Caros colegas<div>Na nova lei nem tudo é mau. Quando colocada em discussão publica quero lembrar que foram apenas pouco mais de meia duzia de opiniões as que chegaram à ANACOM. Por outro lado, quem viveu sob a alçada de outras legislações, como foi o meu caso, que sou radioamador desde 1977, sabe o que determinadas aberturas trouxeram ao radioamadorismo. Não quero com isto dizer que esta lei é má ou boa, melhor ou pior. talvez seja apenas diferente do que a grande maioria estava habituada, por força dos facilitismos em demasia que deram os resultados que deram. Todavia, a questão que se levanta em relação ao tempo de espera é realmente desmotivadora, mas talvez necessária perante alguns exemplos passados. Como tal e perante os exemplos encontrados, impõe-se pelo menos uma forma de salvaguardar a admissão imediata à emissão, daqueles que pelas suas capacidades técnicas ou outras, demonstrassem que estariam preparados para responsávelmente começarem a transmitir. Estariam incluidos nestes casos, pessoas com provas dadas de boa ética operacional, adequados conhecimentos técnicos, ou ainda quem por motivos contra sua vontade (por exemplo deslocação prolongada no estrangeiro) tivesse perdido um indicativo anterior. A solução passaria (ou passa) pela possibilidade de qualquer cidadão se poder candidatar ao exame da classe 2 , sem que para tal tenha que ser aprovado em exame da classe 3 e nela tenha que permanecido pelo menos 2 anos. Assim já ninguem poderia reclamar. Não queria estar dois anos em STBY, pois era muito simples...Candidatava-se ao exame da classe 2 ou 1 e pronto....Passou, teria direito a ingressar na classe respectiva com todos os direitos inerentes à mesma.</div>
<div><br></div><div>73 de CT4RK</div><div><br></div><div><br><br><div class="gmail_quote">2010/3/30 José Miguel Fonte <span dir="ltr"><<a href="mailto:etjfonte@ua.pt">etjfonte@ua.pt</a>></span><br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex;">
Boa noite, novamente:<br>
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Pedro Ribeiro escreveu:<div class="im"><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
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Há uns meses, essencialmente pela frustração que é actualmente o processo politico/burocrático em qualquer das funções que exerço profissionalmente, resolvi à titulo de "hobby" de casa voltar a mexer nestas coisas da RF.<br>
</blockquote></div>
E fez muito bem.<div class="im"><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
Perdoem-me o que alguns podem assumir como arrogância, mas, acho que com umas semanas de revisão da matéria desta área que tive no curso conseguia passar no exame de Classe 1, não tenho tal pretensão, o estututo de "hobby" que pretendia manter era apenas para "brincar" um pouco com linhas de transmissão, antenas e modos de transmissão em diversas bandas.<br>
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</blockquote></div>
Não é arrogância, é simplesmente uma constatação da realidade. Infelizmente tal pretensão está, neste momento, bloqueada por um limite temporal, incontornável (ou quase).<div class="im"><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
Infelizmente verifico que a lei publicada à cerca de 1 ano cria um fosso que é deveras desmotivante da entrada nesta comunidade, apesar de considerar que o facto de ter um curso superior da área me deveria dispensar dos exames técnicos, não me importo de os fazer por compreender a necessidade de uma avaliação comum aos candidatos das diferentes origens, no entanto o facto de realizar um exame e pagar as taxas associadas à legalização como amador classe 3 e depois ficar basicamente com o direito de fazer o mesmo que já faço há meses, de vos escutar é frustrante. E durante 2 anos!!<br>
Alguns podem argumentar que poderei transmitir acompanhado por colegas de classe superior, no entanto, há que concordar que é uma situação que não encaixa no "ritmo" dos anos actuais, se é "hobby" é para realizar em tempos livres e os meus (e acredito da maioria de vós) são curtos, não posso ir todos os dias a uma associação ou a casa de um colega (conheço alguns mas nem têm QTH na zona).<br>
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</blockquote></div>
Não é um fosso, é um abismo... ou talvez um buraco negro.<br>
O mais estranho é que a probabilidade de o colega, de classe superior, de que se fizer acompanhar para poder transmitir, ter conhecimentos inferiores aos seus é bastante elevada. Perdoem-me a franqueza.<div class="im">
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<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
Fará sentido investir em equipamento (caríssimos muitos deles) para fazer RX durante dois anos até ficarem obsoletos e a PTT servir de casulo para aranhas?<br>
Como raio querem que me prepare se nem sequer posso praticar?<br>
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</blockquote></div>
Posso propor-lhe que ignore o rádioamadorismo até 2012. Depois volte como se fosse a primeira vez.<div class="im"><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
