Eu jurei a mim mesmo que nãqo dava mais nenhuma opinião neste fórum sobre nada <br>mas quando leio o que li não posso ficar indiferente.<br>Estive na Banda do Cidadão muitos anos foi a melhor escola que pude ter como operador de radio ,ainda hoje opero da mesma forma ,não sou daqueles que pela razão de tirarem a carta de amador mudaram at´+e a sua maneira de ser .<br>
Sou o que sou e não me sinto mal com isso, aliás também nunca bebi não bebo bebidas alcoólicas por isso não encaixo no padrão que o colega quer por nos utentes da Banda do Cidadão .Conheci muitos e bons operadores e até técnicos de radio que ainda hoje estão nas bandas de amador que foram bons operadores nos 27 Mhz.<br>
Com respeito aos defeitos de todas as bandas ,confeço que tambem já estou farto de em detern«minadas frequencias escutar sempre os mesmos sem " pucha papagaio" nem "pucha cabra" mas com G3 ,TURRAS ,MAINATOS MACHIBOMBOS E OUTRAS PALAVRAS QUE PASSADOS 30 ANOS AINDA HÁ GENTE QUE TEM QSOS DESTES.<br>
or isso venha o diabo e escolha .<br>Seja de que forma for eu serei sempre radioamador imdependentemente da ligislação.<br>Cada dia que passa fico mais a saber que há ainda muita gente que julgam que os Sntos andam de avião .<br>
A PARTIR DESTA NÃO COMENTO MAIS ....<br>PARA SER RADIOAMADOR NÃO SE TEM QUE SER ENGENHEIRO <br>MAS HÁ MUITO ENGENHEIRO QUE QUE NÃO FARIA FALTA NENHUMA SER RADIOAMADOR. TENHO DITO.<br><br>CT2GSN JOÃO CUNHA<br><br><br>
<br><br><br><br><br><br><br><br><br><br><div class="gmail_quote">2009/3/10 José Miguel Miranda Barroso da Fonte <span dir="ltr"><<a href="mailto:etjfonte@ua.pt">etjfonte@ua.pt</a>></span><br><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
Se eu for mestre do bisturi, isso faz de mim médico (cirurgião)?<br>
<br>
Operadores de rádio não são necessariamente rádioamadores. O serviço de<br>
amador e amador por satélite é por definição, um serviço de cariz científico<br>
com o objectivo de instrução pessoal na temática da rádio-electricidade e<br>
afins.<br>
<br>
Para, simplesmente, operar rádio, tem por exemplo o serviço público de<br>
acesso não condicionado, denominado Banda do Cidadão, e serviços isentos de<br>
licença, tais como os PMR e LPD, estes últimos comungam de alguns canais em<br>
433 MHz com o serviço de amador. Peço desculpa por parecer algo radical mas<br>
de facto era assim que deveria ser, talvez uma visão utópica…<br>
<br>
Pelo que sei, há festas noutras bandas, pelo que não é preciso virem todos<br>
para o serviço de amador a “puxar papagaios”, a emitir dos seus QT’s (acho<br>
que é QTH mas depois da última cerveja alguém comeu uma letra), a rirem-se<br>
enquanto primem o PTT (Push-To-Talk), a fazerem QSO sem espaços entre<br>
câmbios, a deixarem disparar o temporizador do repetidor, consecutivamente,<br>
num QSO de alguns minutos, etc.<br>
<br>
É um facto que estou a generalizar mas a palavra diz tudo, generalizar,<br>
quando de facto deveria ser a excepção. Também é um facto que a culpa é de<br>
muitos CT1, que ao verem isto acontecer, preferem ignorar. Eu sou um pouco<br>
assim, ignoro a maior parte das vezes, e quando digo algo em vez de ouvirem<br>
e reconhecerem um ou outro erro, preferem “atacar” ou ter uma atitude<br>
prepotente daí o ignorar cada vez mais.<br>
<br>
Eu fiz CB, foi uma boa escola mas nunca vi nenhum papagaio onde pudesse<br>
puxar. Tinha eu os meus 14 anos e nunca vi o Lindo Sol Brasileiro, nem<br>
piriquitos, e macanudo deve ser algo tipo elfo.<br>
<br>
Cedo tive consciência que não era aquilo que queria. Na cidade em que vivo,<br>
não havia amadores, não havia informação, não havia nada, apenas vontade.<br>
Felizmente o, agora, CT1ELQ pediu informação ao ICP e uns tempos depois<br>
