<div>Acrescentaria o seguinte:</div>
<ol>
<li>Pensando nas comunicações de amador como reserva às de proteção civil, a interligação de repetidores baseada em linhas telefónicas ou mesmo fibra óptica, incrementa a mesma vulnerabilidade de que sofre o SIRESP em caso de forte abalo sismico, a de roptura.</li>
<li>A utilização de linhas de acesso publico não dedicadas acresce a vulnerabilidade " incapacidade" de resposta em caso de grave acidente, catástrofe ou calamidade, resultantes da sobrelotação das redes.</li>
<li>As redes digitais rádio mostraram o que valiam no 11/ 9 (WTC) motivo pelo qual a Motorola foi forçada a repor as comunicações em modo analógico e no anterior sistema até apresentar uma solução credivel que ainda está para nascer. O excesso de potencialidades do sistema não hierarquizado ceifou muitas vidas, pois quando foi dado o alerta de queda todos falavam com todos menos com o COMMCENTER. Por outro lado as mensagens transmitidas rapidamente (emergency stress) tornaram-se imperceptiveis, e assim voltaram em NY ao APCO 25, Dimetra 5 e sell5 na esperança de que um dia reapareça de novo um TETRA mais eficiente (embora o TETRA tenha ligeiramente melhor qualidade de voz que o D-Star, MOTOTRBO, IDAS)</li>
<li>Não querendo fazer criticas ou ataques pessoais limitar-me-ia a afirmar que não é a qualidade que origina nos respossaveis da proteção civil em Portugal os elogios ao sistema digital, até porque estes não o usam, recorrem ao GSM ou ao Phone SAT, o que será que faz estes altos dirigentes falar tão bem do sistema?!</li>
<li>Se estes algoritmos de codec´s são tão bons, porque será que na Austrália, EUA e Canadá os mesmos rádios MOTOROLA usam o APCO25 e na Europa nos calhou o MOTOTRBO? Porque será que os militares nos EUA continuam em modos analógicos e analógicos encriptados em detrimento dos digitais com excepção do Phone Sat? Porque será que em Porrtugal tinha-mos um sistema digital que funcionava razoavelmente na cidade de Lisboa (DIMETRA 5) e após a sibstituição por equipamentos do SIRESP (new TETRA) começaram os problemas?(Há um senhor que certamente nos saberia responder por isto, mas o Sr.Ex.M. M.L. quando o confrontei com a questão virou-se para os jornalistas e respondeu que não tinha mais nada a declarar, pelo que as questões "técnicas" continuam para mim em aberto) Comprámos assim algo muito caro, quando estávamos melhor remediados que actualmente, apregoa-se 86% de cobertura quando á torres caidas à dois meses e a realidade é de uma cobertura de 61%... <br>
Mas certamente perguntam-se: o que tem isto a ver com o D-star? a minha resposta: Não valerá a pena ponderar e estudar os erros dos outros para evitar-mos cair desnecessáriamente nos mesmos erros?<br><br>Na minha humilde opinião modos DV <strong>sim</strong>, mas para investigação e aperfeiçoamento, nunca, jamais com a qualidade que atualmente disponibilizam para emergência, e quanto à interligação, se pensarmos em cartástrofes, nunca por cabo ou feixe, sempre por link omnidireccional, pois qualquer sismo desviaria o feixe ou seccionaria o cabo.</li>
</ol>
<div>É apenas a minha opinião, sem intenção de criticar ou melindrar ninguem, muito menos um ataque politico. Vale o que vale, porque certezas eu tinha à muitos anos atras, hoje, aprendi um pouco mais, e apenas tenho muitas duvidas, até sobre todas as afirmações que acabo de proferir.</div>
<div> </div>
<div class="gmail_quote">No dia 29 de Abril de 2010 23:52, José Miguel Fonte <span dir="ltr"><<a href="mailto:etjfonte@ua.pt">etjfonte@ua.pt</a>></span> escreveu:<br>
<blockquote style="BORDER-LEFT: #ccc 1px solid; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex" class="gmail_quote">Viva,<br><br>Permita-me comentar o seu contributo,<br><br>Radiophilo escreveu:
<div class="im"><br>
<blockquote style="BORDER-LEFT: #ccc 1px solid; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex" class="gmail_quote">Honestamente, a questão do codec parece-me uma falsa questão.<br>Em primeiro lugar, não creio que o codec AMBE tenha "o intuito de obscurecer o<br>
significado ou tornar a comunicação pouco clara ou imperceptível". Bem antes pelo contrário, suspeito que o seu objectivo seja tornar a comunicação o mais clara e perceptível possível, em todas as circunstâncias.<br>
</blockquote></div>Pode não ser a intenção mas na prática é o que faz. Quer queira quer não, não existe forma de descodificar o conteúdo de voz digital sem adquirir um integrado ao fabricante do mesmo. Isso num serviço público não faz qualquer sentido. Para mim e muitos outros fora do grupo de detentores de rádios com o AMBE 2020 torna-se impossível decifrar o seu conteúdo. Existem imensas analogias que se podem fazer para exemplificar este ponto, não sendo certamente necessário enumerar umas quantas.
