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<BODY bgColor=#ffffff>
<DIV><FONT size=2 face=Arial>Viva colega Mourato,</FONT></DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial>Mais uma vez escreve o José Sem Tempo
:).</FONT></DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial>A minha intenção foi apenas perlongar o exercício,
eheh.</FONT></DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial>"<FONT size=3 face="Times New Roman">Como o tempo
por definição cientifica é simplesmente uma sucessão de eventos, e passar de um
nivel a outro constitui isso mesmo, têm obrigatoriamente de ocupar tempo pelo
que nunca pode ser igual a zero e como tal, onda quadrada perfeita só existe na
imaginação."</FONT></FONT></DIV>
<DIV> </DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial>A questão é que a vida, analógica situa-se no
domínio do tempo contínuo (real) ao contrário do submundo digital que se situa
no domínio de tempo discreto (no sentido matemático). Quando refere o demorar
tempo, ora em linguagem corrente (mundo analógico) podemos dizer que o sinal
transita de estado no instante de tempo imediatamente a seguir ao instante da
transição, conseguindo com este pensamento e neste mundo, imaginar uma onda
perfeitamente quadrada, ainda que apenas imaginada. Ao tentar implementar este
pensamento através de circuitos analógicos terá de lidar, não com o tempo, mas
com limitações físicas dos componentes utilizados, impedindo-o de chegar ao
determinado sinal. No (sub) mundo digital, o tempo é discreto, e além das iguais
limitações físicas, terá lidar com o facto de o instante de tempo imediatamente
a seguir possuir uma infinidade de tempo "no meio".</FONT></DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial>Seja como for, não é nada que o colega Mourato não
saiba :)</FONT></DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial>73 de ct1enq</FONT></DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV>----- Original Message ----- </DIV>
<BLOCKQUOTE
style="BORDER-LEFT: #000000 2px solid; PADDING-LEFT: 5px; PADDING-RIGHT: 0px; MARGIN-LEFT: 5px; MARGIN-RIGHT: 0px">
<DIV
style="FONT: 10pt arial; BACKGROUND: #e4e4e4; font-color: black"><B>From:</B>
<A title=radiofarol@gmail.com href="mailto:radiofarol@gmail.com">Carlos
Mourato</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>To:</B> <A title=cluster@radio-amador.net
href="mailto:cluster@radio-amador.net">Resumo Noticioso Electrónico ARLA</A>
</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Sent:</B> Friday, January 08, 2010 9:56
AM</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Subject:</B> Re: ARLA/CLUSTER: transmissões
digitais cada vez mais sostificadas podem aproximar-se do analógico.</DIV>
<DIV><BR></DIV>Colega José Miguel
<DIV>Estou inteiramente de acordo com tudo o que escreveu. O que eu escrevi,
não passou de um exercicio mental, e tal como disse no final , talvez apenas
um episódio de ficção cientifica. Certo que uma onda quadrada, para ser
perfeitamente quadrada não podia ter tempo de subida nem de descida, e tinha
que ser uma transição instantânea, em que o rate teria de ser igual a zero e
isso é possivel apenas em teoria.. se fosse possivel atribuir uma grandeza à
formula 0=0+0N seria possivel encontrar a forma de onda perfeitamente
quadrada, e com isso um numero de harmonicas desde 0 até +
infinito, e então teria-mos aqui um paradoxo matemático ao encontrar, através
de um modelo matemático que zero seria diferente de zero, pelo facto de o
tempo de subida e descida ter de ser igual a zero, e como zero é a negação da
existencia, logo T não existiria. Como o tempo por definição cientifica é
simplesmente uma sucessão de eventos, e passar de um nivel a outro constitui
isso mesmo, têm obrigatoriamente de ocupar tempo pelo que nunca pode ser igual
a zero e como tal, onda quadrada perfeita só existe na imaginação. Esta coisa
do paradoxo têm alguns aspectos interessantes e mais logo vou divagar um pouco