éramos uns quantos amadores. O gosto pela rádio era tal que condicionou o<br>
meu futuro, através das minhas opções escolares e posteriormente académicas.<br>
<br>
<br>
Posso dizer que o meu primeiro rádio de HF multibanda foi adquirido apenas<br>
em 2007. Antes tinha uma herança dos meus tempos de CB, que apenas me<br>
permitia o uso dos 10 metros. E este problema, cuja limitação não é o<br>
conhecimento, pois já era classe A, mas sim o factor económico? Pois é,<br>
Felizmente com o evoluir dos anos os rádios ficaram mais baratos, existem em<br>
maior quantidade e devo dizer que a minha condição económica também se<br>
alterou. De facto é simples ir ao supermercado comprar cerveja, puxar pela<br>
goela e toca a falar…<br>
<br>
Apesar de não ter rádio (HF multibanda) isso não me impediu de fazer,<br>
ensinar e aprender, aprender, aprender…<br>
<br>
Se tiver que “lutar” um pouco para fazer deste serviço (hobbie) um lugar<br>
melhor, que seja.<br>
<br>
<br>
Existem imensas actividade que um CT2 e um CT5 (incluem-se aqui uns quantos<br>
CT1) podem fazer em VHF e UHF. No caso dos CT2, até que têm muitas bandas<br>
onde podem “trabalhar” com a excepção dos 20, 15 e parte dos 10 metros em<br>
fonia. Limitações essas que PODIAM ser circundadas durante os concursos.<br>
<br>
Note-se o PODIAM pois pelo que vi no novo decreto, deixam de poder, e aqui,<br>
aplica-se a todos. Espero ver este ponto numa das portarias a sair em breve.<br>
<br>
“Sem exame sí faria Morse que quer quer gosta e quem sabe quem não sabe<br>
<div class="im">,procederia da mesma forma estudava como estuda agora com os mesmos meios e<br>
quando chegar em frequencia e se sentir capaz de escutar e transmitir ,força<br>
.<br>
</div>não é o exame que atesta nada. “<br>
<br>
Confesso que tive alguma dificuldade em perceber a frase mas depreendi o<br>
conteúdo e de certa forma até concordo, mas o cerne da questão seria outro,<br>
algo do género, nem todos os médicos são bons médicos (e não, sou mestre do<br>
bisturi logo sou médico).<br>
<br>
Infelizmente essa é a mentalidade reinante sendo depois o serviço de amador<br>
visto cada vez mais, como a nova CB, ao contrário de outros tempos em que o<br>
serviço de amador, de facto, inovava.<br>
<br>
<br>
Peço mais uma vez desculpa pelo teor da mensagem mas estou de ressaca e só<br>
vejo água a correr nesta lista…<br>
<br>
Já estou a ver a rima: “Bora pedir um ICOA na Zé Malhoa”<br>
<br>
Ah! E já agora… um chavão: “Quantidade não é qualidade”.<br>
<br>
73 de ct1enq<br>
<br>
<br>
PS: Desta vez foi mesmo de uma assentada, sem revisão e sem reflexão pois a<br>
falta de cerveja faz destas coisas… Na próxima já não faltará cerveja para<br>
continuar a festa!<br>
<br>
________________________________________<br>
<div class="im">De: <a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net">cluster-bounces@radio-amador.net</a><br>
</div><div class="im">[mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net">cluster-bounces@radio-amador.net</a>] Em nome de João Cunha<br>
</div>Enviada: domingo, 8 de Março de 2009 18:17<br>
Para: <a href="mailto:nobre.santos@netvisao.pt">nobre.santos@netvisao.pt</a>; Resumo Noticioso Electrónico ARLA<br>
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua)<br>
<div><div></div><div class="h5"><br>
Continuo a não entender o problema de certas pessoas relativamente ao CW.<br>
Aí vou eu bater na mesma tecla,porque é que mesmo não gostando de Morse e<br>
gostando de fonia,e como CT2 classe B sem Morse não poder usufruir de<br>
determinadas frequencias que não são especificas de morse ,mas até mais de<br>
fonia ,ter que fazer exame de Morse não entendo .<br>
Sem exame sí faria Morse que quer quer gosta e quem sabe quem não sabe<br>
