<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.0 Transitional//EN">
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<BODY bgColor=#ffffff>
<DIV><FONT face=Arial size=2>teste</FONT></DIV>
<DIV> </DIV>
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style="PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #000000 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px">
<DIV style="FONT: 10pt arial">----- Original Message ----- </DIV>
<DIV
style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>From:</B>
<A title=radiofarol@gmail.com href="mailto:radiofarol@gmail.com">Carlos
Mourato</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>To:</B> <A title=cluster@radio-amador.net
href="mailto:cluster@radio-amador.net">Resumo Noticioso Electrónico ARLA</A>
</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Sent:</B> Friday, September 11, 2009 12:52
AM</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Subject:</B> Re: ARLA/CLUSTER: Vantagens e
características das antenas circularmente polarizadas.</DIV>
<DIV><BR></DIV>Muito bom sem duvida. Recomendável em todos os aspectos.
<DIV><BR></DIV>
<DIV>73 CT4RK</DIV>
<DIV><BR><BR>
<DIV class=gmail_quote>2009/9/10 Carlos Pinheiro <SPAN dir=ltr><<A
href="mailto:karlus.pinheiro@gmail.com">karlus.pinheiro@gmail.com</A>></SPAN><BR>
<BLOCKQUOTE class=gmail_quote
style="PADDING-LEFT: 1ex; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; BORDER-LEFT: #ccc 1px solid">
<DIV><FONT size=4>Belo artigo, sim senhor !</FONT></DIV>
<DIV><FONT size=4></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=4>Bem explicado e com óptimos gráficos, parabéns
!</FONT></DIV>
<DIV><FONT size=4></FONT> </DIV>
<DIV><FONT size=4>73 de CT1PT</FONT></DIV>
<DIV><FONT size=4>Carlos Pinheiro</FONT><BR><BR></DIV>
<DIV class=gmail_quote>2009/9/10 João Gonçalves Costa <SPAN dir=ltr><<A
href="mailto:joao.a.costa@ctt.pt"
target=_blank>joao.a.costa@ctt.pt</A>></SPAN><BR>
<BLOCKQUOTE class=gmail_quote
style="PADDING-LEFT: 1ex; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; BORDER-LEFT: #ccc 1px solid">
<DIV>
<DIV></DIV>
<DIV class=h5>
<DIV>
<P align=center><FONT face=Arial size=6><B>POLARIZAÇÃO DE
ONDAS</B></FONT></P>
<P align=center><B><FONT face=Arial size=3>Por PY4ZBZ </FONT><FONT
face=Arial size=6> </FONT></B><FONT face=Arial
size=1>06-09-2005 atualizado em 21-09-2008</FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial size=1>Figuras animadas de <A
href="http://www.enzim.hu/~szia/emanim/emanim.htm" target=_blank>András
Szilágyi</A></FONT> <FONT face=Arial size=1>e <A
href="http://www-antenna.pe.titech.ac.jp/~hira/hobby/edu/em/em.html"
target=_blank>Takuichi Hirano</A> ©</FONT></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial>Por definição, a <B>polarização</B> de
uma <B>onda eletromagnética</B> é o plano no qual se encontra a componente
<B>ELÉTRICA</B> desta onda. </FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial>Toda onda eletromagnética é composta de
dois campos, o <B>elétrico</B> e o <B>magnético</B>, sempre situados em
<B>planos ortogonais</B> (planos fisicamente a 90 graus), e <B>variando em
fase</B> (0 graus). Estes campos se propagam em qualquer material isolante
(dielétrico) com uma velocidade de propagação, cujo vetor está a 90 graus
dos vetores campo elétrico e magnético. No vácuo, esta velocidade é a da
luz.</FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial>Um dipolo posicionado
<B>verticalmente</B>, alimentado por um gerador de freqüência F, gera
portanto uma onda eletromagnética polarizada <B>verticalmente</B>, pois o
componente <B>campo elétrico</B> está no plano <B>vertical</B> (e
conseqüentemente, o componente <B>campo magnético</B> está no plano
<B>horizontal</B>). Veja a figura seguinte, onde aparecem os três vetores
<B>E, B e V</B>, com <B>90 graus físicos</B> entre qualquer um deles, com
