H2>
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align=left>*******************************************************************************************************************************</DIV>
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align=left><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 24pt"
color=#515151></FONT></FONT> </H2>
<H2
style="BORDER-TOP: medium none; FONT-FAMILY: ; BORDER-RIGHT: medium none; WHITE-SPACE: normal; WORD-SPACING: 0px; BORDER-BOTTOM: medium none; TEXT-TRANSFORM: none; COLOR: ; PADDING-BOTTOM: 0px; PADDING-TOP: 0px; PADDING-LEFT: 0px; CLEAR: both; MARGIN: 0px; BORDER-LEFT: medium none; LETTER-SPACING: normal; LINE-HEIGHT: normal; PADDING-RIGHT: 0px; BACKGROUND-COLOR: rgb(255,255,255); TEXT-INDENT: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px"
align=left><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 24pt"
color=#515151>A Antena EWE</FONT></FONT></H2><SMALL class=date
style="FONT-FAMILY: ; WHITE-SPACE: normal; WORD-SPACING: 0px; RIGHT: 0px; POSITION: relative; TEXT-TRANSFORM: none; FLOAT: right; COLOR: ; TEXT-ALIGN: center; PADDING-LEFT: 5px; MARGIN: 19px 0px 5px 10px; BORDER-LEFT: silver 1px solid; LETTER-SPACING: normal; LINE-HEIGHT: 22.08pt; TEXT-INDENT: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px"><SPAN
class=date_day style="TEXT-ALIGN: right; DISPLAY: block"><FONT
style="FONT-SIZE: 28.8pt" color=#c0c0c0
face="Lucida Sans Unicode">18</FONT></SPAN><SPAN class=date_month
style="TEXT-ALIGN: right; DISPLAY: block"><FONT style="FONT-SIZE: 28.8pt"
color=#c0c0c0 face="Lucida Sans Unicode"><STRONG>09</STRONG></FONT></SPAN><SPAN
class=date_year style="DISPLAY: block; LINE-HEIGHT: 12.105pt"><FONT
style="FONT-SIZE: 13.5pt" color=#c0c0c0
face="Lucida Sans Unicode">2010</FONT></SPAN></SMALL>
<DIV class=entry
style="FONT-FAMILY: ; WHITE-SPACE: normal; WORD-SPACING: 0px; TEXT-TRANSFORM: none; COLOR: ; MARGIN: 0px; LETTER-SPACING: normal; LINE-HEIGHT: normal; BACKGROUND-COLOR: rgb(255,255,255); TEXT-INDENT: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px"
align=justify>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">Uma excelente antena
para recepção de ondas tropicais/médias</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">Michael
Schnitzer</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">A antena EWE é fascinante. Caso você já tenha montado uma
talvez tenha se perguntado: “por quê não pensei antes nesse tipo tão simples de
antena e ao mesmo tempo tão eficiente para a escuta de emissoras em ondas
tropicais/médias?” Há algum tempo estava buscando uma antena que em primeiro
lugar tivesse melhor desempenho nessas faixas. Em segundo lugar, a antena
deveria ser direcional. Em terceiro lugar ela deveria reduzir o alto nível de
ruído característico dessas faixas e, finalmente, suas dimensões tinham que ser
compatíveis para um quintal não muito grande. Minhas primeiras opções (K9AY e
Beverage) estavam fora da minha realidade por conta do último fator citado. A
K9AY, que é uma modificação avançada da EWE é uma antena feita especificamente
para a escuta de ondas médias com performance apenas regular em ondas tropicais,
enquanto a Beverage excedia o espaço que tenho disponível. A antena EWE era a
única que preenchia os requisitos acima mencionados.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Esse tipo de antena foi descrita pela primeira vez em
1995 pelo radioamador norte-americano Floyd Koontz. Ele desenvolveu a EWE para
ser usada em 80 e 160 metros. De acordo com as especificações de Koontz montei a
versão para 80 metros.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">A propósito: “Ewe” é uma palavra inglesa que em português
significa “ovelha”, sendo pronunciada em seu idioma original como a letra “U”
(em português soa como “IU”). Koontz usou a semelhança fonética como forma de
designar o formato da antena (em “U”).</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Construção</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">A primeira vista a antena não é mais que uma “U
invertida” com aproximadamente 7,5 metros de comprimento colocada a 3 metros
acima do solo. Estas dimensões são perfeitamente compatíveis com a maioria dos
nossos quintais. Um extremo dessa antena está conectada à terra por meio de um
resistor e o outro por meio de de um balun (transformador com núcleo toroidal de
ferrite) a um cabo coaxial modelo RG58. A direção principal de recepção é o lado
em que estão o balun e o cabo coaxial. O ponto zero é onde está o receptor de
terminação. Dependendo do espaço disponível você poderá efetuar variações na
configuração de montagem. Ou seja, tanto o comprimento como a altura podem ser
modificadas bem como a posição do ponto de alimentação, que também pode ser
colocado na parte superior do elemento vertical frontal. Veja a figura
abaixo:</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><A
style="TEXT-DECORATION: ; BORDER-BOTTOM: silver 1px dotted; COLOR: "
href="http://ivandias.files.wordpress.com/2010/09/ewe1.gif"
sl-processed="1"><IMG title=EWE class="aligncenter size-full wp-image-1001"
style="BORDER-TOP: 0px; BORDER-RIGHT: 0px; BORDER-BOTTOM: 0px; MARGIN-LEFT: auto; BORDER-LEFT: 0px; DISPLAY: block; MARGIN-RIGHT: auto"
alt=""
src="http://ivandias.files.wordpress.com/2010/09/ewe1.gif?w=510"></A><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">Diagrama da antena
EWE</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">Um pouco de
teoria</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">A EWE se assemelha a um simples sistema de antena
vertical com um elemento diretor e um elemento refletor conectado à terra.