,procederia da mesma forma estudava como estuda agora com os mesmos meios e<br>
quando chegar em frequencia e se sentir capaz de escutar e transmitir ,força<br>
.<br>
não é o exame que atesta nada.<br>
Por causa dessa lei do tempo dos Afonsinhos estão muitos bons operadores<br>
impedidos de uzar os 20 metros os 15 e outras frequencias muito<br>
interessantes em fonia.<br>
<br>
MOSE SIM SEMPRE MAS PARA QUEM GOSTA ,ACABAR COM O MORSE NUNCA.<br>
<br>
CT2GSN JOÃO CUNHA<br>
<br>
<br>
2009/3/7 Jorge Santos <<a href="mailto:nobre.santos@netvisao.pt">nobre.santos@netvisao.pt</a>><br>
Colega Joel.<br>
<br>
Uma das razões que leva colegas B a reclamarem direitos é exactamente o<br>
facto de existirem CT1's sem morse, portanto a sua afirmação está de todo<br>
errada, aliás existem tantos CT1's sem morse do que com, consulte a lista<br>
publicada pela ANACOM e poderá ver que essa informação não está correcta.<br>
<br>
<br>
73’s from:<br>
***********************************<br>
CT1JIB / Jorge Santos<br>
QTH-Locator : IM58mo<br>
CQ Zone: 14 / ITU Zone: 37<br>
Watch data in <a href="http://www.qrz.com" target="_blank">www.qrz.com</a><br>
QSL Via: Bureau or Eqsl: <a href="http://www.eqsl.cc" target="_blank">www.eqsl.cc</a> <<a href="http://www.eqsl.cc/" target="_blank">http://www.eqsl.cc/</a>><br>
<br>
REP Member# 1748<br>
<br>
ARLA Member# 070<br>
<br>
ARRL/LoTW Member# 2000232451<br>
<br>
AMSAT Member# 36900<br>
<br>
EPC Member# 5302<br>
<br>
*<br>
<br>
Sysop of CQ0DSA, CQ0DAH, CQ0DCH<br>
<br>
D-Star System<br>
************************************<br>
<br>
<br>
<br>
Joel Lobão escreveu:<br>
Caro colega,<br>
Não vi em parte alguma do texto do CT1ENQ algo que sugerisse uma luta de<br>
galões.<br>
Quanto a CT1's sem morse não existe. Todos os CT1 estão habilitados a fazer<br>
morse, quer tenham feito o exame quer tenham passado administrativamente.<br>
Além disso há poucos segmentos da banda de amador que um CT1 não possa<br>
operar. Que me lembre só os 6m a faixa de 7100 a 7200 e 70Mhz, pois esses<br>
carecem de uma licença especial que só é atribuida à classe A.<br>
Acho que todos querem o bem do radioamadorismo. Apenas cada um tem a sua<br>
visão do que é melhor...<br>
CT1HXB<br>
<br>
2009/3/7 fernando seco <<a href="mailto:fernando.seco@netvisao.pt">fernando.seco@netvisao.pt</a><br>
<mailto:<a href="mailto:fernando.seco@netvisao.pt">fernando.seco@netvisao.pt</a>>><br>
<br>
" é normal escutar colegas CT2/CT5 (e talvez CT1s) fora dos<br>
segmentos que lhes "eram/são" permitidos"<br>
<br>
Porque é que quando se refere aos CT2 não refere classe B? Sim<br>
porque existe uma grande parte dos CT1 classe B.<br>
"Talvez CT1s ..." tem duvidas que tambem os haverá?<br>
<br>
Já agora qual a diferença em provas prestadas entre um CT1 sem<br>
Morse e um CT2 ? O "exame" foi diferente? As pessoas fizeram os<br>
exames que lhe foram exigidos para a classe e foram aprovados ou<br>
não ponto final.<br>
<br>
Existem bons e maus em todas as classes e se for de mau caracter<br>
ha-de ser em todas .<br>
<br>
Isto em vez de puxarmos todos no mesmo sentido para o futuro do<br>
rádioamadorismo, parece uma luta de galões para ver quem é o o melhor.<br>
CT2GAI<br>
<br>
----- Original Message ----- From: "José Miguel Miranda Barroso da<br>
Fonte" <<a href="mailto:etjfonte@ua.pt">etjfonte@ua.pt</a> <mailto:<a href="mailto:etjfonte@ua.pt">etjfonte@ua.pt</a>>><br>
To: "'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'"<br>
<<a href="mailto:cluster@radio-amador.net">cluster@radio-amador.net</a> <mailto:<a href="mailto:cluster@radio-amador.net">cluster@radio-amador.net</a>>><br>
Sent: Saturday, March 07, 2009 2:33 AM<br>
Subject: RE: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua)<br>
