Para conhecimento artigo publicado no site Portugal Radio CB<div>E fica tudo dito .</div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: &#39;Times New Roman&#39;; font-size: medium; "><table width="98%" align="center" cellpadding="3" cellspacing="0">
<tbody><tr><td><p align="justify"><span class="txt9" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; ">1 - O DESINTERESSE</span> <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">- O documento emitido pela ETSI - Technical Committee Electromagnetic Compatibility (Comité Técnico para a Compatibilidade Electromagnética) e desenvolvido com o apoio e cooperação entre o ETSI e o ECC - Electronic Communications Committee (Comité das Comunicações Electrónicas) da CEPT - European Conference of Post and Telecommunications Administrations (Conferência Europeia das Administrações dos Correios e Telecomunicações), não sensibilizou as associações portuguesas da Banda do Cidadão, apesar do documento ter sido amplamente divulgado na Internet e as mesmas terem sido convidadas a dar um parecer, ou uma opinião. Não vislumbramos algum interesse, por parte de quem está à frente dos destinos das associações, em dialogar com quem quer que seja sobre estes temas do CB. Basta ir ao site onde está a Petição, preencher e acabou. Daí para a frente é só esperar, para ver no que dá. Quem é que disse que há união efectiva entre os cebeístas?<br>
Actualmente, o slogan dos cebeístas e respectivas associações é: “um por ele próprio, e todos por ninguém.”</span></p><p align="justify"><span class="txt9" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; ">2 - A EXCEPÇÃO</span> <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">à regra vem do colega Carlos Carvalho, estação “Lusitânia CB”, promotor de uma Petição, que não acreditamos ter o apoio necessário para ser aceite na Assembleia da República. Pelas razões já, por nós, expressas e que é do conhecimento de quem as leu, não apoiávamos nem subscrevíamos a dita Petição. Tivemos a hombridade de dizer ao colega Carlos Carvalho quais as razões objectivas da nossa posição. <br>
Respeitamos, em absoluto, todos aqueles que acham que devem subscrever a dita Petição, mas também temos o direito de sermos respeitados pela nossa opção. Parece-nos que o colega Carlos Carvalho não compreendeu os nossos argumentos, reagindo mal à nossa decisão. Ficámos com a ideia que o colega defende a teoria do, “ou estão por mim, ou estão contra mim”. <br>
Por termos o direito ao contraditório, e procurarmos ser devidamente esclarecidos pelas pessoas conhecedoras da matéria, tecnicamente competentes e bem colocadas a nível do poder europeu das telecomunicações, não podemos ser implicitamente apontados por aquilo que não corresponde à verdade. <br>
Há que ter um pouco de calma e ponderação quando se produzem determinadas afirmações (indirectas), ainda mais quando não se tem um conhecimento profundo do fenómeno cebeísta português e dos seus protagonistas. Esta coisa do “orgulhosamente sós”, foi uma mania desastrosa que houve neste país, durante muitos anos, e que não nos levou a lado nenhum. Temos que saber ouvir as pessoas que sabem e nos podem ajudar com a sua experiência e os seus conselhos. Estejam eles em Portugal ou no estrangeiro.<br>
O colega Carlos Carvalho tem de compreender que estamos no mesmo barco, lutamos pelos mesmos ideais e, basicamente, defendemos as mesmas ideias. Por termos uma opinião diferente, não significa que sejamos adversários ou que haja diferendos ou divisionismos. Por nossa parte, nem pensar. Já basta o estado caótico da Banda do Cidadão e das suas associações, o que não é pouco.</span></p>
<p align="justify"><span class="txt9" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; ">3 - IDEIAS BÁSICAS</span> <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">- É perceptível neste documento, emitido pela ETSI, as seguintes ideias básicas.<br>
a) Os testes feitos foram por iniciativa das altas entidades das radiocomunicações europeias. <br>b) Em traços gerais, os resultados dos referidos testes concluem que os aparelhos de TV, HI-FI e equipamentos domésticos, não são interferidos pelos transceptores CB quando emitem com uma potência (PAR) de 4W em AM/FM e 12W (PEP) em SSB. Os equipamentos testados foram: Stabo “XM 3003” AM/FM, Midland “3001” AM/FM, Albrecht “AE 5800” AM/FM/SSB e President “Jackson II” AM/FM/SSB. <br>
