Boa tarde, permita-me que lhe faça uma questão.<br>Com que meios ou de que modo é que a SURF acompanhou o decorrer dos acontecimentos desde o 1º minuto?<br><br>73´s<br>Paulo Mendes - CT2HQT<br><br><br><br><br><div class="gmail_quote">
2009/4/1 SUSF - PROTEÇÃO CIVIL <span dir="ltr"><<a href="mailto:susf-protecao.civil@live.com.pt">susf-protecao.civil@live.com.pt</a>></span><br><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
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<div align="right"><font face="Calibri" size="3"></font> </div><a title="javascript:Empty()
CTRL + Clique para seguir a hiperligação">António
Cunha, presidente do Serviço Regional da Protecção Civil, confirma que não há
registo de qualquer estrago, mas que a população ficou assustada</a></h1></div>
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<p>O sismo que aconteceu, cerca das 6:58 locais desta quarta-feira (7:05 em
Lisboa), atingiu os 4,7 na escala de Ritcher, uma intensidade que já há algum
tempo não era registada. Uma situação que levou os habitantes da ilha Terceira a
entupir a linha telefónica da Protecção Civil. </p>
<p></p>
<p></p>
<p>O tenente coronel, António Cunha, presidente do serviço regional de Protecção
Civil, confirma que não há registo de qualquer estrago e adianta que, para além
da Terceira, o sismo foi também sentido na ilha de São Jorge.</p>
<p><font color="#333399">A SUSF acompanhou no continente desde o primeiro minuto o
desenrolar da situação, tendo cerca das 8:00 concluído que o sistema de
comunicações 112 na ilha estava inoperacional por sobrecarga, as vias
de comunicação e recursos humanos para recepção dos pedidos de informação eram
insuficientes. <br><br>Cada vez que algo de semelhante ocorre no país ou no
mundo, na SUSF fazemos o balanço da situação. A conclusão e alertas que
deixamos sempre, é de que não estamos preparados para responder eficazmente aos
pedidos de ajuda que podem surgir nestes casos, concluindo-se ainda, que quer o
sistema 112 quer os Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM estão
muito aquém da capacidade mínima de recepção de pedidos de socorro.
Uma das soluções apontadas é a descentralização das centrais de emergência,
transferindo-as por exemplo para cada corpo de bombeiros, criando em cada
Centro <u><i>Distrital</i></u> de Operações de Socorro equipas de atendimento,
triagem, e despacho. A descentralização do INEM é a iniciativa que embora
legislada, falta implementar na prática, sem ela o sistema está condicionado.
Por outro lado as centrais locais de emergência (actualmente dos corpos de
bombeiros) deveriam passar para a tutela da ANPC, dando-lhes
assim "alguma isenção", e conferindo-lhes assim o estatuto de centros locais de
gestão de emergências multidisciplinares (conceito CLOS-Centro Local de
Operações de Socorro), sendo suportados pelos municípios e demais
intervenientes, bastando entre estes centros e os agentes de socorro um único
canal de comunicação rádio fiável, para efeitos de accionamento . Esta
proposta pode ser viabilizada se pensar-mos em integração das centrais de
emergência local em centros de comunicações multi-partilhados por
Bombeiros, INEM, CVP, Transportadores Privados de Doentes e Sinistrados, Policia
Municipal, PSP, GNR, etc... Desta forma evitam-se dispersões ineficientes de
recursos técnicos, perdas de tempo no contacto com as unidades prestadoras de
socorro locais, bem como os comuns erros de localização das ocorrências, que
continuam a fazer vitimas mortais. Esta é uma das propostas de
projecto que a SUSF - Associação de Proteção Civil, tem preparada e
apresentará ao próximo governo constitucional ou ao grupo parlamentar que pelo
seu empenho denote ser merecedor da confiança deste projecto . <br>A
Solução passa assim por aprovar a descentralização destes serviços, e
implementar o conceito de centrais de recursos partilhados, embora pareça mais
dispendioso na verdade teria uma economia de recursos financeiros na ordem dos
68%, empregaria mais pessoas dando resposta a actual crise de emprego,
aumentaria a eficiência no alerta e accionamento de meios em cerca de 73%.
Fazemos ainda notar que foram este ano apresentadas na SEGUREX tecnologias de
comunicação que viabilizam a multi-operabilidade sem necessidade de
prescindir dos recursos técnicos já existentes, o que nos permite grandes
poupanças de recursos técnicos e financeiros, tecnologias essas com
aplicabilidade em caso de catástrofe ao invés do actual modelo
SIRESP. <br>Este é um modelo de investimento publico sustentável que denota
preocupação com todos os cidadãos de Portugal, não só com os que cá vivem mas
também com os que por cá passam.</font></p>
<p><font color="#333399" face="Calibri"></font> </p>
<p><font face="Calibri">Cumprimentos, </font></p>
<p><font face="Calibri">João Saraiva</font></p>
<p><font face="Calibri" size="1">Presidente da Direção
Nacional<br>CT1-EBZ</font></p>
<p><font face="Calibri"><a title="http://www.susf.pt
CTRL + Clique para seguir a hiperligação" href="http://www.susf.pt" target="_blank">www.susf.pt</a></font></p>
<p><font face="Calibri"></font></p></div></div></div></div></div>
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