<br>
<br>
<br>
<br>
A prova que foi de uma assentada, é a de que comecei por tentar<br>
fazer uma<br>
comparação com os dois antigos decretos e a certa altura o cansaço<br>
já era<br>
notório e acabei por atirar alguns pensamentos. Eram quase três da<br>
manhã<br>
quando enviei a mensagem, isto depois de um dia de trabalho cansativo.<br>
A reflexão que existiu foi a de alguns pensamentos recorrentes,<br>
daí algumas<br>
ideias já estarem definidas.<br>
:)<br>
<br>
Quanto ao comentário do colega João Martins, o que posso dizer é<br>
que se isto<br>
fosse uma utopia, até os CT5 podiam ser CT1, desde que respeitassem as<br>
imposições legais. Infelizmente, mesmo podendo ser identificados,<br>
é normal<br>
escutar colegas CT2/CT5 (e talvez CT1s) fora dos segmentos que lhes<br>
"eram/são" permitidos. Eram, porque agora não sabemos como vai ser.<br>
<br>
(Gostei da estória do Inocêncio eheh)<br>
<br>
No entanto, em relação ao novo decreto, houve uma questão que me<br>
suscitou<br>
curiosidade. Era, e continua a ser por mais 90 dias, comum escutar<br>
colegas<br>
dizer que bastava pedir um indicativo especial para operar todas<br>
as bandas,<br>
Isso, como já foi provado, é mentira. Mas existia outra questão.<br>
No decreto<br>
de 1995, artigo 18º ponto 2, diz:<br>
<br>
"2 - O ICP pode, sempre que se realizem concursos entre os amadores<br>
nacionais, ou entre estes e os estrangeiros, mediante proposta<br>
fundamentada<br>
de amadores ou de associações de amadores, autorizar, durante o<br>
período<br>
desses concursos e para essa finalidade, a utilização sem restrição de<br>
distância, tipo de emissão ou de categoria de amador, de qualquer<br>
das faixas<br>
de frequência atribuídas ao serviço de amador."<br>
<br>
Ora, este ponto era interessante e eu concordava com ele, mas e agora?<br>
<br>
Agora é o Artigo 14º (da Lei de 2009). Este diz:<br>
<br>
" Autorizações especiais<br>
1 - O ICP -ANACOM pode conceder autorizações<br>
temporárias para o funcionamento de estações, com localizações<br>
definidas, nos termos do n.º 1 do artigo 15.º, que<br>
não cumpram no todo ou em parte as disposições técnicas<br>
definidas no presente decreto -lei, a titulares de CAN,<br>
com excepção dos da categoria 3, bem como a titulares<br>
de licenças de estação de uso comum ou de documento<br>
habilitante válido emitido pela CEPT, UIT ou país com o<br>
qual Portugal tenha um acordo de reciprocidade.<br>
<br>
2 - O ICP -ANACOM pode autorizar, em determinados<br>
eventos ou iniciativas, que indivíduos não habilitados para<br>
o efeito utilizem estações de amador, sob a supervisão de<br>
amadores das categorias 1, A ou B.<br>
<br>
3 - As autorizações referidas nos n.os 1 e 2 são atribuídas<br>
mediante requerimento dirigido à ANACOM que<br>
invoque o objectivo exclusivamente de promoção e divulgação<br>
do conhecimento tecnológico e científico ou de<br>
desenvolvimento de actividades experimentais no âmbito<br>
das comunicações electrónicas em geral e das radiocomunicações<br>
em particular.<br>
<br>
4 - No caso a que se refere o número anterior, os requerimentos<br>
devem ser apresentados ao ICP -ANACOM com<br>
uma antecedência mínima de 10 dias úteis relativamente à<br>
data pretendida para o início de vigência da autorização.<br>
5 - Em casos excepcionais, devidamente justificados,<br>
o ICP -ANACOM pode dispensar o cumprimento do prazo<br>
a que se refere o número anterior. "<br>
<br>
(A lei de 95 tem dois pontos.)<br>
<br>
Ora, no ponto 1 refere o ponto 1 de artigo seguinte (15º), que diz:<br>
<br>
"1 - As faixas de frequências atribuídas ao serviço de<br>
amador e ao serviço de amador por satélite, bem como as<br>
