Sem dúvida, partilho integralmente estas opiniões.<br><br>Tamanha
aberração, feita por soberba intelectual de um ou outro académico
obscuro, e apadrinhada por essa ignorância politica que nos vem
crescentemente assolando desde há largas décadas, é de lamentar
profundamente.<br>
<br>Não só a nossa escrita passou a ser ainda mais feita por incapazes e
para ignorantes, promovendo e premiando a preguiça e o desleixo, como
dificulta o trabalho de quem tem alguma inteligência, capacidade e
amor pela língua. O número de excepções às regras ortográficas (algumas
delas introduzidas pelos acordos anteriores) disparou; o Português está
agora mais afastado das linguas europeias que, exceptuando o Brasil, são
também as mais faladas nos continentes americanos, e mesmo no resto do
mundo; a sua filiação no grego e, ainda mais no latim, mais delapidada e
escamoteada, afastando-o também das suas raízes; O impacto na fonética completamente ignorado e descuidado.
Como é possível dar tantos passos para transformar uma língua
estruturada num monte de palavras? Enfim, uma desolação...<br>
<br>E tudo isto para quê? Pois, ninguém sabe ao certo. E menos saberão
certamente aqueles que, em tremendo delirio de selvajaria de fato e
gravata, sancionaram este crime. Não terá esta gente respeito por si
própria e pelo que lhes deixaram? Um deles já por duas vezes hasteou a
nossa bandeira de pernas para o ar. Desta vez ainda se emendou, mas da
outra nem deu por ela e andou por aí a agitá-la. Estava todo contentito com a
vitória, nem sequer olhou para quem devia servir nos 4 anos seguintes.<br>
<br>Quanto à renitência dos restantes lusófonos em adoptar oficialmente
esse abrolho hortigráfico, quase se diria ser por respeito ancestral aos
portugueses, tentando segurá-los de cair em tal vergonha. Curiosamente,
por várias vezes tenho encontrado mais respeito pelo que é nosso lá
fora do que entre nós.<br>
<br>Não uso, muito obrigado, nem em documentos informais nem em oficiais.<br><br>Melhores dias virão, estou certo, mas para já faço minha a interrogação do Prof. Luis Menezes Leitão:<br>Não haverá ninguém com coragem para pôr fim a este disparate?<br>
<br>73,<br>António Vilela<br>CT1JHQ<br><br><br><br><div class="gmail_quote">2013/1/25 Jorge Lopes <span dir="ltr"><<a href="mailto:ct1exr@gmail.com" target="_blank">ct1exr@gmail.com</a>></span><br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
<font><font face="courier new,monospace">Boas, </font></font><div><font><font face="courier new,monospace"><br></font></font></div><div><font><font face="courier new,monospace">Sem menosprezar tudo o resto que já li por aqui acerca desta assunto creio que esta frase diz muito no que toca a "implementação" do novo suposto acordo ortográfico. "...</font></font><span style="color:rgb(34,34,34);font-size:13px"><i><font face="courier new, monospace">De resto, acho que todos aqueles que não queiram deixar aculturar-se deveriam fazer o mesmo."</font></i></span></div>
<div><font><font color="#222222" face="courier new, monospace">Na minha modesta e singela opinião é triste ver o que querem fazer, além do mais basta-me ouvir a expressão do "Português do Brasil". Qualquer dia e com toda a legitimidade, também ouviremos qualquer coisa como, "Português dos Açores, Madeira, Algarve,....". No mínimo foi e é uma grandessíssima falta de senso. </font></font></div>
<div><font><font color="#222222" face="courier new, monospace"><br></font></font></div><div><font><font color="#222222" face="courier new, monospace">73,</font></font></div><div><font><font color="#222222" face="courier new, monospace"><br>
</font></font></div><div><font><font color="#222222" face="courier new, monospace">Jorge Lopes</font></font></div><div><font><font color="#222222" face="courier new, monospace">CT1EXR</font></font></div></blockquote></div>
<br>