sobre isso mesmo, nomeadamente sobre uma questão que um dia coloquei a um
matemático, e que até hoje ainda não me respondeu. não vou falar disso agora,
porque tenho que me ausentar e estou atrasado, mas voltarei ao assunto,..São
apenas exercicios mentais colega José..Não é nada de real...ehehehe...Isto só
prova que o cerebro humano é uma maquina extraodinária capaz de lidar com
situações sem lógica, coisa que os processadores não fazem.</DIV>
<DIV><BR></DIV>
<DIV>73 de CT4RK<BR><BR>
<DIV class=gmail_quote>2010/1/8 José Miguel Fonte <SPAN dir=ltr><<A
href="mailto:etjfonte@ua.pt">etjfonte@ua.pt</A>></SPAN><BR>
<BLOCKQUOTE
style="BORDER-LEFT: #ccc 1px solid; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex"
class=gmail_quote>Viva colega Mourato,<BR><BR>Ando com pouco tempo livre por
isso vou apenas comentar sem fundamentar muito.<BR>O que o colega descreve,
conforme o colega Matias referiu, poderá ser, provavelmente, um conversor
Delta Sigma para o qual existem várias abordagens (Modulação Delta,
Conversor AD/DA de 1 bit com 'oversampling'. Este sistema já antigo muito
utilizado nas linhas telefónicas, Leitores de CD's, etc.<BR><BR>Quanto às
ondas quadradas perfeitas, estas não existem nem nunca existiram. Para
existirem teriam de ter harmónicos até ao infinito e mesmo assim :)...<BR>O
que se tem conseguido são transições 0->1 e 1->0 cada vez mais rápidas
e de alguma forma isso implica mais largura de banda e ao mesmo tempo sinais
mais próximos dos pretendidos.<BR><BR>Quanto a amplitude de sinais digitais
isso é o que se faz na amostragem (vulgar conversão analógica-digital e
vice-versa). Acho muito pouco provável amostragem remota a distâncias
consideráveis no entanto com as novas formas de transmissão algo do género
fosse, eventualmente, possível, seria certamente uma abordagem arriscada. No
entanto na transmissão de sinais em série já se utilizaram (e ainda
utilizam) técnicas de códigos de linha, tipo NRZI, NRZ, etc.<BR><BR>Quanto a
atribuir um número infinito de patamares ao sinal a amostrar será certamente
muito difícil. A quantidade de bits necessária seria impossível de
comportar. Isso já temos no mundo analógico, o submundo digital não precisa
nem serve para tal.<BR><BR>O processamento é importante e isso pode
reflectir-se na frequência de amostragem, já o nível de "patamares" precisa
de um tamanho absurdo de bits (podemos chamar-lhe palavra (word)). O tamanho
da palavra teria de ser da mesma forma, como referiu, infinito. Convém
lembrar que os processadores hoje em dia trabalham com 32, 64 e 128 bits...
Mais só em laboratórios ou para investigação e mesmo assim, sem ser um
número elevado e longe de se vulgarizarem.
<DIV class=im><BR><BR>"Será o formato analógico um formato digital
tremendamente desenvolvido????"<BR><BR></DIV>Não. :) Mas refazendo a
frase:<BR><BR>O "formato" digital, tremendamente desenvolvido é, apenas, um
caso particular do formato analógico.<BR><BR>Tudo depende das necessidades
do mundo real. Se os nossos olhos não conseguem ver mais de 25-30 imagens
por segundo para quê transmitir mais? Se os nosso ouvidos ouvirem no máximo
até os 20 kHz e um OM provou que amostrando ao dobro conseguimos isso, para
quê mais? (Isto em termos grosseiros como é óbvio. :))<BR><BR>A questão
principal será, porquê e para quê.<BR><BR>73 de ct1enq<BR><BR>Carlos Mourato
escreveu:<BR>
<BLOCKQUOTE
style="BORDER-LEFT: #ccc 1px solid; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; PADDING-LEFT: 1ex"
class=gmail_quote>
<DIV>
<DIV></DIV>
<DIV class=h5>caros colegas<BR>Não se assustem porque não vêm por aí nada
que vocês não conheçam. este é apenas um título para despertar a vossa
curiosidade.<BR>estava eu a ver umas formas de onda, usadas nas mais
diversas formas de modulação digital, e deparei-me com a "antiga" onda
quadrada a ter vários niveis digitais. Antigamente os sistemas digitais
eram basicamente compostos por informação de tudo ou nada, sob a forma de
uma onda quadrada, e o que basicamente mudava era a duração. Um pouco como
