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<body ocsi="x">
<div dir="ltr"><font color="#000000" size="2" face="Tahoma">Boas tardes a todos.</font></div>
<div dir="ltr"><font size="2" face="tahoma"></font> </div>
<div dir="ltr"><font size="2" face="tahoma">Ó Carlos, vejo-te a espremer os miolos para determinares onde está o zero (voltes ) do dipolo.</font></div>
<div dir="ltr"><font size="2" face="tahoma"></font> </div>
<div dir="ltr"><font size="2" face="tahoma">Ora então pensa assim: o que se vê no diagrama é uma sinusóide em cima do dipolo, e constata-se que por exemplo á esquerda ela tem uma amplitude máxima positiva , e vem decrescendo até ao centro do dipolo, passando
a zero, e depois continua a decrescer para o lado direito atingindo um máximo mas negativo. Parece que não disse nenhuma burrice.</font></div>
<div dir="ltr"><font size="2" face="tahoma"></font> </div>
<div dir="ltr"><font size="2" face="tahoma">Agora repara, o ponto de zero, é um ponto e só um ponto, o que se faz na pratica é alimentar o dipolo num troço de por exemplo 2cm de tamanho. (afastamento da ligação malha vivo)</font></div>
<div dir="ltr"><font size="2" face="tahoma">Partindo do principio que esse troco de tamanho está centrado, o zero não é onde temos o cabo ligado, mas sim exactamente ao meio.
</font></div>
<div dir="ltr"><font size="2" face="tahoma"></font> </div>
<div dir="ltr"><font size="2" face="tahoma">Por isso é que no tal transformador, no tal secundário com três pontas, a do meio é que será o zero, ou então, se tiveres dois secundários ligas as duas pontas para obteres o zero.</font></div>
<div dir="ltr"><font size="2" face="tahoma">Donde se conclui que estas pontas são o tal ponto, porque teoricamente não terão tamanho físico, (não sei se me fiz entender)</font></div>
<div dir="ltr"><font size="2" face="tahoma"></font> </div>
<div dir="ltr"><font size="2" face="tahoma">Eu creio que no dipolo o zero existe, mas não deixa de ser um ponto, talvez critico de achar, especialmente em comprimentos de onda pequenos.</font></div>
<div dir="ltr"><font size="2" face="tahoma"></font> </div>
<div dir="ltr"><font size="2" face="tahoma">73</font></div>
<div dir="ltr"><font size="2" face="tahoma"><font size="2" face="tahoma"><font size="2" face="tahoma"><font size="2" face="tahoma">CT1AED</font></font></font></font></div>
<div>
<div><span style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; FONT-SIZE: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt">
<p class="MsoNormal"><i><span style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; FONT-SIZE: 10pt">Manuel Artur</span></i></p>
</span></div>
</div>
<div style="DIRECTION: ltr" id="divRpF20366">
<hr tabindex="-1">
<font size="2" face="Tahoma"><b>De:</b> cluster-bounces@radio-amador.net [cluster-bounces@radio-amador.net] Em Nome De Carlos Mourato [radiofarol@gmail.com]<br>
<b>Enviado:</b> sexta-feira, 23 de Julho de 2010 17:24<br>
<b>Para:</b> Resumo Noticioso Electrónico ARLA<br>
<b>Assunto:</b> Re: ARLA/CLUSTER: Antenas...Novo debate<br>
</font><br>
</div>
<div></div>
<div>Ora que discução mais interessante!...Disto é que se precisa não so no cluster como tambem no radio!..Senão um dia destes somos todos radioamadores de internet. Mas adiante!!!..É curioso verificar, que dependendo do tipo de alimentação e dipolo usado,
a curva é ou não válida!!!...O que logicamente não devia acontecer.
