<html>
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<body class='hmmessage'><div dir='ltr'>
<BR>Excelente explicaçao!<BR> <BR>Obrigado por partilhar conosco!<BR> <BR> <BR> <BR>73 de CT2JUT,<BR> <BR>Miguel<br> <BR><div><div id="SkyDrivePlaceholder"></div><hr id="stopSpelling">Date: Wed, 13 Jun 2012 14:37:41 +0100<br>From: joaoescarigo@gmail.com<br>To: cluster@radio-amador.net<br>Subject: ARLA/CLUSTER: Os motivos que levam a imagem da TDT a falhar em        Portugal CT2GMH<br><br><br>Aqui fica toda a vergonha sobre a rede TDT em Portugal.<br><div class="ecxgmail_quote"><div class="ecxgmail_quote"><div lang="PT"><div>
<p class="ecxMsoNormal"> </p><br><p class="ecxMsoNormal"> </p>
<h2 style="line-height: 15.05pt;"><span style="font-size: 12.5pt;"><a title="Ligação permamente para Os motivos que levam a imagem da TDT a falhar em Portugal" href="http://tvdigital.wordpress.com/2012/05/22/os-motivos-que-levam-a-imagem-da-tdt-a-falhar-em-portugal/" target="_blank"><span style="text-decoration: none;">Os
motivos que levam a imagem da TDT a falhar em Portugal</span></a></span></h2>
<b><i><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'><br></span></i></b><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'></span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Nas últimas semanas, sobretudo desde o apagão analógico, têm-se verificado muitas falhas de recepção na rede TDT, originando milhares e milhares de queixas. Estas falhas acontecem
sobretudo à noite e são mais frequentes nos dias quentes.</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Na verdade, esta situação não é recente e tem-se constatado sistematicamente este tipo de falhas desde o início da rede, em Abril de 2009. Apenas o número de pessoas que a verifica
é agora muito maior, em virtude da tardia adesão à TDT, fruto de Portugal ter, senão a mais pobre plataforma TDT do Mundo, claramente a TDT mais fraca da Europa.</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Como se não bastassem todos os aspectos negativos que rodearam a implantação, a saber:</span><BR>
<p style="margin-left: 30pt;" class="ecxMsoNormal"><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Wingdings; font-size: 10pt;"><span>§<span style='font: 7pt/normal "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;'>
</span></span></span><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>O MUX A devia ter 6 serviços e tem apenas 4 (falta o 5º canal: Concorreram ZON e Telecinco, processo está em tribunal; falta o canal HD – como se tolera que os
detentores da licença continuem impunes ao não emitir conteúdos neste canal?)</span></p>
<p style="margin-left: 30pt;" class="ecxMsoNormal"><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Wingdings; font-size: 10pt;"><span>§<span style='font: 7pt/normal "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;'>
</span></span></span><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Os 5 MUXs B a F nunca foram para o ar. Houve 2 candidatos, mas o que ganhou (Portugal Telecom) desistiu. Por que razão não se abre novo concurso internacional?</span></p>
<p style="margin-left: 30pt;" class="ecxMsoNormal"><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Wingdings; font-size: 10pt;"><span>§<span style='font: 7pt/normal "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;'>
</span></span></span><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>A cobertura terrestre do único MUX existente é francamente má, inferior ao nível mínimo de praticamente todos os países em que se aproxima da barreira dos 98 a
99% e é inclusivamente inferior à cobertura anterior da rede analógica (95%).</span></p>
<p style="margin-left: 30pt;" class="ecxMsoNormal"><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Wingdings; font-size: 10pt;"><span>§<span style='font: 7pt/normal "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;'>
</span></span></span><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Equipamento caro, em virtude de se ter escolhido um
<i><span style='font-family: "Georgia","serif";'>codec</span></i> mais eficiente que permite maior número de canais a ser emitidos, mas que não está a ser rentabilizado.</span></p>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Temos agora mais um factor negativo para quem não deseja subscrever qualquer pacote pago para ver a televisão que sempre viu até aqui: falhas constantes na recepção do sinal.</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>A que se devem então estas falhas? Ao contrário do que por vezes se lê, não se devem a acções deliberadas por parte do detentor do direito de utilização de frequência (PT) para “cortar”
o sinal nem muito menos a intervenções na rede de emissores para melhorias. A verdade é muito mais simples: estas falhas devem-se a um fenómeno natural muito conhecido (formação de ductos) na Troposfera e ao facto da rede portuguesa trabalhar em frequência
única em todo o território continental (SFN).</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Os parâmetros actuais da rede TDT em frequência única são estes:</span><BR>
<a href="http://tvdigital.files.wordpress.com/2012/05/tabela.jpg" target="_blank"><span style='color: rgb(0, 96, 255); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt; text-decoration: none;'><img border="0" alt="http://tvdigital.files.wordpress.com/2012/05/tabela.jpg?w=500" src="cid:image001.jpg@01CD3F22.BDBCFE10" width="413" height="161"></span></a><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'></span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Para uma rede trabalhar correctamente em frequência única, é muito importante dimensionar adequadamente a localização dos emissores, potência de emissão, diagrama de radiação das