<B>E e B</B> variando em <B>fase</B> ou com zero graus de defasamento
elétrico, característica básica da onda eletromagnética:</FONT></P>
<P align=center><IMG height=317 width=420 border=0></P>
<P align=center><FONT face=Arial>Como esta onda está sempre situada no
mesmo plano, é chamada de onda </FONT><FONT face=Arial>com <B>polarização
linear.</B></FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial>As figuras animadas seguintes ilustram
uma <B>onda com polarização linear vertical, </B>mostrando apenas o vetor
do <B>campo elétrico</B> (o magnético está sempre presente e a 90 graus
físicos):</FONT></P>
<P align=center><IMG height=225 width=320 border=0><IMG height=225
width=225 border=0></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial>As figuras animadas seguintes ilustram
uma <B>onda com polarização linear horizontal, </B>mostrando apenas o
vetor do <B>campo elétrico</B> (o magnético está sempre presente e a 90
graus físicos):</FONT></P>
<P align=center><IMG height=225 width=320 border=0><IMG height=225
width=225 border=0></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial>A combinação de duas ondas linearmente
polarizadas, uma vertical e outra horizontal, e eletricamente em
<B>fase</B>, resulta em uma onda <B>linearmente</B> polarizada
<B>inclinada</B>, como pode ser visto nas figuras animadas
seguintes:</FONT></P>
<P align=center><IMG height=225 width=320 border=0><IMG height=225
width=225 border=0></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial>A combinação de <B>duas ondas linearmente
polarizadas</B>, uma <B>vertical</B> e outra <B>horizontal</B>, de
<B>mesma amplitude</B> e <B>eletricamente defasadas de 90 graus</B>,
resulta em uma onda <B>circularmente polarizada</B>, (da mesma forma que
uma figura de Lissajous) como pode ser visto nas figuras animadas
seguintes:</FONT></P>
<P align=center><IMG height=225 width=320 border=0><IMG height=225
width=225 border=0></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial>As figuras seguintes mostram também como
é obtida uma onda de polarização circular:</FONT></P>
<P align=center><IMG height=430 width=415 border=0></P>
<P align=center><IMG height=260 width=600 border=0></P>
<P align=center><FONT face=Arial>O exemplo acima é de uma onda <B>LHCP ,
</B>veja <A href="http://www.ara-inc.com/PDF-RF/015-standard.pdf"
target=_blank>definição IEEE</A> a seguir:</FONT></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><B><FONT face=Arial size=6>Definição de RHCP e LHCP
</FONT><FONT face=Arial size=4>(<A
href="http://www.ara-inc.com/PDF-RF/015-standard.pdf" target=_blank>norma
da IEEE</A>)</FONT></B></P>
<P align=center><IMG height=240 width=360 border=0></P>
<P align=center><FONT face=Arial>A figura seguinte mostra dois dipolos
cruzados <B>A</B> e <B>B</B>, sendo <B>B</B> alimentado com 90 graus de
defasamento (atrasado) em relação ao dipolo <B>A</B>, e alimentados com as
polaridades instantâneas indicadas (<B>+</B>). No pico positivo da tensão
senoidal aplicada ao dipolo <B>A</B>, este gera o vetor <B>1</B>, que será
o primeiro a deixar a antena e a atravessar o plano. Um quarto de período
mais tarde, é a vez do dipolo <B>B</B> receber o pico positivo da senóide,
pois está atrasado 90 graus, e gerar então o vetor <B>2</B>, que será o
segundo a atravessar o plano imaginário, e assim por diante, quando chegar
o pico negativo no dipolo <B>A</B> gerando o vetor <B>3</B>, e depois o
pico negativo da senóide no dipolo <B>B</B> gerando o vetor <B>4</B>
:</FONT></P>
<P align=center><IMG height=370 width=500 border=0></P>
<P align=center><FONT face=Arial>Na figura anterior, temos uma onda com
<B>polarização circular à direita </B>(em inglês: <B>RHCP</B> Right-Hand
Circular Polarization), porque o <B>vetor gira no sentido anti-horário</B>
(regra da mão direita) <B>ao</B> <B>atravessar</B> <B>um plano imaginário
e perpendicular ao eixo de propagação, e visto pelo lado do plano por onde