<div>Voltando ao tal dipolo de 2 X 1/4 de onda, portanto aberto no meio, e sabendo à partida que a tensão é máxima nos extremos, o que está certo e é lógico, verificamos como tambem é lógico que a polaridade num extremo é oposta ao outro, como em qualquer transformador,
se fizer-mos a comparação....Tá certo e tem lógica, mas....E porque existe sempre estas duas letrinhas...mas então onde é que tensão passa por zero para iniciar a inversão de polaridade?...É o tal secundário do transformador!!!...Com uma tomada central, e
a partir deste ponto, existirá uma tensão negativa em relação a uma ponta e positiva em relação a outra, num determinado instante, e a tensão na tomada é zero porque se vê anulada pelo equilibrio + - das pontas. Ora se em vâs de um secundario de por exemplo
12V, com tomada central, colocarmos dois enrolamentos de 6V, a coisa muda de figura.</div>
<div>Vamos imaginar esses dois enrolamentos de 6V, ligados em série, mas en vez de unir directamente as duas pontas comuns, vamos liga-las por uma resistencia de 50 ohms. Quando se aplicar carga no transformador, existirá a todo o momento aos terminais da resistencia
uma tensão e nunca zero volts, Se essa resistencia for variável poderemos verificar que a 25 ohms estarão os zero volts. Ou seja: Criamos através da resistencia de 50 ohms um sistema de equilibrio, e balanceamos o sistema. Será que ao aplicar um carga de 50
ohms no ponto de alimentação do dipolo tambem criamos uma resistencia imagem que terá os zero volts a 1/2 X Z???...Só vejo essa explicação, e nesse caso a curva ja será verdadeira, mesmo para um dipolo aberto.</div>
<div>Interessante debate</div>
<div><br>
</div>
<div>73 de CT4RK</div>
<div><br>
<br>
<div class="gmail_quote">2010/7/23 Radiophilo <span dir="ltr"><<a href="mailto:radiophilo@gmail.com">radiophilo@gmail.com</a>></span><br>
<blockquote style="BORDER-LEFT: #ccc 1px solid; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex" class="gmail_quote">
Caros colegas,<br>
<br>
Realmente é intrigante!<br>
<br>
A explicação do Matias faz sentido, é claro, mas isto já representa uma variação significativa aos diagramas de tensão e corrente do dipolo.<br>
Fazendo fé nestes diagramas, a impedância do dipolo deveria variar substancialmente com a distância entre os seus terminais, o que não se verifica.<br>
Sou levado a concluir que as ondas estacionárias de tensão na antena atingem uma amplitude mínima nos seus terminais, e que esse mínimo não varia grandemente com a distância entre terminais. Isto não me parece bem...<br>
<br>
73,<br>
António Vilela<br>
CT1JHQ<br>
<br>
<div class="gmail_quote">2010/7/23 Antonio Matias <span dir="ltr"><<a href="mailto:ct1ffu@gmail.com">ct1ffu@gmail.com</a>></span>
<div>
<div></div>
<div class="h5"><br>
<blockquote style="BORDER-LEFT: rgb(204,204,204) 1px solid; MARGIN: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex" class="gmail_quote">
Ora viva.
<div>pois assim sendo, não veja qual a duvida.</div>
<div>Num dipolo, normal, não há ponto 0, o mínimo de tensão é no ponto de alimentação.</div>
<div>Ou seja, logo que o fio condutor central do cabo coaxial se vê livre da malha. a antena começa aqui!</div>
<div>Nesse preciso ponto de máxima corrente e menor tensão, ainda a impedância é 50 Ohms.</div>
<div>Lá por aparecer no grafico como zona de maior corrente, não quer dizer que seja ponto neutro.</div>
<div><br>
</div>
<div></div>
<div><br>
</div>
<div>Apenas nesta situação, teremos o ponto 0, algures entre os ponto do segmento A.</div>
