<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.0 Transitional//EN">
<HTML><HEAD><TITLE></TITLE>
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<BODY><!-- Converted from text/plain format -->
<P align=center><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=4>Antenas Direccionais para
Recepção</FONT></SPAN></FONT></SPAN></P><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000>
<P style="TEXT-ALIGN: center" align=center><FONT size=4><B><I><SPAN
style="FONT-SIZE: 10pt; COLOR: blue; FONT-FAMILY: Tahoma">Antena "U" invertido
simples</SPAN></I></B><SPAN style="COLOR: blue"><?xml:namespace prefix = o ns =
"urn:schemas-microsoft-com:office:office"
/><o:p></o:p></SPAN></FONT></P></FONT></SPAN>
<P class=MsoBodyText align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Há já alguns anos que o autor experimentou determinadas
antenas que, embora concebidas por rádio-amadores emissores - logo, mais
destinadas às bandas dos 80 e 160 m - se adaptam, com excelentes resultados,
para a recepção da banda dos 530-1700 kHz, onde a componente “onda de solo” é
mais importante e notória do que a “onda reflectida”, igualmente presente, mesmo
em QRGs tão baixas como as da chamada OL, 153-279 kHz.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoBodyText align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Para tais faixas, particularmente em OL, é comum a ideia
(falsa) de que “quanto mais fio no ar, melhor.”<SPAN
style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>Até certo ponto, é verdade, dado
lidarmos com comprimentos de onda que - inviabilizando a utilização, por
amadores, de antenas verdadeiramente adequadas, pelas dimensões e custo que tal
implicaria -, podem ser compensados ...mediante outros
“estratagemas.” </FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>A teoria do “quanto mais fio, melhor” pode resultar em
zonas de ruído ligeiro ou nulo e também de ausência de outras emissoras, por
forma a minimizar captação de espúrios, fenómenos de modulação cruzada, por
saturação do espectro, etc.<SPAN style="mso-spacerun: yes">
</SPAN>Trata-se, sem embargo, do que apelidaria por “fio não domesticado”, ou
seja, um simples fio longo, uma extensão de condutor posta no ar para captar,
sem critério, sinais de RF e... ruído, de nível cada vez mais intenso nos meios
urbanos, em virtude da multiplicidade de equipamentos e utensílios à disposição
do Homem, comodidades que podem exasperar o mais paciente dos
DXistas.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Quando o espaço para um desses “fios longos” deixa de ser
questão, poder-se-á transformar um “fio” desses numa antena direccional útil
desde a OL ou LF à OC ou HF: opera-se, portanto, a transformação desse fio em
algo designado por Antena Beverage, cujo comprimento mínimo costuma ser 300 m,
por apresentar a característica de onda completa em 1000 kHz, mais ou menos o
meio da principal banda de radiodifusão em<SPAN style="mso-spacerun: yes">
</SPAN>OM.<SPAN style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>Porém, mesmo tal
“refinamento” de um fio longo pode desencorajar um DXista que pretenda explorar
em mais pormenor as bandas de OL e OM, onde<SPAN
style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>pode encontrar, para além das
radiodifusoras, os radiofaróis, normalmente de potência muito baixa e que têm a
vantagem de emitir continuamente a sua identificação em Morse, oferecendo a
muitos, quiçá, uma outra faceta no DX desconhecida para muitos
iniciados.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
size=3><FONT color=#000000>Ora, precisamente para ambos os tipos de estação, e
mesmo para a recepção dos amadores experimentais em OL/LF, há antenas
direccionais de dimensões muito mais reduzidas e, ainda assim, oferecendo
desempenho muito bom, por forma a maximizar o sinal e/ou minimizar a fonte de
distúrbio, seja por QRM ou por QRN.<SPAN
style="mso-spacerun: yes"> </SPAN></FONT></FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><FONT size=3><FONT color=#000000><SPAN><FONT
face=Tahoma>Proporia, num primeiro artigo, a antena mais simples das várias que