a onda</B> <B>sai</B> deste plano (os planos quadrados nas figuras
animadas anteriores). Evidentemente, visto pelo lado por onde a mesma onda
<B>entra</B> no plano, a rotação fica <B>invertida: </B>no sentido
<B>horário </B>! como acontece quando se <B>olha na direção de
propagação por trás da fonte</B> (IEEE).</FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial><B>ATENÇÃO</B>: Por isso há bastante
confusão sobre o assunto... e também porque em <B><FONT size=4><A
href="http://en.wikipedia.org/wiki/Polarization" target=_blank>óptica
clássica</A></FONT>, a definição para luz com polarização circular é <FONT
size=4>invertida</FONT> em relação a definição da IEEE para antenas e
ondas de radio</B>, que é adotada pela AMSAT, e outras entidades. A luz do
sol por exemplo, é polarizada randomicamente em todos os planos, por isso
é chamada de não polarizada, pois não é nem linear e nem circular. Filtros
ópticos polarizadores permitem separar determinados planos de polarização
da luz natural.</FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial> Trocando a fase para<B> +90
graus</B>, ou invertendo a polaridade (fase) de uma das ondas, teremos uma
onda com <B>polarização circular a esquerda LHCP</B> (Left-Hand circular
polarization). O vetor campo elétrico (e magnético também !) de uma onda
circularmente polarizada, gira com uma velocidade de rotação igual a
freqüência da onda, pois faz uma volta completa por ciclo !. Apenas para
entender melhor, poderíamos obter uma onda circularmente polarizada,
girando um dipolo com uma velocidade igual a freqüência do sinal...ou
seja, em 100 MHz, girando o dipolo 100.000.000 de vezes por segundo
!</FONT></P>
<P align=center> </P>
<CENTER>
<P><FONT face=Arial size=4>Veja mais um exemplo de
RHCP:</FONT></P></CENTER>
<P align=center><FONT face=Arial><FONT color=#ff0000>Vermelho</FONT>:
campo elétrico,<FONT color=#008000> verde</FONT>: campo magnético.
</FONT><FONT face=Arial>Direção de propagação: de baixo para
cima.</FONT></P>
<P align=center></P>
<TABLE rules=none align=center border=1>
<TBODY>
<TR align=middle>
<TD><IMG height=287 width=177></TD>
<TD><IMG height=287 width=177></TD>
<TD><IMG height=287 width=177><IMG height=287 width=150
border=0></TD></TR>
<TR align=middle>
<TD><IMG height=127 width=127></TD>
<TD><IMG height=127 width=127></TD>
<TD><IMG height=127 width=127></TD></TR>
<TR align=middle bgColor=cyan>
<TD align=middle><FONT face=Arial><B>a</B></FONT></TD>
<TD align=middle><FONT face=Arial><B>b</B></FONT></TD>
<TD align=middle><FONT
face=Arial><B>a+b (vista saindo do
plano)</B></FONT></TD></TR>
<TR align=middle>
<TD align=middle><FONT face=Arial>abs(a)=1, arg(a)=0°</FONT></TD>
<TD align=middle><FONT face=Arial>abs(b)=1, arg(b)=-90°</FONT></TD>
<TD align=middle><FONT
face=Arial><B>RHCP</B></FONT></TD></TR></TBODY></TABLE>
<P align=center><FONT face=Arial size=3><B>a </B>e <B>b</B> : as duas
ondas linearmente polarizadas e defasadas 90 graus; <B>a+b</B> : a onda
RHCP resultante.</FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial>O nome RH e LH (Right-Hand, mão direita e
Left-Hand, mão esquerda) é derivado da analogia seguinte:</FONT></P>
<P align=center><IMG height=277 width=335 border=0></P>
<P align=center><FONT face=Arial>Se a rotação for contraria a da figura
acima, aplica-se a regra da mão direita: RHCP.</FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial>A figura seguinte mostra o resultado da
combinação de duas ondas linearmente polarizadas e ortogonais, com
diferentes relações de <B>amplitudes</B> e <B>defasamentos</B>, mostrando
que a resultante pode ser polarização <B>linear V / H / inclinada,
elíptica ou circular. </B>Detalhe <B>importante: </B>nesta figura a onda é
vista se <B>aproximando </B>do observador (<B>ou saindo do plano</B>),
<B></B>portanto a onda <B>RHCP </B>agora roda no sentido <B>anti-horário !
