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<P><ABBR class=published title=10-04-08T15:04:00><FONT color=#000080>Divulgando
( </FONT><A
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PY2JMJ - PY2ARL/PY2KCK ( <A
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<P><ABBR class=published title=10-04-08T15:04:00>08/04/10 - 15h04</ABBR> -
Atualizado em <ABBR class=updated title=10-04-08T15:19:00>08/04/10 -
15h19</ABBR> </P>
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<H1 class=entry-title><FONT size=5>No 'Twitter das antigas', radioamadores se
mobilizam por vítimas da chuva</FONT></H1>
<P>Rede de voluntários usa rádio para informar sobre desastres.<BR>Grupo está de
plantão em função das chuvas fortes no Rio de Janeiro.</P></DIV>
<DIV class=materia-assinatura-letra>
<DIV class=materia-assinatura>
<P class="vcard author"><STRONG class=fn>Mirella Nascimento</STRONG> <SPAN
class=adr><SPAN class=locality>Do G1, em São Paulo</SPAN> </SPAN></P></DIV>
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<P><IMG border=0 hspace=0 alt="" align=baseline
src="cid:B43C94926CC643A4A5783D4614FDD136@jmj2"></P>
<P><A class=foto-zoom-ef
title="Vitor Vidal é coordenador da Rede Nacional de Emergência de Radioamadores no Rio de Janeiro. (Foto: Arquivo Pessoal)"
href="file:///C:/Noticias/Rio/foto/0,,39217972-EX,00.jpg"><SPAN
class=credito>Foto: Arquivo Pessoal</SPAN> </A></P></DIV></DIV>
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<DIV class=materia-foto>
<H4>Vitor Vidal é coordenador da Rede Nacional de Emergência de Radioamadores no
Rio de Janeiro. (Foto: Arquivo Pessoal)</H4></DIV></DIV>
<P>A mobilização para a troca de informações vista recentemente em espaços da
internet como o Twitter ocorre também pelas ondas de rádio. Em casos
de desastres como <A
href="http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1559829-5606,00-VEJA+COBERTURA+COMPLETA+DA+CHUVA+NO+RIO.html">o
que atinge o Rio de Janeiro desde a noite de segunda-feira </A>(5) e <A
href="http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1561248-5606,00-DESLIZAMENTO+DE+GRANDES+PROPORCOES+ATINGE+NITEROI.html">o
deslizamento no Morro do Bumba</A>, em Niterói, radioamadores transformam as
frequências utilizadas diariamente para bate-papo em canais de alerta para
ajudar quem precisa.</P>
<P>Na noite desta quarta-feira (7), cerca de dez radioamadores estiveram em
Niterói ajudando na comunicação com os órgãos de resgate depois do deslizamento.
A rede também trabalhou no contato com os hospitais do Grande Rio.</P>
<P><STRONG>Leia também:</STRONG> <A
href="http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1561740-5606,00-FOI+DESESPERADOR+DIZ+RADIOAMADOR+QUE+AJUDOU+NOS+RESGATES+EM+NITEROI.html">'Foi
desesperador', diz radioamador que ajudou nos resgates em Niterói</A> </P>
<P>O radioamadorismo é praticado no Brasil e no mundo desde os primeiros anos do
século XX, com vocação para atuar como um serviço de utilidade pública. Em
2001, foi criada no país a Rede Nacional de Emergência de Radioamadores (Rener),
subordinada ao Ministério da Integração Nacional e à Secretaria Nacional de
Defesa Civil. Formada por radioamadores voluntários, a rede pode ser convocada
para ajudar o poder público como um canal de comunicação em situações de
emergência ou calamidade pública. <BR><BR>“Neste caso [as chuvas fortes que já
provocaram a morte de mais de cem pessoas no estado do Rio], não houve
convocação do estado nem do município, porque o trabalho da Rener é suprir a
comunicação, na falta das redes essenciais como telefone e internet”,