Entretanto, seu comportamento é totalmente diferente. O fio horizontal atua como
como uma linha de alimentação entre os dois elementos verticais e contribui de
forma insignificante para a recepção. A excelente direcionalidade da antena
ocorre principalmente por conta dos fatores abaixo enumerados e que atuam de
forma combinada:</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">1 – Diferente posição da alimentação (elemento alimentado
pela parte de baixo e que segue para o elemento refletor na parte de cima)
resulta em uma defasagem de 180 graus entre estes dois
elementos;</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">2 – No refletor a corrente da antena é aproximadamente
65%-70% menor que no elemento alimentado. Por esta razão pode ser gerada uma
relação de atenuação frente/costas de até 8dB;</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">3 – O resistor de terminação causa uma diminuição do
fator de velocidade da onda no elemento refletor. Quanto maior o valor do
resistor de terminação, menor é a velocidade de propagação no
refletor.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">A combinação destes três efeitos tem como consequência
uma extinção parcial dos sinais que chegam pelas costas da antena e produz desta
forma um claro ponto zero na parte de trás. Pode-se dizer dessa forma que EWE
“faseia” a si mesma e produz consequentemente uma excelente relação
frente/costas. Teoricamente podem ser obtidos mais de 35dB.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">De acordo com os fenômenos acima descritos a EWE pertence
a categoria de antena do tipo “travelling wave” (de onda) como a Beverage, por
exemplo. Em vez de se comportar como uma simples antena com dois elementos
verticais, a EWE não produz ondas estacionárias, o que também explica o porquê
de com ela ser obtida uma boa largura de banda.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">O resistor de
terminação</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">O valor do resistor de terminação depende de algumas
variáveis. A condutividade do terreno é um dos fatores de importância a se levar
em conta no momento de sua determinação. Uma condutividade pobre do terreno
implica em uma menor diminuição do fator de velocidade da onda no elemento
refletor. Neste caso o seu valor deverá ser aumentado. Ele deverá ser variado
caso seja usada a configuração de alimentação do coaxial por cima ou por baixo.