</B>Cuidado, tudo é <B>relativo:</B></FONT></P>
<P align=center><IMG height=486 width=653 border=0></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial>A figura seguinte mostra a analogia entre
onda circularmente polarizada RHCP e parafusos com rosca à direita, e
mostra porque as duas antenas TX e RX de um enlace devem ter polarizações
<B>idênticas, </B>ou <B>co-polarizadas</B> (veja a nota na definição IEEE
acima):</FONT></P>
<P align=center><IMG height=222 width=584 border=0></P>
<P align=center><FONT face=Arial>Para quem gosta de matemática, observe a
posição do <B>Pi/2</B> (=<B>90</B> graus), que tanto pode afetar a
<B>fase</B> de alimentação (<B>Omega t</B>) como o <B>deslocamento
axial</B> (<B>k z</B>), donde os dois métodos explicados mais
adiante:</FONT></P>
<P align=center><IMG height=250 width=550 border=0></P>
<P align=center><FONT face=Arial size=5><B>Vantagens da polarização
circular</B></FONT><FONT face=Arial size=5><B>:</B></FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial>Uma vantagem da polarização circular é
não ser afetada pela <A
href="http://www.daviddarling.info/encyclopedia/F/Faraday_rotation.html"
target=_blank>rotação de Faraday</A> em ondas que atravessam a atmosfera e
ou a ionosfera, principalmente em comunicações via satélite. Outra
vantagem é que não é necessário ajustar a polarização das antenas (posição
em torno do eixo de propagação) como acontece com antenas linearmente
polarizadas.</FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial size=5><B>Características da polarização
circular</B></FONT><FONT face=Arial size=5><B>:</B></FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial>Uma característica da </FONT><FONT
face=Arial>polarização circular é que <B>muda o sentido de rotação</B>
quando <B>refletida</B> por um plano condutor, como por exemplo,
refletores planos ou parabólicos, reflexão lunar, etc... Na onda
linearmente polarizada, muda somente a fase (inversão ou 180 graus),
quando refletida. Outra característica da polarização circular é a
<B>razão axial</B>, que é a relação das amplitudes dos vetores no plano
<B>X</B> pelo plano <B>Y</B>. Num circulo perfeito, esta relação é
<B>1</B>, ou <B>0 dB</B>. Relação axial diferente de 0 dB significa que a
polarização não é perfeitamente circular, mas elíptica.</FONT></P>
<P align=center> </P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial size=6><B>Antenas circularmente
polarizadas.</B></FONT></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial size=3><B>Método 1</B> - Do exposto
acima, pode se deduzir que para obter antenas com polarização circular, a
partir de antenas linearmente polarizadas (dipolos ou Yagis, etc..), basta
colocar duas destas antenas <B>cruzadas a 90 graus</B>, </FONT><FONT
face=Arial size=3>sem deslocamento longitudinal, e <B>alimentadas</B> com
<B>90 graus de defasamento</B> elétrico (com um <A
href="http://www.qsl.net/py4zbz/antenas/comcabo.htm" target=_blank>cabo
com um quarto de onda</A> a mais no seu comprimento em uma das antenas por
exemplo):</FONT></P>
<P align=center><IMG height=205 width=350 border=0></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial size=3> <B>Método 2 </B>- Outra
forma de obter este defasamento é alimentar os <B>dois dipolos em
fase</B>, porém <B>deslocando</B> um dos dipolos de <B>um quarto de
onda</B> do outro, longitudinalmente no sentido da propagação, como na
foto abaixo: </FONT></P>
<P align=center><IMG height=286 width=350 border=0></P>
<P align=center><FONT face=Arial>Obs.: os dois métodos anteriores só geram
uma onda com polarização circular na direção de maior ganho,
perpendicular ao plano dos dipolos. Fora desta direção, a onda é elíptica,
e a 90 graus desta direção, a onda é linearmente polarizada.</FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial size=3><B>Método 3</B> - Uma outra forma
é usar antenas que já produzem <B>diretamente</B> <B>a polarização
circular</B>, como por exemplo as antenas <B>helicoidais</B>
(longitudinais ou axiais). De acordo com a IEEE, o sentido de rotação da
onda circular gerada por uma helicoidal é o mesmo da rosca de um parafuso
gigante na qual a helicóide se encaixaria. Na foto é RHCP,</FONT> <FONT
face=Arial size=3>pois tem "rosca" idêntica a de um parafuso com rosca
direita:</FONT></P>