CW a altissima velocidade. Agora, com as necessidades de transmitir cada
vez mais informaçãop em bandas cada vez mais estreita, começaram a fazer
"umas escadinhas" nas ondas quadradas e com isso obter cada vez
vezes mais dados de um simples simbolo. ocupando a mesma largura de
banda com muito mais informação. Até aqui nada de especial, mas o
que me chamou à atenção, foi a forma como se transformam os sinais
digitais, que antes eram apenas ondas quadradas. Hoje em dia, com as
modernas técnicas de processamento e descodificação, essas ondas quadradas
são transformadas em diversos patamares, cada um correspondendo a um valor
digital. Por enquanto os valores ainda só variam entre 0,77V e 5V, pelo
que não se optam por grandezas negativas. todavia, acredito que em breve a
codificação dogital possa vir a usar valores simétricos entre
-5V e +5V. A acontecer tal. e se a cada onda quadrada atribuir-mos
um numero infinito de patamares, teremos nada mais nada menos que uma
sinosoide analógica, com uma capacidade de transmissão de dados quase
infinita!!!!...Acho que o que é preciso apenas são processadores
ultarápidos, operando na gama das dezenas de GHz, capazes de processar
dezenas de biliões de "estados" por segundo. Nada que não seja possivel
com processadores ópticos, já em estudo, e que usam nanoleds de
laser em vez de fios, para interligar as células do
microprocessador.<BR>Isto pode ser apenas ficção cientifica gerada na
minha mente, mas é curioso como o desenvolvimento da tecnologia se
aproxima dos formatos analógicos. Será o formato analógico um formato
digital tremendamente desenvolvido????...Acontece que uma sinosoide é
apenas um conjunto infinito de pontos de amplitude, num angulo de 360
graus...E se a cada ponto desses atribuir-mos um valor
digital????...Apenas precisaremos de descodificar, para saber o que
vai dar!<BR><BR>73 de CT4RK<BR><BR><BR><BR>-- <BR>Best 73 from: regards
from: CT4RK Carlos Mourato - Sines - Portugal<BR><BR>Save the Radio
Spectrum! Eliminate Broadband over Power Line. Salve o espectro
electromagnético!. Não use a rede electrica para transmitir dados. Os
"homeplugs power line" e a tecnologia "power line" causa fortes
interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não à
tecnologia power line. Proteja o
ambiente<BR>-----------------------------------------------------------<BR><BR><BR></DIV></DIV>------------------------------------------------------------------------
<DIV
class=im><BR><BR>_______________________________________________<BR>CLUSTER
mailing list<BR><A href="mailto:CLUSTER@radio-amador.net"
target=_blank>CLUSTER@radio-amador.net</A><BR><A
href="http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster"
target=_blank>http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster</A><BR> <BR></DIV></BLOCKQUOTE>
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<DIV></DIV>
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class=h5><BR><BR>_______________________________________________<BR>CLUSTER
mailing list<BR><A href="mailto:CLUSTER@radio-amador.net"
target=_blank>CLUSTER@radio-amador.net</A><BR><A
href="http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster"
target=_blank>http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster</A><BR></DIV></DIV></BLOCKQUOTE></DIV><BR><BR
clear=all><BR>-- <BR>Best 73 from: regards from: CT4RK Carlos Mourato - Sines
- Portugal<BR><BR>Save the Radio Spectrum! Eliminate Broadband over Power
Line. Salve o espectro electromagnético!. Não use a rede electrica para
transmitir dados. Os "homeplugs power line" e a tecnologia "power line" causa
fortes interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não à
tecnologia power line. Proteja o
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<HR>
<P></P>_______________________________________________<BR>CLUSTER mailing
list<BR>CLUSTER@radio-amador.net<BR>http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster<BR></BLOCKQUOTE></BODY></HTML>