<html xmlns:v="urn:schemas-microsoft-com:vml" xmlns:o="urn:schemas-microsoft-com:office:office" xmlns:w="urn:schemas-microsoft-com:office:word" xmlns:m="http://schemas.microsoft.com/office/2004/12/omml" xmlns="http://www.w3.org/TR/REC-html40">
<head>
<meta http-equiv=Content-Type content="text/html; charset=iso-8859-1">
<meta name=Generator content="Microsoft Word 12 (filtered medium)">
<style>
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
        {font-family:Calibri;
        panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;}
@font-face
        {font-family:Tahoma;
        panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
        {margin:0cm;
        margin-bottom:.0001pt;
        font-size:12.0pt;
        font-family:"Times New Roman","serif";}
a:link, span.MsoHyperlink
        {mso-style-priority:99;
        color:blue;
        text-decoration:underline;}
a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed
        {mso-style-priority:99;
        color:purple;
        text-decoration:underline;}
span.EmailStyle17
        {mso-style-type:personal-reply;
        font-family:"Calibri","sans-serif";
        color:#1F497D;}
.MsoChpDefault
        {mso-style-type:export-only;}
@page Section1
        {size:612.0pt 792.0pt;
        margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;}
div.Section1
        {page:Section1;}
-->
</style>
<!--[if gte mso 9]><xml>
<o:shapedefaults v:ext="edit" spidmax="1026" />
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<o:shapelayout v:ext="edit">
<o:idmap v:ext="edit" data="1" />
</o:shapelayout></xml><![endif]-->
</head>
<body lang=PT link=blue vlink=purple>
<div class=Section1>
<p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";
color:#1F497D'>Interessante também são as antenas para NVIS com reflectores
montados quase ao nível do chão (COMO NO EXEMPLO ABAIXO)<o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";
color:#1F497D'><o:p> </o:p></span></p>
<p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";
color:#1F497D'><a
href="http://www.feirinhadigital.com.br/rbr/HAM/projetos-usuarios/NVIS/nvis.htm">http://www.feirinhadigital.com.br/rbr/HAM/projetos-usuarios/NVIS/nvis.htm</a><o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";
color:#1F497D'><o:p> </o:p></span></p>
<p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";
color:#1F497D'><o:p> </o:p></span></p>
<p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";
color:#1F497D'><o:p> </o:p></span></p>
<p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";
color:#1F497D'>Pedro – CT1EKD<o:p></o:p></span></p>
<p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";
color:#1F497D'><o:p> </o:p></span></p>
<p class=MsoNormal><span style='font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif";
color:#1F497D'><o:p> </o:p></span></p>
<div style='border:none;border-top:solid #B5C4DF 1.0pt;padding:3.0pt 0cm 0cm 0cm'>
<p class=MsoNormal><b><span lang=EN-US style='font-size:10.0pt;font-family:
"Tahoma","sans-serif"'>From:</span></b><span lang=EN-US style='font-size:10.0pt;
font-family:"Tahoma","sans-serif"'> cluster-bounces@radio-amador.net
[mailto:cluster-bounces@radio-amador.net] <b>On Behalf Of </b>Carlos Mourato<br>
<b>Sent:</b> domingo, 10 de Maio de 2009 18:46<br>
<b>To:</b> Resumo Noticioso Electrónico ARLA<br>
<b>Cc:</b> rep@rep.pt<br>
<b>Subject:</b> ARLA/CLUSTER: NVIS<o:p></o:p></span></p>
</div>
<p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p>
<p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p>
<div>
<p class=MsoNormal>À uns dias atrás, estava eu no exercicio PTQUAKE09 a
falar sobre a impossibilidade de usar os 40m para comunicações acima de
60/100km, quando alguém me perguntou onde é que eu ia ver isso. Ora bem!...Nada
que não possa ser acedido por todos via internet. As condições NVIS são
prospectadas, por ionosondas, que são na realidade uma espécie de radares de
propagação, enviando sinais (em sequência de salvas) de RF para a ionosfera, em
varias frequencias,de HF e escutando os ecos.<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>A NVIS, "Near Vertical Incidence Skywave" , é,
como o nome indica, a frequência que se reflete na camada ionosférica F2,
quando o ângulo de incidência é praticamente perpendicular à camada F2 (entre
70 e 90º). A partir de uma determinada frequência, a chamada frequência
critica, (foF2) a RF simplesmente deixa de se reflectir, e atravessa as camadas
F1 e F2 , ou F durante a noite. As comunicações por NVIS, são as que nos
permitem utilizar os 40m e os 80m, para comunicações relativamente perto. Este
"perto" refere-se a uma distancia entre os cerca de 100Km a algumas
centenas de quilometros (normalmente pouco mais de 300Km). À medida que a
distancia vai aumentando entre duas estações, o ângulo de incidência e
reflexão, vai diminuindo, afastando-se assim das condições de NVIS, e entrando
nas condições de reflexão ionosférica por saltos (para ângulos normalmente
menores de 70º) . Par exemplificar de uma maneira simples, e para que
todos possam entender, a NVIS é basicamente, emitir na vertical, e receber a
"chuva" de RF que volta à terra. <o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>As comunicações por NVIS, podem ser interessantes em alguns
casos expecificos, em que é necessário assegurar , sem recurso a sistemas
auxiliares, comunicações entre dois pontos, em zonas de sombra, (chamada a
"skip zone") que ficam fora do alcance da onda terrestre, mas ainda
não se encontram na zona de salto. As comunicações NVIS possibilitam
comunicações estáveis mesmo de lugares bastante obstruidos, como o fundo de um
vale, onde não é possivel operar em VHF sem ser com recurso a sistemas
repetidores, que em determinados casos não podem ser usados ou serão mesmo
inexistentes. Nestes casos, estão contidos as comunicações militares e de
segurança, que devido aos mais variados teatros de operação, não podem contar
com repetidores de VHF e por motivos de segurança e complexidade técnica, as
comunicações por satélite tambem não são as mais adequeadas. <o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>Assim, resumindo, às comunicações NVIS podem-se apontar as