explica Vitor Vidal, coordenador da rede para o estado do Rio de Janeiro,
em entrevista ao <STRONG>G1</STRONG>. </P>
<P>Mesmo sem o chamado oficial, um grupo de radioamadores do Rio está de plantão
na frequência da repetidora do Sumaré (146.950Mhz), aguardando informações de
outros radioamadores para comunicar qualquer problema à Defesa Civil.</P>
<P>“Se um radioamador passa em um lugar com sua estação móvel e vê alguma
ocorrência, ele entra naquela frequência e comunica essa rede. A
rede, então, entra em contato com a Defesa Civil”, exemplifica o
eletricista de 32 anos.</P>
<P>De plantão desde a noite desta terça-feira (6), cerca de 10 radioamadores
aguardam chamados de outros 120 voluntários da Rener ou de qualquer um dos cerca
de 5 mil radioamadores do Rio. “Sempre tem alguém ligado. Se não tiver nenhum
chamado de emergência, a frequência é usada normalmente, para o bate-papo, a
conversa eventual”, diz Vidal.</P>
<P>Até a tarde desta quarta-feira (7), a ocorrência mais significativa tinha
sido um alerta à Defesa Civil do Rio sobre uma piscina poderia cair em
uma área de risco na zona norte, depois do contato de um radioamador que mora na
região. Com o deslizamento da noite em Niterói, o trabalho da rede foi
reforçado.</P>
<P><IMG border=0 hspace=0 alt="" align=baseline
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<DIV class=foto><A class=foto-zoom-ef
title="Técnico em informática Marcelo Esteves Freire usa frequências de rádio diariamente para conversar com outros radioamadores. (Foto: Arquivo Pessoal)"
href="file:///C:/Noticias/Rio/foto/0,,39217964-EX,00.jpg"> <SPAN
class=credito>Foto: Arquivo Pessoal</SPAN> </A></DIV>
<H4>Técnico em informática Marcelo Esteves Freire usa frequências de rádio
diariamente para conversar com outros radioamadores. (Foto: Arquivo
Pessoal)</H4></DIV></DIV>
<P>Assim como Vidal, o técnico em informática Marcelo Esteves Freire, de 45
anos, reserva parte de seu tempo às conversas via rádio. Nesta quarta-feira, ele
levou sua estação móvel – seu Passat azul equipado com aparelho de rádio e uma
superantena – para o Aterro do Flamengo, atrás de informações sobre as
consequências da chuva. <BR><BR>“Vou todos os dias para o aterro, de onde me
comunico com as pessoas. Nesses dias de chuva, o pessoal está falando menos,
para dar espaço a qualquer informação importante que possa ser passada para os
outros”, relata Freire.</P>
<P><IMG border=0 hspace=0 alt="" align=baseline
src="cid:5990D4ED7608437590FC131FC1AFE3DC@jmj2"></P>
<P>Estação móvel de Freire pode ser encontrada no Aterro do Flamengo. (Foto:
Arquivo Pessoal)</P>
<P><STRONG>Exames <BR></STRONG>A atividade de radioamador é licenciada pela
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). “Qualquer pessoa pode se tornar
radioamador, desde que preste os devidos exames. Existem algumas provas de
conhecimentos técnicos, ministradas pela Labre [Liga de Amadores Brasileiros de
Radio Emissão]. Após a aprovação, a pessoa dá entrada, junto com a Labre, na
Anatel para ter a estação de radioamador”, explica o coordenador da Rener.</P>
<P>A licença da Anatel é dividida em três classes (A, B e C) e os radioamadores
precisam respeitar as faixas de frequência, tipos de emissão e potência
permitidos à classe da certificação.</P>
<P>Com seus equipamentos, comprados no Brasil mesmo ou no exterior, eles trocam
informações via ondas do rádio 24 horas por dia, sempre prontos para ajudar. "É
mais ou menos como uma sala de bate-papo ou o Twitter mesmo. Mas um é pela
internet e o outro, via ondas de rádio", compara Vidal.</P>
<P> </P></DIV></FONT></B></BODY></HTML>