antenas, etc. O parâmetro de projecto mais importante é o chamado “intervalo de guarda” que corresponde em Portugal a ¼ da duração de um “símbolo” e que é equivalente 224us (Um símbolo é obtido através da modulação de um conjunto de bits).</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Para que serve o intervalo de guarda? O intervalo de guarda funciona da seguinte maneira:</span><BR>
<p style="margin-left: 30pt;" class="ecxMsoNormal"><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Wingdings; font-size: 10pt;"><span>§<span style='font: 7pt/normal "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;'>
</span></span></span><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Todos os emissores TDT estão sincronizados entre si, logo todos emitem o mesmo símbolo ao mesmo tempo</span></p>
<p style="margin-left: 30pt;" class="ecxMsoNormal"><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Wingdings; font-size: 10pt;"><span>§<span style='font: 7pt/normal "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;'>
</span></span></span><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Um receptor situado na área abrangida por mais do que um emissor TDT que se situem a distâncias diferentes vai receber 2 símbolos em momentos diferentes, já que
como os emissores estão a distâncias diferentes, o sinal do emissor mais distante vai sofrer mais atraso do que o sinal do emissor mais próximo</span></p>
<p style="margin-left: 30pt;" class="ecxMsoNormal"><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Wingdings; font-size: 10pt;"><span>§<span style='font: 7pt/normal "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;'>
</span></span></span><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>O receptor vai escolher um dos sinais para referência, vai adquiri-lo e a seguir vai ficar “à espera” de mais réplicas até ao final do Intervalo de guarda. Qualquer
réplica recebida dentro desse intervalo vai ser interpretada como o mesmo símbolo e portanto reforça o sinal.</span></p>
<p style="margin-left: 30pt;" class="ecxMsoNormal"><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Wingdings; font-size: 10pt;"><span>§<span style='font: 7pt/normal "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;'>
</span></span></span><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Quando o intervalo de guarda (os 224 us) se esgotam, o receptor entra no período de recepção do símbolo seguinte e vai considerar que qualquer sinal recebido nesse
intervalo corresponde ao símbolo seguinte.</span></p>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>É importante referir qual a distância que um sinal viaja, à velocidade da luz, neste “intervalo de guarda”:</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Da física temos: d (distância) = v (velocidade).t (tempo)</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Resulta então que d= 3e8 x 224e-6, ou seja a distância percorrida por um sinal em 224 microssegundos é de 67.2 km.</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>O que acontece então se um receptor receber sinal dum emissor próximo e simultaneamente receber sinal de um emissor TDT mais longínquo? Lembremo-nos que toda a rede TDT portuguesa
trabalha na mesma frequência, pelo que esta situação pode resultar em reforço de sinal ou destruição de sinal consoante esta condição:</span><BR>
<p style="margin-left: 30pt;" class="ecxMsoNormal"><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Wingdings; font-size: 10pt;"><span>§<span style='font: 7pt/normal "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;'>
</span></span></span><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>a) O 2º emissor está dentro da área de intervalo de guarda, isto é, mais próximo que 67.2 km
</span><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9pt;'>→</span><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'> o sinal é reforçado, interferência construtiva</span></p>
<p style="margin-left: 30pt;" class="ecxMsoNormal"><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Wingdings; font-size: 10pt;"><span>§<span style='font: 7pt/normal "Times New Roman"; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;'>
</span></span></span><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>b) O 2º emissor está fora da área de intervalo de guarda, isto é, mais distante que 67.2 km
</span><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9pt;'>→</span><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'> o sinal sobre uma interferência destrutiva, podendo mesmo aniquilar a recepção.</span></p>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Isto é uma abordagem algo simplista porque teremos também que contar com as reflexões do próprio emissor, isto é, não é sequer necessário existirem vários emissores para que uma
rede SFN funcione mal, ou pelo menos cause problemas em determinados locais. Na prática, a distância segura de 67.2 km vai ser muito menor.</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Vemos portanto que cabe à entidade detentora da rede TDT assegurar que nenhum emissor TDT é captado a mais do que 67 km de distância. Isto não é uma tarefa fácil. Normalmente o que
se faz é uma escolha criteriosa dos locais de emissão, sistema radiante e potência emitida. Mas existe mais um factor que parece que tanto Anacom como PT esqueceram neste processo: a variabilidade intrínseca da atmosfera que provoca alterações brutais do alcance
dos sinais rádio.</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>É isto que está a afectar a rede Portuguesa: o facto de se ter escolhido uma única frequência de operação em todo o continente e a variabilidade do alcance do sinal devido a mudanças