Além disso, as dimensões totais do sistema também exercem influência no seu
valor.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Tais valores podem ser obtidos por meio de tabelas,
cálculos por computador ou pura e simples experimentação. Neste último caso, um
sinal que venha do lado de trás da antena deve ser sintonizado para obter uma
uma máxima atenuação com o uso de um potenciômetro.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Com relação a minha versão da EWE (que possui 7,5 metros
de comprimento e 3 metros de altura), John Devoldere recomenda os seguintes
valores para 3.65MHz: 1600 ohms para condutividade pobre, 975 ohms para boa
condutividade e 700 ohms quando a condutividade do solo for ótima. Se a EWE for
destinada a frequências mais altas o valor do resistor será
menor.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Na minha opinião o valor exato do resistor é muito
teórico e não pode ser fixado com exatidão. Na prática, apenas em ondas médias
você poderá encontrar um sinal que venha por trás da antena para fazê-lo
desaparecer com o uso de um potenciômetro. Fiz dessa forma e acabei encontrando
o valor de 922 ohms. Em ondas curtas tal procedimento é muito mais difícil de
ser executado. Os sinais não são estáveis e não pude por meio deste procedimento
encontrar um valor claro para o resistor. Pude observar melhores resultados
usando resistores dentro de uma determinada faixa de valores. Entre 750 e 950
ohms pude observar uma atenuação de sinais vindos da parte de trás da antena de
20 a 25dB. Como minhas duas antenas EWE foram montadas com o objetivo de fazer
escutas em ondas tropicais acabei determinando o valor do resistor de forma
empírica na metade de tal faixa, ou seja, algo em torno de 820
ohms.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><A
style="TEXT-DECORATION: ; BORDER-BOTTOM: silver 1px dotted; COLOR: "
href="http://ivandias.files.wordpress.com/2010/09/resistor.jpg"
sl-processed="1"><IMG title=Resistor class="aligncenter size-full wp-image-1000"
style="BORDER-TOP: 0px; BORDER-RIGHT: 0px; BORDER-BOTTOM: 0px; MARGIN-LEFT: auto; BORDER-LEFT: 0px; DISPLAY: block; MARGIN-RIGHT: auto"
alt=""
src="http://ivandias.files.wordpress.com/2010/09/resistor.jpg?w=510"></A><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">Caixa do resistor de
terminação</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">Versões de
construção</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Devoldere e Koontz descrevem mais de uma versão de
montagem da antena EWE. Tendo o fio horizontal a cinco metros de altura ao invés
dos 3 metros originalmente propostos, o ganho aumentará entre 2 e 4dB. Da mesma
forma seu comprimento pode ser aumentado. Outras combinações podem ser obtidas
se duas EWEs forem conectadas em paralelo ou em série ou se forem dispostas em
forma de cruz, possibilitando assim a escolha da diretividade
desejada.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">Combinação
Leste-Oeste</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Por coincidência tenho em meu jardim três árvores
frutíferas exatamente alinhadas nas direções leste-oeste e bem distanciadas
entre si entre as quais instalei duas antenas EWE. Assim tenho uma EWE apontada
para a América do Sul (direção 260º) e a outra EWE para a Ásia (direção 80º).
Optei pela versão com alimentação pela parte de baixo pois gostaria de levar o
cabo coaxial até a casa pelo piso.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">Ponto de alimentação e
balun</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">A impedância do ponto de alimentação de uma EWE varia
entre 300 e 700 ohms. Um transformador de adaptação de impedância com uma
relação de voltas de 3:1 (transformação de 9:1) possibilita um ajuste adequado
aos 50 ohms que possui o cabo coaxial. Para a construção do balun é necessário
um toróide de ferrite com cerca de dois centímetros de diâmetro e 1 centímetro
de altura. O lado do receptor possui 6 voltas e o lado da antena possui 18
voltas. Deve ser usado fio de cobre isolado com diâmetro entre 0,2 e 0,4
milímetros. A conexão de terra do balun é feita diretamente a ele. Uma derivação
das 18 voltas deve ser usada para conexão com a antena e a outra para o
aterramento.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><A
style="TEXT-DECORATION: ; BORDER-BOTTOM: silver 1px dotted; COLOR: "
href="http://ivandias.files.wordpress.com/2010/09/balun.jpg"
sl-processed="1"><IMG title=Balun class="aligncenter size-full wp-image-1002"
style="BORDER-TOP: 0px; BORDER-RIGHT: 0px; BORDER-BOTTOM: 0px; MARGIN-LEFT: auto; BORDER-LEFT: 0px; DISPLAY: block; MARGIN-RIGHT: auto"
alt=""
src="http://ivandias.files.wordpress.com/2010/09/balun.jpg?w=510"></A><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">Balun e suas
conexões</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">Operação prática e
resultados</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><EM><STRONG><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">Intensidade
de sinal:</FONT></STRONG><FONT style="FONT-SIZE: 9pt"><SPAN
class=Apple-converted-space> </SPAN></FONT></EM><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">comparei as duas EWEs a minhas outras antenas já
instaladas, sendo uma longwire e uma DX-One Professional. Desde já gostaria de
