<HTML><HEAD></HEAD>
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<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>Isto que escrevo já não é novidade para ninguém e deve que ser
lido como incentivo aos colegas que estão a participar no/s curso/s de
telegrafia que se vão fazendo.</P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>Enquanto CT2, e na antiga legislação, as bandas em que eu podia
operar eram pequenas já que o “sumo” do DX se encontrava nos 20 e nos 10 metros.
Assim sendo, comecei a aprender sozinho a telegrafia, para assim, poder ascender
ao tão ambicionado CT1 para poder disfrutar das bandas onde o DX prolifera.</P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>Tudo começou com o colega Pombeiro Brás-CT4AH nos 145.350
divulgando ele as maravilhas que se podia fazer com a telegrafia que, com baixa
potência, se poderia trabalhar o mundo. Foi o clique final. </P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>Entretanto passou muito tempo. </P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>Tentativa, entusiasmo, não sou capaz, sou sim senhor, agora é que
é, ou não...enfim. Depois de muito “sofrer” e escutar no MP3 dias a fio as aulas
que constam no programa do colega G4FON, lá fui a exame e à segunda tentativa
consegui o tão ambicionado no Certificado de Amador em que consta Telegrafia
(Morse) Habilitado.</P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>Um dia, na habitual escuta diária, eis que escuto um CT nos 15
metros. Quem será? Deixa lá escutar como deve ser para não “meter água”. </P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>Como o colega em questão estava a transmitir muito rápido tive
dificuldade. </P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>A custo lá consegui entender. Era a estação CT1AOZ. E agora?
Respondo ou não? Eh pá vou arriscar. Com as mãos a tremer e a transpirar lá
enviei o meu indicativo. Os colegas não imaginam a alegria que tive em escutar
em resposta o meu indicativo em telegrafia. Foi indiscritível. </P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>A alegria que senti foi proporcionalmente grande em relação à
dificuldade que tive na aprendizagem, o que deu um maior gosto , sentimento de
vitória e de realização pessoal.</P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>Como é apanágio dos telegrafistas, o colega José Albuquerque
baixou a velocidade fizemos o QSO básico que, no fim, enviei-lhe um
<EM>mail</EM> a desculpar-me da quantidade de erros que cometi. Resposta do
colega José foi que estava bom e agora era só RST, nome e …“mais nada”.</P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>Obrigado colega José Albuquerque já que as suas palavras foram “o”
incentivo para perder o medo da chave.</P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>Depois foi os procedimentos. Como é que eu faço quando escutar uma
“figurinha”? Aí contei com as dicas do CT1GFK, obrigado Tó Zé.</P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>Mais recentemente foi a preciosa ajuda do colega Alcides-CT1JQK
que teve a “pachorra” de me aturar nos 10 metros enviando textos e palavras
aleatórias em que depois se fazia a correcção da aula no VHF.</P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>Isto tudo serve para tentar demonstrar a quem está a aprender ou
pensa em aprender telegrafia que, apesar de ser um pouco difícil, não é nada de
outro mundo e com ajuda conseguem dominar a telegrafia. Poderão agora perguntar,
então mas qual o porquê de ser um mundo à parte? Simples. Pode-se operar com
baixa potencia, trabalha-se figurinhas que se não fosse em telegrafia
provavelmente nunca o trabalhava e não causa QRM em casa. Por exemplo trabalhei
V8-Brunei em telegrafia e em SSB nunca o escutei.</P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>Até agora, a “cereja em cima do bolo”, foi trabalhar VK7DX com 50W
e ter conseguido furar <SPAN style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>o
<EM>pile-up</EM>.</P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>Também podemos contar e agradecer a iniciativa do NRA e da REP em
promover, a exemplo do ano passado, o “Um Dia Nacional do CW” que este ano vai
decorrer no dia 15 de Abril. À ARVM que está a realizar mais um curso de
telegrafia e esperar que alguns desses colegas apareçam nas bandas para
participarem no evento de dia 15. Sem medo e sem “stress”, afinal de contas,
somos amadores e se existirem erros (que vão mesmo existir) não vai trazer mal
nenhum ao mundo.</P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>Não desistam, afinal é simples. </P>
<P style="LINE-HEIGHT: 13pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal
align=justify>RST, nome e…”mais nada”. </P>
<DIV style="FONT-FAMILY: 'Tahoma'; COLOR: #000000; FONT-SIZE: 12pt">73 de José
Luís Proença, Operador do Posto Emissor CT1GZB<BR>ARVM # 53<BR>REP #
1418<BR>SKCC # 8178<BR>CT-QRP #
058<BR>http://ct1gzb.blogspot.com<BR></DIV></DIV></DIV></BODY></HTML>