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<h1 class="entry-title"><font size="4">Este é o mapa mais detalhado de como era o Universo com 380 mil anos</font></h1>
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<p class="byline"><span class="prefix">Por </span><span class="author vcard"><span class="fn"><a class="url" title="Mais artigos de Teresa Firmino" href="http://www.publico.pt/autor/teresa-firmino" rel="author">Teresa Firmino</a></span> Jornal Publico</span></p>
<p class="meta-timestamp published">21/03/2013 - 12:05</p></div>
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<p>Dados do ovo cósmico foram obtidos pelo telescópio espacial Planck, da Agência Espacial Europeia.</p></div><a title="Aumentar" href="http://imagens2.publico.pt/imagens.aspx/758692?tp=UH&db=IMAGENS"><img alt="" src="http://imagens2.publico.pt/imagens.aspx/758692?tp=UH&db=IMAGENS&w=749"> </a>O mapa da radiação fóssil do Big Bang obtido pelo telescópio Planck <span class="credit">ESA </span>
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<div id="Noticia1588599" class="entry-body">
<p>O mapa mais pormenorizado de como era o Universo 380 mil anos depois do Big Bang foi divulgado esta quinta-feira. A luz desses tempos, que agora nos chega sob a forma de microondas – e que se chama radiação cósmica de fundo* –, permite ver pequeníssimas diferenças de temperatura no Universo. Foi nas regiões ligeiramente mais quentes que mais tarde nasceram as galáxias, grandes ilhas de concentração de matéria. </p>
<p class="SubCaixaContainer">Este novo “ovo cósmico”, obtido pelo telescópio espacial Planck, lançado pela Agência Espacial Europeia em Maio de 2009, revela agora de forma mais refinada as diferenças de temperatura da radiação cósmica de fundo. Diferenças essas que vão permitir aos cientistas entrar numa máquina do tempo e viajar até pouco depois do Big Bang, que originou o Universo como o conhecemos. As regiões um pouco mais quentes são as sementes das futuras galáxias. Numa delas, a Via Láctea, estamos agora nós a olhar para tudo isto.<br>
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<h1><font size="1">*Radiação Cósmica de Fundo</font></h1>
<h4><font size="1">por Thiago Guimarães (<a href="mailto:dragunovsvd.09@gmail.com">dragunovsvd.09@gmail.com</a>)</font></h4>
<p><font size="1">A Radiação Cósmica de Fundo é uma forma de radiação eletromagnética e uma evidência muito grande da teoria do big bang, tal radiação possui um espectro de corpo negro e é uma grande prova de que o universo no passado era muito mais denso e quente do que é hoje. Foi prevista por George Gamov, Ralph Alpher e Robert Herman em 1948 e descoberta em 1965, por Arno Penzias e Robert Woodrow Wilson, do Bell Telephone Laboratories.<br>
<br><strong>Características</strong>: O universo deve ter sido muito diferente do que é atualmente para produzir uma radiação com as características da radiação cósmica de fundo, sendo completamente preenchido por um fluido primordial, constituído de radiação e partículas elementares extremamente energéticas. A radiação cósmica de fundo foi produzida quando o universo tinha cerca de 380 mil anos de idade, resfriou-se por causa da expansão e hoje a sua temperatura é de 2,725 K. A evolução posterior do universo não afetou as propriedades da radiação, de forma que ela nos permite uma grande oportunidade de estudar as condições físicas do universo tempos após sua gênese. As características de tal radiação (espectro, distribuição angular e polarização) são diretamente dependentes dessas condições e estão ligadas aos mecanismos que deram origem às grandes estruturas (aglomerados, superaglomerados, paredes, etc.) hoje observadas. A radiação cósmica de fundo é um espectro térmico de radiação de corpo negro de 2,725 kelvins que preenche o universo. Ela tem uma freqüência de pico de 160,4 GHz, o que corresponde a um comprimento de onda de 1,9 mm. Ela é isotrópica até uma parte em 100.000: as variações de seu valor eficaz são de somente 18 µK. </font></p>
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