<html xmlns:v="urn:schemas-microsoft-com:vml" xmlns:o="urn:schemas-microsoft-com:office:office" xmlns:w="urn:schemas-microsoft-com:office:word" xmlns:m="http://schemas.microsoft.com/office/2004/12/omml" xmlns="http://www.w3.org/TR/REC-html40"><head><meta http-equiv=Content-Type content="text/html; charset=iso-8859-1"><meta name=Generator content="Microsoft Word 14 (filtered medium)"><!--[if !mso]><style>v\:* {behavior:url(#default#VML);}
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Não interessa manter a obrigação de prestação de provas em exames de aptidão de CW quando as regalias que se obtém nada tem haver com o uso e difusão do modo, exemplo, poder emitir com mais potencia.<o:p></o:p></span></p><p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";color:#1F497D'><o:p> </o:p></span></p><p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";color:#1F497D'>Neste caso a França criou algo interessante e que acabou com as intermináveis discussões entre os prós e contras. Basicamente existem atualmente três categorias, no entanto na pratica só existem duas, sendo que as duas ultimas tem exatamente as mesmas regalias, espectro e potencia, exceto que a ultima dá a possibilidade de perante o aproveitamento no exame de morse poder operar nos segmentos das faixas a ele consignadas e nada mais que isso.<o:p></o:p></span></p><p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";color:#1F497D'><o:p> </o:p></span></p><p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";color:#1F497D'>Aqui fica uma ideia para aqueles (no Brasil) que por diversas razões não querem abandonar o exame de aptidão de morse.<o:p></o:p></span></p><p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";color:#1F497D'><o:p> </o:p></span></p><p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";color:#1F497D'>*Nota – Em Portugal atualmente existe expresso no documento denominado Procedimentos Previstos no Decreto-lei n.º 53/2009 o acordo de reciprocidade com o Brasil que garante a possibilidade dos radioamadores brasileiros com o Certificado de Operador de Estação de Radioamador (COER), das classes A e B, emitido pela Administração da República Federativa do Brasil, poderem operar legalmente em Portugal imediatamente mal se encontrem em território nacional (caso de Portugal continental e regiões autónomas da Madeira e Açores) .<o:p></o:p></span></p><p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";color:#1F497D'><o:p> </o:p></span></p><p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";color:#1F497D'>João Costa (CT1FBF)<o:p></o:p></span></p><p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";color:#1F497D'><o:p> </o:p></span></p><p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";color:#1F497D'><o:p> </o:p></span></p><p class=MsoNormal><b><span style='font-size:10.0pt;font-family:"Tahoma","sans-serif"'>De:</span></b><span style='font-size:10.0pt;font-family:"Tahoma","sans-serif"'> cluster-bounces@radio-amador.net [mailto:cluster-bounces@radio-amador.net] <b>Em nome de </b>Antonio Eduardo Almeida Gil Silva<br><b>Enviada:</b> quinta-feira, 26 de Julho de 2012 14:32<br><b>Para:</b> Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER<br><b>Assunto:</b> Re: ARLA/CLUSTER: CW na Última Trincheira<o:p></o:p></span></p><p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p><div><p class=MsoNormal>gostei bastante deste artigo, talvez pelo facto de estar escrito de uma forma suscinta e com uma grande objectividade sobre o assunto em questão<o:p></o:p></p></div><div><p class=MsoNormal>gostaria de partilhar com todo o forum que recebi a minha primeira qsl em cw de G3LGW, contacto efectuado em 2/6/2012 em 10m 28.04mhz, ás 17h14m com o colega Gordon Spencer, antigo combatente da real air force na llww2, em qso qrs, disse-lhe que este era o meu primeiro qso além fronteiras, o meu espanto foi quando ele me disse que o primeiro dele tinha sido efectuado em 1944.