<div class="im"><br>
<blockquote style="BORDER-LEFT: #ccc 1px solid; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex" class="gmail_quote">Em segundo lugar, o argumento de que o codec é proprietário tem pouquíssima importância. O custo do chip codec é comparável ao que tinha um transistor há alguns anos, quando era comum os amadores comprarem-nos, e estão disponíveis a qualquer um que o queira comprar. É feio mas é prático e também disso se faz o radioamadorismo.<br>
</blockquote></div>Não, não tem. Tem imensa importância. Essa é a questão principal de toda esta controvérsia. O custo ser comparável (a comparação que fez é de todo irreal) não é a questão, aliás também o é mas o mais importante é a filosofia subjacente. Além disso, quem é a DVSI ou a ICOM para imporem o que quer que seja? Até agora quem criava era a comunidade e as marcas por sua vez massificavam, veja o exemplo do APRS cujas funcionalidades apenas anos mais tarde foram assimiladas pelos fabricantes. Com o D-Star estamos a assistir ao oposto, ou seja, os fabricantes a imporem-nos (chame-lhe sugestão) novas forma de comunicar. Pode até nem ser mau mas desta forma, não obrigado.
<div class="im"><br>
<blockquote style="BORDER-LEFT: #ccc 1px solid; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex" class="gmail_quote">Finalmente, o protocolo dstar é aberto e o codec pode ser substituido. Quem queira fazer um novo codec "aberto" para substituir o AMBE, pode fazê-lo. Até que o faça, não julgo interessante ou útil estar a reclamar do único que existe e funciona. O dstar pode ter muitos defeitos, mas é o sistema que trouxe na prática a voz digital para o radioamadorismo.<br>
<br></blockquote></div>Sim, o protocolo é aberto (qualidade da documentação discutível) e o codec substituído, se possível o quanto antes para que esta massificação de sistema não se torne nefasta o suficiente para tornar esse passo irreversível. O grande defeito do dstar é o AMBE. Quanto à última afirmação, diria que não trouxe mas está a tentar massificar de forma descontrolada a voz digital.
<div class="im"><br><br>
<blockquote style="BORDER-LEFT: #ccc 1px solid; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex" class="gmail_quote">Quanto à substituição dos repetidores analógicos por dstar, isso tem muito que se lhe diga:<br><br>1. Todo o conceito de repetidores de V/UHF (analógicos ou não) merecia ser discutido. O modelo actual que assenta em repetidores regionais não parece ser adequado às necessidades dos amadores, e não sei se não seria preferível pensar-se numa estrutura com maior quantidade de repetidores locais, com eventual capacidade de interligação.<br>
<br></blockquote></div> Sim uma conferência nacional, tinha um piadão ouvir os "brei-breis" de norte a sul do país. :) Permita-me a ironia.<br> Interligação humana, só e apenas.
<div class="im"><br>
<blockquote style="BORDER-LEFT: #ccc 1px solid; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex" class="gmail_quote">2. Por muito impressionantes que sejam as estatísticas do dstar, a sua utilização continua a ser certamente minoritária, e creio bem que a vasta maioria dos amadores ainda não terá essa capacidade.<br>
<br></blockquote></div> Uma pequena minoria... mas que convém controlar antes que fique descontrolado como tem vindo a acontecer com os "echolinks".
<div class="im"><br>
<blockquote style="BORDER-LEFT: #ccc 1px solid; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex" class="gmail_quote">3. As características "diferentes" dos repetidores dstar não lhes são na prática conferidas pela sua componente de RF mas sim pela sua conectividade. Ora enquanto a primeira é a que diz respeito mais directamente aos radioamadores pelo uso dos seus transceptores, a segunda é na prática a mais comercial, assentando na rede pública de telecomunicações, e está muito fora do controle e acesso pelos amadores. Veria com mais interesse uma interligação de múltiplos repetidores analógicos, ou dstar mas via linque dedicado de amador, do que dstar assente na rede pública.<br>
<br></blockquote></div> Os "echolinks" fazem isso, sem voz digital, à imenso tempo, assim como o eQSO e o IRLP etc...etc.. etc...<br> Possibilidade de uma rede nacional de dados, já no século passado lutei (eu e mais alguns) a favor disso e não deu em nada. Talvez a mentalidade tenha mudado mas sinceramente não acredito.
