começo a ficar admirado com estes novos CR7's<div>Até sabem umas coisas....e são da classe 3, imagino os da classe 1- he he</div><div>São poucos mas bons..</div><div>Caro Pedro, estou a brincar obviamente, mas permita-me que lhe tire o chapéu!</div>
<div>Belo comentário!</div><div><br></div><div>Matias</div><div>CT1FFU</div><div><br><br><div class="gmail_quote">No dia 28 de Abril de 2010 22:35, Pedro Ribeiro (CR7ABP) <span dir="ltr"><<a href="mailto:pribeiro-ham@net.ipl.pt">pribeiro-ham@net.ipl.pt</a>></span> escreveu:<br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex;">Codificação é diferente de cifra, se assumirmos que o áudio digitalizado ao ser codificado é uma forma de obfuscação, também se teria de aceitar a modulação FM como tal já que não transmite o sinal de banda base directamente "transladado" na frequência, como o AM ou o SSB o faz ...<br>
<br>
Eu não conheço quase nada do DSTAR mas diria que o codec apenas codifica o a voz da forma mais eficiente que consegue, para minimizar a ocupação de largura de banda, tentando por outro lado dar a melhor qualidade possível de voz (à semelhança do que os codecs do GSM fazem nos telemóveis), no entanto no GSM os dados são cifrados e supostamente só o terminal e o operador conseguem decifrar o que passa no canal.<br>
No DStar diria que o resultado da codificação passa em claro no éter, apenas encapsulado em células semelhantes à do ATM (Asynchronous Transfer Mode) usado à uns anos para suportar as ligações de alta capacidade, tipicamente entre "centrais" da rede fixa.<br>
Qualquer terminal que tenha o codec consegue escutar, sem precisar de uma chave "secreta" de decifra ...<br>
<br>
Em relação à minha opinião sobre este, é mista ...<br>
- Acho que é o futúro inevitável a digitalização<br>
- Trás muitas vantagens que resolvem complicações chatas que hoje em dia em analógico e que já são um bocado incomodas (ex. mensagens curtas de texto, identificação automática, transmissão embebida de dados opacos)<br>
- Acho que a dependência de recursos externos não controlados pela comunidade (ligações Internet de operadores) é um contra-senso quando se costuma defender os amadores pelo aspecto de que conseguem comunicar quando o resto todo vai abaixo ...<br>
- Odeio o facto de usar um codec proprietário e que me parece abusivamente explorado comercialmente e muito estranho ainda não terem aparecido marcas concorrentes a disponibilizar uma plataforma em tudo idêntica mas baseada num dos milhentos codecs abertos que andam por aí, alguns provavelmente até mais eficientes na codificação que o do DStar, provavelmente o do DRM seria um bom candidato a ocupar o cargo.<br>
<br>
Alguém tem uma ideia clara de como é actualmente o radio-amadorismo no Japão, onde, tendo em conta que foram os inventores, o processo está bem mais avançado.<br>
O analógico desapareceu? se ainda sobrevive, porquê?<br>
Que aplicações dão ao DStar para além das que já conhecemos?<br>
<br>
Convém aprendermos com os erros e sucessos dos outros, sempre poderemos saltar uns degraus e chegar lá mais rápido e melhor ...<br>
<br>
73!<div><div></div><div class="h5"><br>
<br>
On 28-04-2010 17:52, Jose Miguel Fonte wrote:<br>
</div></div><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div><div></div><div class="h5">
A questão principal é que não se trata apenas de uma opinião.<br>
<br>
No seguimento de uma mensagem anterior, a lei em vigor diz:<br>
<br>
"Artigo 12<br>
...<br>
e) Não utilizar, salvo nos casos autorizados pelo ICP-ANACOM, códigos,<br>
abreviaturas ou mensagens codificadas, com o intuito de obscurecer o<br>
significado ou tornar a comunicação pouco clara ou imperceptível, nem<br>
emitir alsos indicativos de chamada e falsos sinais de identificação ou<br>
de alarme;<br>
... "<br>
<br>
Antes era de todo proibido, agora, por obra do diabo já não é mas seja<br>
como for, sem que tenham autorização, por parte do ICP-ANACOM, para<br>
codificar as mensagens, estes repetidores estão a cometer uma<br>
ilegalidade.<br>
<br>
Recorro rapidamente à definição de criptografia no site wikipedia:<br>
<br>
(<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Criptografia" target="_blank">http://pt.wikipedia.org/wiki/Criptografia</a>)<br>
<br>
"Criptografia (Do Grego kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita") é o<br>
estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser<br>
transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que<br>
possa ser conhecida apenas por seu destinatário (detentor da "chave<br>
secreta"), o que a torna difícil de ser lida por alguém não autorizado.<br>
Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com<br>
facilidade. É um ramo da Matemática, parte da Criptologia [1].<br>
"<br>
<br>
Ora, como devem saber o codec (Vocoder) AMBE utilizado no DSTAR é<br>
proprietário e patenteado. Assim sendo, torna-se impossível de o<br>
replicar por qualquer outra forma correndo a pena de violar a patente.<br>
<br>
Acho que não é díficil de perceber que o rádioamadorismo vive e viverá<br>
de "open-standards" ou melhor, de convenções públicas e generalizadas<br>
(globalmente).<br>
<br>
Já viram o que era se cada um tivesse um código para CW que não o Morse<br>