c) Segundo o Senhor Oscar Espallargas, os resultados terão uma influência positiva para que haja uma alteração na norma europeia, a favor do CB. Inclusivamente já existe uma proposta, “da nova norma EN 300 433 com as novas limitações de potência de 4W AM e 12 W PEP em SSB, que se forem publicadas no “Diário da Comunidade”, passará a ter validade de “Norma Europeia”.</span></p>
<p align="justify"><span class="txt9" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; ">4 - A FALTA DE UNIÃO DAS ORGANIZAÇÕES CEBEÍSTAS</span> - <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">Só que, como nós sabemos, por experiência própria, se esta “Norma Europeia” for publicada no “Diário da Comunidade”, só será adoptada em Portugal se a tutela for pressionada por algum lobby (grupo de pressão para influenciar positivamente uma decisão a favor de determinada organização comercial, industrial, politica ou outras), como aconteceu no passado. E se as coisas resultarem, serão fruto de conversações entre a ANACOM e os representantes do lobby de uma forma velada e sem qualquer tipo de representatividade cebeísta. <br>
Os cebeístas, na perspectiva na entidade reguladora, são uma “cambada de ordinários” que não merecem nada. E de quem é a culpa? Da mesma entidade reguladora que não tem vontade politica para fazer aplicar a lei.<br>Quando, em 1999, a tutela preparava a revogação do Decreto-Lei n.º 153/89 de 10 de Maio pelo actual Decreto-Lei 47/2000 de 24 de Março, que nos retirou os 4W AM/FM e 12W SSB e não só, quantas organizações CB estiveram presentes, numa reunião que houve nas instalações do ICP, na companhia do Senhor Oscar Espallargas, consultor técnico da ECBF? Zero. Nem uma.</span></p>
<p align="justify"><span class="txt9" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; ">5 - O DIVISIONISMO E A INOPERÂNCIA DAS ORGANIZAÇÕES CEBEÍSTAS</span> - <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">Tanto em 1999, como na actualidade, continua a existir a doença crónica do divisionismo associativo cebeísta português. Quando se tenta unir, há sempre alguém para desunir, espalhando a confusão, desânimo e a frustração dos que teriam condições para fazer um bom trabalho em prol da comunidade. A principal razão que motiva o desestabilizador a actuar, é a inveja pelo esforço e trabalho alheio e a frustração de, intimamente, reconhecer que apesar de ser dotado, não ter qualidades de trabalho nem a capacidade de viver em harmonia e paz com os seus colegas.<br>
Portugal teve três Federações Portuguesas da Banda do Cidadão, que não funcionaram durante muito tempo devido a diversos desentendimentos. Para preencher o vazio deixado por estas três Federações (num país tão pequeno), em 1996 foi criada uma Comissão Instaladora para a fundação da Federação Nacional da Banda do Cidadão. Esta experiência também não passou de um projecto no papel e de um encontro num hotel de Vieira de Leiria.<br>
Nada resultou. Ficou tudo em “águas de bacalhau”.<br>Quando não há coragem para um debate sério e frontal, ou total ausência de vontade de contribuir com trabalho e esforço para o bem comum, começa a surgir o “jornal da latrina”. É aí que os “dissidentes” lançam as suas teorias da conspiração, às mesas dos cafés ou em casa dos “amiguinhos do coração”. Infelizmente, é assim que as coisas funcionam. <br>
Mas, nós, ainda tivemos o privilégio de assistir a uma Assembleia-geral dum Clube CB deste país, onde foi votado por quase unanimidade dos presentes - e até eram muitos - a expulsão de alguns “palermóides” que estavam a tentar destruir o excelente trabalho, em prol do CB na região onde residem, desenvolvido pela Direcção. Mas neste Clube CB, ainda há quem os tenha lá no sítio…</span></p>
<p align="justify"><span class="txt9" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; ">6 - AS RIVALIDADES E AS GUERRAS “INTESTINAIS”</span> <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">- Outro grande mal que sofrem as organizações cebeístas - nem todas, felizmente - é a mentalidade doentia de certos dirigentes que se julgam reitores de uma irmandade, onde a obediência cega aos seus superiores desígnios absolutistas tem de ser cumprida com rigor e sem contestação. A grande preocupação destas “santidades” é o incentivo ao combate a todos os “infiéis” que se recusam beber das suas malgas e comer das suas sertãs. E coitados dos que não concordarem nem defenderem as suas “sábias” decisões.<br>
As guerras “intestinais” entre associações CB e cebeístas, causadas por rivalidades estúpidas e sem sentido, são a principal causa da falta de união da maioria, e que seria tão necessária essa união. Chega-se ao, estupidamente, ridículo de se insultar violentamente, e difamar de modo vil e repugnante, quem é do norte, do sul ou de quem não se simpatiza ou gosta. E, por aqui nos ficamos, porque quanto mais se mexe no assunto - para não dizer outra coisa - pior cheia.<br>