<P align=center><IMG height=208 width=415 border=0></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial><B><FONT size=4>Importante</FONT></B>:
antenas como a loop circular, Yagi com aros circulares, magnetic loop,
cúbica de quadro, delta loop, etc..., geram todas ondas <B>linearmente</B>
polarizadas ! Somente uma helicoidal no modo axial ou longitudinal, ou a
correta associação de duas antenas lineares quaisquer, permite obter
polarização circular. E duas helicoidais, uma RHCP e a outra LHCP,
alimentadas em fase e posicionadas lado lado e no mesmo sentido, geram uma
onda com polarização linear !.</FONT></P>
<P align=center> </P>
<P align=center> </P>
<P align=center><B><FONT face=Arial size=4>Rejeição da polarização cruzada
"X-pol rejection" ou "XPD"</FONT></B></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial>Uma <B>característica de qualquer
antena</B> (além de ganho, relação frente/costas, impedância, banda
passante, etc...), é a sua capacidade (ou não) de <B>rejeição da
polarização cruzada "X-pol ou cross-pol rejection </B>ou <B>discrimination
XPD" </B> em dB. Ou seja, é a capacidade da antena em rejeitar a
polarização ortogonal a sua, como por exemplo, uma antena com polarização
vertical rejeitar a polarização horizontal (e vice e versa) ou uma antena
com RHCP rejeitar a LHCP (ou vice e versa). Uma antena perfeita teria
rejeição X-pol infinita.</FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial>Esta rejeição geralmente só é alta em
freqüências de VHF para cima, principalmente em micro-ondas. Rejeição alta
de X-pol (20 dB ou mais) permite <B>usar a mesma freqüência</B> para
<B>duas transmissões simultâneas e diferentes</B>, uma com RHCP e outra
com LHCP, ou uma na vertical e outra na horizontal,</FONT> <FONT
face=Arial>como é o caso em satélites de comunicação e TV
geoestacionários. Mas as duas antenas (TX e RX) de cada enlace devem ter
evidentemente o mesmo tipo de polarização e alta rejeição
X-pol. </FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial>Captar uma onda polarizada
<B>circularmente</B> com uma antena de polarização <B>linear </B>(ou vice
e versa) causa sempre uma <B>perda de 3 dB</B> ! (nem mais, nem menos. Não
há rejeição X-pol entre polarizações linear e circular, ou melhor, a
rejeição é igual à aceitação: -3dB, pois a onda circular é composta de
duas componentes lineares. A antena linear capta apenas uma destas
componentes, portanto metade da potencia=-3dB). E captar uma onda RHCP com
uma antena LHCP sofre uma perda igual a rejeição de polarização cruzada,
que idealmente seria infinita.</FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial>Em freqüências <B>abaixo de VHF</B>, como
em ondas curtas e medias, a polarização da onda não mantém o seu plano
original devido a fenômenos de propagação, e as próprias antenas tem baixa
rejeição de X-pol, permitindo assim usar polarizações diferentes na
transmissão e recepção, sem muita perda, ou seja, usar indiscriminadamente
antenas verticais e horizontais para TX e RX, sem muito
prejuízo.</FONT></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial size=5><B>Como obter RHCP ou LHCP com
dipolos cruzados.</B></FONT></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial size=3>Mostrarei a seguir como obter na
pratica as formas 1 e 2 mencionadas anteriormente. É claro que além de
dipolos cruzados, podem ser cruzadas as mais diversas antenas com
polarização linear, como Yagis e outras. Mas sempre teremos apenas dois
pontos de alimentação, um em cada elemento radiador, denominados dipolos
no texto seguinte.</FONT></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><B><FONT face=Arial size=5>Método 1 :</FONT></B></P>
<P align=center><FONT face=Arial size=3>Os dois dipolos estão na <B>mesma
posição longitudinal </B>(no mesmo plano). Portanto devem ser
<B>alimentados</B> com um <B>defasamento relativo de 90 graus</B>. A
figura seguinte mostra os dipolos <B>vistos por trás</B>, portanto olhando
na <A href="http://educar.sc.usp.br/fisica/vetores.html"
target=_blank>direção</A> da propagação (se forem de duas Yagis, são
vistos pelo lado dos refletores). As polaridades instantâneas indicadas
correspondem por exemplo ao condutor <B>interno </B>do coaxial = <B>+</B>,
sendo o <B>-</B> a blindagem do coaxial ou o outro lado do balun.
