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topMargin=0 CanvasTabStop="true" name="Compose message area">
<DIV><FONT face=Calibri>Caro Colega</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>O Artigo é muito interessante e muito teórico, tendo 
realmente tanto de técnico como de artístico, pois o repetidor do SMT em causa 
tinha redundâncias possíveis de efectuar sem necessidade de recorrer à mudança 
de frequência do repetidor de amador onde também era possível eliminar a 
interferência. A solução no repetidor MOTOROLA consistia em primeiro lugar em 
activar o shift de F.I. na programação, e caso não fosse suficiente reajustar o 
front-end com o software global tuner da MOTOROLA, porém a maioria dos ditos 
técnicos MOTOROLA que por ai andam somente usam o Costumer Program Software para 
programar frequência, tom, espaçamento e já está. Trabalhar radiocomunicações é 
um pouco mais vasto que programar rádios, mudar placas ou fusíveis, e muito mais 
vasto ainda que fazer uma tese de doutoramento à secretária analisando as causas 
de uma intermodulação, sem dai tirar conclusões cientificas dignas de registo, 
pelo que ao Eng.º em causa eu daria nota negativa.&nbsp;É caso para dizer que 
quem não sabe inventa, ou opta pela solução mais fácil, que raramente é a mais 
correcta do ponto de vista técnico-científico.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>Agradeço no entanto a gentileza de comentar o caso, e já 
agora deixe-me acrescentar casos desses são centenas pelo pais fora. Se 
falar-mos da rede VHF da ANPC 11 dos 57 repetidores operacionais tem 
intermodulação e dois dos quais tem ainda batimento da rede de controlo 
da&nbsp;REN. Não faltam bons exemplos de maus projectos técnicos.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>Um abraço</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>73´s&nbsp;</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Calibri></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV><FONT face=Calibri>João Saraiva&nbsp;&nbsp;</FONT></DIV>
<DIV style="FONT: 10pt Tahoma">
<DIV><BR></DIV>
<DIV style="BACKGROUND: #f5f5f5">
<DIV style="font-color: black"><B>From:</B> <A 
title="mailto:radiophilo@gmail.com&#10;CTRL + Clique para seguir a hiperligação" 
href="mailto:radiophilo@gmail.com">Radiophilo</A> </DIV>
<DIV><B>Sent:</B> Friday, April 03, 2009 6:40 PM</DIV>
<DIV><B>To:</B> <A 
title="mailto:cluster@radio-amador.net&#10;CTRL + Clique para seguir a hiperligação" 
href="mailto:cluster@radio-amador.net">Resumo Noticioso Electrónico ARLA</A> 
</DIV>
<DIV><B>Subject:</B> ARLA/CLUSTER: Intermodulações e 
interferências</DIV></DIV></DIV>
<DIV><BR></DIV>Vivam,<BR><BR>Gostaria de aqui indicar um documento que julgo 
muito interessante e merecedor da nossa atenção, quer pela positiva como pela 
negativa.<BR><BR>Pela positiva, trata-se de uma dissertação de licenciatura e 
mestrado de um Engenheiro da ANACOM, versando os interessantes temas da 
distorção não-linear e da intermodulação e o impacto que esses fenómenos podem 
ter na gestão do espectro radioeléctrico. O <A 
href="http://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=569943">documento </A>é 
consultável nas páginas da ANACOM.<BR><BR>Pela negativa, quero realçar um dos 
exemplos apresentados como caso estudado, nomeadamente o primeiro (pp. 101 a 
105), porque envolve uma estação de amador e foi objecto de uma decisão que me 
parece duvidosa e mal fundamentada.<BR><BR>No linque acima podeis ler a 
descrição do caso e fazer assim o vosso julgamento, mas de qualquer modo aqui 
deixo a minha interpretação dos fenómenos relatados.<BR><BR>No caso a ANACOM 
investigou um caso de intermodulação de 3ª ordem onde eram intervenientes um 
repetidor e uma estação meteo remota de Amador.<BR>O repetidor interferido era 
do SMT (entrada: 408.950, saída: 420.950, potência 25W ) e o outro interveniente 
era do serviço de Amador (saída: 432.950, potência: 0.25 W).<BR>A interferência 
consistia num atraso variável na desactivação do repetidor devida ao produto de 
intermodulação (408.950 = 2 x 420.950 - 432.950) que mantinha aquele em 
auto-excitação na presença das emissões de Amador.<BR><BR>Avaliadas as condições 
técnicas do repetidor verificou-se estarem alguns dos parâmetros dentro dos 
limites regulamentares, pelo que a decisão foi de mudar a frequência da estação 
de amador, ao abrigo do Artigo 20º do DL 5/95. As consequências práticas desta 
decisão foram evidentemente mínimas, e daí não veio mal ao mundo, mas ainda 
assim creio que o assunto merece alguns comentários.<BR><BR>1. A fotografia do 
repetidor apresentada no documento é indiciadora das suas condições técnicas, 
mesmo não questionando a qualidade dos transceptores Motorola usados na sua 
concepção.<BR><BR>2. Embora o estudo apresentado tenha determinado as origens 
dos sinais interferentes, não identificou a sede da intermodulação.<BR>Ao 
contrário do que o autor parece deixar subentender nos seus comentários, os 
produtos de intermodulação não "andam por aí no ar". Pelo contrário eles têm uma 
sede, frequentemente uma não linearidade no circuito afectado, não-linearidade 
essa acentuada pela presença de sinais de forte intensidade. Não me espantaria 
que a componente intermodulante 2 x 420.950 fosse gerada por distorção no 
próprio receptor e não no emissor.<BR><BR>3. O Artigo 20º do DL 5/95 previa a 
análise das condições técnicas do sistema de recepção interferido e não apenas 
do de emissão. Não há relato de que o sistema de recepção do repetidor tenha 
sido analisado.<BR><BR>Na ausência de outros dados, suspeito que no caso acima a 
responsabilidade da interferência recaísse inteiramente sobre o repetidor que 
pela sua concepção conteria uma sensibilidade a qualquer emissão nos 432.950 
MHz.<BR><BR>No entanto, como o amador é o elo mais fraco desta cadeia, é o 
primeiro a ceder. Aliás a este respeito, a nova legislação é bem mais restritiva 
sobre a nossa actividade. Um nº único no Artº 17 remata qualquer questão sobre 
casos desta natureza.<BR><BR>Finalmente, e a propósito das discussões sobre as 
classes de radioamadores, não resisto a colocar a pergunta: "A compreensão 
destes fenómenos deve ou não ser exigida ao operador de equipamentos de potência 
elevada ou em certas frequências?"<BR>Embora não veja isso expresso no DL 
53/2009, por tradição a licença de amador autoriza o seu titular a utilizar 
também equipamento construido por si.<BR><BR>Cumprimentos,<BR>António 
Vilela<BR>CT1JHQ<BR>
<P>
<HR>

<P></P>_______________________________________________<BR>CLUSTER mailing 
list<BR>CLUSTER@radio-amador.net<BR>http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster<BR></BODY></HTML>