conheço e utilizo - O “U” invertido quadrangular... não, não há qualquer relação
com o “V” invertido, que é um simples dipolo montado dessa forma, normalmente,
por razões de espaço, sendo também uma antena equilibrada, ao contrário deste
“U”, que é desequilibrado</FONT>.<SPAN
style="mso-spacerun: yes"> </SPAN></SPAN></FONT></FONT></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Este “U” é semelhante a uma antena vertical composta por um
elemento directivo e um elemento reflector unidos por cima, mas o desempenho é
distinto: o elemento horizontal actua como linha entre o <I>director</I> e o
r<I>eflector, </I>sendo que as características direccionais da antena resultam
de três factores combinados: </FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
size=3><FONT color=#000000>a)<FONT face=Tahoma><SPAN
style="FONT: 7pt 'Times New Roman'"> </SPAN>ocorre
uma deslocação de 180º na corrente do sinal, entre os dois
elementos;</FONT></FONT></FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
size=3><FONT color=#000000>b)<FONT face=Tahoma><SPAN
style="FONT: 7pt 'Times New Roman'"> </SPAN>no
reflector, a corrente é quase 70% menos que no outro elemento vertical, o
director, que é ligado ao cabo até ao rx mediante um transformador de
impedância;</FONT></FONT></FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
size=3><FONT color=#000000>c)<FONT face=Tahoma><SPAN
style="FONT: 7pt 'Times New Roman'">
</SPAN>a terminação resistiva variável <I>TRV</I> aplicada ao elemento reflector
induz um decréscimo na velocidade da onda propagada no elemento reflector, sendo
que, quanto mais alto for o valor da <I>TRV, </I>menor<I> </I>é a velocidade de
propagação no reflector.</FONT></FONT></FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Estes três efeitos conduzem à anulação parcial do sinal que
chega da parte posterior da antena, oferecendo uma relação frente/costas
superior, em teoria, a 35 dB, no melhor dos casos, segundo artigos publicados
sobre esta antena, cuja primeira descrição, em 1995, foi feita<SPAN
style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>pelo rádio-amador norte-americano Floyd
Koontz, <I>WA2WVL</I>, que a desenvolveu especialmente para as já referidas
bandas de amador dos 80 e 160 m e a baptizou de “<STRONG>Ewe</STRONG>” (¹), por
analogia com a pronúncia igual, em inglês, da letra “u”, já que, como se
viu,<SPAN style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>pode-se imaginar esta antena
como um “U” invertido mas quadrangular.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Como outras características da “U” invertido – parente das
antenas<SPAN style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>K9AY,<SPAN
style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>Bandeira (²) e Galhardete (³), todas da
classe das verticais, apesar de apresentarem formas algo bizarras e longe de
sugerirem tal designação -, é de salientar o baixo ângulo de recepção, o
comportamento quase linear numa vasta faixa, facilidade de construção, custo
reduzido e, ao que parece, susceptível de ser utilizada para emissão, mediante a
necessária adaptação, v.g. na <I>TRV, </I>que, por razões óbvias, terá que
suportar a potência dissipada pelo tx.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>¹) lit. “ovelha”,<SPAN style="mso-spacerun: yes">
</SPAN>²) do inglês <I>Flag</I>,<SPAN style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>³)
do inglês <I>Pennant</I>, v.g os termos que costumam aparecer nos artigos da
especialidade.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=center><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Dimensões</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Normalmente, este “U” apresenta as dimensões <U>mínimas</U>
de 3x10x3 m, i.e. 3 m para cada um dos 2 elementos verticais e 10 m para
condutor que os une por cima.<SPAN style="mso-spacerun: yes">
</SPAN>Pessoalmente, utilizo uma antena de 4x12x4 m alimentada em baixo.<SPAN
style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>Não parece haver regra bem
definida que estabeleça razão suficientemente lógica entre o comprimento dos el.
