<div dir="ltr"><table border="0" width="550" bgcolor="#fc6f30">
<tbody><tr bgcolor="#fc6f30"><td bgcolor="#fc6f30" colspan="1" align="left"><font color="#ffffff" face="verdana"><strong>PRIMEIRA EVIDÊNCIA DIRECTA DA INFLAÇÃO CÓSMICA</strong></font></td></tr><tr><td><table cellspacing="0" cellpadding="2" width="100%" bgcolor="#ffffff">
<tbody><tr><td valign="top"><p><font face="arial">Há quase 14 mil milhões de anos, o Universo em que vivemos foi criado num evento extraordinário a que chamamos Big Bang. Na primeira fracção de segundo, o Universo expandiu-se exponencialmente, esticando-se muito além da visão dos nossos melhores telescópios. Tudo isto, claro, era apenas teoria.</font></p>
<p><font face="arial">Cientistas da colaboração BICEP2 anunciaram ontem a primeira evidência directa desta inflação cósmica. Os seus dados também representam as primeiras imagens de ondas gravitacionais, ou ondulações no espaço-tempo. Estas ondas têm sido descritas como os "primeiros tremores do Big Bang". Por fim, os dados confirmam uma profunda ligação entre a mecânica quântica e a relatividade geral.</font></p>
<p><font face="arial">"A detecção deste sinal é um dos objectivos mais importantes da cosmologia. Chegámos a este ponto graças a muito trabalho, feito por muita gente," afirma John Kovac (Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica), líder da colaboração BICEP2.</font></p>
<table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="516" align="center"><tbody><tr><td><a href="http://www.cfa.harvard.edu/sites/www.cfa.harvard.edu/files/images/pr/2014-05/1/hires.jpg" target="_blank"><img border="0" src="http://www.cfa.harvard.edu/sites/www.cfa.harvard.edu/files/images/pr/2014-05/1/base.jpg" width="516" height="275"></a></td>
</tr><tr><td><font size="1" face="verdana">As ondas gravitacionais da inflação geram um padrão de torção, ténue mas distinto, na polarização da radiação cósmica de fundo, conhecido como modo-B. A imagem é o padrão observado com o telescópio BICEP2. As linhas mostram a força da polarização e a orientação de diferentes locais no céu. Os tons azul e vermelho mostram o grau de torção a favor e contra o movimento dos ponteiros do relógio.<br>
Crédito: Colaboração BICEP2<br> (clique na imagem para ver versão maior)</font></td></tr><tr><td> </td></tr></tbody></table><p><font face="arial">Estes resultados revolucionários vêm de observações da radiação cósmica de fundo pelo telescópio BICEP2 - um brilho fraco, relíquia remanescente do Big Bang. As minúsculas flutuações neste brilho fornecem pistas das condições do Universo primitivo. Por exemplo, pequenas diferenças de temperatura em todo o céu mostram partes mais densas do Universo, eventualmente condensando-se em galáxias e enxames galácticos.</font></p>
<p><font face="arial">Uma vez que a radiação cósmica de fundo em microondas é uma forma de luz, ela exibe todas as propriedades da luz, incluindo polarização. Na Terra, a luz solar é espalhada pela atmosfera e torna-se polarizada, razão pela qual os óculos polarizados ajudam a reduzir o brilho. No espaço, a radiação cósmica de fundo foi espalhada por átomos e electrões e tornou-se também polarizada.</font></p>
<p><font face="arial">"A nossa equipa procurou um tipo especial de polarização chamada 'modos-B', que representa uma torção ou padrão 'ondulatório' nas orientações polarizadas desta luz antiga," afirma Jamie Bock, co-líder do estudo (Caltech-JPL).</font></p>
<p><font face="arial">As ondas gravitacionais apertam o espaço à medida que viajam, e esta compressão produz um padrão distinto na radiação cósmica de fundo. As ondas gravitacionais têm uma "lateralidade", tal como as ondas de luz, e podem ter polarizações "canhotas ou destras".</font></p>
<p><font face="arial">"O padrão torcido do modo-B é uma assinatura única de ondas gravitacionais por causa da sua lateralidade. Esta é a primeira imagem directa de ondas gravitacionais no céu primordial," afirma Chao-Lin Kuo, também co-líder do estudo (Stanford/SLAC).</font></p>
