Boa tarde prezados colegas<div><br></div><div>Na semana passada tive oportunidade de fazer alguns testes em campo comparando um baofeng UV3R, um UV-5R, um YAESU FT530 e um YAESU FT23R, que são os portáteis que possuo.</div>
<div>Os resultados foram os esperados e como ta, já era de prever que as fragilidades de equipamentos que custam menos de 50 euros viessem ao de cimo, em condições adversas.</div><div>Logo do inicio, e em termos de sensibilidade o pior de todos foi o FT23R. Este rádio pode-se considerar "duro" em relação aos "Baforentos". quando ainda era perceptível nos "Bafurentos " um sinal, no FT23R já não se escutava nada. Todos os rádios foram testados com a mesma antena. A seguir foi o FT530 testado. Este rádio mostra ser um pouco mais sensivel que o FT23R, mas ainda assim legeiramente duro em relação so chineses. Normalmente nos portáteis modernos, descuidam-se bastante determinados aspectos muito importantes. Uma das caracteristicas mais importantes nos receptores é a sua selectividade e gama dinâmica. Esses aspectos estão "miseravelmente" representados nos transceptores portáteis chineses. Estando eu na serra da Arrábida, testei os 4 radios em termos de funcionamento em campos electromagnéticos fortes, e tambem em outra zona de fraca intensidade electromagnética.. O FT23R mostrou trabalhar perfeitamente e não indicava problemas de intermodulação em nenhuma das frequências que dispõe. A sensibilidade e selectividade são suficientes para assegurar um QSO em razoáveis condições, mesmo em condições de elevado campo electromagnético. Aquece um pouco e não é adequado para QSOs longos, principalmente em alta potência. O FT530 tem um comportamente semelhante ao FT23R, mas já apresenta alguma leitura de SMETER mesmo sem abrir o SQL. O nivel de ruido com o SQl aberto deixa verificar que a gama dinâmica é baixa, e que campos de RF intensos já podem prejudicar a recepção deste radio portátil. Toda a forma, com este equipamento é perfeitamente possivel estabelecer contactos com estações que chegam perto do nivel de ruido. Durante uma excursão pelas frequências disponiveis, verefiquei que em muitas frequências de recepção aparecem espúrias "fantasma" que na realidade são geradas internamente, devido ao overload do frontend. Embora pese a baixa gama dinâmica ainda se pode considerar que o radio está equilibrado, e que ainda é utilizável em ambientes de forte RF. De seguida liguei os chineses. O Baufeng UV-3R e UV-5R são muito indênticos em termos de RX, e diria até que são iguais, pois não notei grandes diferenças entre eles. Ambos têm por hábito abrir o SQL aleatóriamente sem qualquer sinal na entrada. Ambos são de caixa aparentemente plástica sem grandes blindagens de RF e ambos parecem ser bastante mais frágeis que os clássicos de amador. Estes equipamentos são baseados em circuitos monochip, quase sem circuitos sintonizados, e daí as suas muito fracas qualidades de recepção em termos de selectividade. Alem desses problemas, o meu UV-5R apresenta uma autoscilação a nivel de BF depois de estar algum tempo em funcionamento. Essa oscilação bloqueia a recepção. O UV3-R não apresenta esse problema. Ambos os "chineses" ficam com a recepção completamente bloqueada na presença de forte campo electromagnético, demonstrando que apesar da grande sensibilidade, por via de excessiva amplificação de RF, a selectividade e gama dinâmica são simplesmente desastrosas. </div>
<div>Resumindo e concluindo desta abservação em campo e sem instrumentos de medida. Os rádios chineses em questão só são viáveis em situações em que não existam campos de RF intensos por perto. Apresentam muitos problemas de intermodulações e "empastelamento" do frontend. Têm um Smeter que não serve rigorosamente para nada, e abrem o SQL sem motivo aparente. A caixa é aparentemente plástica e frágil e a construção deixa a desejar. Em termos de programação são dificeis de entender, e o manual em nada ajuda. Alguns parâmetros não se conseguem memorizar. O audio, tanto no emissor como no receptor, é notóriamente superior aos YAESUs, e é o unico ponto onde são melhores. Os YAESUs são menos sensiveis em termos de recepção, mas bastante mais selectivos e com um frontend baseado em circuitos diferenciados e não em técnicas "monochip" como os chineses. Apesar de menos sensiveis apresentam alguma robustez em ambientes de grande itensidade de campo. O Smeter é de alguma forma fiável e o SQL só abre com sinais de recepção. Em termos de consumo os chineses tambem ganham, mas temos que tomar em consideração que estamos a falar de tecnologias separadas 15 anos.</div>
<div><div><br></div><div><br></div><div><br></div><b>Best 73 from: regards from: CT4RK Carlos Mourato - Sines - Portugal</b><br><br> <b><font color="#FF0000">Warning</font></b><div><b><font color="#FF0000">Save the Radio Spectrum! Eliminate Broadband over Power Line. </font></b></div>
<div><b><font color="#FF0000"><br></font></b></div><div><b><font color="#FF0000">Salve o espectro electromagnético!. Não use a rede electrica para transmitir dados. Os "homeplugs power line" e a tecnologia "power line" causa fortes interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não à tecnologia power line. Proteja o ambiente electromagnético. Utilize tecnologia de redes sem fio, denominadas wireless.</font></b><br>
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