Para mal dos que, como nós, defendem o CB e gostam de participar nas actividades de rádio, nunca se irá ver uma união cebeísta consensual, forte e duradoura, gerando uma plataforma competente e representativa dos cebeístas portugueses, desde o norte a sul passando pelas Regiões Autónomas, preparada para dialogar com a entidade da tutela e demais organizações.</span></p>
<p align="justify"><span class="txt9" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; ">7 - “VIRA O DISCO E TOCA O MESMO…”</span> <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">- Pondo a hipótese que esta “Norma Europeia” é publicada no “Diário da Comunidade” e a ANACOM adopta-a, transformando-a em lei portuguesa, o que muda na Banda do Cidadão em Portugal? Rigorosamente nada.</span></p>
<p align="justify" class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">a) Os canais do CB continuarão a ser conspurcados pela linguagem fétida produzida pelos costumeiros alienados mentais rolantes.<br>
b) Para gáudio dos comerciantes, a venda de amplificadores lineares, câmaras repetidoras e demais acessórios não permitidos, continuarão a ser uma realidade. <br>c) Os transceptores antigos, proibidos por lei, continuarão a ser utilizados e comercializados pelos canais particulares.<br>
d) A ANACOM, com o seu habitual desprezo pelo cumprimento da lei, total apatia e negligência por tudo o que diz respeito à Banda do Cidadão, continuará a prestar o péssimo serviço a que habituou os otários, como nós, que compraram um pedaço de papel, do tamanho de um postal, por 75 Euros, chamado “Certificado de Registo” (treta).<br>
Será necessário dizer mais alguma coisa?</p><p align="justify" class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">Este nosso pessimismo é baseado em razões fortes e objectivas que se avolumaram ao longo dos anos de existência da Banda do Cidadão. Actualmente, o modo como pensa e actua uma larga franja dos seus actuais utilizadores, está a milhões anos-luz da união, militância, entendimento e humildade dos cebeístas existentes nos primeiros tempos do CB em Portugal. <br>
Nessa altura, salvo algumas excepções (porque gente reles há em todas as ocasiões e em todo lado), os utentes da Banda do Cidadão tinham e fomentavam a consciência cebeísta e a amizade entre (quase) todos. Não eram, como acontece actualmente, meros utilizadores de uma coisa que só serve para “dar umas bocas&quot;, dizer umas javardices e desprezar o correspondente. Aquela coisa dos “27 MIL AMIGOS”, foi “chão que já deu uvas”.<br>
O grande causador deste estado de coisas, foi o legislador que ao redigir a actual Lei, que regulamenta a Banda do Cidadão em Portugal (Decreto-Lei 47/2000 de 24 de Março), esqueceu o rigor, a moral e os bons costumes, permitindo todo o tipo de obscenidades e deboche, típico das conversas em frequência, entre os utilizadores do CB.<br>
Mas a “lei” não foi esquecida. Desde que se cumpra a “lei”, pode-se ser um grande ordinário e, no decorrer de um QSO, mandar à m**da, para o ca***ho, ou então para a pu*a que p*r*u o seu correspondente. Aliás, é este tipo de “parlapiado” mal-cheiroso e repugnante que se ouve na maioria dos canais, e em especial no 34 e seus periféricos. <br>
Veja-se, o que (não) diz o actual Decreto-Lei, no que concerne aos actos de civismo e boa educação praticados em frequência:</p><p align="justify" class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">
Decreto-Lei 47/2000 de 24 de Março <br>(…)<br>Artigo 8.o<br>Proibições<br>É proibido aos utilizadores de estações de CB:<br>(...)<br>d) Utilizar as estações de CB para fins contrários à lei;<br>(...)</p><p align="justify" class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">
Agora, veja-se, o que dizia o antigo Decreto-Lei, no que concerne aos actos de civismo e boa educação praticados em frequência:</p><p align="justify" class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">
Decreto-Lei n.º 153/89 de 10 de Maio <br>(…)<br>Artigo 17. º<br>Radiocomunicações interditas<br>Para além das proibições constantes de outros artigos do presente Regulamento, é rigorosamente vedado aos titulares de licenças de estações de CB:<br>
a) Utilizar nas comunicações palavras ou expressões obscenas ou que contrariem a moral e os bons costumes ou cujo teor constitua injúrias ou ofensa da lei;<br>(…)<br>Capítulo VII<br>Contra-ordenações e coimas<br>(…)<br>Artigo 32. º<br>