<p><font face="arial">A equipa examinou escalas espaciais no céu entre um a cinco graus (duas a dez vezes o diâmetro da Lua Cheia). Para tal, viajaram até ao Pólo Sul para tirar proveito do seu ar frio, seco e estável.</font></p>
<table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="516" align="center"><tbody><tr><td><img src="http://www.cfa.harvard.edu/sites/www.cfa.harvard.edu/files/images/pr/2014-05/3/base.jpg" width="516" height="344"></td>
</tr><tr><td><font size="1" face="verdana">O telescópio BICEP, localizado no Pólo Sul.<br> Crédito: Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica<br> (clique na imagem para ver versão maior)</font></td>
</tr><tr><td> </td></tr></tbody></table><p><font face="arial">"É no Pólo Sul que se encontram as condições de observação mais parecidas com aquelas do espaço," afirma Kovac. "É um dos locais mais secos e mais limpos da Terra, perfeito para observar as fracas microondas do Big Bang."</font></p>
<p><font face="arial">Ficaram surpresos ao detectar um sinal de polarização de modo-B consideravelmente mais forte que muitos cosmólogos esperavam. A equipa analisou os seus dados durante mais de três anos, num esforço de afastar quaisquer erros. Consideraram também se a poeira na nossa Galáxia podia produzir o padrão observado, mas os dados sugerem que isso é altamente improvável.</font></p>
<p><font face="arial">"Era como procurar uma agulha num palheiro, mas em vez disso, encontrámos um pé-de-cabra," afirma Clem Pryke, também co-líder (Universidade de Minnesota).</font></p><p><font face="arial">Quando lhe pediram para comentar sobre as implicações desta descoberta, o teórico de Harvard, Avi Loeb, disse: "Este trabalho oferece novas informações sobre algumas das nossas perguntas mais básicas: Porque é que existimos? Como é que o Universo começou? Estes resultados não são apenas uma prova derradeira da inflação do Universo, dizem-nos também quando é que ocorreu e quão poderoso foi o processo."</font></p>
<p><font size="1" face="verdana"><strong>Links:</strong></font></p><p><font size="1" face="verdana"><strong>Núcleo de Astronomia do CCVAlg:</strong><br><a href="http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2013/10/4_herschel_radiacao_universo.htm" target="_blank"><font color="#0066cc">04/10/2013 - Herschel ajuda a encontrar sinais elusivos do início do Universo</font></a></font></p>
<p><font size="1" face="verdana"><strong>Notícias relacionadas:</strong><br><a href="http://www.cfa.harvard.edu/news/2014-05" target="_blank"><font color="#0066cc">Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica (comunicado de imprensa)</font></a><br>
<a href="http://bicepkeck.org/b2_respap_arxiv_v1.pdf" target="_blank"><font color="#0066cc">Artigo científico (formato PDF)</font></a><br><a href="http://bicepkeck.org/b2_instr_arxiv_v1.pdf" target="_blank"><font color="#0066cc">Artigo científico - 2 (formato PDF)</font></a><br>
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=ZJYc9YmKIO8" target="_blank"><font color="#0066cc">Vídeo sobre inflação cósmica (Nature - via YouTube)</font></a><br><a href="http://news.stanford.edu/news/2014/march/physics-cosmic-inflation-031714.html" target="_blank"><font color="#0066cc">Stanford News</font></a><br>
<a href="http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2014-082" target="_blank"><font color="#0066cc">NASA/JPL</font></a><br><a href="http://www.space.com/25078-universe-inflation-gravitational-waves-discovery.html?cmpid=514630_20140317_20193664" target="_blank"><font color="#0066cc">SPACE.com</font></a><br>
<a href="http://www.newscientist.com/article/dn25235-first-glimpse-of-big-bang-ripples-from-universes-birth.html#.Uyc1avl_t8E" target="_blank"><font color="#0066cc">New Scientist</font></a><br><a href="http://www.skyandtelescope.com/news/First-Direct-Evidence-of-Big-Bang-Inflation-250681381.html" target="_blank"><font color="#0066cc">Sky & Telescope</font></a><br>