<B>Alimentando o dipolo B com um sinal atrazado 90 graus em relação ao
dipolo A, teremos RHCP, pois quando o dipolo A receber o pico
positivo da senóide, o B não recebe nada. Quando o B receber o pico
positivo, após 1/4 de período, o A não recebe nada. Visto por traz, na
direção de propagação, o vetor campo elétrico passa da posição vertical e
para cima, para a posição horizontal e para a direita, portanto, rodou à
direita ou sentido horário. ao entrar num plano imaginário situado na
frente da antena</B>. Invertendo este defasamento relativo ou invertendo a
polaridade de alimentação de um dos dipolos, teremos LHCP.</FONT></P>
<P align=center><IMG height=206 width=263 border=0></P>
<P align=center><FONT face=Arial>A figura seguinte mostra um exemplo da
configuração dos cabos, para <B>antenas com 50 ohms</B> de impedância e
obter <B>RHCP, respeitando as polaridades da figura anterior</B>. O trecho
de cabo <B>D</B> de 50 ohms e de 1/4 de onda é o que <B>gera o <A
href="http://www.qsl.net/py4zbz/antenas/comcabo.htm#def"
target=_blank>atraso</A> (ou <A
href="http://www.qsl.net/py4zbz/antenas/comcabo.htm#def"
target=_blank>defasamento</A>) relativo de 90 graus</B>, e <B>sem
transformar a impedância </B>da antena. Os dois trechos de cabos <B>Z</B>
de 75 ohms atuam como<B> <A
href="http://www.qsl.net/py4zbz/antenas/comcabo.htm#tra"
target=_blank>transformador de impedância</A>,</B> transformando os 50
ohms de cada antena em 112 ohms, que ligados em paralelo no T, voltam para
50 ohms (na verdade 56 ohms...), e introduzem ambos 90 graus de atraso.
Mas o que importa é que a fase da antena B esteja 90 para trás da antena
A, o que é feito pelo cabo <B>D</B>.</FONT></P>
<P align=center><IMG height=157 width=508 border=0></P>
<P align=center><FONT face=Arial>É evidente que os cabos <B>Z</B> também
(e somente eles) podem ter comprimentos iguais a <B>múltiplos impares
inteiros de 1/4</B> de onda, o que as vezes facilita a sua instalação, mas
desde que os dois cabos também tenham comprimentos <B>iguais</B>. Nunca é
demais lembrar que o comprimento de um cabo coaxial é igual ao comprimento
elétrico de onda desejado no ar, multiplicado pelo <B>fator de velocidade
do cabo</B>. É obvio que também podem ser feitas outras combinações de
cabos, desde que se consiga transformar a impedância das duas antenas em
paralelo para 50 ohms e ao mesmo tempo os 90 graus de atraso relativo.
</FONT><FONT face=Arial size=3>Trocando a polaridade das conexões de uma
das antenas, ou inserindo mais um cabo de meia onda em uma delas, teremos
LHCP. Uma outra forma <B>alternativa</B> de ligar os cabos é fazer o
paralelo das duas antenas de 50 ohms, o que resulta em 25 ohms no T, e
depois transformar estes 25 ohms para 50 ohms, com um cabo de 1/4 de onda
e 35 ohms, que pode ser feito com dois cabos de 75 ohms em paralelo, como
mostra a figura seguinte:</FONT></P>
<P align=center><IMG height=157 width=508 border=0></P>
<P align=center> </P>
<P align=center> </P>
<P align=center><B><FONT face=Arial size=5>Método 2 :</FONT></B></P>
<P align=center><FONT face=Arial size=3>Agora os dois dipolos (ou as duas
Yagis) são <B>deslocados longitudinalmente de 1/4 de onda</B> (no ar).
Portanto as duas antenas agora devem ser <B>alimentadas em fase</B>.
Usando novamente a figura dos dipolos anterior, e supondo que o dipolo<B>
B está mais perto do observador situado atrás</B> da antena (ou seja, está
mais recuado em relação ao <B>A</B> na direção de propagação) teremos
<B>RHCP</B>. A pequena desvantagem deste método é que o boom da
antena fica 1/4 de onda mais comprido em relação ao método 1, mas a
<B>grande vantagem </B>em relação ao método 1 é que não precisa do cabo
defasador <B>D</B>, que pelo fato de ter 1/4 de onda, pode causar
transformação indesejável de impedância caso a antena não tenha a mesma
impedância que esta cabo !. A figura seguinte mostra um exemplo de
interligação:</FONT></P>
<P align=center><IMG height=157 width=508 border=0></P>
<P align=center><FONT face=Arial>Continuam valendo as observações
anteriores em relação aos cabos <B>Z</B><B>,</B> e mudança de polarização.
