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<p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto"><b><span style="font-size:18.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT">Estudo que analisa últimos 10 mil anos de ciclos solares está publicado na «Astronomy
& Astrophysics»<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT">2012-12-13</span><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><i><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT"><img width="500" height="260" id="Imagem_x0020_1" src="cid:image001.jpg@01CDDD10.1535B930" alt="Descrição: http://www.cienciahoje.pt/files/56/56465.jpg"></span></i><i><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT"><o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><i><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT">"A ideia de que os planetas exercem este tipo de influência é antiga", dizem os investigadores<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto"><i><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT">Num estudo que analisa os ciclos solares dos últimos 10 mil anos, uma equipa de investigadores chega à conclusão
que planetas influenciam a actividade magnética do Sol. Esta investigação pode ajudar a melhorar as previsões do clima deste astro.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto"><i><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT">As manchas solares são as manifestações mais relevantes da actividade da estrela, sendo conhecidas por observações
directas desde há 400 anos (desde a invenção do telescópio). Agora, os investigadores recorreram a medições indirectas para reconstruirem os ciclos solares de 88, 104, 150, 208 e 506 anos, conhecidos através das amostras de gelo recuperadas na Antárctica e
na Gronelândia, onde a proporção de isótopos radioactivos de determinados elementos corresponde a um maior ou menor fluxo de raios cósmicos que chegam à Terra.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT">A ideia de que o movimento dos planetas podia estar envolvido nestes ciclos de actividade era já antiga, mas tinha
sido descartada pelo facto dos corpos serem demasiado pequenos para terem influência sobre o astro. Os investigadores concordam que os planetas não serão a causa directa dos ciclos mas que podem induzir perturbações no Sol que talvez sejam determinantes no
seus ciclos. Esta hipótese está publicada na revista <b>«Astronomy & Astrophysics»</b>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT">A chave estaria numa região de transição no interior do Sol, denominada tacoclina (uma camada com 10 mil quilómetros
de espessura) que se situa a uma profundidade de 200 mil quilómetros da superfície visível, entre as zonas de radiação e de convecção. Esta região tem um papel fundamental na produção do campo magnético.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT">A tacoclina será influenciada pelas forças resultantes dos movimentos dos planetas. Pelos cálculos realizados sobre
os últimos 10 mil anos, mostra-se uma correspondência entre as forças dos planetas e os ciclos solares. Por isso, os investigadores sugerem que a actividade magnética do astro – a uma escala temporal longa – é modulada pelos efeitos planetários.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT">“<b>A ideia de que os planetas exercem este tipo de influência é antiga, mas até agora não se tinha conseguido
encontrar provas sólidas”</b>, explica Antonio Ferriz, professor da Universidade de Vigo e investigador do Grupo de Física Solar do Instituto de Astrofísica de Andaluzia (CSIC), um dos autores do estudo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT">Acrescenta ainda que o estudo não diz que as manchas solares são provocadas pelos planetas, mas sim que estes têm
um papel modulador e a sua influência permite explicar perfeitamente as frequências de 88, 104, 150, 208 e 506 anos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto"><span lang="EN-US" style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT">Artigo:
</span><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT"><a href="http://www.aanda.org/index.php?Itemid=129&option=com_article&access=dkey&dkey=10.1051/0004-6361/201219997"><span lang="EN-US" style="color:blue">Is
there a planetary influence on solar activity?</span></a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT">Fonte: Ciência Hoje</span><span lang="EN-US" style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-language:PT"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="EN-US"><o:p> </o:p></span></p>
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