<o:p></o:p></p></div><div><p class=MsoNormal>guaro esta qsl com um carinho muito especial e com grande respeito por o facto do sr em questão ter sido ex combatente.<o:p></o:p></p></div><div><p class=MsoNormal>brevemente será colocada num quadro em destaque no meu schack.<o:p></o:p></p></div><div><p class=MsoNormal>do pouco que penso saber em cw, dia para dia tenho aprefeiçoado o ouvido assim como a transmissão.<o:p></o:p></p></div><div><p class=MsoNormal>é com praser que faço cw incentivado pelo colega ct1bqh, dá gozo.<o:p></o:p></p></div><div><p class=MsoNormal>vale a pena aprender mais um modo de transmissão e este quanto a mim um dos mais nobres, senão mesmo o mais nobre.<o:p></o:p></p></div><div><p class=MsoNormal>incentivo aqui os demais colegas a este mundo e quando efectivamente receberem a vossa qsl, do primeiro qso vão sentir o que eu senti....mais vontade de aprender os conceitos telegraficos e sentir mais responsabilidade, pois neste tipo de transmissão não se pode falhar.<o:p></o:p></p></div><div><p class=MsoNormal>--... ...--<o:p></o:p></p></div><div><p class=MsoNormal>-.. . -.-. ... --... .- -... ..-. ...- .- ..<o:p></o:p></p></div><div><p class=MsoNormal><br><br> <o:p></o:p></p></div><div><p class=MsoNormal>No dia 26 de Julho de 2012 11:33, João Gonçalves Costa <<a href="mailto:joao.a.costa@ctt.pt" target="_blank">joao.a.costa@ctt.pt</a>> escreveu:<o:p></o:p></p><div><div><p class=MsoNormal style='mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto'><img border=0 width=731 height=514 id="_x0000_i1025" src="cid:image001.jpg@01CD6B3F.62A1E060" alt="Descrição: http://www.dxbrasil.net/wp/wp-content/uploads/2012/07/morse-key.jpg"><o:p></o:p></p><p class=MsoNormal style='mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto'><span lang=PT-BR>Muito antes da invenção do rádio, o Código Morse e com ele a telegrafia por fios, era largamente usada nas comunicações mundiais. Com o advento do rádio, foram-se os fios, surgiu o CW (Continuos Wave). Então, veio a transmissão da voz, então o CW sobreviveu como “backup”. Veio a Internet, criada com arquitetura distribuída – sem ponto central – capaz de continuar operacional mesmo se parte dela fosse danificada (resiliente, mas nem tanto segura). As forças armadas ainda capacita cada vez menos contingente para usar o código morse. No fim das contas, ficamos apenas nós, radioamadores.</span><o:p></o:p></p><p class=MsoNormal style='mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto'><span lang=PT-BR>Para alguém se tornar radioamador Classe B (somente(no Brasil)), ele precisa aprender a transmitir e receber o Código Morse. Esta é a única exigência “LEGAL” para manter o CW vivo. Depois que o radioamador ingressa no rádio, usar o Código Morse é uma decisão particular. Nada o impede de simplesmente esquecer o Código Morse e praticar uma das muitas facetas do radioamadorismo que não requerem qualquer conhecimento de CW.</span><o:p></o:p></p><p class=MsoNormal style='mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto'><span lang=PT-BR>Será que manter o CW obrigatório para ingresso no radioamadorismo é mesmo a melhor forma de proteger o CW?</span><o:p></o:p></p><p class=MsoNormal style='mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto'><span lang=PT-BR>Manter o CW obrigatório apenas para afastar o cidadão comum das nossas faixas é cair no mesmo erro das companhias que investiram no telegrafo com fio: esqueceram que o mundo gira, um dia alguém inveta algo melhor!</span><o:p></o:p></p><p class=MsoNormal style='mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto'><span lang=PT-BR>Pode ser uma das formas, mas não está entre as mais simpáticas. O ser humano tem aversão a qualquer imposição. Ele gosta mesmo é de liberdade. Liberdade para escolher o quer vestir, comer, pensar e fazer. Praticar CW não é exceção. Via de regra, quando alguém está inclinado a se tornar radioamador boa parte desse interesse desaparece quando ele descobre que será obrigado a aprender CW, mesmo que depois ele não seja útil.