Como seria se ao termos tirado a carta de condução tivessemos que estar 2 anos sem conduzir, apenas a ver os outros? É mais perigoso transmitir em equipamentos de amador que conduzir um veículo?<br>
</blockquote></div>
Enfim...<div class="im"><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
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Que fique claro que não sou apoiante do caos nem da entrada anarquica de pessoal sem o conhecimento das regras de funcionamento da comunidade amadora, no entanto, considero que este aspecto da lei deveras desadequado, acho que fazia mais sentido uma limitação de bandas e/ou frequencias e potencias à classe 3 e a existência de um "tutor" que fosse de forma reactiva (não necessariamente presencial) acompanhando a formação dos novos membros.<br>
</blockquote></div>
Esta imposição legal só tem como único objectivo causar o transtorno que refere. Não se ganha nada.<div class="im"><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
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Desculpem a mensagem longa, mas precisava de contexto para a "questão" propriamente dita.<br>
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O que é que vós a titulo pessoal ou no contexto das associações acham do resultado deste aspecto (e de outros que achem por bem) da lei em vigor à cerca de 1 ano?<br>
</blockquote></div>
A haver rádioamadores novos, estes não podem falar. Se, estes, não conhecerem nenhum rádioamador pessoalmente, a probabilidade de transmitirem e darem-se a conhecer é praticamente nula. Julgo que até agora, apenas um colega "novo" (com indicativo ao abrigo da nova lei) surgiu nesta lista (existe um outro, que obteve indicativo de classe 1 devido a reciprocidade).<div class="im">
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<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
Têm numeros estatísticos acerca da variação da "população" da comunidade amadora?<br>
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</blockquote></div>
Os dados estatísticos na página da ANACOM não reflectem nada posterior ao primeiro trimestre de 2009. Diria que em muitos aspectos a página está bastante desactualizada.<div class="im"><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
Não acham que estão (eu, talvez amanhã, mas só em RX) em extinção?<br>
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</blockquote></div>
Provavelmente.<div class="im"><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
Não fará sentido pressionar o regulador no sentido do ajuste das regras de forma a garantir a sustentabilidade da comunidade?<br>
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</blockquote></div>
Eles não gostam de ser pressionados. Aliás, pouco gostam de trabalhar. Melhor ainda, eles estão a borrifar-se para nós.<div class="im"><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
Notas finais:<br>
QTH em São Francisco, Alcochete<br>
Já tive algumas conversas sobre o assunto com pessoas de algumas associações.<br>
Estou a realizar esforços no sentido de reactivar a estação CS1SEL que há alguns meses está parada e suportava diversos serviços de modos digitais (APRS, AX.25 gateway, etc.) à comunidade na zona de Lisboa.<br>
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</blockquote></div>
Já está desligado há algum tempo.<div class="im"><br>
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Espero não ter metido já a "pata na poça" para correrem comigo antes do primeiro TX.<br>
</blockquote></div>
Pelo contrário. Opine e participe.<div class="im"><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
Acho que não excedi o tempo do repetidor, este não tem limitações (ainda!)<br>
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</blockquote></div>
Essa é gíria de quem está a ouvir muitos repetidores :)<div class="im"><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
73's para todo o pessoal!<br>
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</blockquote></div>
Vai-me perdoar, mas uma vez que está a começar, convém cortar nos "tiques" da CB :)<br>
73 e não 73's (pronto, já me vão cair em cima :))<br>
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Cumprimentos,<br>
73 de ct1enq<div><div></div><div class="h5"><br>
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CLUSTER mailing list<br>
<a href="mailto:CLUSTER@radio-amador.net" target="_blank">CLUSTER@radio-amador.net</a><br>
<a href="http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster" target="_blank">http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster</a><br>
</div></div></blockquote></div><br><br clear="all"><br>-- <br>Best 73 from: regards from: CT4RK Carlos Mourato - Sines - Portugal<br><br> Save the Radio Spectrum! Eliminate Broadband over Power Line. Salve o espectro electromagnético!. Não use a rede electrica para transmitir dados. Os "homeplugs power line" e a tecnologia "power line" causa fortes interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não à tecnologia power line. Proteja o ambiente<br>
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