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<div class="texto">
<p>No início de agosto de 2012, <a href="http://super.abril.com.br/galerias-fotos/10-missoes-espaciais-mais-importantes-atividade-695774.shtml#1" target="_blank"><strong>a Sonda Curiosity da NASA</strong> <strong>pousou em 
Marte</strong></a> após uma viagem de oito meses. E a agência espacial já 
anunciou que pretende mandar <a href="http://dvice.com/archives/2012/08/nasas-next-miss.php" target="_blank">mais 
uma sonda para explorar o planeta vermelho</a> em 2016. O pouso da sonda foi um 
grande passo para a história da astronomia e da humanidade, mas não foi o único 
fato importante na história recente da ciência. </p><p>Veja outras 11 descobertas 
incríveis:</p>
<p><strong>11. Descoberta: Sol é o objeto natural mais redondo do 
Universo</strong></p>
<p>Uma pesquisa publicada na revista Science em 2012 mostrou que a variação na 
forma do Sol é bem menor do que os cientistas supunham. Eles analisaram imagens 
obtidas pelo Solar Dynamics Observatory da Nasa e concluíram que o Sol é o 
objeto natural mais redondo conhecido.</p>
<p>A descoberta quebrou uma crença antiga de que a forma do Sol mudava de acordo 
com os ciclos solares. Isso está ajudando os pesquisadores a entender melhor o 
comportamento do Sol e a sua dinâmica com os planetas.</p>
<p><strong>10. Descoberta: Mais uma Lua orbitando Plutão</strong></p>
<p><a href="http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/files/2012/08/hst_pluto_moon4.jpg"><img class="alignnone size-full wp-image-25511" alt="P4, quarta lua de Plutão" src="http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/files/2012/08/hst_pluto_moon4.jpg" width="397" height="400"></a></p>

<p>O planeta anão agora tem quatro luas conhecidas: Hydra, Nix, Charon e P4. A 
maior delas é Charon, que foi descoberta em 1978. Somente em 2005, o Telescópio 
Espacial Hubble descobriu Nix e Hydra. Mas, a mais surpreendente descoberta 
ocorreu em 2011, quando o telescópio fotografou o que está sendo chamado 
temporariamente de P4: uma lua com um diâmetro de até 34km.</p>
<p>Foi uma tremenda façanha para o Hubble. Afinal, ele 
conseguiu capturar uma imagem de algo muito pequeno, em uma distância de cerca 
de 4,8 bilhões de quilômetros da Terra. Não é pouca coisa. E a descoberta também 
ajudou a levantar a moral de Plutão, que andava baixa desde que ele foi <a href="http://super.abril.com.br/ciencia/ele-matou-plutao-446629.shtml" target="_blank">rebaixado a planeta anão em 2006.</a><em><br></em></p>
<p><strong>9. Descoberta: Enormes bolhas magnéticas no espaço</strong></p>
<p>As duas sondas espaciais Voyager da Nasa encontraram bolhas magnéticas na 
região do Sistema Solar conhecida como Heliosheath, que fica a cerca de 14,5 
bilhões de quilômetros da Terra.</p>
<p>Nos anos 1950, os cientistas acreditavam que essa região do espaço era 
relativamente calma. Porém, quando a Voyager 1 e a Voyager 2 entraram na 
Heliosheath, respectivamente em 2007 e  2008, elas detectaram uma turbulência 
gerada pelo campo magnético do Sol. Esse campo seria o responsável por criar as 
bolhas magnéticas de até cerca de 161 milhões de quilômetros de largura.</p>
<p><strong>8. Descoberta: Estrelas também podem ter caudas</strong></p>
<p><a href="http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/files/2012/08/mira-a-cauda-nasa1.jpg"><img class="alignnone size-full wp-image-25431" alt="Cauda da estrela Mira A" src="http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/files/2012/08/mira-a-cauda-nasa1.jpg" width="600" height="307"></a></p>

<p>Em 2007, o telescópio espacial GALEX (Galaxy Evolution Explorer) escaneou a 
Mira A, uma estrela gigante vermelha, como parte de uma operação para escanear 
todo o céu em luz ultravioleta.</p>
<p><span style="color:rgb(0,0,0)">A surpresa veio quando os astronômos 
identificaram uma cauda como a de um cometa formando um rastro da Mira A. E isso 
porque a estrela está se movendo pelo Universo em uma velocidade impressionante, 
cerca de 468.319 km/h. Até então, se pensava q</span>ue estrelas não podiam ter 
caudas.</p>
<p><strong>7. Descoberta: Água na Lua</strong></p>
<p>O satélite da Nasa LCROSS (Lunar Crater Observing and Sensing Satellite) foi 
desenvolvido para se fixar na Lua e colher informações. Para completar a missão, 
outro satélite menor o acompanhava para medir a constituição química dos 
materiais colhidos pela sonda maior. Em outubro de 2009, o LCROSS encontrou 
pequenas moléculas de água em uma cratera fria e permanentemente escura do pólo 
sul da Lua.</p>
<p><em></em>Depois de um ano de análises, a Agência Espacial Americana confirmou 
que a missão realmente havia encontrado água congelada no chão da cratera. 
Depois, 3 naves espaciais diferentes enviaram dados que indicam que algumas 
áreas do solo da Lua são revestidas por uma fina película de água. Não é preciso 
explicar por que isso é um baita avanço, né?<em><br></em></p>
<p><strong>6. Descoberta: Eris, mais um planeta anão</strong></p>
<p>Em janeiro de 2005, cientistas descobriram Eris, que fica localizado além da 
órbita de Plutão e tem aproximadamente o mesmo tamanho que esse planeta anão. 
Também foi descoberto que Eris tem sua própria lua, chamada de Dysnomia. Os dois 
são os objetos naturais mais distantes conhecidos no Sistema Solar.<em></em></p>
<p>A descoberta de Eris lançou o debate entre os cientistas sobre a definição do 
que realmente podia ser chamado de planeta: inicialmente, ele foi cotado para 
ser o 10º planeta do Sistema Solar. Mas acabou na lista dos planetas anões, 
assim como Plutão.<em><br></em></p>
<p><strong>5. Descoberta: Evidências de água em Marte</strong></p>
<p><a href="http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/files/2012/08/agua-marte-nasa.jpg"><img class="alignnone size-full wp-image-25441" alt="Evidências de água em Marte" src="http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/files/2012/08/agua-marte-nasa.jpg" width="600" height="433"></a></p>