</span><o:p></o:p></p><p class=MsoNormal style='mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto'><span lang=PT-BR>Tudo que alguém faz na vida com afinco depende de motivação. Quem aprendeu CW e continua a usá-lo é porque percebeu alguma utilidade (motivação) dentro do radioamadorismo para sua prática. Uns gostam de CW por puro prazer de se comunicar utilizando uma linguagem criada a quase 2 séculos; pela sua simplicidade e beleza. Outros usam o CW de forma mais pragmática. Os DXistas sabem que sinais em CW tem maior alcance que em fonia, portanto tem uma utilidade prática e não abrem mão disso. Há também que use o CW por necessidade, uma deficiência na fala ou física.</span><o:p></o:p></p><p class=MsoNormal style='mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto'><span lang=PT-BR>Portanto, usar o CW sempre foi uma opção, nunca foi obrigatório.</span><o:p></o:p></p><p class=MsoNormal style='mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto'><span lang=PT-BR>Somos a última das trincheiras. Sem nós, o “código” será esquecido. Mas sua exigência nos exames não parece ser tão benéfica ao nosso próprio hobby. Manter o CW como um divisor entre PX e PY é tão imoral quanto a formação do guetos de judeus. O que realmente deve separar um operador da Faixa do Cidadão e um operador do Serviço de Radioamador é o conhecimento técnico e procedimentos operacionais rígidos exigidos pelos órgãos competentes (ITU, IARU e ANATEL) para operar uma estação de radioamador adquiridos.</span><o:p></o:p></p><p class=MsoNormal style='mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto'><span lang=PT-BR>Quando o CW foi eliminado para ingresso à Classe C (e à extinta Classe D), não houve qualquer modernização no conteúdo técnico exigido, e nem enrijecimento dos exames sobre procedimentos operacionais e éticos. As provas aplicadas pela ANATEL são simples gabaritos que podem ser decorados, sem qualquer necessidade de preparação prévia. Assim, o cidadão comum que operava na Faixa do Cidadão passou a operar nas faixas de Radioamador sem passar por um aperfeiçoamento técnico, ético e operacional. Não é a falta do aprendizado de CW que está faltando.</span><o:p></o:p></p><p class=MsoNormal style='mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto'><span lang=PT-BR>A questão não “se” o CW será eliminado do processo de ingresso e promoção de classe ao Serviço de Radioamador. A questão é “quando” ele for eliminado, os demais exames serão capazes de separar o cidadão comum, do cidadão capacitado para operar uma estação de rádio que, por mais simples, emitirá radiação eletromagnética dentro de um limitado espectro de radiofrequência?</span><o:p></o:p></p><p class=MsoNormal style='mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto'><span lang=PT-BR> </span><o:p></o:p></p><p class=MsoNormal style='mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto'><span lang=PT-BR>Fonte: © 2012, <a href="http://www.dxbrasil.net/wp" target="_blank">DXBrasil</a>. Alguns direitos reservados. </span><a href="http://www.dxbrasil.net/wp/dxbrasil/licenciamento-do-nosso-contedo/" target="_blank"><span style='text-decoration:none'><img border=0 width=56 height=19 id="_x0000_i1026" src="cid:image002.png@01CD6B3F.62A1E060" alt="Descrição: Licença Creative Commons"></span></a><o:p></o:p></p><p class=MsoNormal style='mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto'> <o:p></o:p></p></div></div><p class=MsoNormal style='margin-bottom:12.0pt'><br>_______________________________________________<br>CLUSTER mailing list<br><a href="mailto:CLUSTER@radio-amador.net">CLUSTER@radio-amador.net</a><br><a href="http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster" target="_blank">http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster</a><o:p></o:p></p></div><p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p></div></body></html>