<div><br>
</div>
<div>73</div>
<div>Matias </div>
<div><br>
<br>
<div class="gmail_quote">2010/7/23 Miguel Pelicano <span dir="ltr"><<a href="mailto:miguel.pelicano@gmail.com">miguel.pelicano@gmail.com</a>></span>
<div>
<div></div>
<div><br>
<blockquote style="BORDER-LEFT: rgb(204,204,204) 1px solid; MARGIN: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex" class="gmail_quote">
O exemplo do Gama Match é apenas para auxiliar a visualização do ponto<br>
de alimentação do dipolo. O raciocino é idêntico para a alimentação<br>
balanceada. Quando se alimenta um dipolo da maneira que o Carlos está<br>
a dizer, na prática, os elementos são um pouco mais curtos do que 1/4<br>
de onda. Esse bocadinho a menos é que faz com que a Z no ponto de<br>
alimentação não seja zero. Pensem na distribuição de tensão e corrente<br>
numa linha paralela onde um dos extremos abra para formar o dipolo.<br>
<br>
73, CT1BYM<br>
<br>
2010/7/23 Carlos Mourato <<a href="mailto:radiofarol@gmail.com">radiofarol@gmail.com</a>>:<br>
<div>
<div></div>
<div>> Boas de novo<br>
> Não vamos complicar mais a situação!...Eu disse no inicio que me referia à<br>
> distribuição de corrente e tensão sobre um simples dipolo de meia onda,<br>
> ressonante à frequencia de alimentação e hipotéticamente sem SWR. Tudo isto<br>
> para tornar o raciocinio mais simples. Nada de YAGIs, de adaptadores tipo<br>
> gama match não balanceados etc. Estou a tomar como referência um simples<br>
> dipolo, cortado e composto por 2 condutores de 1/4 de onda alimentado ao<br>
> centro...Nada mais que isso!!!!.Eu entendo perfeitamente a teoria do Matias!<br>
> mas no caso não se aplica, pois o exemplo do transformador com tomada<br>
> central não é o mesmo do dipolo. Isto porque o dipolo de que falo não é um<br>
> condutor de meia onda mas sim 2 condutores de 1/4 de onda (como se o<br>
> transformador tivesse dois secundários em série) . Se se considerasse uma<br>
> antena de meia onda inteira, alimentada por um qualquer sistema como o gama<br>
> match, o delta etc, aí já seria possivel ter no centro mecânico do elemento,<br>
> zero volts em relação às pontas do mesmo, isto porque a alimentação, seria<br>
> feita em offset relativamente ao centro mecanico, que neste caso coincide<br>
> com o centro electrico ou nulo. Neste exemplo a curva será válida, porque<br>
> devido a que não existe rotura no elemento, ao seu centro existirá uma Z de<br>
> zero ohms, ou seja um curto circuito, e como tal zero volts. No entanto, num<br>
> dipolo de meia onda, com alimentação balanceada, composto por 2 troços de<br>
> 1/4 de onda, já não é assim!!!..Não existe zero volts em relação aos topos,<br>
> porque o condutor esta cortado.aqui existe sempre uma diferença de potencial<br>
> entre os dois pontos de alimentação!!!...Imagine-se que os pontos de<br>
> alimentação deste dipolo de meia onda aberto, são definidos por A e A1.<br>
> Teremos sempre tensão entre A e A1, pois entre estes dois pontos existe um<br>
> impedância. A tensão não serve de referência em relação aos topos porque<br>
> aqui temos 4 grandezas distintas: A, A1, e os dois topos. enquanto num<br>
> dipolo de meia onda alimentado em offset teremos em vez de A e A1 um unico<br>
> ponto de equilibrio entre a tensão dos topos, Logo o boneco da curva, é<br>
> válido para antenas cuja alimentação não seja central, e em que o condutor<br>
> do dipolo tenha meia onda sem interrupções. Ou seja e transpondo isto para<br>