condições de utilização para cada uma das categorias a<br>
que se refere o n.º 1 do artigo 5.º, incluindo as respectivas<br>
potências de emissão são fixadas e publicitadas no Quadro<br>
Nacional de Atribuição de Frequências (QNAF)."<br>
<br>
Se não estou em erro, acabou-se a cerveja...<br>
<br>
Autorizações especiais, de cariz temporário, aplicam-se nos termos<br>
do ponto<br>
1 do artigo 15º. Este ponto refere que as categorias e suas faixas<br>
serão<br>
publicitadas no QNAF. Das duas uma, ou o QNAF vai ficar ainda maior ou<br>
alguém meteu água (na cerveja). Será o fim das eventuais excepções<br>
consentidas pela ANACOM após requerimento "fundamentado".<br>
<br>
O texto além de mais extenso complica o que era fácil.<br>
<br>
Comentários?<br>
<br>
Já agora, alguém sabe as razões da divisão da banda dos 30m em 3<br>
parcelas?<br>
Não vi ninguém comentar isso. Já há algum tempo que vi esta<br>
divisão aparecer<br>
no QNAF mas não vi nenhuma reacção. O serviço de amador tem estatuto<br>
secundário nesta banda, mas e daí? Se nem nas bandas de estatuto<br>
primário<br>
com protecção estamos à vontade...)<br>
<br>
Enfim, alguém para a "after-hours" na Zé Malhoa?<br>
<br>
73 de ct1enq<br>
<br>
<br>
-----Mensagem original-----<br>
De: <a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net">cluster-bounces@radio-amador.net</a><br>
<mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net">cluster-bounces@radio-amador.net</a>><br>
[mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net">cluster-bounces@radio-amador.net</a><br>
<mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net">cluster-bounces@radio-amador.net</a>>] Em nome de João<br>
Gonçalves Costa<br>
Enviada: sexta-feira, 6 de Março de 2009 10:14<br>
Para: 'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'<br>
Assunto: RE: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua)<br>
<br>
Muitos Parabéns CT1ENQ,<br>
<br>
Pela sua bem elaborada e fundamentada analise que vem recentrar e<br>
enriquecer a discussão em muito do que é essencial se discutir no<br>
presente e<br>
para o futuro.<br>
<br>
Discordando em alguns pontos por si abordados, caso do morse, no geral<br>
concordo com muito do que escreveu e do muito que existe para<br>
escrever e<br>
debater.<br>
<br>
Infelizmente, muitas vezes ficamo-nos pela "espuma dos dias " e<br>
não paramos<br>
para distinguir o joio no meio do campo de trigo.<br>
<br>
Discordo completamente desta sua frase "...escrevi isto duma<br>
assentada sem<br>
muita reflexão " pois não é de todo verdade.<br>
<br>
João Costa,CT1FBF<br>
<br>
________________________________<br>
<br>
De: <a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net">cluster-bounces@radio-amador.net</a><br>
<mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net">cluster-bounces@radio-amador.net</a>><br>
[mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net">cluster-bounces@radio-amador.net</a><br>
<mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net">cluster-bounces@radio-amador.net</a>>] Em nome de José Miguel<br>
Miranda<br>
Barroso da Fonte<br>
Enviada: sexta-feira, 6 de Março de 2009 2:49<br>
Para: 'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'<br>
Assunto: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua)<br>
<br>
<br>
<br>
As notas introdutórias, do antigo e novo decreto, diferem, como<br>
seria de<br>
esperar. O decreto antigo começa por se queixar da complexidade e<br>
multiplicidade normativa do decreto de 1983. Também afirma que<br>
ocorreram<br>
alterações normativas que justificam as alterações que, entretanto,<br>
entrariam em vigor. Modificaram-se as categorias, faixas de<br>
frequências,<br>
classes de emissão (mas nem todas contempladas.) e dizem que a as<br>
