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<DIV><FONT size=2><IMG height=292
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src="https://ict-e3.eu/project/overview/E3%20Heterogeneous%20Wireless%20System%20Framework.jpg"
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<P><BR><FONT face=Tahoma size=3>No actual sistema de uso do espectro
radioeléctrico, atribui-se uma faixa de frequências ou uma frequência a cada
utilizador/emissor, faixa esta que não pode ser usada por outros emissores,
mesmo que não esteja em uso. Há assim um grande desperdício deste recurso
precioso e finito, que é o espectro de frequências, principalmente abaixo de 3
GHz.<BR><BR>O detentor oficial da faixa de frequências tem a chamada Rede
Primária. Ele não poderá ser interferido sempre que deseja utilizar a banda
alocada a ele. Se existir partilha, então os utilizadores, em Rede Secundária
puderam usá-la, enquanto a perceberem inactiva.<BR><BR>Para isto ser automático,
poderão a vir ser empregues Rádios Cognitivos, apoiados pelos SDR (Software
Defined Radios).<BR><BR>Neste tipo de equipamento é possível mudar a frequência
da portadora de transmissão, resintonizar o receptor, mudar o tipo de modulação
e o processamento de Banda Básica por programa de software armazenado. É um
rádio que poderia ser utilizado para, em um dado momento, estar transmitindo
GSM, e noutro momento CDMA, etc, etc.<BR><BR>Para tanto, o Rádio Cognitivo (RC)
age de maneira oportunista, varrendo o espectro de frequências para “sentir” as
faixas que estão sem transmissão e qual a largura destas faixas. Em seguida o CR
determina qual a faixa que precisa usar e começar a transmitir nela. Se o CR
“sentir” que o detentor da faixa, a Rede Primária, começou a transmitir, ele
pára a transmissão, libertando a faixa e procura outra faixa apropriada,
continuando a transmissão (hand-off), de maneira transparente para os
utilizador, pelo menos tanto quanto possível.<BR><BR>Muita pesquisa precisa ser
feita para vencer os vários obstáculos ainda existentes até ao ponto em que o
Rádio Cognitivo esteja pronto para ser
adoptado.<BR><BR>>>>>>>>>>>>>>>><<<<<<<<<<<<<<<<BR><BR>O
Rádio cognitivo quebra o paradigma das estações e optimiza uso das
frequências<BR><BR>Na ocorrência de desastres, inúmeros esquemas de alarmes e
comunicações de emergência podem ser accionados, alguns de forma automática. Até
os automóveis logo poderão contar com sistemas de aviso automático em caso de
acidentes.<BR><BR>Mas o que aconteceria se a própria rede de comunicações for
afectada pelo desastre? Ou mesmo se ela ficar sobrecarregada justamente pelo
excesso de comunicações que ocorrem em situações como essas?<BR><BR><BR>Rádio
que aprende<BR><BR>A saída, segundo um pesquisador da Universidade de Twente, na
Holanda, está na construção de um "rádio cognitivo," um sistema sem fios capaz
de reorganizar autonomamente uma rede de comunicações, inclusive ocupando
regiões livres de outras faixas do espectro electromagnético.<BR><BR>O rádio
cognitivo, desenvolvido pelo pesquisador Qiwei Zhang, consegue identificar todas
as necessidades de transmissão e as possibilidades de recepção na sua região e
utilizar todo o potencial dessa largura de banda.<BR><BR>É possível até mesmo
construir uma rede ad hoc sem que a infra-estrutura básica esteja presente.
Equipamentos móveis, por exemplo, passam a formar nós de uma rede temporária,
retransmitindo as informações uns para os outros até que ela chegue ao seu
destino.<BR><BR><BR>Bandas e estações de rádio<BR><BR>Em vez da divisão das
bandas de rádio em estações com frequências definidas, o enfoque do rádio
cognitivo tenta usar o espectro electromagnético da forma mais intensa possível,
sem perturbar as estações em operação. A frequência a ser usada pode até mesmo
ser tomada emprestada temporariamente de outras bandas.<BR><BR>O processo de
localizar frequências não utilizadas é altamente intensivo em processamento.
Segundo Zhang, o problema pode ser bem resolvido com o processador
reconfiguráveis Montium - o nome se refere a um camaleão que adapta sua
coloração ao meio ambiente - que foi desenvolvido na mesma
Universidade.<BR><BR>Zhang também desenvolveu os algoritmos necessários para
adaptar os sinais transmitidos para as condições locais e para evitar
interferências indesejáveis entre os usuários.<BR><BR>Mudanças na
legislação<BR><BR>Segundo o pesquisador, as aplicações do rádio cognitivo não se
restringem às situações de emergência. No futuro, o enfoque poderá funcionar em
qualquer spot de rede sem fios que esteja sujeita a sobrecargas.<BR><BR>Isso,
contudo, exigirá alterações no aparato legal que controla o uso das bandas de
frequência de rádio, uma vez que o espectro é dividido em bandas e estações em
todo o mundo, e o rádio cognitivo utiliza uma abordagem radicalmente
diferente.<BR></FONT></P>
<DIV><FONT size=3><FONT face=Tahoma>Mais informação sobre o tema em:
</FONT><A
href="http://www.gta.ufrj.br/ensino/eel879/trabalhos_vf_2008_2/coutinho/index.html"><FONT
face=Tahoma>http://www.gta.ufrj.br/ensino/eel879/trabalhos_vf_2008_2/coutinho/index.html</FONT></A></FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma size=3><FONT
face="Times New Roman"></FONT><BR><BR>Fontes: Blog Tecnologia e Redacção do Site
Inovação Tecnológica.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Verdana size=3><FONT face="Times New Roman"><FONT
face=Verdana></FONT><A
href="http://www.gta.ufrj.br/ensino/eel879/trabalhos_vf_2008_2/coutinho/index.html"></A></FONT></FONT> </DIV>
<P><BR></P></FONT></BODY></HTML>