Contra-ordenações e coimas<br>(…)<br>3 - Consideram-se contra-ordenações passíveis da aplicação de coima de 10 000$ a 50 000$ as seguintes infracções: Utilizar nas comunicações palavras ou expressões obscenas ou que contrariem a moral e os bons costumes;</p>
<p align="justify" class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">Na actual Lei (Decreto-Lei 47/2000 de 24 de Março), esta coisa de expressões obscenas em frequência, ou a moral e os bons costumes postos em causa devido a QSO’s nojentos, está “fora do actual contexto” e tais expressões são hábitos já enraizados na actual “sociedade” (rasca).<br>
Como se pode lutar contra este estado de coisas? Em nossa opinião, teremos que continuar a fazer o que sempre fizemos: organizar eventos cebeístas para quem gosta de rádio CB, divulgando e fomentando as potencialidades que os 27 MHz podem oferecer ao bem público. Se a entidade reguladora não nos reconhece, nem se preocupa com tudo de mal que acontece no CB, faremos o mesmo de sempre: não reconhecemos a entidade reguladora. Como somos pessoas de bem, continuaremos a dignificar a Banda do Cidadão, com uma postura, na rádio, o mais irrepreensível possível dando um exemplo de respeito, tolerância e civismo aos nossos correspondente e, inclusivamente, aos nossos detractores.</p>
<p align="justify"><span class="txt9" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; ">8 - AS FEDERAÇÕES EUROPEIAS CONTINUAM DE COSTAS VOLTADAS PARA OS REAIS PROBLEMAS DOS CEBEÍSTAS</span> <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">- O tal documento emitido pela ETSI, que teve uma vasta difusão na Internet, não teve, por parte de nenhum dirigente euro-federativo da Banda do Cidadão, ou seu representante, o empenho e rapidez de explicar aos cebeístas portugueses do que se estava a passar. <br>
Não existe em Portugal um representante da ECBF (Federação Europeia da Banda do Cidadão - facção francesa)? Se existe, qual a sua função e obrigações em relação aos cebeísta portugueses e às organizações cebeístas activas?<br>
Todo este vazio remete-nos para a habitual atitude da cúpula euro-associativa da Banda do Cidadão, onde em primeiro lugar estão as guerrilhas pelo poder e interesses pessoais, por vezes com contornos pouco perceptíveis, em detrimento dos verdadeiros interesses dos utentes da Banda do Cidadão.<br>
Quando estes dirigentes euro-associativos escolhem Portugal como local para as suas reuniões de trabalho, qual a razão que os leva a não saberem organizar, convenientemente, um encontro aberto com o maior número possível de organizações cebeístas nacionais, legalizadas, ou não, e cebeísta em geral?<br>
Porque será que a última visita a Portugal dos dirigentes euro-associativos, efectuada em dia 13 de Julho de 2008 na Cidade de Tomar, redundou num enorme fracasso, em termos de mobilização de pessoas e organizações? Os presentes não passavam de trinta pessoas, incluindo os dirigentes euro-associativos, cebeístas, senhoras e crianças.<br>
Onde estava o coordenador desde encontro, “membro português da ECBF o Sr. Victor Reis”, nas palavras do Senhor Dieter Löchter, Presidente da ECBF (facção francesa), para coordenar o evento? <br>Em termos organizativos, os dirigentes euro-associativos não aprenderam nada com os acontecimentos do dia 9 de Dezembro de 2006 na Cidade de Tomar, onde estiveram presentes?<br>
No meio de toda esta grande trapalhada, há duas pessoas que merecem uma referência: o Senhor Vítor Reis, membro português da ECBF (facção francesa) pela sua abstracção e distanciamento destes episódios e de tudo o que respeita à Banda do Cidadão em Portugal. <br>
O Senhor Oscar Espallargas pela sua competência técnica e por lembrar, em todas as vezes que vem a Portugal, que foi a sua acção, em 1999, que demoveu o ICP de acabar com o CB em Portugal. Estamos todos agradecidos pelo esforço e nunca o esqueceremos, mas os acontecimentos já têm 11 anos. É tempo de virar a página e alterar o discurso orientando-o para o futuro (se houver).<br>
Só lamentamos que passados 11 anos sobre a efeméride, não nos recordarmos de nenhuma iniciativa da ECBF francesa, ou seu representante em Portugal, de apoio informativo e/ou institucional, aos cebeístas portugueses e/ou suas organizações. As únicas notícias que chegam até nós, são, infelizmente, relacionadas com os “combates” judiciais, e outros mais, entre dirigentes federativos, dando um péssimo exemplo nada dignificante e demonstrativo da desorganização generalizada no seio destas organizações federativas.</span></p>
