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<DIV id=Blogar style="DISPLAY: none" align=right><FONT face=Calibri 
size=3></FONT>&nbsp;</DIV><A 
title="javascript:Empty()&#10;CTRL + Clique para seguir a hiperligação" 
onclick="jumpToMedia('VideoInterior',0)" href="javascript:Empty()">António 
Cunha, presidente do Serviço Regional da Protecção Civil, confirma que não há 
registo de qualquer estrago, mas que a população ficou assustada</A></H1></DIV>
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<P>&nbsp;</P></DIV>
<DIV>
<P>O sismo que aconteceu, cerca das 6:58 locais desta quarta-feira (7:05 em 
Lisboa), atingiu os 4,7 na escala de Ritcher, uma intensidade que já há algum 
tempo não era registada. Uma situação que levou os habitantes da ilha Terceira a 
entupir a linha telefónica da Protecção Civil. </P>
<P></P>
<P></P>
<P>O tenente coronel, António Cunha, presidente do serviço regional de Protecção 
Civil, confirma que não há registo de qualquer estrago e adianta que, para além 
da Terceira, o sismo foi também sentido na ilha de São Jorge.</P>
<P><FONT color=#333399>A SUSF acompanhou no continente desde o primeiro minuto o 
desenrolar da situação, tendo cerca das 8:00 concluído que o sistema de 
comunicações 112 na ilha estava inoperacional por&nbsp;&nbsp;sobrecarga, as vias 
de comunicação e recursos humanos para recepção dos pedidos de informação eram 
insuficientes. <BR><BR>Cada vez que algo de semelhante ocorre no país ou no 
mundo, na SUSF fazemos o balanço da situação.&nbsp;A conclusão e alertas que 
deixamos sempre, é de que não estamos preparados para responder eficazmente aos 
pedidos de ajuda que podem surgir nestes casos, concluindo-se ainda, que quer o 
sistema 112 quer os Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM estão 
muito aquém&nbsp;da capacidade mínima de recepção de pedidos&nbsp;de socorro. 
Uma das soluções apontadas é&nbsp;a descentralização das centrais de emergência, 
transferindo-as por exemplo para cada corpo de&nbsp;bombeiros, criando em cada 
Centro <U><EM>Distrital</EM></U> de Operações de Socorro equipas de atendimento, 
triagem, e despacho.&nbsp; A descentralização do INEM é a iniciativa que embora 
legislada, falta implementar na prática, sem ela o sistema está condicionado. 
Por outro lado as centrais locais&nbsp;de emergência (actualmente dos corpos de 
bombeiros)&nbsp;deveriam passar para a tutela da ANPC,&nbsp;&nbsp;dando-lhes 
assim "alguma isenção", e conferindo-lhes assim o estatuto de centros locais de 
gestão de emergências multidisciplinares (conceito CLOS-Centro Local de 
Operações de Socorro), sendo suportados pelos municípios e demais 
intervenientes, bastando entre estes centros e os agentes de socorro um único 
canal de comunicação rádio fiável, para efeitos de accionamento&nbsp;. Esta 
proposta pode ser viabilizada se pensar-mos em integração das centrais de 
emergência local em centros&nbsp;de comunicações&nbsp;multi-partilhados por 
Bombeiros, INEM, CVP, Transportadores Privados de Doentes e Sinistrados, Policia 
Municipal, PSP, GNR, etc... Desta forma evitam-se dispersões ineficientes de 
recursos técnicos, perdas de tempo no contacto com as unidades prestadoras de 
socorro locais, bem como os comuns erros de localização das ocorrências, que 
continuam a fazer vitimas mortais. Esta&nbsp;é&nbsp;uma das propostas de 
projecto que a SUSF - Associação de Proteção Civil, &nbsp;tem preparada e 
apresentará ao próximo governo constitucional ou ao grupo parlamentar que pelo 
seu empenho denote ser merecedor da confiança deste projecto&nbsp;. <BR>A 
Solução passa assim por aprovar a descentralização destes serviços,&nbsp;e 
implementar o conceito de centrais de recursos partilhados, embora pareça mais 
dispendioso na verdade teria uma economia de recursos financeiros na ordem dos 
68%, empregaria mais pessoas dando resposta a actual crise de emprego, 
aumentaria a eficiência no alerta e accionamento de meios em cerca de 73%. 
Fazemos ainda notar que foram este ano apresentadas na SEGUREX tecnologias de 
comunicação que viabilizam a&nbsp;multi-operabilidade &nbsp;sem necessidade de 
prescindir dos recursos técnicos já existentes, o que nos permite grandes 
poupanças de recursos técnicos e financeiros, tecnologias&nbsp;essas com 
aplicabilidade em caso de catástrofe ao invés do actual modelo 
SIRESP.&nbsp;<BR>Este é um modelo de investimento publico sustentável que denota 
preocupação com todos os cidadãos de Portugal, não só com os que cá vivem mas 
também com os que por cá passam.</FONT></P>
<P><FONT face=Calibri color=#333399></FONT>&nbsp;</P>
<P><FONT face=Calibri>Cumprimentos, </FONT></P>
<P><FONT face=Calibri>João Saraiva</FONT></P>
<P><FONT face=Calibri size=1>Presidente da Direção 
Nacional<BR>CT1-EBZ</FONT></P>
<P><FONT face=Calibri><A 
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<P><FONT face=Calibri></FONT></P></DIV></DIV></DIV></DIV></BODY></HTML>