</FONT><FONT face=Arial size=3>Veja um exemplo <A
href="http://hjem.get2net.dk/ole_nykjaer/oz2oe/xyagi/build_yagi.html"
target=_blank>OZ2OE</A>. Veja mais um exemplo deste método, por <A
href="http://www.msxpro.com/py2bbs/satelite_cross_yagi.php"
target=_blank>PY2BBS</A>. Também pode ser usada a seguinte configuração
<B>alternativa </B>de cabos:</FONT></P>
<P align=center><IMG height=157 width=508 border=0></P>
<P align=center> </P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial>E nos dois métodos <B>alternativos</B>
anteriores, a transformação de <B>25 para 50 ohms</B> pode ser ainda
<B>mais bem feita</B> usando o transformador de <A
href="http://www.cebik.com/trans/ser.html" target=_blank><B>Regier</B></A>
ou <A href="http://ourworld.compuserve.com/homepages/demerson/twelfth.htm"
target=_blank><B>1/12 lambda</B></A>, como mostra a figura seguinte (não
esquecer o fator de velocidade do cabo!), com a grande vantagem de usar
<B>somente cabos de 50 ohms</B> !:</FONT></P>
<P align=center><IMG height=157 width=508 border=0></P>
<P align=center><FONT face=Arial size=2>(No caso das linhas com 75 ohms, a
resultante é 75x75/50=56,25 ohms ou (75/2)x(75/2)/25=56,25 ohms. O
transformador acima fornece exatamente 50 ohms a partir de 25
ohms.)</FONT></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial size=3><B>IMPORTANTE</B>: em ambos os
métodos 1 e 2, o <B>ganho total</B> das duas antenas continua <B>igual ao
ganho de uma só</B>, contrariamente ao que acontece em sistemas
colineares, onde as antenas são alimentadas em fase. Se por exemplo, uma
antena tem 10 dBi de ganho, duas delas cruzadas e eletricamente a 90 graus
pelo método 1 ou 2, terão um ganho total de 10 dBic, o <B>c</B> indicando
apenas a polarização circular.</FONT></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial><B>Método intermediário ao 1 e 2
...</B></FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial>Podemos combinar os dois métodos
anteriores (mas para que complicar ?) fazendo com que os 90 graus
necessários sejam feitos em parte eletricamente e em parte fisicamente.
Por exemplo, podemos deslocar longitudinalmente as duas antenas de <B>1/8
de onda</B> (no ar) o que equivale a 45 graus elétricos. Ainda faltam 45
graus que serão feitos com um pedaço de <B>cabo de 1/8 do onda</B> a mais
em uma das antenas, desde que na antena certa !. Para obter <B>RHCP</B>
por exemplo, usamos o exemplo do método 1, mas com o cabo <B>D</B> de 1/8
de onda (não esquecer o fator de velocidade do cabo) e deslocamos as
antenas como no exemplo 2, mas apenas de 1/8 de onda no ar. Qualquer outra
combinação, como 1/12 de cabo + 1/6 de onda de deslocamento (30 graus +60
graus) também funciona...</FONT> <FONT face=Arial>Uma desvantagem deste
método é que não permite inverter de RHCP para LHCP simplesmente trocando
a polaridade de uma das antenas.</FONT></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial><B>Conclusão</B>: é evidente que podem
ser feitas inúmeras outras formas de interligação, polaridades,
comprimentos, deslocamentos, impedâncias de antenas, impedâncias de cabos,
etc.. Basta <A href="http://www.qsl.net/py4zbz/antenas/comcabo.htm"
target=_blank>verificar a correta <B>transformação e combinação</B> de
impedâncias</A>, e <B>como o vetor onda</B> eletromagnética de cada
radiador se <B>situa na direção de propagação</B> em relação ao do outro
radiador, incluindo o defasamento elétrico relativo dos dois
radiadores:</FONT></P>
<P align=center><IMG height=243 width=610 border=0></P>
<P align=center> </P>
<P align=center><FONT face=Arial>Trocando em miúdos, veja este exemplo do
método 2:</FONT></P>
<P align=center><IMG height=352 width=288 border=0></P>
<P align=center><FONT face=Arial> Na foto acima, temos uma antena
feita por <A href="http://www.msxpro.com/py2bbs/satelite_cross_yagi.php"
target=_blank>Luciano PY2BBS</A>. Ela é vista <B>por trás</B> (como manda
a IEEE). O vetor que sai primeiro desta antena é logicamente o do dipolo
mais adiantado (mais na frente da antena), que no caso é o dipolo vertical
. Como as duas antenas estão alimentadas <B>em fase</B>, na mesma hora que
o dipolo vertical recebe o pico positivo da onda senoidal de tensão,
gerando um vetor vertical para cima (12 horas no relógio, seta para
cima), o dipolo horizontal também recebe este mesmo pico positivo, e
portanto gera um vetor na horizontal e para esquerda (9 horas no relógio).
