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<body bgcolor="#ffffff" text="#000000">
Viva colega Vilela,<br>
<br>
Em 09-07-2010 19:26, Radiophilo escreveu:
<blockquote
cite="mid:AANLkTikqwjh4BWOaCGq2QgUhRsMnMiHNh708B-dnE7BZ@mail.gmail.com"
type="cite"><br>
<span style="background-color: rgb(255, 255, 102);"></span>Este
avançado modo de comunicação é alvo de fortes críticas,...<br>
<br>
</blockquote>
<br>
Avançado?<br>
<br>
<br>
<blockquote
cite="mid:AANLkTikqwjh4BWOaCGq2QgUhRsMnMiHNh708B-dnE7BZ@mail.gmail.com"
type="cite">3. A ARCEP reclama ainda que "O DSTAR utiliza um codec
de voz patenteado e proprietário. Desta forma, os amadores não têm
acesso à especificação detalhada deste codec sob a forma de
circuito integrado, nem o direito de o utilizar sem adquirir um
produto sob licença." Segundo a ARCEP, isto está em contradição
com o artigo 1.56 do RR da UIT que diz que o serviço de amador é
"um serviço de radiocomunicação tendo por objectivo a instrução
individual, a intercomunicação e os estudos técnicos, efectuado
por amadores, isto é pessoas devidamente autorizadas, interessadas
na técnica da radioelectricidade a título unicamente pessoal e sem
interesse pecuniário".<br>
Esta ligação também me parece inteiramente descabida. Por um lado
o interesse pecuniário está do lado das empresas construtoras e
não dos radioamadores. Por outro lado, o DSTAR pode ser justamente
o meio adequado para o desenvolvimento de técnicas de voz digital
realizado por amadores, como alternativa ao tal Codec. Finalmente,
também não é frequente os amadores fabricarem os seus próprios
componentes electrónicos.<br>
<br>
</blockquote>
<br>
Acho que o colega não percebe bem o que está a dizer mas, saltando a
parte do hardware (recorrente), peço-lhe que leia o seguinte,
retirado da legislação nacional (D.L. 53/2009), Artigo 12, alínea
e):<br>
<br>
"<em>e)</em> Não utilizar, salvo nos casos autorizados pelo
ICP-ANACOM, códigos, abreviaturas ou mensagens codificadas, com o
intuito de obscurecer o significado ou tornar a comunicação pouco
clara ou imperceptível, nem emitir falsos indicativos de chamada e
falsos sinais de identificação ou de alarme;"<br>
<br>
E depois peça ao colega Horácio que lhe explique conceito de rede
privativa. Questão levantada por ele, bem pertinente.<br>
<br>
<blockquote
cite="mid:AANLkTikqwjh4BWOaCGq2QgUhRsMnMiHNh708B-dnE7BZ@mail.gmail.com"
type="cite">Esta última questão, do Codec, tem sido o cavalo de
batalha de muitas vozes que se levantam contra o DSTAR, amplamente
divulgadas por variadíssimos foruns de amadores por esse mundo
fora e também aqui neste Cluster reproduzidas já várias vezes em
3ª ou 4ª mão.<br>
<br>
O argumento típico é de que o AMBE é patenteado e custa dinheiro e
é produzido por uma empresa que está a enriquecer à custa dos
radioamadores, não lhes facultando o respectivo código. Além
disso, segundo eles, este estado de coisas é contra o "espírito"
do radioamadorismo.<br>
<br>
</blockquote>
Diga claramente, não precisa de dois parágrafos para me incluir
na lista. Não fico chateado.<br>
<br>
<blockquote
cite="mid:AANLkTikqwjh4BWOaCGq2QgUhRsMnMiHNh708B-dnE7BZ@mail.gmail.com"
type="cite">Pois bem, façamos contas. De um lado temos a JARL, a
ICOM e a DVSI em conluio contra os radioamadores, para lhes vender
equipamentos que:<br>
<br>
1. Lhes têm permitido experimentar amplamente no estabelecimento e
administração de redes de comunicação globais com alguma
complexidade. Embora isto não seja exactamente novidade, creio bem
que nunca tanto como hoje isto tem sido verdade. Temos inclusivé
entre nós alguns especialistas nesta área.<br>
<br>
</blockquote>
<br>