verticais e o comprimento do elemento horizontal, de ligação.<SPAN
style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>Em tabelas já publicadas para o
efeito, surgem valores como 3x12x3 m para uma “U” inv. alimentada em baixo e
concebida para os 160 m e um ângulo de elevação de 30º, enquanto experiências em
530-1700 kHz<SPAN style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>revelaram bom
desempenho para “U” invertidos de 6x20x6 m.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=center><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Terminação Resistiva Variável</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
size=3><FONT color=#000000>A TRV é, normalmente*, inserida entre o extremo
inferior do elemento que constitui as “costas” da antena e a terra.<SPAN
style="mso-spacerun: yes"> </SPAN></FONT></FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Esta pode conseguir-se mediante um simples potenciómetro de
2 kΩ ou algo superior**, sendo que esta opção torna inviável o ajuste à
distância.<SPAN style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>Pessoalmente, utilizo um
sistema de comando por cabo de 2 condutores em que um potenciómetro junto do rx
ajusta a intensidade da corrente de 12 V= injectada num LED de alto brilho
dentro de uma cápsula contendo uma célula fotoeléctrica de CdS cuja resistência
varia consoante o brilho do primeiro.<SPAN style="mso-spacerun: yes">
</SPAN>Um borne da célula está ligado ao elemento vertical do “U”, o outro à
vareta de uma boa terra: o funcionamento da antena depende de uma boa
terra!</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>O ajuste da TermR proporciona a vantagem de adequar o
desempenho à frequência e às variações da ligação de
terra.</FONT></SPAN></P><FONT face=Tahoma color=#000000><SPAN
style="COLOR: yellow">
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN
style="COLOR: blue; FONT-FAMILY: Tahoma">*) A TRV também pode ser intercalada no
“canto” que lhe está por cima, i.e. na junção do elemento horiz. com o elemento
vertical; nesta opção, a antena também deverá ser alimentada no outro
canto.</SPAN><SPAN
style="COLOR: blue; FONT-FAMILY: 'Meta Correios Portugal'"><o:p></o:p></SPAN></P></SPAN></FONT>
<P class=MsoBodyText2 align=justify><FONT face=Tahoma color=#000000><SPAN
style="COLOR: yellow"><FONT color=#0000ff>**) Este valor de 2000 Ohm será,
aproximadamente, o máximo</FONT>.</SPAN></FONT></P>
<P class=MsoBodyText2 align=justify><FONT face=Tahoma></FONT></P>
<P class=MsoNormal align=center><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Funcionamento</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Mediante um<SPAN style="mso-spacerun: yes">
</SPAN>sinal estável proveniente da parte de trás da antena, poder-se-ão
observar atenuações consideráveis ou mesmo a total supressão, tudo dependendo do
azimute e potência da estação que se pretende “evitar”, por forma a escutar
outra ou outras em azimute oposto.<SPAN style="mso-spacerun: yes">
</SPAN>Isto não é linear, pois há estações “ao lado” que também podem ser
minimizadas.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>No caso de uma TRV por potenciómetro, a pior opção, há que
proceder a tentativas até chegar-se ao valor<SPAN
style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>correcto para reduzir a intensidade do
sinal da/s estação/ções a evitar e, eventualmente, substituir o potenciómetro
por uma resistência fixa.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>É de especial interesse lograr-se uma boa terra, como se
torna quase imprescindível a utilização de um pequeno amplificador de sinal,
visto o “U” invertido, tal como<SPAN style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>a
K9AY, a Galherdete e a Bandeira, ser antena de menor sensibilidade que outros
tipos.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=center><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Alimentação</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Sendo uma antena desequilibrada, ela é alimentada como uma
Beverage, por exemplo, só que pelo lado oposto desta última, ainda a melhor
antena para DX numa ampla gama de frequências, desde a VLF à HF.<SPAN
style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>Com base na minha experiência, posso
afirmar que tenho obtido bons resultados desde os 150 kHz aos 17
MHz.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>A impedância característica do “U” inv. varia entre 300 e
700 Ω, pelo que, para alimentação mediante cabo co-axial de 50 Ω, a relação a
observar será na ordem de 3:1, considerando uma valor médio da Z=450
Ω.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=center><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Tipos de transformador</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Para quem pretenda algo já feito, há várias casas
estrangeiras que fornecem estes transformadores prontos a ligar e que podem ser
utilizados noutras antenas, como num simples “T” ou “L” invertido,<SPAN
style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>uma Beverage.<SPAN
style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>Estes acessórios são, de amiúde,
erradamente apelidados de <I>baluns (balanced to unbalanced)</I>, quando deverão
ser <I>ununs (unbalanced to unbalanced)</I>; uns e outros são, no entanto,
transformadores de impedância.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Como segunda alternativa, há os transformadores já
construídos mas que precisam de montagem em caixa para as tomadas
respectivas.<SPAN style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>Esta opção
