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<DIV><FONT face=Calibri>Caro Moderador </FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>Solicito que seja colocada esta resposta aos comentários 
feitos sobre o meu artigo com o mesmo tema.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>Caros Colegas</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>Respeito obviamente as diversas opiniões "construtivas" 
contudo não me poderia eximir da responsabilidade de prestar aos meus leitores 
um esclarecimento adicional.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>Quando escrevi sobre busca e salvamento obviamente não 
falava em substituir técnicos de busca e salvamento por radioamadores, mas sim 
complementar o trabalho desses com recurso aos radioamadores, e disso dou 
diversos exemplos possíveis:</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>- Numa busca de praia feita por diversas autoridades 
podemos colocar em zonas de risco 0, radioamadores com dispositivos de visão a 
grande distância a observar na tentativa de localizar algo que se procure, 
reforçando-se desta forma a área vigiada pelas autoridades e aumentando assim a 
probabilidade de mais cedo ser encontrado o corpo ou objecto procurado. Contudo 
obviamente em casos em que está em causa uma situação de natureza criminal ou 
está simultaneamente em curso uma investigação, os radioamadores (observadores) 
a colaborar nas buscas não podem em circunstância alguma transpor o balizamento 
do perímetro de restrição de acesso. Este exemplo é uma realidade em muitos 
outros países, e bem sucedida, pelo que alegar o que quer que seja contra tal 
realidade em Portugal não passará certamente de uma visão retrógrada e 
conservadora.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>No que respeita à busca em grandes áreas, os 
radioamadores que para alem dessa valência sejam também eles técnicos de socorro 
com habilitação para a busca e salvamento, podem reforçar os recursos 
disponíveis para o efeito.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>Ou seja: não se trata de substituir profissionais por 
radioamadores, mas sim de&nbsp;organizar os profissionais de socorro que também 
são radioamadores, para quando da ocorrência de uma situação de desaparecimento 
colaborarem nas buscas.&nbsp; Por exemplo: no caso do desaparecimento da menina 
inglesa no Algarve, os radioamadores técnicos de socorro de todo o país poderiam 
estar organizados e ter disponibilizado à força de segurança que coordenava a 
operação um reforço efectivo, mais que não fosse na componente 
logística.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>Temos hoje em Portugal um número significativo de 
radioamadores habilitados em busca e salvamento em diversas vertentes, contudo 
quando o sinistro ocorre fora da sua zona de intervenção não intervêm, sequer no 
reforço. Falta por isso unir estes radioamadores como uma Task Force para 
intervenção em cenários de excepção, que podem em caso de catástrofe fazer toda 
a diferença, porque numa catástrofe todos somos muito poucos. </FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>Neste sentido foi recentemente constituída uma nova 
associação de radioamadores que objectiva também congregar os radioamadores 
profissionais de socorro, para intervir organizadamente em reforço do sistema 
publico quando este&nbsp;esgota os seus recursos. Em concreto nas missões em que 
a comunicação é de "vital" importância.&nbsp;</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>Porquê radioamadores / resgatadores e não qualquer outra 
/resgatadores&nbsp;?</FONT></DIV>
<OL>
  <LI><FONT face=Calibri>Porque a facilidade de comunicação e os recursos 
  técnicos de comunicação dos radioamadores&nbsp;superam largamente os de outras 
  estruturas organizadas, que revelam geralmente carências de comunicação no 
  terreno.</FONT> 
  <LI><FONT face=Calibri>Porque os radioamadores facilmente instalam um 
  dispositivo capaz de garantir a comunicação de toda a área de buscas.</FONT> 
  <LI><FONT face=Calibri>Porque o SIRESP não funciona em meio florestal e em 
  longa extensão da linha de costa, e interior.</FONT> 
  <LI><FONT face=Calibri>Porque é importante organizar outras classes da 
  sociedade civil em torno da proteção civil por forma a dinamizar, incentivar, 
  e garantir recursos para que quando tudo falha, algo exista. </LI></OL>
<DIV><BR>Creio ainda que ao surgir um corpo de radioamadores nesta vertente 
vocacional permitirá o reforço da formação desses elementos, bem como será 
despertado o interesse de outros, factor que no actual contexto&nbsp;em que 
todas as organizações lamentam a escassez de recursos humanos qualificados para 
o socorro, me parece muito relevante e de interesse&nbsp;.</DIV>
<DIV>&nbsp;</DIV>
<DIV>Criar um sistema paralelo não significa criar um sistema concorrente, pode 
ser paralelo na vocação e complementar na ação. Por isso apelo a que todos 
ponderam sobre os comentários tecidos, em especial aqueles que emitem 
comentários sem que alguma vez estivessem integrados em missões de 
socorro&nbsp;/ busca e salvamento, ou não possuem formação na área, para esses 
tudo pode parecer despropositado por falta de experiência e &nbsp;matéria 
consubstanciada dos factos.</DIV>
<DIV>&nbsp;</DIV>
<DIV>NB: Este comentário não tem qualquer intuito de ofensa, menosprezo, nem tão 
pouco representa a posição das organizações que integro.</DIV>
<DIV>&nbsp;</DIV>
<DIV>73´s</DIV>
<DIV>&nbsp;</DIV>
<DIV>CT1-EBZ</FONT></DIV>
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