Caro Miguel,<br><br>Muito obrigado por esta refrescante exposição.<br>Fico
feliz por ver que há quem tenha ideias sensatas e interessantes no que
toca a este tema da ligação entre radioamadorismo e protecção civil.<br>
<br>Na
minha opinião, devemos colocar a ênfase no radioamadorismo, a nossa
actividade principal, e não na PC, que é sempre secundária para nós.<br>Acho ridículo pensarmos que nos podemos substituir ou sequer
complementar aos profissionais. Não porque estes sejam muito bons, como
já por aqui se discutiu, mas porque são dedicados a isso, isto é, vivem
disso e devem ter disponibilidade permanente.<br>
Pelo contrário, os amadores são isso mesmo. Ora têm disponibilidade,
ora não têm, ou têm a bateria do portátil descarregada, ou estão a
trabalhar, ou qualquer outro daqueles motivos que em qualquer
momento nos leva a estar longe do rádio ou incapazes de operar.<br><br>Por outro lado, aquilo que propõe são justamente actividades próprias do radioamador. Estabelecer uma ligação entre o Minho e o Algarve com estações relé ou estudar onde se consegue chegar sem repetidor, são coisas que qualquer um de nós poderá fazer só pelo prazer da realização e da participação. Não seria muito diferente de um qualquer concurso ou activação.<br>
Se participarmos neste tipo de actividades estaremos a fazer pelo menos duas coisas. Em primeiro lugar estaremos a fazer radioamadorismo, com todas as suas componentes de desenvolvimento técnico, aprendizagem e diversão. Em segundo lugar, estaremos a aumentar os nossos conhecimentos para que eventualmente um dia, se se tornar oportuno e necessário, possamos também ser úteis e ajudar, como já foram tantos os casos.<br>
<br>Cumprimentos,<br>António Vilela<br>CT1JHQ<br><br><br><br><div class="gmail_quote">2010/2/14 Miguel Andrade <span dir="ltr"><<a href="mailto:ct1etl@gmail.com">ct1etl@gmail.com</a>></span><br><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
Caros colegas,<br>
<br></blockquote></div>