<p>Em 2011, a Agência Espacial Americana divulgou uma sequência de fotos e uma 
declaração dizendo que tinha evidências de que pode existir água corrente em 
Marte. Nas fotos era possível ver o que parece ser um líquido escorrendo pela 
paisagem rochosa do planeta e marcas desse fluxo nas rochas. Os cientistas 
acreditam que as marcas do fluxo sejam formadas por água salgada, que se aquece 
durante os meses de verão do planeta apenas o suficiente para derreter e 
“saltar” pela superfície.</p>
<p>Sinais de que Marte teria água corrente já tinham sido vistos antes, mas essa 
foi a primeira vez que essas marcas puderam ser observadas durante um curto 
período de tempo.<em><br></em></p>
<p><strong>4. Descoberta: Uma das luas de Saturno exala vapor de 
água</strong></p>
<p><a href="http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/files/2012/08/enceladus-nasa.jpg"><img class="alignnone size-full wp-image-25491" alt="Enceladus" src="http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/files/2012/08/enceladus-nasa.jpg" width="300" height="368"></a></p>

<p>Em julho de 2004, a sonda Cassini começou a orbitar Saturno. Por causa das 
missões anteriores do Voyager, uma das prioridades da missão de Cassini era 
investigar a 6ª maior lua do planeta, chamada de Enceladus. Depois de diversos 
voos em 2005, foram descobertos vapor de água e complexos hidrocarbonetos 
exalando de uma região geologicamente ativa da lua.</p>
<p>A descoberta empolgou tanto os cientistas da Nasa que, em maio de 2011, eles 
afirmaram que a Enceladus “está emergindo como o local mais habitável além da 
Terra no Sistema Solar para a vida como conhecemos”.</p>
<p><strong>3. Descoberta: “Fluxo escuro”</strong></p>
<p>Descoberto em 2008, o “fluxo escuro”, como está sendo chamado pelos 
astrônomos, é mais um mistério do que uma resposta. Pedaços de matéria no 
universo parecem estar se movendo em altas velocidades e em uma direção uniforme 
que não pode ser explicada por nenhuma das forças gravitacionais conhecidas.</p>
<p>Alguns cientistas estão dizendo que o “fluxo escuro” pode ser causado por 
outro universo pressionando o nosso. Já outros nem acreditam na existência do 
fluxo. O fato é que ainda não dá pra dizer qual a real importância dessa 
descoberta, mas é bom ficar de olho.</p>
<p><strong>2. Descoberta: Planetas fora do Sistema 
Solar</strong></p>
<p>Os primeiros planetas localizados fora do Sistema Solar foram descobertos em 
1992. Vinte anos depois, em fevereiro de 2012, a missão Kepler da Nasa 
identificou mais 2.321 candidatos a novos planetas fora de nosso sistema.</p>
<p><em></em>Em maio de 2012, a lista desses planetas já acumulava 770 
confirmados. Essa conta inclui 614 planetas em sistemas planetários e mais 104 
planetas em sistemas planetários múltiplos. E, embora os números sejam baixos, 
isso só mostra que estamos avançando no conhecimento do Universo.</p>
<p><strong>1. Descoberta: Primeiro planeta em zona habitável</strong></p>
<p><a href="http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/files/2012/08/kepler-22b-nasa.jpg"><img class="alignnone size-full wp-image-25471" alt="Kepler 22b" src="http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/files/2012/08/kepler-22b-nasa.jpg" width="600" height="339"></a></p>

<p>Em dezembro de 2011, a Agência Espacial Americana confirmou a descoberta do 
primeiro planeta localizado na zona habitável de uma estrela parecida com o Sol. 
O planeta está sendo chamado de Kepler-22b e tem cerca de 2,5 vezes o tamanho do 
raio da Terra.<em></em> Cientistas estão incertos quanto à composição do 
planeta, mas a descoberta foi um passo a mais na busca por um planeta gêmeo da 
Terra.</p>
<p><em>Imagens: NASA/Reprodução</em></p><p>Fonte: Revista Superinteressante</p></div></div>