<a href="http://www.universetoday.com/110360/landmark-discovery-new-results-provide-direct-evidence-for-cosmic-inflation/" target="_blank"><font color="#0066cc">Universe Today</font></a><br><a href="http://phys.org/news/2014-03-evidence-universe-early-growth-spurt.html" target="_blank"><font color="#0066cc">PHYSORG</font></a><br>
<a href="http://news.nationalgeographic.com/news/2014/14/140317-big-bang-gravitational-waves-inflation-science-space/" target="_blank"><font color="#0066cc">National Geographic</font></a><br><a href="http://www.wired.com/wiredscience/2014/03/gravitational-waves-b-mode-inflation/" target="_blank"><font color="#0066cc">Wired</font></a><br>
<a href="http://www.forbes.com/sites/paulrodgers/2014/03/17/einsteins-gravitational-waves-discovered/" target="_blank"><font color="#0066cc">Forbes</font></a><br><a href="http://arstechnica.com/science/2014/03/big-rumors-circulating-about-detection-of-primordial-gravity-waves/" target="_blank"><font color="#0066cc">ars technica</font></a><br>
<a href="http://gizmodo.com/astronomers-discover-first-direct-proof-of-the-big-bang-1545525927" target="_blank"><font color="#0066cc">GIZMODO</font></a><br><a href="http://www.bbc.com/news/science-environment-26605974" target="_blank"><font color="#0066cc">BBC News</font></a><br>
<a href="http://in.reuters.com/article/2014/03/17/us-science-bigbang-idINBREA2G16F20140317" target="_blank"><font color="#0066cc">Reuters</font></a><br><a href="http://astropt.org/blog/2014/03/17/inflacao-cosmica-descoberta-espetacular-confirma-teoria-do-big-bang/" target="_blank"><font color="#0066cc">AstroPT</font></a><br>
<a href="http://www.publico.pt/ciencia/noticia/detectadas-as-primeiras-ondulacoes-no-espacotempo-produzidas-pelo-big-bang-1628631" target="_blank"><font color="#0066cc">Público</font></a><br><a href="http://expresso.sapo.pt/descobertas-ondas-gravitacionais-a-primeira-prova-do-big-bang=f861240" target="_blank"><font color="#0066cc">Expresso</font></a><br>
<a href="http://www.ionline.pt/artigos/mundo/sinais-nascimento-universo-detectados-pela-primeira-vez" target="_blank"><font color="#0066cc">Jornal i</font></a></font></p><p><font size="1" face="verdana"><strong>Universo:</strong><br>
<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Universe" target="_blank"><font color="#0066cc">Universo (Wikipedia)</font></a><br><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Age_of_the_universe" target="_blank"><font color="#0066cc">Idade do Universo (Wikipedia)</font></a><br>
<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Large-scale_structure_of_the_universe" target="_blank"><font color="#0066cc">Estrutura a grande-escala do Universo (Wikipedia)</font></a><br><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Big_Bang" target="_blank"><font color="#0066cc">Big Bang (Wikipedia)</font></a><br>
<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Timeline_of_the_Big_Bang" target="_blank"><font color="#0066cc">Cronologia do Big Bang (Wikipedia)</font></a></font></p><p><font size="1" face="verdana"><strong>Radiação cósmica de fundo:</strong><br>
<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Cosmic_microwave_background_radiation" target="_blank"><font color="#0066cc">Wikipedia</font></a></font></p><div><font size="1" face="verdana"><strong>BICEP2:</strong><br><a href="http://bicepkeck.org/" target="_blank"><font color="#0066cc">Página principal</font></a><br>
<a href="http://www.cfa.harvard.edu/CMB/bicep2/" target="_blank"><font color="#0066cc">Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica</font></a><br><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/BICEP_and_Keck_Array" target="_blank"><font color="#0066cc">Wikipedia</font></a></font></div>
<div><font size="1" face="Verdana"></font> </div><div><font size="1" face="Verdana">Fonte. CCV Algarve</font></div></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody>
</table></div>