<div class="im"><br>
<blockquote style="BORDER-LEFT: #ccc 1px solid; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex" class="gmail_quote">4. Os radioamadores são simultaneamente progressistas e conservadores. Embora queiram e gostem das coisas novas, não deitam nada fora e não dispensam as coisas velhas. Isto daria pano para mangas noutros tópicos, mas para já e neste contexto a ideia a reter é que os modos analógicos estão para lavar e durar, e se o dstar quiser espaço terá de o conquistar. Creio que não repugnaria ninguém reservar o dstar às faixas de UHF e superiores, por exemplo.<br>
<br></blockquote></div> Dstar com codec aberto, venha ele para quem quiser. Com o AMBE, deve ser proibido, sem tirar nem por, proibido ou resumir-se a transmissão de dados, modo DD (proibindo o modo DV (com AMBE)).
<div class="im"><br>
<blockquote style="BORDER-LEFT: #ccc 1px solid; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex" class="gmail_quote">5. Pelas suas características, a voz digital é particularmente adequada às comunicações com condições constantes de razoáveis para boas, isto é, sinais bons para comunicações em linha de vista. Não se presta para DX ou para utilizações móveis ou portáteis. Seja como for, há certamente por aí colegas com conhecimentos e experiência para partilhar neste domínio.<br>
<br></blockquote></div> Sim, tem razão... mas há maluquinhos para tudo. Fala-se em aproveitar largura de banda e depois aparecem uns quantos OM's a utilizar o E-SSB, que curiosamente quer dizer Enhanced SSB mas de enhanced não tem nada a não ser utilizar mais largura de banda e processar a voz q.b...<br>
<br>
<blockquote style="BORDER-LEFT: #ccc 1px solid; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex" class="gmail_quote">Cumprimentos,<br>António Vilela<br>CT1JHQ<br></blockquote><br>Como que por obra da incoerência, permita-me que lhe forneça um atalho para uma página na(o) Wikipédia sobre aquilo que chamam de HSMM, algo que consiste na utilização de equipamentos de Wi-fi por amadores, isto visto que alguns dos canais partilham frequências que nos são consagradas a titulo secundário.<br>
Isso permite-nos utilizar mais potência entre outros, seja como for não é meu intuito transcrever ou interpretar o que lá está pois isso poderá fazê-lo, simplesmente lhe peço que leia os pontos referentes a "identification" e "security". Perceba que o Wifi assenta em "standards" abertos e aqui assim, podem ser utilizadas cifras dado a disponibilidade de equipamentos. Ainda assim, quando ao serviço de amadores colocam-se restrições na utilização de cifras/segredos. Veja, tire as suas conclusões e depois comente.<br>
<br><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/High-speed_multimedia_radio" target="_blank">http://en.wikipedia.org/wiki/High-speed_multimedia_radio</a><br><br>Para finalizar, gostaria de pedir desculpa por eventuais erros gramaticais, de sentido ou mesmo de conteúdo dado que tenho descansado muito pouco nas últimas semanas.<br>
<br>Obrigado pela sua contribuição neste tema,<br><br>73 de ct1enq<br><br><br>_______________________________________________<br>CLUSTER mailing list<br><a href="mailto:CLUSTER@radio-amador.net" target="_blank">CLUSTER@radio-amador.net</a><br>
<a href="http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster" target="_blank">http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster</a><br></blockquote></div><br><br clear="all"><br>-- <br>Best Regard´s, <br><br>JOÃO PAULO SARAIVA AMARAL E.<br>
<br>Contact´s <br>Mobil Phone GRE +351 934 556 556 | SUSF / ANARPROCIV+351 967 527 112 | EMERGENCY +351 910 300 112<br>General Phone: +351 212 471 665<br><br><a href="mailto:joao.paulo.saraiva.amaral@gmail.com">joao.paulo.saraiva.amaral@gmail.com</a> <br>
<br>CT1-EBZ<br><br>Por favor tenha em conta o Ambiente antes de imprimir esta mensagem<br>Please consider your environmental responsibility before printing this e-mail <br>