Colegas Vilela e Pedro.<div><br></div><div>A reunião realizada ultimamente foi planeada no ambito dos trabalhos efectuados. Existia um objectivo, e foi cumprido. Na reunião anterior outros assuntos foram discutidos, nomeadamente alguns aspectos regulamentares, que achamos estarem desenquadrados da realidade, em que dou o exemplo do excessivo tempo de espera dos colegas CR7 para poderem emitir, entre outros. Como compreenderá, a ANACOM não pode, porque é inviável, reunir-se com todos os radioamadores, e como tal convida todas as associações sem excepção, para se reunir e escutar as razões de cada uma. Ao que sei, algumas das associações, e apesar de serem convidadas em igualdade de circunstâncias, não compareceram. Na realidade, será das reuniões das associações com a ANACOM, que esta autoridade retirará as linhas mestras, não para um novo regulamento, mas sim para aperfeiçoar o que está menos correcto com a actual legislação, e tentando ir de encontro aos nossos objectivos. Estas acções, como eu disse anteriormente, já estavam previstas desde o ano anterior. Pode demorar algum tempo, e muitas das nossas proposta podem até ser recusadas, como sabemos que algumas o serão, mas já é positivo a ANACOM reunir connosco e escutar a nossa voz. Como radioamador desde 1977 e com alguma experiência associativa, quero assinalar que nunca antes a ANACOM teve este comportamento.</div>
<div>Por outro lado, temos ventilado nas reuniões inter associações a possibilidade da criação de grupos temáticos de trabalho, escolhidos e mandatados por todas as associações, com vista a reunirem periodicamente e a representarem o universo das associações junto da ANACOM, nas áreas que lhes competem. Como sabemos, por experiência e por lógica, temos colegas especializados desde RF, informática, concursos, DX, relações pessoais, direito civil, etc etc, e é um absurdo um colega advogado ir para a ANACOM discutir temas de RF, assim como um colega especializado em RF ir discutir direito civil...( muito embora possam haver colegas com uma cultura multidisciplinar) procura-se com isto, credibilizar junto da ANACOM o associativismo, ao mesmo tempo que se tenta apresentar um trabalho de melhor qualidade.</div>
<div>Claro que ainda existe um longo caminho para percorrer, e disso temos consciência, mas como participante nas duas ultimas reuniões inter associações, apraz-me dizer que fiquei positivamente impressionado com os sinais de mudança que já se fazem notar nas consciência associativa. Pena o tempo ter sido escasso, e a participação ainda não ser a desejável. (entendo perfeitamente que a actual crise que atravessamos a nivel do país contribua para a pouca participação ) pois muita coisa ficou por analizar, mas o que foi discutido, foi devidamente analizado por todos, e chegou-se a um consenso facilmente e sem azedumes. Para mim este é um dos mais importantes sinais dos ultimos tempos na nossa vida associativa.</div>
<div><br></div><div>73 de CT4RK</div><div><br></div><div><br></div><div><br><div class="gmail_quote">No dia 25 de Novembro de 2010 01:15, Pedro Ribeiro (CR7ABP) <span dir="ltr"><<a href="mailto:cr7abp@gmail.com">cr7abp@gmail.com</a>></span> escreveu:<br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex;">Permitam-me alguns comentários com a minha opinião sobre alguns pontos ...<br>
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On 24-11-2010 23:39, Radiophilo wrote:<br>
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...<div class="im"><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
Resta o ponto 5 que muito francamente é o que me preocupa mais. Não sou partidário da "desregulação", nem estou a dizer que a expressão "mínimo essencial" é fácil de definir, mas acredito que para cada ímpeto regulador deve haver sempre uma força oponente e equilibrante que pergunte se é "mesmo necessário" ou se "será demais".<br>
Há que aprender com a história, começar do mais liberal para o mais restritivo e corrigir os problemas que surgem, primeiro no foro dos amadores individuais, depois das associações e só por último se deve recorrer ao regulador.<br>
Também não estou a dizer que isto não está a ser feito, mas como estes assuntos não são publicamente discutidos nem as propostas divulgadas, não sinto nenhum constrangimento em levantar estas questões.<br>