práticas<br>
decorridas também ajudaram e reformular o "novo", de 1995, decreto.<br>
Acolhem-se princípios da WRC e CEPT (T/R 61-01 e T/R 61-02). Dai a<br>
existência de apenas 3 classes.<br>
<br>
<br>
<br>
Ora, o novo decreto começa por afirmar que o decreto anterior<br>
demonstra a<br>
necessidade de actualização (com atraso de 14 anos). Afirmam que este<br>
decreto traduz esse esforço! (Bem, a começar com 6 categorias, parece<br>
simples!).<br>
<br>
<br>
<br>
A verdade é que alguns dos erros do decreto de 1995 foram<br>
corrigidos. Alguns<br>
pontos do novo decreto já existiam no decreto de 1983.<br>
"Desapareceram" desde<br>
1995 e voltam agora, como o caso de um operador de classe inferior<br>
poder<br>
utilizar a estação de um amador de classe superior desde que<br>
respeitando as<br>
limitações da sua classe. Outro erro corrigido é a frase que<br>
consta no CAN,<br>
actual, de cada um, onde, no verso, diz:<br>
<br>
<br>
<br>
"A instalação e utilização de estação de amador própria carece de<br>
licença"<br>
<br>
<br>
<br>
A incoerência deste frase é tal que nem merece comentários, no<br>
entanto no<br>
novo decreto, o de 2009, Capítulo III artigo 9º ponto 1, é dito:<br>
<br>
<br>
<br>
"O funcionamento de estações individuais de amador não carece de<br>
licença"<br>
<br>
<br>
<br>
Contemplam-se normas, extensivamente, para as estações de uso<br>
comum, algo<br>
que não estava contemplado no decreto de 1995, o que é de salutar.<br>
<br>
<br>
<br>
A renovação automática também me parece bem, contemplada na lei de<br>
2000 cuja<br>
aplicação excluía o serviço de Amador e Amador por satélite.<br>
<br>
<br>
<br>
Depois surgem os erros, tipo: Artigo 6º ponto 3:<br>
<br>
<br>
<br>
" Os CAN são válidos por um período de 10 anos, independentemente da<br>
alteração de categoria durante esse período."<br>
<br>
<br>
<br>
Depois o ponto 4 diz:<br>
<br>
<br>
<br>
" O CAN deve ser alterados nos seguintes casos:<br>
<br>
a) Por iniciativa do ICP-ANACOM, sempre que se verifique uma alteração<br>
na categoria de amador;"<br>
<br>
<br>
<br>
Esta "redundância" parece completamente desnecessária, do tipo,<br>
decreto de<br>
1995. Este é apenas um dos, alguns, casos. A verdade é que li o<br>
decreto uma<br>
vezes mas sempre na "diagonal" e foi o suficiente para perceber<br>
que os 14<br>
anos de espera não vislumbram nada de novo, apenas mais do mesmo,<br>
isto,<br>
mesmo sem conhecer o conteúdo das portarias que se avizinham.<br>
<br>
<br>
<br>
Um dos pontos que me preocupa é o novo valor das taxas, tendo em<br>
conta que o<br>
serviço de amador NÃO É UM SERVIÇO PÚBLICO mas sim de cariz cientifico<br>
apesar da "CBização" que se tem verificado.<br>
<br>
<br>
<br>
Preocupa-me a questão dos novos indicativos. Desde há uns anos que não<br>
entendo o que a ANACOM anda a fazer. Todos sabem que a série<br>
atribuída a<br>
Portugal é CQ-CU, já para não falar da série XX que se perdeu em<br>
2007 para a<br>
China sem que ninguém desse por ela (sem comentários).<br>
<br>
A sub-divisão interna é internacionalmente conhecida:<br>
<br>
<br>
<br>
CQ-CT 0,1,2,4,5,6,7,8 PORTUGAL<br>
<br>
CQ-CT 3,9 MADEIRA<br>
<br>
CU 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9 AÇORES<br>
<br>
<br>
<br>
Até aqui, e apesar dos erros do passado, tudo bem, até que os<br>
iluminados da<br>
Anacom se lembraram de começar a atribuir CQ0 para os repetidores<br>
continentais, CQ1 e CQ2 para as ilhas, no entanto uma estação<br>
continental<br>
"pode" pedir um indicativo com CQ2 para um concurso. Os CR até à<br>
data foram<br>
reservados para os buracos negros. Enfim, são estes os<br>
especialistas de<br>
trazer por casa, que recebem bateladas de euros ao fim do mês, que<br>
andam a<br>