> um transformador como diz o Matias!!!... Um dipolo composto por 2 condutores<br>
> de 1/4 de onda, seria como um secundário com dois enrolamentos separados que<br>
> se poderiam ligar em serie. Um dipolo de meia onda alimentado offset seria<br>
> um secundário com um unico enrolamento, mas com tomada central.<br>
> O que eu fui arranjar! xiii!!!<br>
> 73 de CT4RK<br>
><br>
><br>
> 2010/7/22 Antonio Matias <<a href="mailto:ct1ffu@gmail.com">ct1ffu@gmail.com</a>><br>
>><br>
>> Pois, acho que é isso.<br>
>> Então colega Mourato<br>
>> O Dipolo, é o único elemento de uma antena yagi, que não tem 0 Ohms ao<br>
>> centro, tem a impedância que tiver, mas normalmente alta, que é igual<br>
>> ou próximo da da alimentação<br>
>> Todos os outros, precisamente ao centro, têm 0 V., claro que duas ou<br>
>> três moléculas para o lado do centro já começa a haver tensão.<br>
>> Se imaginar-mos um transformador com duas espiras, uma primaria e outra<br>
>> secundária, há transferência de<br>
>> energia de uma para a outra.<br>
>> o Secundário, apresenta tensão nas pontas e nenhuma tensão no preciso<br>
>> ponto central, mas mesmo assim, sem tensão é fundamental haver esta ligação,<br>
>> pois se for interrompida, não aparece tensão nenhuma no secundário.<br>
>> Pode haver tão grande corrente de electrões quando a tensão é nula?<br>
>> A lei de Ohm diz que não, mas como diria Galileu " contudo ela se move"<br>
>> A situação pode ser compreendida melhor se pensarmos no factor tempo.<br>
>> A onda não está omnipresente temporalmente em toda a antena como aparece<br>
>> nos gráficos, nem a corrente na antena<br>
>> A onda faz o seu varrimento desde o cabo até ao ultimo director á<br>
>> velocidade dela, e depois propaga-se no espaço, mas na realidade se<br>
>> parar-mos o tempo, só haveria tensão num determinado ponto da antena, ou<br>
>> mais conforme os comprimentos de onda que a antena tiver..<br>
>> Primeiro, a onda desenvolve tensão para um lado, depois para o<br>
>> outro, conforme a sinusoidal vem no cabo.<br>
>> A corrente aparece demonstrada num ciclo completo, como que se ficasse<br>
>> gravado numa película de maior exposição.<br>
>> Os diagramas apresentam sempre corrente de igual forma, com o semi-circulo<br>
>> para cima, o que torna difícil a interpretação,<br>
>> No desenho da antena que mando podemos ver a corrente em amp. disposta<br>
>> pelos elementos.<br>
>> Curioso não é.<br>
>> 73<br>
>> Matias<br>
>><br>
>> 2010/7/22 Miguel Pelicano <<a href="mailto:miguel.pelicano@gmail.com">miguel.pelicano@gmail.com</a>><br>
>>><br>
>>> Por exemplo, basta pensar no principio de funcionamento de um Gama<br>
>>> Match (ou Delta)...<br>
>>><br>
>>> 2010/7/22 Miguel Pelicano <<a href="mailto:miguel.pelicano@gmail.com">miguel.pelicano@gmail.com</a>>:<br>
>>> > A antena não é alimentada num ponto com zero de tensão. Se assim fosse<br>
>>> > teriamos Z=zero +Jzero, ou seja, um curto-circuito. Como existe um<br>
>>> > espaço físico no próprio sistema de alimentação, a antena está a ser<br>
>>> > alimentada num ponto onde a Z é diferente de zero.<br>
>>> > O que eu vos estou a tentar dizer é bastante bem visualizado num<br>
>>> > Network Analyser Vectorial.<br>
>>> ><br>
>>> > 2010/7/22 Carlos Mourato <<a href="mailto:radiofarol@gmail.com">radiofarol@gmail.com</a>>:<br>
>>> >> Matias<br>
>>> >> Queres dizer que por exemplo se num braço dum dipolo temos num dos<br>
>>> >> seus<br>
>>> >> extremos +4 Kv de RF, no outro extremo teremos -4Kv e vice versa no<br>