alertar aos que estão interessados exclusivamente em obter grandes deflexões em
seu “s-meter” que os sinais produzidos pela EWE estão normalmente abaixo dos
outros tipos de antena em todas as faixas de frequência. Dependendo das
condições gerais de recepção, os sinais observados são aproximadamente 5-10dB
mais fracos. Apenas se a emissora estiver localizada exatamente no lóbulo
central da antena EWE a perda de sinal estará na faixa de 2-3 dB em comparação
com a longwire e a DX-One. Entretanto, tais valores são pouco relevantes e em
média não são percebidos “de ouvido”. Nos casos mais difíceis posso
eventualmente conectar um amplificador de RF para ondas curtas elevando assim o
sinal na faixa de 7-8 dB, compensando assim as “perdas”.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Outra comparação que fiz também pode ser do seu
interesse. Utilizando o jardim do vizinho de forma temporária instalei uma
Beverage com 70 metros de comprimento a uma altura de 1,20 metros. Esta versão
reduzida da Beverage estava direcionada para a Indonésia, Austrália e Papua Nova
Guiné, o que me permitiu compará-la a EWE orientada para a Ásia. Foram
comparadas todas as frequências relevantes em ondas tropicais procedentes dessa
região. A comparação de resultados entre a EWE e a Beverage me surpreendeu
bastante. Tanto em intensidade de sinal como no nível de ruído a impressão que
tive foi que o rendimento das antenas era idêntico! Assim a Beverage com 70
metros de fio não produziu melhores resultados que os produzidos pelos 7.5
metros da EWE. Quem diria!</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><STRONG><EM><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Diretividade</FONT></EM><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">:</FONT></STRONG><FONT style="FONT-SIZE: 9pt"><SPAN
class=Apple-converted-space> </SPAN>Instalando as duas EWE com orientações
opostas você poderá ver na prática suas características de rejeição de sinal
frente-costas. Se a emissora em questão estiver localizada na direção principal
da antena, usando, por exemplo, a EWE-Leste, ao trocar para a EWE-Oeste o sinal
diminuirá aproximadamente 20-25dB. Entretanto, com esta disposição eu não
consegui obter os 35dB de valor máximo de rejeição do sinal que é proposto na
análise teórica desta antena. No seguinte exemplo eu pude verificar quais são os
efeitos práticos do ponto de anulação que pode ser obtido. Em uma noite era
possível ouvir a RRI Jambi (Indonésia) em 4925.2 kHz às 22:15 UTC na EWE-Ásia.
Trocando para a EWE-América do Sul era possível ouvir a Rádio San Miguel
(Bolívia) na mesma frequência sem interferência da emissora anteriormente
citada. Tamanha rejeição de ambas emissoras não era possível nem com a longwire
e tampouco com DX-One. Algo similar foi observado quando escutei a peruana Rádio
Libertad (Junin) em 5039.2 kHz. No final da noite às vezes há interferência de
uma emissora chinesa em 5040 kHz que também pode ser anulada quase completamente
ao usar a EWE apontada para a América Latina.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">O equipamento de recepção via satélite que temos em casa
até o momento não me permitia fazer DX nas faixas de 90 e 120 metros. A longwire
e a DX-One não eram capazes de eliminar o nível de ruído elétrico. Usando a EWE
orientada para a Ásia, pela primeira vez consegui ouvir a emissora australiana
ABC (Alice Springs) em 2310 kHz com a família assistindo TV.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Com relação as escutas em ondas médias as duas EWEs se
comportam muito bem. É realmente divertido verificar o dial inteiro de ondas
médias durante a noite trocando entre uma EWE e outra em determinadas
frequências. A EWE direcionada para a Ásia possibilita boas escutas também de
emissoras do Oriente Médio. Várias emissoras em árabe se tornaram audíveis,
coisa que de outra forma seria impossível devido a presença das poderosas
emissoras européias nos mesmos canais. Abaixo relaciono alguns exemplos de
captações nas últimas horas da tarde e no início da noite durante os meses de
outubro e novembro de 2000:</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">198kHz: BBC Londres (EWE-Oeste) / PR 1 Raszyn – Polônia
(EWE-Leste)</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">738kHz: RNE Barcelona (EWE-Oeste) / Kol Israel em árabe
(EWE-Leste)</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">1017kHz: SWR (emissora local) (EWE-Oeste) / Emissora em
turco (EWE-Leste). Separação completa.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">1053kHz: Emissora do Reino Unido (EWE-Oeste) / Emissora
da Romênia (EWE-Leste). Separação quase completa.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">1413kHz: BBC Oman (EWE-Leste) com SIO 4-5. Na longwire e
na DX-One, apenas ruído.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px"><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">1458kHz: Intercalando entre as duas EWEs, era possível
ouvir a Rádio Tirana ou então Sunrise Radio.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">Faixa de
frequência</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Contrariando o que ocorre com as antenas de onda
estacionária (“standing wave antennas”) como as dipolos, a EWE possibilita a
escuta em uma ampla gama de frequências. A diretividade é visível desde