traduz-se em custo substancialmente inferior e é talvez a menos
conhecida.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Como terceira alternativa, a mais interessante e de custos
ainda baixos, temos a possibilidade de, também encomendando ao exterior, obter
os anéis de ferrite adequados; isto permite “brincar”, até certo ponto, com os
anéis, em virtude de o amador poder sempre mudar os enrolamentos e construir
transformadores para outras antenas, ou ir experimentando...</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=center><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Aumento de rendimento</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Dois ou mais “U” invertidos deste tipo podem ser
alimentados em fase por forma a aumentar o ganho e estreitar o feixe do lóbulo
de recepção.<SPAN style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>Naturalmente, estas
instalações exigem espaços substancialmente maiores nem sempre ao alcance de
muitos, já que um conjunto de dois “U” pode ser montando lado a lado ou em
linha.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=center><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Azimutes variáveis</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>De uma forma simples, 4 “U” invertidos podem proporcionar 4
direcções, tal como sucede com a versão comum da antena K9AY, que também utilizo
e com excelentes resultados, desde a OL/LF à banda dos 25 m/12 MHz da
OC/HF.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Para tal, os elementos verticais de cada uma das 4 antenas
podem ser colocados em torno de um suporte a que se fixa o transformador de Z
comum.<SPAN style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>A selecção de antenas
A-B-C-D é feita por relé antes da ligação ao transformador, logo, utilizando-se
só um cabo co-axial, embora 4 cabos para comando das TRV, i.e. 1 para cada
antena, salvo se se optar por uma...</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Menos prática para conseguir mais do que um azimute, é a
<I>Pennant</I>, enquanto a <I>Flag</I> poderá ser aplicada em rotor de
mastro.<SPAN style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>A K9AY, que é fixa,
torna-se, porém, a mais eficiente, sendo normalmente concebida para 4
direcções.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=center><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>...TRV sem cabo específico</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Para maior comodidade, mas não simplicidade (!) de
circuito, através do próprio cabo coaxial ligando o<SPAN
style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>rx à antena, é possível comandar o
ajuste da TRV sem necessidade de um cabo de 2 condutores ligados ao elemento
vertical (as “costas”).<SPAN style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>Esse
sistema pode ser aplicado a outras antenas, com alguns (poucos) ajustes, e,
pessoalmente, utilizei-o numa antena Galhardete.<SPAN
style="mso-spacerun: yes"> </SPAN>Com mais modificações, este comando para
uma “U” invertido também serve para uma Beverage.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal align=justify><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3>Esta faceta e demais pormenores, v.g onde encomendar os
transformadores, que tipos de ferrite escolher e onde encomendá-las, que bobinas
fazer e como, etc., poderão ser objecto doutro ou doutros artigos futuros, já
que parte dessa informação se aplica a outros tipos de antena direccional
extremamente úteis que me proponho oferecer.</FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="TEXT-ALIGN: center" align=center><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
color=#000000 size=3><IMG height=194
src="http://arla.radio-amador.net/artigo38.gif" width=338
v:shapes="_x0000_i1025"></FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="TEXT-ALIGN: justify"><SPAN
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT
face=Tahoma></FONT></SPAN> </P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0px" align=justify><FONT
face=Tahoma> <SPAN lang=ES-TRAD
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD"><FONT
size=3><FONT color=#000000>Por Carlos<SPAN style="mso-spacerun: yes">
</SPAN>Gonçalves </FONT></FONT></SPAN></FONT></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0px" align=justify><A
href="mailto:carlos-relvas@clix.pt"><SPAN lang=ES-TRAD
style="FONT-SIZE: 9pt; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD"><FONT
color=#000000 size=3>carlos-relvas@clix.pt</FONT></SPAN></A></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0px" align=justify><FONT
face=Verdana></FONT> </P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0px" align=justify><SPAN lang=ES-TRAD
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD"><FONT
color=#000000 size=3><SPAN lang=ES-TRAD
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD"><SPAN
lang=ES-TRAD
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD"><FONT
color=#0000ff>Sócio Honorário da A.R.L.A.-Associação de Radioamadores do Litoral
Alentejano</FONT></SPAN></SPAN></FONT></SPAN></P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0px" align=justify><FONT size=3><FONT
color=#000000><SPAN lang=ES-TRAD
style="FONT-SIZE: 9pt; COLOR: yellow; FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD"><FONT
color=#0000ff>Membro do DSWC-Danish Short Wave Club International, colaborador
dos boletins SWN-Short Wave News (DSWCI), DX Window (DSWCI), Ydun’s Page
(Dinamamarca, OM e OL), BC-DX (Alemanha).</FONT></SPAN><FONT face=Tahoma>
</FONT></FONT></FONT></P></BODY></HTML>