>>> >> ciclo<br>
>>> >> seguinte. Daí + 4Kv (+) -4Kv= 0v. Tudo bem..Entendo, mas então caimos<br>
>>> >> no<br>
>>> >> mesmo!...Os zero volts de RF podem acontecer em qualquer lugar da<br>
>>> >> antena,<br>
>>> >> dependendo apenas do angulo de condução da sinusoide!!...Logo a curva<br>
>>> >> de<br>
>>> >> tensão não corresponde aos desenhos conhecidos, por ser uma progressão<br>
>>> >> ao<br>
>>> >> longo da antena.Se pensar-mos que nos extremos do dipolo a tensão é<br>
>>> >> sempre<br>
>>> >> máxima, seja negativa ou positiva, pois como a RF é AC estará sempre a<br>
>>> >> mudar, então no centro será sempre zero volts!!!!...Para se ter zero<br>
>>> >> volts<br>
>>> >> sobre a Z da antena, seja qual for a impedância, então não podemos<br>
>>> >> aplicar<br>
>>> >> potencia na mesma, pois fazer circular uma corrente por uma<br>
>>> >> resistencia,<br>
>>> >> desenvolve sempre uma tensão diferente de zero aos seus terminais!!!<br>
>>> >> Nááá!!!..Existe aqui qualquer coisa que não bate certo!!!...O desenho<br>
>>> >> não<br>
>>> >> corresponde à realidade!...Ainda agora fui ao Antenna book ver o<br>
>>> >> gráfico e<br>
>>> >> lá está...No ponto de alimentação, segundo o "boneco" a tensão passa<br>
>>> >> por<br>
>>> >> zero...Mas como pode isso acontecer se se está a aplicar potencia<br>
>>> >> sobre uma<br>
>>> >> resistencia de 50 ohms??...Alem disso, dizem lá e muito bem, e aí<br>
>>> >> concordo,<br>
>>> >> que no ponto de alimentação, a tensão é minima e a corrente<br>
>>> >> máxima!!!...OK<br>
>>> >> roger e a 100%...Inteiramente de acordo!...Então o "boneco" está<br>
>>> >> errado,<br>
>>> >> pois a tensão nesse ponto é zero e não minima!...Simplesmente está no<br>
>>> >> ponto<br>
>>> >> do nulo de tensão e nada mais que isso!...Será que algures no ponto de<br>
>>> >> alimentação, num imaginário espaçamento entre os braços do dipolo<br>
>>> >> menor que<br>
>>> >> o fio de uma lamina de barbear, a tensão é nula?..Talvez...É que uns 5<br>
>>> >> cm e<br>
>>> >> ja a tensão é diferente de zero na curva, pois a curva é zero apenas<br>
>>> >> num<br>
>>> >> ponto imaginario e muito pequeno. Mas aqui outra duvida de levanta!!!.<br>
>>> >> Então<br>
>>> >> um dipolo esticado teria 72 ohms com um ponto de alimentação com uma<br>
>>> >> determinada largura. Se o espaço entre os braços, no ponto de<br>
>>> >> alimentação<br>
>>> >> diminuisse, então a impedância baixaria até zero ohms, e nessa altura<br>
>>> >> a<br>
>>> >> antena estaria em curto circuito, não permitindo o aparecimento de<br>
>>> >> tensão,<br>
>>> >> por deixar de haver resistencia,<br>
>>> >> Que grande confusão!!!<br>
>>> >> 73 de CT4RK<br>
>>> >><br>
>>> >> 2010/7/22 Antonio Matias <<a href="mailto:ct1ffu@gmail.com">ct1ffu@gmail.com</a>><br>
>>> >>><br>
>>> >>> Boas<br>
>>> >>> Colega Mourato eu também já tinha pensado nisso.<br>
>>> >>> na minha óptica, temos de ver duas coisas:<br>
>>> >>> 1º O centro de um dipolo não é 0 Ohms, a menos que seja um dipolo<br>
>>> >>> inteiro,<br>
>>> >>> claro está.<br>
>>> >>> Um dipolo tem os tais 72 Ohms e é o ponto onde a corrente é máxima e<br>
>>> >>> a<br>
>>> >>> tensão menor, conforme refere.<br>
>>> >>> Nas antenas de 50 Ohms, estes são obtidos através de correlação<br>
>>> >>> entre o<br>
>>> >>> dipolo, reflector e directores, já sabemos.<br>
>>> >>> 2º-Quando um dipolo é inteiro, tem de ser alimentado um pouco mais<br>
>>> >>> adiante, fora do centro, onde estiverem os 50 Ohms, pois entre o<br>
>>> >>> centro que<br>