aproximadamente 150 kHz até próximo dos 10MHz. Portanto a EWE pode ser usada sem
problemas desde a faixa de ondas longas até os 31 metros. Em uma tarde pude
observar seis emissoras brasileiras em 31 metros usando a EWE apontada para a
América Latina entre as 21:30 e 22:00 UTC. O nível de sinal nesse momento era
uns 5 dB mais baixo que os da longwire. A diretividade pode ser comprovada
depois de trocar para a EWE-Ásia, pois praticamente nada mais pode ser ouvido
das emissoras brasileiras. Acima dos 10 MHz a intensidade dos sinais diminui
substancialmente em comparação com a longwire e já não se pode encontrar nenhum
ponto de anulação de sinais que venham por trás da antena.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">Nível de ruído e outras
perturbações</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">A antena EWE se destaca fundamentalmente pela quietude do
sinal. Como todos sabemos, o principal problema do Dexismo nas faixas mais
baixas é o considerável nível de ruído. Em particular, as antenas longwire
acabam captando todas as perturbações elétricas da ionosfera, da atmosfera
(raios, etc) e os originados na vizinhança (computadores, TVs, etc). Usando a
EWE, pela primeira vez o Dexista entrará em contato com uma nova e impactante
experiência: com frequência ele poderá desfrutar de um sinal mais claro e com
menos perturbações. Com relação a legibilidade da recepção, a EWE acaba sendo
imbatível em muitos casos. A longwire em particular perde essa batalha. A EWE
não somente reduz uma parte do ruído elétrico como também suprime todos os
ruídos atribuídos a interferências provocadas por emissoras que estão
geograficamente atrás dela. Também pode ser eliminado o incômodo ruído de
heterodinagem entre emissoras em frequências próximas mas distantes no ângulo de
recepção trocando entre a longwire e a EWE. E em certas circunstâncias também
pode ser reduzido o QRM causado por uma estação européia potente localizada em
um canal adjacente.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">Conselhos para a
construção da antena</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Basicamente os mesmos requisitos para construção de
outras antenas são válidos para a EWE. Deve ser evitada a proximidade de outros
objetos metálicos como tubulação de água quente, fios de eletricidade, etc. Além
disso, a antena deverá estar o mais longe possível da casa. O balun e o resistor
de terminação podem ser colocados dentro de pequenas caixas a prova d’água que
podem ser encontradas em casas de ferramentaria ou eletricidade. Tais caixas
poder ser presas facilmente às hastes de aterramento.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Resumo</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Tenha em mente que a EWE não resolverá todos os seus
problemas de recepção. Ela não tem por objetivo ser a substituta de nenhum outro
tipo de antena sob nenhuma circunstância. Quem preferir escutar exclusivamente
emissoras internacionais de radiodifusão terá que optar pela clássica antena
longwire sem nenhum problema. Entretanto, o Dexista está acostumado a caçar
emissoras locais muito distantes, com baixa potência e todas as estações
africanas, indonésias ou sulamericanas que podem ser encontradas normalmente nas
ondas tropicais de 60 e 90 metros geralmente desaparecem em meio ao ruído
provocado por perturbações elétricas. Neste ponto a EWE pode ser realmente uma
solução. Caso você possa ter várias delas, poderá escolher a mais apropriada
para cada caso. Pode-se dizer que para todas as emissoras que estejam vindo de
direção correta, a EWE quase sempre produzirá o sinal mais
calmo.</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">A montagem da antena é bastante simples. O material
necessário é facilmente encontrado e também é barato. As dimensões da EWE
permitem sua montagem em um quintal de tamanho mediano. Também gostaria de
recomendar a literatura relevante existente sobre este tema (abaixo
relacionadas), pois nela é possível obter uma visão adicional da teoria de seu
funcionamento e as dicas para versões mais completas. Finalmente gostaria de
agradecer aos Dexistas Thomas Adam e Thomas Berner pelos conselhos sobre os
aspectos teóricos da antena assim como ao amigo Horacio Nigro (Uruguai) pela
tradução e adaptação para o espanhol (versão usada como base para esta
tradução).</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=center><STRONG><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Bibliografia</FONT></FONT></STRONG></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px"><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">John Devoldere, ON4UN: “Low-Band DXing”, USA,
1999</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px"><FONT face="Lucida Sans Unicode"><FONT
style="FONT-SIZE: 9pt">Floyd Koontz, WA2WVL: “Is this EWE for You?”, QST
Volume 79, 1995</FONT></FONT></P>
<P style="MARGIN: 12px 0px" align=justify><EM><FONT
face="Lucida Sans Unicode"><FONT style="FONT-SIZE: 9pt">Artigo traduzido
mediante autorização do autor. A publicação em qualquer outro meio é
expressamente proibida.</FONT></FONT></EM></P></DIV>
<DIV style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Calibri'; COLOR: #000000">73's de
Carlos CT1GFQ<BR>SKCC#466C (K3Y 2014
EU-PRT)<BR>REP#1406</DIV></DIV></DIV></BODY></HTML>