Boas .<div>A ideia que o colega Paulo CT1EWA ventilou, não é má, mas, tem muitos mas...</div><div>Mesmo que se ignore as inconstitucionalidades inerentes ao associativismo forçado, voluntário ou oferecido, acho que não estamos a ver a questão essencial:</div>
<div>É que estamos a tratar os novos radio-amadores como criminosos, logo à nascença.</div><div>Obriga-los a mostrarem que são pessoas de bem para serem radio-amadores.</div><div>Onde já se viu isto? uma pessoa nascer culpada  e só de depois de provar que é boa rês é que pode seguir vida?</div>
<div>Então e a presunção de inocência?  </div><div>Julgo que deve ser o contrario, as pessoas são livres  de ser, fazer, ir, como , aonde bem quiserem  sem ter de ter alguém no encalço a fiscalizar.</div><div>Qualquer amador, mesmo maçarico, maior de 16 anos é responsável por si, por aquilo que faz e ninguém tem o direito de o vir julgar.</div>
<div>Claro, se meter o pé na argola, prejudicar os outros ou de alguma forma lesar alguém, esse alguém que se vá queixar à Policia </div><div>que é o lugar indicado  para isso, e não a associação nenhuma.</div><div> Já imaginaram a quantidade de julgamentos sumários com  &quot;juizesinhos&quot; ,&quot;advogadinhos&quot;, testemunhas de acusação e defesa e pois claro, talvez até mesmo um grupo de digníssimos jurados e um Carrasco que vai executar as penosas tarefas de executar o veredicto  </div>
<div>A quantidade de queixinhas e bufarias que isso ia dar. Para não falar na já conhecida e malfadada tradição dos santos da casa nunca fazerem milagres aos habitantes-vizinhos, antes pelo contrário.</div><div>Já aqui ouvi aclamações que: &quot; nunca mais queremos um Mortágua&quot;</div>
<div>Até parece que o homem era um Jack-o-Estripador ou um Abominável-Homem-Das-Neves, um inimigo publico a abater que desgraçou a Pátria.</div><div>Que mal veio ao mundo o tipo gostar de uns copos e de Fernando Pessoa, nunca o ouvi ofender ninguém, e,  confesso que muitos dos monólogos até nem está vam maus de todo.</div>
<div>A liberdade que felizmente temos no mundo Ocidental é uma garantia que temos de preservar: O direito à parvoíce!</div><div>As pessoas são livres de dizerem o que bem entenderem, quem não gostar de ouvir, que não ouça.</div>
<div>O que quero dizer com isto, é que não há legislação nenhuma nos nosso regulamento, que proíba ou obrigue uma radio-amador a ter este ou aquele tema de conversa, o que remete o coisa para a lei geral da radio-difusão. Assim sendo, qualquer um de nós pode estar</div>
<div>perfeitamente ao radio com o assunto que bem entender.</div><div>Além do mais, há muitos radio-amadores que simplesmente não gostam de fazer QSO´s ou de estar na escuta, fazem outras coisas mais reservadas, como a técnica. Como seriam julgados estes colegas?</div>
<div>Não podemos ir pela via da inquisição nem da caça ás bruxas.</div><div>Façam exames a sério, com examinadores a sério, com critérios sérios, mas deixem as pessoas serem radio-amadores, se depois algum se portar mal, é lá com ele.</div>
<div><br></div><div>73</div><div>Matias</div><div>CT1FFU</div><div><br></div><div><br><div class="gmail_quote">2010/8/23 Radiophilo <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:radiophilo@gmail.com">radiophilo@gmail.com</a>&gt;</span><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex;">Caros colegas,<br><br>Eu penso que se pode aproveitar este momento e este pretexto para discutir outros assuntos relacionados, como por exemplo qual o papel do regulador, e qual o papel dos amadores séniores (e dos outros), mas para já quero dizer que me parece esta ideia muitíssimo justa.<br>

<br>No entanto, e para aqueles que não queiram por qualquer motivo relacionar-se com associações, deve continuar a ser possível esperar os tais 2 anos para se propor a exame para a Classe 2.<br>
<br><div class="gmail_quote"><div class="im">2010/8/23 ct1ewa <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:ct1ewa@gmail.com" target="_blank">ct1ewa@gmail.com</a>&gt;</span><br></div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left:1px solid rgb(204, 204, 204);margin:0pt 0pt 0pt 0.8ex;padding-left:1ex">













<div link="blue" vlink="purple" lang="PT">

<div>

<p class="MsoNormal"><span style="color:rgb(31, 73, 125)">Colega Matias</span></p>

<p class="MsoNormal"><span style="color:rgb(31, 73, 125)"> </span></p>&lt;...&gt;</div></div></blockquote><div class="im"><div></div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left:1px solid rgb(204, 204, 204);margin:0pt 0pt 0pt 0.8ex;padding-left:1ex">



<div link="blue" vlink="purple" lang="PT"><div><span style="color:rgb(31, 73, 125)">Que seja inconstituicional obrigar alguém a pertencer a uma
associação é verdade. Agora eu nunca disse que se obrigava um radioamador a ser
sócio da associação para que esta o supervisiona-se!</span>

</div></div></blockquote></div><div><br>Exactamente. Não se pode obrigar ninguém a ser sócio de qualquer associação, nem é preciso! As associações representam para os devidos efeitos legais, sociais e práticos &quot;o colectivo dos radioamadores&quot;. Isto significa na minha modesta opinião que esta &quot;supervisão&quot;, cujos moldes estão ainda por definir, deve ser feita a título gratuito por toda e qualquer associação a que o amador de classe 3 recorra.<br>


Entendo que o princípio subjacente a esta proposta é o de que os radioamadores cuidam dos seus, e por isso a considero muitíssimo adequada.<br>
<br>Deixo aqui um exemplo ilustrativo deste princípio na vida associativa. Quando eu quis aprender a operar com código Morse para fazer o meu exame para a Categoria A, recorri à ARVM através da iniciativa que por então a associação promovia. Nunca em momento algum a ARVM me pediu para pagar o curso, ou para me fazer sócio da associação, mesmo depois de ter passado no exame com êxito. <br>


Eu associei-me na ARVM exclusivamente por minha iniciativa e vontade, como estou certo que todos ou quase todos os CR7 farão no caso em apreço.<br>
<br>Voltando ao papel activo que as associações devem ter na avaliação dos amadores da classe 3, Se por um lado se clama por disciplina, qualidade de operação e desenvolvimento técnico dos radioamadores mais recentes, por outro lado não pode o &quot;colectivo dos radioamadores&quot; furtar-se à sua responsabilidade nesta matéria, nomeadamente formando e acompanhando estes amadores. Sempre assim foi, com ou sem associações, e parece-me que assim deverá continuar a ser.<br>


<br>Acrescento apenas que me parece bem possível que tal medida servisse também para aproximar os radioamadores uns dos outros e das associações, o que muita falta faz.<br><br>Cumprimentos,<br>António Vilela<br>CT1JHQ<br>


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