<p align="justify"><span class="txt9" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; ">9 - UMA SUGESTÃO PARA UMA ESCOLHA ACERTADA</span> <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">- Aproveitamos esta ocasião para dar uma sugestão aos dirigentes da ECBF francesa, com a esperança de andarmos, de uma vez por todas, bem informados das noticias euro-cebeístas e termos a certeza que seremos apoiados quando necessário.<br>
Porque não nomear o Senhor Fernando Seixo para representante delegado da ECBF francesa em Portugal? Pensamos que já demonstrou ter qualidades para exercer essa função. Tem disponibilidade financeira e de tempo. Tem bons conhecimentos a nível de órgãos de soberania local e regional. É líder da Associação Nacional Amadores Rádio CB - DX da cidade de Tomar (ANARCB-DX), uma organização cebeísta legalizada, apesar da mesma não funcionar por ausência de corpos sociais. <br>
É preferível uma associação viva para estar filiada na ECBF francesa, do que o morto e enterrado Clube CB que continua filiado como representante em Portugal da Federação.<br>Este estado de coisas no seio da Federação, faz-nos lembrar os cadernos eleitorais portugueses, onde os mortos, apesar de não votarem (digo eu) fazem parte dos abstencionistas. <br>
O Senhor Fernando Seixo já teve duas experiências organizativas de encontros, em Portugal, com elementos da ECBF francesa e outras organizações cebeístas vindas da Europa. Domina bem o idioma francês. É um cebeísta muito activo e militante, organizando encontros, activações rádio CB e todo o tipo de actividades relacionadas. Que mais atributos serão necessários para que possa ser a correia de transmissão entre a ECBF francesa e as organizações cebeístas? <br>
Alguém contesta? Nós não.</span></p><p align="justify" class="txt9" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; ">10 - AS DUAS VERDADES QUE O SENHOR OSCAR ESPALLARGAS QUERIA OUVIR</p>
<p align="justify" class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">O que, na altura, proferi:</p><p align="justify" class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">
“Até agora, ainda não recebemos qualquer informação do Senhor Oscar Espallargas sobre esta matéria, apesar de nós a termos solicitado. Se calhar, teremos que ir bater a outras portas para sermos devidamente esclarecidos. Tenho vontade de dizer duas verdades, mas hoje vou ser politicamente correcto. Vou-me guardar para a activação rádio CB nos dias 28, 29 e 30 de Agosto de 2009. Até lá.”</p>
<p align="justify"><span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">Como não houve activação Rádio CB, agora, ao longo deste artigo, tive a oportunidade de formular, implicitamente, as duas, ou mais verdades que tinha em mente.<br>
</span><br><span class="txt9" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; ">11 - CONCLUSÃO</span> <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">- Depois de todos os considerandos apresentados neste documento e tendo em conta as notícias vindas da Europa sobre as consequências, muito benéficas, dos testes feitos a alguns transceptores de CB, no entender de elementos pertencentes à estrutura euro-federativa, nós, “Portugal Rádio CB” que agrega a “Liga para a Defesa da Banda do Cidadão”, o “Grupo de Expedições Rádio CB” e a recém-criada e ainda em organização “Rede Nacional de Emergência Rádio CB”, decidimos:</span></p>
<p align="justify"><span class="txt9" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; ">A</span> <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">- O Corpo Directivo da Liga para a Defesa da Banda do Cidadão (Liga CB - Portugal) irá enviar à ANACOM um ofício solicitando um comentário aos testes efectuados e se a tutela adoptará a, eventual, “Norma Europeia” alterada, tornando-a lei portuguesa, modificando a actual regulamentação do CB.</span></p>
<p align="justify"><span class="txt9" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; ">B</span> <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">- Não tomaremos qualquer iniciativa, nem lideraremos qualquer comissão ou grupo de trabalho com o objectivo de confrontar ou reivindicar à ANACOM, ou a outro departamento de estado ou órgão de soberania, qualquer assunto relacionado com a Banda do Cidadão. Se formos convidados para fazer parte integrante de tal organização, será nomeado um representante da Liga CB.</span></p>