seguintes caractristicas positivas:<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>- Cobertura das áreas que normalmente estão fora da zona de
alcance da onda terrestre, mas ainda não estão suficientemente afastadas para
serem cobertas pelas comunicações por salto ionosférico.<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>- A comunicação por NVIS, não precisa de infraestruturas
adicionais, e complexas, como repetidores ou sistemas de satélite, permitindo
desta forma a instalação de estações e o estabelecimento de comunicações de uma
forma rápida, eficaz, e com muito menos possibilidades de avarias, devido à
simplicidade dos meios instalados.<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>- As comunicações NVIS podem ser efectuadas de um lugar
alto, ou do fundo de um vale, sem que isso condicione a eficácia das
comunicações.<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>- As antenas utilizadas para NVIS são colocadas normalmente
baixas, não necessitando de mastros elevados e dificeis de suportar.<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>- As comunicações NVIS, praticamente não sofrem com o
fadding, e quando se utiliza uma antena adequada, com um elevado angulo de
fogo, pode reduzir em muitos dBs o ruido.local e as interferencias provocadas
por outros sitemas, <o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>- A atenuação de percurso (path loss) é menor do que em
outros sistemas, nomeadamente por atravessar menos vezes a camada
"D", e por ser na generalidade um percurso mais curto.<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>- Devido a estes factores, nomeadamente a menor atenuação, e
o menor ruido, aliado à quase ausencia de fadding, a relação sinal ruido é
bastante melhorada, o que permite utilizar emissores de pouca potencia, sendo
portanto mais autónomos e mais faceis de transportar.<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>Mas como existe sempre um "mas", nem tudo são
vantagens nas comunicações NVIS. Assim, podemos enunciar algumas desvantagens
do sistema:<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>- As frequencia máxima utulizável em NVIS é relativamente
baixa, e varia ao longo do dia, necessitando de antenas de banda larga ou que
se ajustem (por exemplo através de uma unidade de sintonia), a diversas
frequencias.<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>- Devido à frequencia relativamente baixa, o ruido
atmosférico pode ser um problema.<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>- As antenas podem apresentar-se demasiado longas,
principalmente quando a NVIS está mais baixa como é o caso do periodo nocturno.<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>Os factores que condicionam o uso de comunicações por
NVIS, são diversos, sendo os mais importantes, a hora do dia, a
estação do ano, o numero de manchas solares, a absorção da camada
"D", o nivel de ruido atmosférico, o tipo de antena utilizado
entre outros.<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>Para se poder obter uma máxima eficácia, devemos saber a
frequencia critica no momento (foF2), e utilizar uma frequência ligeiramente
inferior, normalmente 10 a 15% abaixo da frequencia critica, para dar alguma
margem à variação em fiunção do tempo diurno, sabendo que a frequência critica,
diminui ao longo do dia. As margens de frequencia em condições normais de
propagação, (o que não acontece com a actividade solar presente), em que se
pode comunicar com eficácia por NVIS, situam-se practicamente entre os 5MHz e
os 8MHz (actualmente situa-se entre os 5 e os 6MHz) durante o dia,
baixando para 2MHz a 4MHz nas horas nocturnas.<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal> Devido aos minimos históricos de baixa actividade
solar, muito raramente a NVIS têm chegado aos 40m, e por tal os contactos entre
estações portuguesas em 40m têm sido muito raros e de curta duração. Apenas os
80m, com todos os seus inconvenientes e conveniências, nos têm permitido uns
bons QSOs, especialmente durante o principio da noite. As antenas normalmente
utilizadas por nós, nos serviço de amador, nos 80m e 40m, são antenas
horizontais, quer sejam dipolos, windows, Marconis, quadros horizontais, ou
outras, e especialmente em 80m, estão relativamente ao comprimento de onda,
bastante baixas, muitas vezes a menos de 1/8 de onda) o que facilita a radiação
na vertical, e consequentemente, proporciona bons contactos em NVIS nos 80m.<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>A frequência critica durante o dia, nos tempos presentes,
raramente tem passado dos 6 MHz, e como tal em 40m os QSOs a distancias
intermédias tem sido esporádicos.<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>Temos a sorte de aqui bem perto de nós, em Espanha,
existirem 2 ionosondas que nós dão quase em tempo real (de 3 em 3 minutos)
variados paramêtros, sendo um deles a frequência critica foF2. <o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal><a href="http://dgs.obsebre.es/latestFrames.htm">http://dgs.obsebre.es/latestFrames.htm</a><o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>Devido à proximidade desta ionosondas, poderemos considerar
que as condições serão muito semelhantes às registadas em Portugal. <o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>Espero que estas informações vos tenham sido uteis.<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal>Carlos Mourato CT4RK<o:p></o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal><o:p> </o:p></p>
</div>
<div>
<p class=MsoNormal style='margin-bottom:12.0pt'><br clear=all>
<br>
Best 73 from: regards from: CT4RK Carlos Mourato - Sines - Portugal<br>
<br>
Save the Radio Spectrum! Eliminate Broadband over Power Line. Salve as
frequencias de radio. Não use a rede electrica para transmitir dados. O PLC
causa fortes interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não ao
PLC. Proteja o ambiente<br>
----------------------------------------------------------- <br>
<br>
<o:p></o:p></p>
</div>
</div>
</body>
</html>