>>> >>> é 0 e a ponta que é infinito, há 50 Ohms algures.<br>
>>> >>> Suponho que para haver tanta corrente e tensão nula, neste<br>
>>> >>> dipolo-inteiro<br>
>>> >>> e nos elementos directores de uma yagi, temos um efeito semelhante ao<br>
>>> >>> centro<br>
>>> >>> de um enrolamento de um transformador.<br>
>>> >>> Numa tomada central de um transformador, podemos admitir que a tensão<br>
>>> >>> seja<br>
>>> >>> 0, mas todavia, passa lá toda a corrente.<br>
>>> >>> Pois a diferença de potencial que conta é a dos extremos, e num<br>
>>> >>> dipolo<br>
>>> >>> acontece o mesmo, a diferença é que há uma ressonância e pelo<br>
>>> >>> comprimento de<br>
>>> >>> onda, no centro da antena nunca há diferença de potencial, é o ponto<br>
>>> >>> 0<br>
>>> >>> da sinusóide.<br>
>>> >>> Nas antenas com vários comprimentos de onda, este fenómeno, vai-se<br>
>>> >>> verificando ao longo do elemento.<br>
>>> >>> Não sei se isto está 100% correcto, mas para mim, faz sentido.<br>
>>> >>> 73's<br>
>>> >>> Matias<br>
>>> >>><br>
>>> >>> 2010/7/22 Miguel Pelicano <<a href="mailto:miguel.pelicano@gmail.com">miguel.pelicano@gmail.com</a>><br>
>>> >>>><br>
>>> >>>> Carlos,<br>
>>> >>>><br>
>>> >>>> Este problema é sério! HIHI<br>
>>> >>>><br>
>>> >>>> Matematicamente temos uma equação integral igualada a uma equação<br>
>>> >>>> diferencial... o que é impossível!!<br>
>>> >>>> Portanto vamos buscar os métodos numéricos (aproximações de<br>
>>> >>>> elementos<br>
>>> >>>> finitos, etc) que nos conduzem a soluções mais ou menos coincidentes<br>
>>> >>>> com a prática!<br>
>>> >>>><br>
>>> >>>> No ponto de alimentação, e dependente da frequência, vão aparecer<br>
>>> >>>> impedâncias parasitas provocadas pela espessura dos elementos<br>
>>> >>>> (radiante, linha de transmissão, etc) e distâncias entre estes e<br>
>>> >>>> componentes parasitas (boom, impedâncias de terra, obstáculos, etc).<br>
>>> >>>><br>
>>> >>>> Se quiserem posso indicar alguma literatura para "queimarem as<br>
>>> >>>> pestanas"<br>
>>> >>>><br>
>>> >>>> É complicado...<br>
>>> >>>><br>
>>> >>>> 73, Miguel<br>
>>> >>>> CT1BYM<br>
>>> >>>><br>
>>> >>>> 2010/7/22 Carlos Mourato <<a href="mailto:radiofarol@gmail.com">radiofarol@gmail.com</a>>:<br>
>>> >>>> > Caros colegas<br>
>>> >>>> > Vamos lá levantar mais um problema que preciso entender.<br>
>>> >>>> > Tomamos um dipolo, e alimentamos o mesmo com RF à frequencia de<br>
>>> >>>> > funcionamento, através duma linha de alimentação adequada à<br>
>>> >>>> > impedância<br>
>>> >>>> > do<br>
>>> >>>> > dito. teoricamente vamos imaginar o dipolo perfeitamente ajustado,<br>
>>> >>>> > e<br>
>>> >>>> > sem<br>
>>> >>>> > produzie ondas estacionarias.<br>
>>> >>>> > Olhamos as curvas de distribuição de corrente e de tensão, e<br>
>>> >>>> > verificamos que<br>
>>> >>>> > nos extremos do mesmo, e como é lógico devido à alta impedância<br>
>>> >>>> > dos<br>
>>> >>>> > extremos<br>
>>> >>>> > do dipolo, a tensão de RF atinge valores máximos, enquanto a<br>
>>> >>>> > corrente<br>
>>> >>>> > de RF<br>
>>> >>>> > é minima.. No ponto de alimentação, temos exactamente o contrário.<br>
>>> >>>> > Seja<br>
>>> >>>> > então que temos uma tensão reduzida e uma alta corrente de RF. Até<br>
>>> >>>> > aqui<br>
>>> >>>> > tudo<br>
>>> >>>> > bem, e perfeitamente entendido.<br>
>>> >>>> > Vamos estrapolar este asssunto para outro angulo de visão e o que<br>
>>> >>>> > verificamos?...verificamos que a curva de tensão, no ponto de<br>