ou mesmo um código Q diferente em cada país, região ou mesmo cidade?<br>
<br>
Imaginem a YAESU ou a Kenwood, para não falar noutras marcas, a<br>
aparecerem com equipamentos de voz digital que não DSTAR? Depois uns<br>
falam só com outros que têm o mesmo "código secreto", segmentando e<br>
comercializando um actividade cujo objectivo é exactamente o oposto.<br>
<br>
Acho deveras lamentável a propaganda à volta do DSTAR. Ainda me recordo<br>
da transição para a obrigatoriedade de utilização de tons nos<br>
repetidores e o "reboliço" que gerou pois muitos colegas não tinham<br>
equipamentos com tons. O que vale é que se pode fazer um gerador<br>
sinusoidal (ou quase) de B.F. (Baixa frequência) e continuar a utilizar<br>
os repetidores. Com DSTAR esqueçam... Só mesmo comprando o integrado.<br>
<br>
Mesmo os colegas com PC e sem rádio que queriam transmitir, via<br>
internet, para sistemas DSTAR têm de comprar o DV dongle. Faz sentido<br>
ter um computador capaz de implementar vocoders bem mais exigentes e não<br>
tirar partido dele, apenas porque se optou por um codec patenteado?<br>
<br>
<br>
Existem imensos codecs e vocoders cuja implementação/descrição é pública<br>
e tiveram de optar logo por um que não era?<br>
<br>
Enfim, se é para isto que se caminha... estamos mal.<br>
<br>
73 de ct1enq<br>
<br>
On Wed, 2010-04-28 at 16:50 +0100, João Gonçalves Costa wrote:<br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
Boa tarde colega Mário Osório, CT2HTM.<br>
<br>
Subscrevo totalmente a sua opinião e permita-me somente um acrescento neste paragrafo.<br>
" As potencialidades são enormes, e num país de pequena dimensão como o nosso bastavam meia dúzia de repetidores VHF no continente e outra meia dúzia nas regiões autónomas para termos o país coberto!"<br>
<br>
O meu acrescento:<br>
"... repetidores VHF, respeitado o plano de banda da IARU R1, no continente e outra meia dúzia nas regiões autónomas para termos o país coberto!"<br>
<br>
Tal como está a acontecer nos restantes países mencionados, é URGENTE equacionar-se a desactivação em Portugal, se necessário, de repetidores analógicos e a sua substituição por repetidores digitais em VHF, MANTENDO intocado o plano de banda predefinido pela IARU Região 1.<br>
<br>
Penso muito sinceramente, que a não acontecer esta premissa, então a solução é coloca-los em UHF e mais uma vez me repito, MANTENDO intocado o plano de banda predefinido pela IARU Região 1.<br>
<br>
Como é que alguém pode ter a veleidade em Portugal, de invocar a atenção de um colega espanhol, por manter um QSO utilizando os 145,575 MHz em FM...!?<br>
<br>
Relembro que o primeiro repetidor D-Star em VHF a trabalhar em Espanha, encontra-se a funcionar desde Barcelona, no canal RV62, ex - R7, saída em 145,775 MHz.<br>
<br>
Imaginemos agora o contrario...o que diríamos nós aos colegas espanhóis!?<br>
<br>
Definitivamente e se queremos ser respeitados, devemos, antes de tudo, respeitar as recomendações internacionais, pois o reverso é a anarquia.<br>
<br>
<br>
João Costa, CT1FBF<br>
________________________________<br>
<br>
De: <a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net" target="_blank">cluster-bounces@radio-amador.net</a> [mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net" target="_blank">cluster-bounces@radio-amador.net</a>] Em nome de Mário Osório<br>
Enviada: quarta-feira, 28 de Abril de 2010 15:31<br>
Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA<br>
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Repetidora CQ0UREP em testes.<br>
<br>
<br>
<br>
<br>
Boa tarde<br>
<br>
Caros colegas, opiniões são opiniões. Na minha humilde opinião o Dstar tem futuro, basta ver os países onde está implementado a sério,como os Estados Unidos, o Reino Unido, a Alemanha, o Japão ou mesmo a Austrália. Em Portugal a adesão tem sido enorme, basta consultar os log's online, imagine-se quando as outras marcas começarem a fazer concorrência! Se forem ao site (<a href="http://dstarusers.org" target="_blank">dstarusers.org</a>) podem ver o crescimento a acontecer a nível global! As potencialidades são enormes, e num país de pequena dimensão como o nosso bastavam meia dúzia de repetidores VHF no continente e outra meia dúzia nas regiões autónomas para termos o país coberto! É inevitável que o futuro caminhe para a digitalização (DRM, DAB, etc), já para não falar nos SDR's. Por mais resistência que possa existir, a rádio e o radio amadorismo serão assim!<br>
<br>
Cumprimentos<br>
<br>
73's de CT2HTM<br>
<br>
Mário Osório<br>
</blockquote>
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_______________________________________________<br>
CLUSTER mailing list<br>
<a href="mailto:CLUSTER@radio-amador.net" target="_blank">CLUSTER@radio-amador.net</a><br>
<a href="http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster" target="_blank">http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster</a><br>
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Pedro Ribeiro<br>
Indicativo: CR7ABP<br>
QTH: São Francisco, Alcochete<br>
GRID LOC: IM58MR<br>
Radioamador "condenado" a 2 anos de RX em Classe 3<br>
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