Isto porque a polaridade de ligação dos coaxiais é: condutor interno para
cima no dipolo vertical e condutor interno para a esquerda do dipolo
horizontal. Como o <B>primeiro vetor a sair da frente</B> da antena é o
vertical para cima (12 horas), seguido (apos um tempo de um quarto de
período da onda) pelo horizontal à esquerda (9 horas), o vetor, ao se
propagar na direção de propagação e olhando por trás, rodou no sentido
<B>anti-horário</B> (de 12 para 9 horas), portanto corresponde a uma
onda<B> LHCP. </B>Não importa se rodarmos a antena em torno do boom,
sempre teremos LHCP, mesmo virando-a de costas. A rosca de um parafuso não
muda com a sua posição ! .</FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial> <B>Trocando a polaridade de apenas
um dos cabos</B>, por exemplo, ligando o condutor interno do coaxial à
direita do dipolo horizontal, teremos <B>RHCP, </B>pois o dipolo
horizontal gera agora um vetor horizontal a direita (3 horas) ao mesmo
tempo que o dipolo vertical continua gerando o mesmo "12 horas". O
primeiro vetor a deixar a antena continua sendo o "12 horas", seguido, um
quarto de período depois, pelo "3 horas", portanto girando agora no
sentido horário e gerando, de acordo com a IEEE, <B>RHCP.</B> Mas se
olharmos de frente para antena, a onda indo em nossa direção (não mais se
afastando), o sentido de rotação do vetor é invertido (saindo do plano),
mas a polarização é sempre a mesma. Num parafuso com rosca direita, você
gira a porca a direita para apertar, e a gira a esquerda para desapertar,
mas a rosca sempre é direita.</FONT></P>
<P align=center><FONT face=Arial><B><FONT size=4>Detalhe
interessante:</FONT></B> os dois dipolos também irradiam para trás, em
direção ao observador da foto anterior, mas gerando uma onda RHCP !. Esta
onda será redirecionada para a frente da antena pelos refletores. Como a
onda circular muda de sentido ao ser refletida, esta onda refletida está
agora no mesmo sentido LHCP da onda gerada para frente, e portanto se
somando construtivamente e contribuindo para o ganho da antena, desde que
a distancia relativa refletores/dipolos esteja correta.</FONT></P>
<P align=center><FONT face=Verdana></FONT> </P><FONT face=Verdana>
<P align=left><FONT face=Verdana>Fonte: Site de <STRONG>Roland, PY4ZBZ /
F5NCB</STRONG>.( <A title=http://www.qsl.net/p/py4zbz/
href="http://www.qsl.net/p/py4zbz/"
target=_blank>http://www.qsl.net/p/py4zbz/</A> )</FONT></P></FONT>
<P></P>
<P></P></DIV><BR></DIV></DIV>_______________________________________________<BR>CLUSTER
mailing list<BR><A href="mailto:CLUSTER@radio-amador.net"
target=_blank>CLUSTER@radio-amador.net</A><BR><A
href="http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster"
target=_blank>http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster</A><BR><BR></BLOCKQUOTE></DIV><BR><BR
clear=all>
<DIV></DIV><BR>-- <BR><FONT color=#888888>Carlos
Pinheiro<BR><BR></FONT><BR>_______________________________________________<BR>CLUSTER
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href="mailto:CLUSTER@radio-amador.net">CLUSTER@radio-amador.net</A><BR><A
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target=_blank>http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster</A><BR><BR></BLOCKQUOTE></DIV><BR><BR
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- Portugal<BR><BR>Save the Radio Spectrum! Eliminate Broadband over Power
Line. Salve o espectro electromagnético!. Não use a rede electrica para
transmitir dados. Os "homeplugs power line" e a tecnologia "power line" causa
fortes interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não à
tecnologia power line. Proteja o
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