Sim,... Pois... ok,...<br>
<br>
<blockquote
cite="mid:AANLkTikqwjh4BWOaCGq2QgUhRsMnMiHNh708B-dnE7BZ@mail.gmail.com"
type="cite">2. Possibilitam a experimentação a uma escala bem
alargada do potencial e da utilização das técnicas de voz digital,
por comparação com a voz analógica. Também aqui no Cluster já
todos lemos informações úteis e interessantes obtidas por via
desta experimentação.<br>
<br>
</blockquote>
<br>
Pois, sim... peço-lhe que me refira um documento de estudo,
devidamente fundamentado, com as conclusões da utilização de voz
Digital no serviço de amador e amador por satélite. <br>
<br>
Já para não falar que a nível nacional foram emitidas algumas
licenças a título experimental e resultados dessas "experiências"
são uma miragem. Note que falo de documentos e não de memórias
descritivas.<br>
<br>
<blockquote
cite="mid:AANLkTikqwjh4BWOaCGq2QgUhRsMnMiHNh708B-dnE7BZ@mail.gmail.com"
type="cite">Além disto, o DSTAR possibilita aos radioamadores que
queiram materializar o tão advogado "espírito" do radioamadorismo:<br>
<br>
</blockquote>
<br>
O quê ?<br>
<br>
<blockquote
cite="mid:AANLkTikqwjh4BWOaCGq2QgUhRsMnMiHNh708B-dnE7BZ@mail.gmail.com"
type="cite">3. Desenvolver e construir equipamentos sofisticados
que são operáveis nas actuais redes DSTAR, recorrendo para isso ao
chip AMBE-2020. É barato e está disponível. Custa menos que um
transistor de 60W para VHF. Não há desculpas.<br>
<br>
</blockquote>
<br>
Pois, é só maravilhas... vá lá... 18 a dividir por quanto?<br>
<br>
Ah e o AMBE-2020 não é um chip...<br>
<br>
<br>
<blockquote
cite="mid:AANLkTikqwjh4BWOaCGq2QgUhRsMnMiHNh708B-dnE7BZ@mail.gmail.com"
type="cite">4. Desenvolver e construir equipamentos sofisticados
que poderão ser operáveis nas actuais redes de DSTAR, embora não
compatíveis com outros terminais que utilizem o AMBE. Quem quiser,
é livre de desenvolver um codec de voz ou adaptar outro já
existente para utilização nas redes DSTAR.<br>
</blockquote>
<br>
Está a ser feito...<br>
<br>
<blockquote
cite="mid:AANLkTikqwjh4BWOaCGq2QgUhRsMnMiHNh708B-dnE7BZ@mail.gmail.com"
type="cite">
<br>
Do outro lado temos os "velhos do Restelo" que dizem que o DSTAR
não presta, mas que em nada contribuiram, nem deles nada de jeito
se espera, para o progresso das comunicações de voz digital entre
os amadores.<br>
<br>
</blockquote>
<br>
Pois, estamos na *moda* do digital... <br>
<br>
<blockquote
cite="mid:AANLkTikqwjh4BWOaCGq2QgUhRsMnMiHNh708B-dnE7BZ@mail.gmail.com"
type="cite">Se há algum balanço que se possa fazer em termos de
progresso real e do seu impacto no "espírito" do raidoamadorismo,
então eu parece-me que o DSTAR leva larga vantagem sobre os seus
oponentes.<br>
<br>
</blockquote>
<br>
Sim, pois,... pode quantificar?<br>
<br>
<blockquote
cite="mid:AANLkTikqwjh4BWOaCGq2QgUhRsMnMiHNh708B-dnE7BZ@mail.gmail.com"
type="cite">Finalmente deixo o desafio: se os oponentes do DSTAR
quiserem realmente viver o "espírito" do radioamadorismo, então
deixem de falar e FAÇAM alguma coisa, como os outros fizeram.
Talvez aí deixem de ser considerados diletantes e alguém lhes dê
atenção.<br>
<br>
</blockquote>
<br>
Já se questionou sobre o facto de que muitos desses colegas que
refere, nos quais me inclui-o por razões óbvias, não terem nada a
provar aos outros. No meu caso particular, se tenho de provar alguma
coisa é a mim mesmo.<br>
<br>
<br>
Para finalizar peço-lhe que me perdoe a eventual dureza de algumas
frases por razões que não vale a pena referir.<br>
<br>
<blockquote
cite="mid:AANLkTikqwjh4BWOaCGq2QgUhRsMnMiHNh708B-dnE7BZ@mail.gmail.com"
type="cite">Cumprimentos,<br>
<br>
</blockquote>
<br>
Cumprimentos<br>
<br>
73 de ct1enq<br>
</body>
</html>