<div class="gmail_quote"><p>hi hi, quase se lhe vê o sangue no canto da boca :-)</p>

<p>Por acaso desconhecia esta federação, seria interessante conhecer 
quais as 16 associações fundadoras. Quiçá poderiam ainda estar 
interessadas neste projecto e eventualmente em reactivá-lo.</p>
<p>Parece-me claro que a chave do sucesso duma tal empresa reside na obtenção da representação da IARU em Portugal.<br>
É este o único ponto fulcral de uma federação que pretenda afirmar-se na representação dos radioamadores portugueses.</p><p>Aliás,
 neste ponto a teimosia da REP é incompreensível aos homens de boa fé. 
Com a alteração do enquadramento legislativo e cultural após a 
revolução, passando de um modelo de base corporativa, controlada, 
mono-associativa e essencialmente anti-democrática, para um modelo plural de cariz democrático e sério, tendo as associações responsabilidades bem definidas nos sucessivos regulamentos de amador, torna-se claro que a REP não representa já o colectivo dos radioamadores nacionais, pelo menos na perspectiva &quot;de baixo para cima&quot;. Julgo que foi esta a essência da pergunta do Gomes &quot;<span>Quem</span> <span>escolheu</span> a <span>REP</span> para nos representar perante a IARU?&quot;</p>



Não é que a REP não queira fazê-lo, tanto quer que tratou de o escrever nos seus estatutos na esperança que isso se tornasse lei e verdade, apenas já não o pode fazer legitimamente.<br>Essa falta de legitimidade surge em primeiro lugar pelo afastamento dos sócios finalmente libertos da obrigação de se associarem à REP, e seguidamente pelo desenvolvimento das associações locais, regionais e temáticas que vêm em parte ocupar terrenos libertados, mas também conquistar novos espaços.<br>


<br>Está portanto vazio esse espaço de representatividade de &quot;baixo para cima&quot; que não é ocupado por ninguém. Se ao nível nacional isso é mais ou menos irrelevante pois a Anacom tem a obrigação de administrar todos os  radioamadores e irá sempre ouvir todas as associações, ao nivel da IARU não o é.<br>


<br>Aproveitando a boleia da história, a REP tem vindo então a impor a sua representatividade de &quot;cima para baixo&quot;, isto é, agarrando-se com unhas e dentes ao lugar que ocupa como membro da IARU. É inquestionável que a REP representa a IARU em Portugal, mas é ilegítima e imoral a sua pretensão de representar os radioamadores portugueses na IARU.<br>


Ilegítima porque de facto os tempos e a sociedade mudaram de forma profunda, havendo outras associações a representar legítimamente os seus associados. <br>Imoral porque essa usurpação da história constitui afinal a materialização de uma matriz fundamental de desrespeito pelos valores da pluralidade e da democracia com quem tão bem se entendeu durante dezenas de anos e que, dir-se-ia, lá está de pedra e cal ao pretender impor a sua vontade aos outros, nomeadamente à grande maioria de não associados.<br>


<br>É evidente que este assunto é fulcral. Ao alapar-se ao serviço de QSL e vantagens daí decorrentes a REP consegue efectivamente não só prolongar o seu ascendente sobre as restantes associações, como também manter um número considerável de sócios que de outra forma poderiam não ter motivo para se lhe associar. Consegue também daí extrair os rendimentos correspondentes.<br>

<br>Portanto qualquer esforço para &quot;endireitar as coisas&quot; deverá necessariamente passar por conquistar esse lugar junto da IARU.<br>Independentemente dos delírios históricos e das histórias que se têm contado, isso seria perfeitamente possível desde que houvesse esforço e vontade disponíveis para o projecto. É claro que seria muito mais fácil fazê-lo com a colaboração da REP do que sem ela. Acredito que mais cedo ou mais tarde qualquer dessas possibilidades possa vir a acontecer.<br>


</div><br>Pessoalmente não sou defensor acérrimo da iniciativa da federação. Julgo que ao nivel nacional ela pouco traria de novo ou de bom. Por um lado penso que 20 associações, ou mesmo 30 que sejam, já facilitam grandemente o trabalho de administrar 6000 radioamadores. Pelo outro lado, uma só federação a dialogar com a administração nunca seria capaz de transmitir eficazmente as posições de 20 associações que podem ser legitimamente diferentes.<br>

<br>Já ao nivel internacional acredito que, aí sim, haveria vantagem. Por um lado aumentaria a legitimidade e eficácia da nossa representação no seio da IARU, dado que esta aceita apenas um representante. Pelo outro, traria ordem e harmonia à comunidade associativa nacional com uma distribuição justa de responsabilidades e benefícios.<br>

Seria talvez a chave para dissipar finalmente os fantasmas do passado.<br><br>73,<br>António Vilela<br>CT1JHQ<br><br><div class="gmail_quote">2012/12/24 Paulo Santos <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:ct4dk.santos@gmail.com" target="_blank">ct4dk.santos@gmail.com</a>&gt;</span><br>


<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
  
    
  
  <div bgcolor="#FFFFFF" text="#000000">
    <div>Boas,<br>
      Segundo esses documentos a mesma já perdeu o direito ao uso de
      firma e denominação segundo o nº 1 do artigo 61 alínea b) do
      Decreto-Lei n.º 129/98, de 13 de Maio<br>
      ou seja oficialmente e legalmente extinta.<br></div></div></blockquote></div>