Olá,<br><br>Antes de começar uma rede, devemo-nos perguntar o que é que pretendemos fazer com ela, quais as necessidades que levam à sua implementação, como a vamos implementar, quais os locais que pudemos utilizar, que infra-estruturas necessitamos nesses locais, etc...<br>
<br>Quanto à sua ideia de uma rede de repetidores maior, permita-me discordar.<br><br>Pelas seguintes razões:<br><br>- A rede actual, com os seus defeitos e virtudes, tem mais de metade dos equipamentos &quot;às moscas&quot;;<br>
- A rede actual, permite a utilização abusiva, conforme outra mensagem reporta aqui no Cluster;<br>- A rede actual, não está estruturada, mas mesmo que estivesse, iriamos parar ao ponto 1;<br>- Criar uma rede de repetidores com baixa potência, é pouco viável, pois nesse caso seria mais eficaz a comunicação em directo;<br>
- Os tons de protecção não servem para as redes de repetidores, é um erro*. As redes de repetidores devem ser é estruturadas convenientemente e os pares de frequências escolhidos de acordo com uma grelha e localização geográfica.<br>
<br><br><br>- Os tons de protecção, originalmente PL - Private Line, uma patente da Motorola, serviam (pretérito) para que diferentes utilizadores de uma frequência pudessem trabalhar, sem que outros escutassem a conversação. Dirigia-se particularmente às empresas privadas, com pouca intensidade de tráfego.<br>
Por exemplo: Numa fábrica com diferentes sectores:<br>1 - Segurança<br>2 - Produção<br>3 - Armazém, A cada um destes sectores é atríbuido um tom, para que, mesmo usando uma só frequência, os diferentes sectores só possam comunicar entre si.<br>
Lembro que este protocolo é antigo e na altura o aluguer de uma frequência era (e ainda é) dispendioso.<br><br><br><br>Cumprimentos<br><br>Salomão Fresco<br>CT2IRJ<br><br><br><div class="gmail_quote"><br><br><br>2009/8/25 Radiophilo <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:radiophilo@gmail.com">radiophilo@gmail.com</a>&gt;</span><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">Viva,<br>
<div class="im"><br>
2009/8/24 Salomao Fresco &lt;<a href="mailto:sal.fresco@gmail.com">sal.fresco@gmail.com</a>&gt;:<br>
</div><div class="im">&gt; Boas,<br>
&gt;<br>
&gt; O que não significa necessáriamente ques os repetidores dos Bombeiros e da<br>
&gt; Protecção Civil estejam bem...<br>
<br>
</div>Concordo. No entanto faço notar que nenhuma destas redes pretende ter<br>
cobertura global. Há exemplos de redes &quot;de cobertura nacional&quot; com<br>
mais de 80 repetidores, e outros casos ainda com cerca de 30<br>
repetidores que não têm cobertura nacional.<br>
Meramente apontei exemplos de outras redes para justificar que 30 ou<br>
40 repetidores de amador em todo o país não é, só por si, nenhum<br>
disparate.<br>
<div class="im"><br>
&gt; As necessidades dos Corpos de Bombeiros e da Protecção Civil não serão<br>
&gt; iguais às dos Amadores.<br>
</div>Pois isso não sei. A exploração de ambas as redes é certamente<br>
diferente, mas seria interessante saber até que ponto as necessidades<br>
de cobertura de umas e de outras serão realmente diferentes.<br>
<br>
Por vários motivos, eu acredito que os amadores poderiam beneficiar de<br>
mais, e não de menos, repetidores. Nomeadamente de mais repetidores<br>
locais com umas dezenas ou poucas centenas de mW, em complemento de<br>
uma rede nacional de repetidores, estes sim apenas uns 30 ou 40 em<br>
cada banda, ou talvez até menos, numa configuração similar à<br>
apresentada.<br>
<br>
Curiosamente, as redes de repetidores analógicos são bem robustas no<br>
que toca à reutilização de frequências, desde que se utilizem<br>
correctamente os tons de protecção. O mesmo não se pode dizer das<br>
redes dstar, e isto é certamente um factor a tomar em consideração no<br>
estabelecimento de repetidores deste tipo.<br>
<br>
Cumprimentos,<br>
António Vilela<br>
CT1JHQ<br>
<div><div></div><div class="h5"><br>
_______________________________________________<br>
CLUSTER mailing list<br>
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</div></div></blockquote></div><br>