Lembro que o excesso de regulação pode causar tanto caos como a sua falta. Basta um OM pôr-se um dia a fazer experiências para que o vizinho que não gosta dele pregue uma queixa na Anacom, com ou sem razão. Se a lei fôr demasiado restritiva poderemos estar a impedir ou a dificultar o desenvolvimento e proliferação de modos novos ou experimentais.<br>
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</blockquote>
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A regulação é sempre um "pau de dois bicos", idealmente passávamos bem sem ela, no entanto dada a necessidade de harmonizar e limitar comportamentos extremos que possam colidir com a maioria da comunidade e com as boas praticas consolidadas ao longo dos anos, torna-se infelizmente necessária.<br>
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Em relação a outras áreas que tambem acho terem ficado um pouco para trás, imagino que terá sido mais uma questão de prioridades e necessidade de concertação de opiniões entre associações, algumas das outras áreas não gerariam tanta controversia e a associação X ou Y que é mais especializada nessa área terá feito uma proposta logo do agrado das restantes, dispensando apuramento.<br>
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Vê-se por aí muita conversa, é intrínseco da natureza do nosso hobby, no entanto para produzir regulamentação não há muitos a darem o seu tempo ...<br>
Será mesmo preferível para alguns aspectos continuarmos sem regulamentação que ser aplicada uma desadequada ou ficarmos anos a tentar fazer uma biblia da regulamentação de todos os aspectos do hobby e só acabarmos a tarefa daqui a uns anos.<br>
Fica para a próxima ronda ...<div class="im"><br>
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<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
Finalmente, isto leva-me a algumas conclusões. Se bem entendi, as associações têm falado com a Anacom. Algumas discutem os assuntos internamente outras nem por isso. Algumas elaboram as suas propostas e apresentam à Anacom sem dar cavaco a ninguém. Umas discutem com algumas outras umas quantas propostas, mas não todas, e apresentam tudo à Anacom. E outras ainda não se sabe bem o que fazem, se é que fazem alguma coisa. De fora ficam ainda os radioamadores que não são associados e isto tudo num universo de apenas cerca de 5000 radioamadores, se não me engano.<br>
</blockquote>
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Associados ou não, pelo que ouvi, existirá um período de consulta pública sobre a regulamentação e (espero) sobre a revisão do DL 53/2009, nessa altura poderemos individualmente fazer ouvir a nossa opinião directamente ao regulador.<br>
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Por este andar, lá para Abril de 2012 deve sair a nova lei que me deixe fazer o exame de categoria 2 ...<br>
Fica a esperança que a minha pequena contribuição para o processo seja pelo menos útil a outrem ...<br>
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...<br>
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73!<br>
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=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-<br>
Pedro Ribeiro<br>
Indicativo: CR7ABP<br>
QTH: São Francisco, Alcochete<br>
GRID LOC: IM58MR<br>
** Limitado a RX em Categ. 3 até 31/03/2012 **<br>
( Decreto-Lei 53/2009, Art 8, 2a e Art 5, 3a )<br>
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-<div><div></div><div class="h5"><br>
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_______________________________________________<br>
CLUSTER mailing list<br>
<a href="mailto:CLUSTER@radio-amador.net" target="_blank">CLUSTER@radio-amador.net</a><br>
<a href="http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster" target="_blank">http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster</a><br>
</div></div></blockquote></div><br><br clear="all"><br>-- <br><b>Best 73 from: regards from: CT4RK Carlos Mourato - Sines - Portugal</b><br><br> <b><font color="#FF0000">Warning</font></b><div><b><font color="#FF0000">Save the Radio Spectrum! Eliminate Broadband over Power Line. </font></b></div>
<div><b><font color="#FF0000"><br></font></b></div><div><b><font color="#FF0000">Salve o espectro electromagnético!. Não use a rede electrica para transmitir dados. Os "homeplugs power line" e a tecnologia "power line" causa fortes interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não à tecnologia power line. Proteja o ambiente electromagnético. Utilize tecnologia de redes sem fio, denominadas wireless.</font></b><br>
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