deliberar e a gerir o nosso serviço.<br>
<br>
<br>
<br>
Hmm, eles sabem que podem ter indicativos com sufixos de dimensão 4.<br>
<br>
<br>
<br>
Algo que me preocupa profundamente são as novas classes. O decreto<br>
de 95 já<br>
era suposto aproximar-se do modelo da CEPT dai terem desaparecido<br>
as cinco<br>
classes que existiam (A, B, C, D e E - sim a E existia, era em<br>
norma para as<br>
XYL, e todas as operadoras tinham sufixo do tipo CT1Yxx) e passarem a<br>
existir apenas 3. Já era suposto serem só três mas agora, julgo,<br>
pela razão<br>
de se evitarem passagens administrativas (os CT2 que se queixaram<br>
tanto<br>
perderam a oportunidade) serão 6. Seis para um universo de, menos<br>
de, 6000<br>
utentes dos quais metade deve estar inoperativa. Isto é no mínimo<br>
um absurdo<br>
mas talvez sejam as consequências do facilitismo verificado nos<br>
últimos<br>
anos, com exames de cruzinhas, e perguntas cuja resposta já era<br>
domínio<br>
público mesmo sem se saber o conteúdo dessa mesma resposta. Alias,<br>
basta<br>
ouvir as conversas no VHF (2m) hoje em dia, para se ouvirem os<br>
"macanudos"<br>
que para terem licença de amador deveriam saber coisas básicas como<br>
circuitos ressonantes série-paralelo, relação comprimento de onda e<br>
frequência, etc, mas são os primeiros a admitir que não percebem nada.<br>
Atenção estou a generalizar e não são apenas CT2, também são CT1s<br>
que pelas<br>
passagens administrativas subiram de classe (mas aqui a idade é um<br>
posto e<br>
não discordo). Mas também é verdade que existem muitos<br>
radioamadores que o<br>
são e no entanto não são especialistas sobre rádio-electricidade, mas<br>
procuram-no à sua maneira.<br>
<br>
<br>
<br>
Vão-me desculpar, mas para falar existem muitas outras formas e<br>
algumas<br>
destas são hertzianas, que não o serviço de amador.<br>
<br>
<br>
<br>
Quanto ao morse, continuo a achar que deve ser um factor de<br>
distinção. Foi a<br>
única "benesse" que as passagens administrativas me deram mas no<br>
entanto<br>
isso não me impediu de o aprender e tentar, sempre, melhorar e ser<br>
mais<br>
rápido. Com este modo podemos escutar balizas de satélites, cujo<br>
efeito de<br>
doppler, inviabiliza (ou dificulta bastante) a descodificação com<br>
métodos<br>
não humanos. Em situações de emergência, quando muitas vezes só<br>
temos acesso<br>
ao "keying" de um transceptor, que por razões várias possa estar<br>
danificado<br>
impossibilitando transmissões noutro modo. O "meteor-scattering"<br>
que recorre<br>
a "pings" ultra rápidos de morse, que obrigam a uma perícia imensa<br>
para em<br>
tempo real, desacelerar esses mesmos "pings", escutar o morse e<br>
responder à<br>
chamada. Enfim, uma panóplia de situações que recorrem ao ser<br>
humano e ao<br>
seu conhecimento adquirido. Quanto à informática, a "óptica do<br>
utilizador"<br>
não me parece relevante, mas o conhecimento dos modos digitais e<br>
sub-faixas<br>
alocadas e estes modos é importante.<br>
<br>
<br>
<br>
Em relação às novas classes, não me parece que vá haver grandes<br>
alterações<br>
para as classes actuais, dai elas se manterem.<br>
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Enfim..<br>
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<br>
É tarde e escrevi isto duma assentada sem muita reflexão. Julgo<br>
que temos<br>
uns 85 dias, mais coisa menos coisa para tentarmos minorar os efeitos<br>
nefastos que esta lei possa trazer.<br>
<br>
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Esta é uma das minhas contribuições. para que a festa continue!<br>
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73 de ct1enq<br>
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