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<DIV><FONT face=Calibri>A SUSF e ANARPROCIV estiveram hoje representadas no
seminário organizado pelo Associação Nacional de Bombeiros Profissionais,
subordinado ao tema "HAITI - uma historia para contar" . Como primeiro critico
da constituição da missão portuguesa, o Presidente da SUSF -APC, entendeu por
bem estar presente neste seminário que considerou de extrema utilidade, não só
porque foi esclarecedor sobre o facto de apesar dos "Canarinhos " não terem sido
formados para este tipo de cenários, terem tido afinal um desempenho
adequado na missão em causa. Contudo não pode este responsável deixar de
criticar, o facto do Estado Português ter formado e preparado especificamente
para este fim, no então Serviço Nacional de Protecção Civil, homens e mulheres
voluntários de diversas forças de protecção e socorro, e ter enviado para esta
missão pessoas que embora competentes em determinadas áreas não foram formados
para por exemplo instalar campos de deslocados ou desalojados, ou para as
relações com os organismos internacionais de resposta às
catástrofes . Por outro lado importa ainda salientar que para além dos ex.
voluntários do SNPC ficaram em terra outras forças formadas para o efeito,
constituído este facto aos olhos de João Saraiva, uma inversão de valores .
Ficou ainda patente neste seminário o facto dos responsáveis operacionais e
políticos desconhecerem , ou ignorarem a existência em Portugal de organizações
capazes de assegurar as radiocomunicações a tempo inteiro nestes cenários, ao
invés da comunicação temporária por satélite, reforçando este facto a nossa
convicção de que temos de continuar a demonstrar a utilidade publica em
detrimento de esperar pelo reconhecimento espontâneo por parte dos responsáveis
governamentais. </FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>Contudo, as associações que representamos não podem
deixar de felicitar os intervenientes na missão HAITI, pelo seu desempenho,
face as limitações existentes, e até de sentir orgulho na aventura que levou a
bandeira nacional a solo Haitiano, pese embora o facto de como portugueses que
somos, mantermos a característica de exigirmos sempre mais, na expectativa
de que das nossas criticas possam resultar sempre mais e melhores respostas às
emergências, "porque, qualquer catástrofe possível de ocorrer, mais cedo ou mais
tarde ocorrerá".<BR>Fica ainda o orgulho de a missão ter tido um bom desempenho,
e de afinal estarmos errados na convicção de que seria uma missão inócua,
mais importante do que exigir, e criticar, é reconhecer o mérito, e saber
admitir quando a nossa critica não é totalmente justa, pois no centro das nossas
preocupações esteve sempre presente a segurança dos nossos compatriotas que
integraram esta missão.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>Persistirá no entanto sempre uma duvida para os que
foram e os que ficaram: Podíamos ter feito mais e melhor?</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>A Proteção Civil somos todos nós com diferentes graus de
responsabilidade. O principal agente, é o cidadão, a primeira ajuda a chegar, e
o primeiro a dela necessitar.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>Bem haja à ANBP por esta iniciativa de
qualidade.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>Cumprimentos,</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>SUSF & ANARPROCIV - Associações de Proteção
Civil</FONT></DIV></BODY></HTML>