Olá Mario.<div>As ondas longas e média, têm um comportamento muito peculiar.</div><div>Devido ao enorme comprimento de onda, é inevitável que a terra exerça grande influencia na propagação.</div><div>As antenas, são gigantescas e inevitavelmente perto do solo relativamente ao comprimento de onda.</div>
<div>Assim sendo, estes emissores são sempre polarizados verticalmente e em terrenos planos sem acidentes.</div><div>Devido à baixa frequência e efeito da terra, não é possível receber estes emissões por via espacial, pois as ondas directa e reflectida são canceladas mutuamente devido desfasamento de 180º.</div>
<div>Assim, recebemos sempre por onda terrestre, que é a onda sobrevivente às garras do cancelamento.</div><div>O problema, é que as ondas de radio, sofrem o mesmo efeito das ondas do mar, ou seja, deslocam-se mais lentamente junto ao solo do que no espaço, e assim sendo, a onda vai-se deitando, e passados alguns quilómetros de distancia da antena, a onda já está em polarização horizontal.</div>
<div>Este efeito é bem conhecido dos low-band DXres, por isso é que usam beverages bem rentes ao solo e na horizontal para receber, e verticais para emitir.</div><div><br></div><div> As distancias medias por via terrestre alcançadas nas diversas bandas pode ser calculada.</div>
<div>
<p style="margin-bottom: 0cm"></p>
<table width="238" border="1" cellpadding="7" cellspacing="0">
<col width="117">
<col width="91">
<tbody><tr valign="TOP">
<td width="117">
<p>Frequency (MHz)</p>
</td>
<td width="91">
<p>Km</p>
</td>
</tr>
<tr valign="TOP">
<td width="117">
<p>1.8</p>
</td>
<td width="91">
<p>150</p>
</td>
</tr>
<tr valign="TOP">
<td width="117">
<p>3.5</p>
</td>
<td width="91">
<p>80</p>
</td>
</tr>
<tr valign="TOP">
<td width="117">
<p>7</p>
</td>
<td width="91">
<p>60</p>
</td>
</tr>
<tr valign="TOP">
<td width="117">
<p>14</p>
</td>
<td width="91">
<p>50</p>
</td>
</tr>
<tr valign="TOP">
<td width="117">
<p>21</p>
</td>
<td width="91">
<p>35</p>
</td>
</tr>
<tr valign="TOP">
<td width="117">
<p>28</p>
</td>
<td width="91">
<p>30</p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p style="margin-bottom: 0cm"><br></p></div><div> <br><br><div class="gmail_quote">2010/9/2 Mário Osório <span dir="ltr"><<a href="mailto:ct2htm@gmail.com">ct2htm@gmail.com</a>></span><br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex;">
<b style="color:rgb(51, 102, 255)"><br><br>Boa tarde<br><br>Aproveito este tema do tropo-ducting para perguntar ao colega Matias até que distância se pode considerar um bom take-off para as bandas de HF, VHF e UHF? Pelo que li algures parece que quanto menor a frequência mais pode ser dentro do continente. esta teoria até tem lógica porque há menos absorção! Estou a lembrar-me do emissor AM da RR dos 594 kHz em Muge, no entanto outros emissores há em zonas mais interiores (Castelo Branco, Chaves, Viseu).<br>
<br>Saudações a todos<br><br>73´de CT2HTM<br><br>Mário</b><br>
<br>_______________________________________________<br>
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<br></blockquote></div><br></div>