na atmosfera. Na verdade, um sinal rádio tanto pode viajar apenas 30km como no dia seguinte poder alcançar mais de 300 km. Estas variações podem mesmo ser previstas consoante a pressão atmosférica, temperatura, humidade, etc. Sob determinadas condições, os
sinais das faixas VHF e UHF podem facilmente ultrapassar a linha de vista e percorrer centenas ou até milhares de kilómetros, muito para além do previsto em situação normal.</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>William R. Hepburn é um meteorologista e entusiasta de rádio famoso por ter desenvolvido um algoritmo de previsão deste fenómeno de propagação para além de linha de vista. Podemos
ver na sua página em <a href="http://www.dxinfocentre.com/tropo_eur.html" target="_blank">http://www.dxinfocentre.com/tropo_eur.html</a> a previsão de propagação para praticamente todo o mundo. Vejamos um exemplo da previsão para 5a Feira da semana passada, uma semana muito
afectada por falhas na rede TDT:</span><BR>
<a href="http://tvdigital.files.wordpress.com/2012/05/mapa.png" target="_blank"><span style='color: rgb(0, 96, 255); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt; text-decoration: none;'><img border="0" alt="http://tvdigital.files.wordpress.com/2012/05/mapa.png?w=500&h=366" src="cid:image002.png@01CD3F22.BDBCFE10" width="500" height="366"></span></a><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'></span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Podemos constatar como Portugal, sobretudo a costa litoral, é muito afectada por propagação melhorada. Isto provocou falhas generalizadas de recepção TDT, pois a distância de segurança
de 67.2 km foi largamente ultrapassada pelos emissores TDT nacionais.</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Como evitar o problema? Como a Anacom ainda não consegue alterar as condições de propagação só existe uma coisa a fazer: acabar com a rede SFN e passar a rede TDT para MFN, ou seja,
sistema em multifrequência: cada região com a sua frequência de modo a que quando este problema de propagação surja não haja interferência entre regiões e se consiga receber TDT correctamente. Foi o que Espanha fez, nomeadamente na Galiza. Muitos Multiplexers
de Santiago de Compostela que estão (ainda) em SFN (e podem alcançar centenas de km) foram desconectados em Vigo da rede SFN e emitem a partir deste emissor em frequências (canais UHF) alterados.</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>O mesmo se devia fazer em Portugal. Adoptar um esquema MFN, que podia inclusivamente re-utilizar a antiga rede analógica, já que deixaria de haver problema de interferência destrutiva.
Por exemplo, o Norte podia ser servido numa frequência a partir do Monte da Virgem e o Centro servido por outra frequência a partir da Lousã. Os antigos retransmissores analógicos poderiam também ser reactivados em pequenos grupos SFN do emissor principal
MFN.</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>A rede SFN tal como está, manifestamente não serve os interesses da população. Uma nota da EBU (<a href="http://www.analysysmason.com/PageFiles/11730/EBU%20on%20SFN.pdf" target="_blank">http://www.analysysmason.com/PageFiles/11730/EBU%20on%20SFN.pdf</a>)
aconselha a que as redes SFN tenham uma diâmetro máximo de 150 a 250km, muito diferente do que existe actualmente. Essa dimensão, pode no entanto corresponder facilmente às zonas de influência dos antigos emissores analógicos.</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>É interessante verificar como Portugal dispõe de direitos já negociados para ter em operação 3 redes nacionais em MFN, com frequências distintas por região. O mapa seguinte é um
planeamento efectuado pela própria Anacom, no qual se verificam os canais UHF de 3 Multiplexers, região por região:</span><BR>
<a href="http://tvdigital.files.wordpress.com/2012/05/mapa-2.png" target="_blank"><span style='color: rgb(0, 96, 255); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt; text-decoration: none;'><img border="0" alt="http://tvdigital.files.wordpress.com/2012/05/mapa-2.png?w=500&h=753" src="cid:image003.png@01CD3F22.BDBCFE10" width="500" height="753"></span></a><span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'></span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Este planeamento foi feito para colocar em prática depois do apagão analógico, em que já se teria todo o espectro UHF e VHF disponível, mas não tem ainda em conta a desafectação
dos canais 61 a 69 para emissões televisivas. Estes 9 canais passaram a ser utilizados pela 4a geração móvel.</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>No entanto, é sabido que em posterior reunião com autoridades espanholas, Portugal mantém intactos os direitos a 3 redes Nacionais em MFN, pelo que será fácil substituir os 2 casos
de frequências acima do canal 60.</span><BR>
<span style='color: rgb(51, 51, 51); font-family: "Georgia","serif"; font-size: 9pt;'>Em conclusão: se bem que o MFN, em pequenas redes SFN, pode ainda não resolver todos os casos de recepção deficiente (os ecos do próprio emissor continuam a ser um problema) pode
no entanto ser a solução para as graves deficiências notadas nos últimos tempos devidos às variações de condições de propagação e que originaram milhares e milhares de queixas. Estas variações serão uma constante todos os anos, principalmente no Verão. Portugal
dispõe não de um, mas sim de 3 direitos negociados com Espanha para ter no ar 3 Multiplexes diferentes e em MFN. O apagão analógico já se deu, o espectro está aí. A população gastou com esforço muito dinheiro para se adaptar. Merece agora um serviço condigno.</span><BR>
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