Realmente com a extinção dos radiofaróis marítimos, e descontando por agora as estações DGPS, apenas ficaram em operação as balizas aeronáuticas que operam em LF e MF.<br>Aquelas que o Mourato identifica são, portanto, todas aeronáuticas.<br>
<br>Para além da localização, a grande distinção entre as balizas marítimas e as aeronáuticas está na modulação utilizada.<br>Os radiofaróis marítimos emitem em A1 e, em geral, os aeronáuticos em A2, sendo o indicativo enviado a cada 30 s, com modulação de 1020 Hz à velocidade de 7 wpm.<br>
As aeronáuticas emitem normalmente uma portadora constante, que serve aos equipamentos de radiogoniometria automática (ADF) para determinar o azimute da estação em relação ao rumo da aeronave. A transmissão do indicativo serve, evidentemente, para os pilotos confirmarem a identificação da estação sintonizada.<br>
<br>Existem dois tipos de NDB consoante a sua utilização, sendo que alguns deles são utilizados como ajudas à aproximação final a um aeródromo. Neste caso chamam-se &quot;locators&quot; (não confundir com &quot;localizer&quot; que é a componente horizontal do ILS e funciona em VHF). Os &quot;locators&quot; distinguem-se, regra geral, pelo indicativo de 2 letras, têm bastante menos potência ou cobertura do que um NDB, e estão muitas vezes colocados com os &quot;markers&quot; do sistema ILS (OM ou MM), ou na vizinhança do aeródromo.<br>
<br>Como diz o Mourato, para além destas balizas existem ainda as estações VOR, mas funcionam em VHF, e têm características muito distintas das primeiras. O sinal transmitido é também mais complexo, e transporta informações relativas à posição angular da aeronave em relação à estação. Tem ainda maior precisão que o sistema goniométrico em LF/MF.<br>
<br>Como já disseram vários colegas, o AIP publicado pela NAV identifica a maior parte (mas não a totalidade) dos radiofaróis aeronáuticos em Portugal, quer na sua secção ENR 4.1 relativa ao voo em rota quer ainda nas secções AD 2.19 de cada aeródromo.<br>
<br>73,<br>António Vilela<br>CT1JHQ<br>
<br><br><div class="gmail_quote">2010/10/27 Carlos Mourato <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:radiofarol@gmail.com">radiofarol@gmail.com</a>&gt;</span><br><blockquote class="gmail_quote" style="margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); padding-left: 1ex;">
Boas tardes rapaziada.<div>Quando o colega CT1GZB se refere a radiofaróis (não deve ser o meu endereço de e-mail! eheheheh!)  deve estar a referir-se aos NDB, ( Non direcctional BEACON) e não aos radiofarois de VHF para ajuda aéronautica! certo?... Ora bem...Para tirar as dúvidas se estão ou não a trabalhar, fui dar uma volta pelas ondas longas para ver o que por aqui chega. Sem saber se são aeronauticos ou maritimos, até porque uns transmitem 2 letras e outros 3, o que escutei foi o seguinte:</div>


<div><br></div><div>FAR (Faro) ---------- 332kHz-------------- 59</div><div>CA  (Cascais) ------ 359kHz-------------- 57</div><div>STR (Santarem)---- 371kHz-------------- 59</div><div>BJA (Beja)------------ 376kHz-------------- 59+20</div>


<div>LAR (?) ----------------382kHz-------------- 59+10</div><div>CP (Caparica)------- 389Khz ------------- 59+40</div><div><br></div><div>É de salientar, que depois do pôr do Sol, com o desaparecimento da camada &quot;D&quot; (a camada &quot;mata-borrão&quot;) escuto o dobro dos NDB, inclusive já escutei o NDB das Lages.</div>


<div>O DX em onda longa é fascinante, e a antena pode servir uma antena activa relativamente pequena .</div><div>As minhas condições de escuta foram o FT1000 MPMKV field, e uma antena activa da Rohde&amp;Schwarz HE-010 (uma vara de 2,5m, com um préamplificado em push-phull na base).</div>


<div>Ao que me parece, os NDB de 3 letras são aeronauticos, e os de 2 são maritimos. Temos alguns colegas ligados à aviação...Podem dizer algo sobre isso?</div><div><br></div><div>73 de CT4RK</div></blockquote></div>