>>> >>>> > alimentação,<br>
>>> >>>> > deste sistema simétrico passa por zero volts quando a corrente<br>
>>> >>>> > atinge o<br>
>>> >>>> > máximo. Ora aqui é que a minha matemática falha.!!!..Mas como<br>
>>> >>>> > diabo<br>
>>> >>>> > pode a<br>
>>> >>>> > tensão ser de zero volts no ponto de alimentação?...Para tal teria<br>
>>> >>>> > o<br>
>>> >>>> > dipolo<br>
>>> >>>> > de ter uma Z de zero ohms!!...Todos sabemos que um dipolo tem no<br>
>>> >>>> > ponto<br>
>>> >>>> > de<br>
>>> >>>> > alimentação, mais ou menos 72 ohms, logo, quando se aplica<br>
>>> >>>> > potencia no<br>
>>> >>>> > ponto<br>
>>> >>>> > de alimentação, a tensão é diferente de zero...Então porque é que<br>
>>> >>>> > a<br>
>>> >>>> > curva<br>
>>> >>>> > diz que a tensão é zero?...Por exemplo, se aplicarmos 800 watts<br>
>>> >>>> > num<br>
>>> >>>> > ponto de<br>
>>> >>>> > aliementação de uma antena de 50 ohms, teremos 200 V de RF e nunca<br>
>>> >>>> > zero<br>
>>> >>>> > volts!...Em que ponto da antena dipolo é que temos uma Z de zero<br>
>>> >>>> > ohms,<br>
>>> >>>> > para<br>
>>> >>>> > que a tensão seja zero?<br>
>>> >>>> > Por outro lado a impedância de uma antena é a soma da resistencia<br>
>>> >>>> > de<br>
>>> >>>> > radiação com a resistencia de perdas, logo os valores de Z no<br>
>>> >>>> > ponto de<br>
>>> >>>> > aliemntação, podem ser uma autentica dor de cabeça, principalmente<br>
>>> >>>> > em<br>
>>> >>>> > antenas com resistencia de radiação muito baixa, como por exemplo<br>
>>> >>>> > nas<br>
>>> >>>> > antenas móveis em HF, em que a resistencia de radiação pode ser de<br>
>>> >>>> > apenas 1<br>
>>> >>>> > ou 2 ohms, sendo a resistencia de perda (onde se incluiem terra,<br>
>>> >>>> > resistencia<br>
>>> >>>> > electrica do material, perdas por aquecimento etc) de 48 ou mais<br>
>>> >>>> > ohms.<br>
>>> >>>> > Ora<br>
>>> >>>> > estas anomalias no circuito da antena, criam uma assimetria<br>
>>> >>>> > considerável no<br>
>>> >>>> > ponto de alimentação da mesma antena, o que deita por terra a<br>
>>> >>>> > ideia<br>
>>> >>>> > simplista da representação gráfica das curvas de tensão e<br>
>>> >>>> > corrente!<br>
>>> >>>> > Os desenho são bonitos e dão a entender como funciona a<br>
>>> >>>> > "coisa"...mas<br>
>>> >>>> > será<br>
>>> >>>> > que estão plenamente certos?...Concerteza que para haver zero<br>
>>> >>>> > volts no<br>
>>> >>>> > ponto<br>
>>> >>>> > de alimentação de uma antena, a sua impedância teria de ser zero<br>
>>> >>>> > ohms!!!...É<br>
>>> >>>> > claro que vão dizer que não é assim, e que a tensão nunca é zero<br>
>>> >>>> > volts,<br>
>>> >>>> > porque a Z tambem nunca é zero ohms...Pois isso eu sei!...O que<br>
>>> >>>> > não sei<br>
>>> >>>> > é<br>
>>> >>>> > desenhar a curva de tensão real, ao longo de uma antena dipolo,<br>
>>> >>>> > sem que<br>
>>> >>>> > essa<br>
>>> >>>> > curva em algum lugar passe por zero, e logo subentenda-se que<br>
>>> >>>> > nesse<br>
>>> >>>> > ponto, a<br>
>>> >>>> > antena terá teoricamente zero ohms!!!<br>
>>> >>>> > Eu sei que à muitas dezenas de anos que as coisas são como vem nos<br>
>>> >>>> > livros, e<br>
>>> >>>> > que existe uma explicação matemática para isso, um modelo<br>
>>> >>>> > matemático<br>
>>> >>>> > explica<br>
>>> >>>> > ao detalhe todas essas situações, etc etc...Mas o que eu queria<br>
>>> >>>> > era uma<br>
>>> >>>> > explicação real, prática e palpável, e não um aglomerado de<br>
>>> >>>> > numeros e<br>
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