<p align="justify"><span class="txt9" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; ">C</span> <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">- Depois de termos tido conhecimento das opiniões de pessoas qualificadas, além da opinião do Senhor Espallargas, pensamos que existe uma fraca hipótese da ANACOM acatar a recomendação resultante da “Norma Europeia”, que altera as potências de emissão dos transceptores de CB para 4W em AM/FM e 12W em SSB, e que será, eventualmente, publicada no “Diário da Comunidade”. Só por si, haver qualquer alteração à regulamentação do CB em Portugal, pensamos que é muito difícil. <br>
Continuamos a afirmar que qualquer tomada de posição, individual ou colectiva, é extemporânea enquanto a “Norma Europeia” não for publicada no “Diário da Comunidade”. E mais, também não há uma certeza que seja publicada, e se o for, também ninguém sabe quando.<br>
Caso seja publicada e passar a lei europeia, então estariam reunidas todas as condições para se fazer vários tipos de pressão. Já teríamos argumentos fortes e válidos para lutarmos em mais do que uma frente, pressionando a ANACOM a aceitar a recomendação europeia e optá-la para Portugal. <br>
Presentemente, não temos nada. Só temos hipóteses. <br>Em nossa opinião, o ideal seria como aconteceu em 1999. Mas, agora, com todas as organizações cebeístas portugueses juntas e coordenadas por uma Federação Europeia da Banda do Cidadão (seja ela qual for, mas de preferência a francesa) que tivesse influência nas estruturas directivas do poder europeu, e contactos com a ANACOM.<br>
Queiramos ou não, os deputados da nação que estão na Assembleia da República, não têm conhecimentos de radiocomunicações, nem tão pouco conhecem o Decreto-Lei 47/2000 de 24 de Março. Mesmo que o leiam, não percebem patavina do que lá está escrito. <br>
Quando lhes chega uma Petição às mãos, para ser analisada, ela é enviada para uma comissão da especialidade que irá recorrer ao departamento de estado competente para emitir pareceres, que são vinculativos. <br>No caso presente, a ANACOM que é, nada mais, nada menos, a AUTORIDADE NACIONAL DE COMUNICAÇÕES, será o departamento que, obrigatoriamente, terá o trabalho de informar a comissão da especialidade da Assembleia da República, das suas conclusões.<br>
Mas, é necessário nunca esquecer que, para tudo isto acontecer, esta Petição terá que ter, no mínimo, 4.000 (QUATRO MIL) assinaturas.</span></p><p align="justify"><span class="txt9" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold; ">D</span> - <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">Vamos apoiar, recomendar e subscrever a Petição, chamada “Por uma Banda do Cidadão com direitos” pelos seguintes motivos:</span></p>
<p align="justify"><span class="txt5-C" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; color: black; font-weight: bold; ">1</span> <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">- Apesar de tudo o que atrás afirmámos, porque não aceitamos o desperdício de lutar por causas perdidas, nunca nos esquecemos que somos cebeístas convictos e militantes, defendendo sempre a dignificação da Banda do Cidadão e procurando, dentro das nossas possibilidades, divulgar as potencialidades desta frequência rádio. Esta é mais uma oportunidade de dar a conhecer o que é o CB, a pessoas que nunca ouviram falar destes assuntos e motivá-las a ajudar-nos a subscrever um pedido para sermos ouvidos pelo poder estabelecido.</span></p>
<p align="justify"><span class="txt5-C" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; color: black; font-weight: bold; ">2</span> <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">- Pelo dever cívico de exercer o nosso direito de cidadania, apoiando alguém que tem demonstrado amor pela Banda do Cidadão, apesar de não poder ser mais activo, por estar condicionado pelos seus afazeres profissionais e deveres familiares.</span></p>
<p align="justify"><span class="txt5-C" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; color: black; font-weight: bold; ">3</span> <span class="tx_006" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(77, 77, 77); font-size: 12px; ">- Finalmente, por sermos defensores acérrimos de uma união limpa e transparente de todos os agentes cebeísta portugueses de boa-fé, onde haja menos gente hipócrita, mentirosa, repugnante e oportunista. </span><br>
</p><p align="center"><span class="txt9C" style="font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-weight: bold; ">POR UM CB LIVRE…DE MAU CHEIRO</span></p><p align="left">
 </p></td></tr></tbody></table></span></div>