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<p class="MsoNormal"><br></p><p class="MsoNormal"><br></p><p class="MsoNormal">Colega Miguel não é Mestre nem de Bisturi</p>
<p class="MsoNormal">Nem a destreza no corte o faz cirurgião</p>
<p class="MsoNormal">Lavrou belas frases das melhores que p’ra qui vi</p>
<p class="MsoNormal">Falou dos amadores e banda do cidadão</p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Profundas locuções vieram oriundas de si</p>
<p class="MsoNormal">Inspiradas na bebida de receita do pagão</p>
<p class="MsoNormal">A bela Cerveja que também muita eu bebi</p>
<p class="MsoNormal">Boa metáfora por si usada em razão</p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Palavras doces que se bebem como licores</p>
<p class="MsoNormal">Palavras amargas que azedam como fel</p>
<p class="MsoNormal">Concordâncias de uns d’outros dissabores</p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Diz não ser Mestre mas á arte é fiel</p>
<p class="MsoNormal">Em meu nome e de mais radioamadores</p>
<p class="MsoNormal">Os meus parabéns Colega Miguel</p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Soneto ao Miguel</p>
<p class="MsoNormal">73’s</p>
<p class="MsoNormal">A. <span style="mso-spacerun:yes"> </span>Matias</p><p class="MsoNormal"><br></p><p class="MsoNormal">PS. escrito já embalado p´lo tinto alentejano</p><p class="MsoNormal">cada um é que sabe donde tira inspiração</p><p class="MsoNormal">he he he</p><p class="MsoNormal"><br></p><p class="MsoNormal"><br></p><p class="MsoNormal"><br></p><p class="MsoNormal"><br></p>> From: etjfonte@ua.pt<br>> To: cluster@radio-amador.net<br>> Subject: RE: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua)<br>> Date: Tue, 10 Mar 2009 02:21:37 +0000<br>> <br>> Se eu for mestre do bisturi, isso faz de mim médico (cirurgião)?<br>> <br>> Operadores de rádio não são necessariamente rádioamadores. O serviço de<br>> amador e amador por satélite é por definição, um serviço de cariz científico<br>> com o objectivo de instrução pessoal na temática da rádio-electricidade e<br>> afins.<br>> <br>> Para, simplesmente, operar rádio, tem por exemplo o serviço público de<br>> acesso não condicionado, denominado Banda do Cidadão, e serviços isentos de<br>> licença, tais como os PMR e LPD, estes últimos comungam de alguns canais em<br>> 433 MHz com o serviço de amador. Peço desculpa por parecer algo radical mas<br>> de facto era assim que deveria ser, talvez uma visão utópica…<br>> <br>> Pelo que sei, há festas noutras bandas, pelo que não é preciso virem todos<br>> para o serviço de amador a “puxar papagaios”, a emitir dos seus QT’s (acho<br>> que é QTH mas depois da última cerveja alguém comeu uma letra), a rirem-se<br>> enquanto primem o PTT (Push-To-Talk), a fazerem QSO sem espaços entre<br>> câmbios, a deixarem disparar o temporizador do repetidor, consecutivamente,<br>> num QSO de alguns minutos, etc.<br>> <br>> É um facto que estou a generalizar mas a palavra diz tudo, generalizar,<br>> quando de facto deveria ser a excepção. Também é um facto que a culpa é de<br>> muitos CT1, que ao verem isto acontecer, preferem ignorar. Eu sou um pouco<br>> assim, ignoro a maior parte das vezes, e quando digo algo em vez de ouvirem<br>> e reconhecerem um ou outro erro, preferem “atacar” ou ter uma atitude<br>> prepotente daí o ignorar cada vez mais.<br>> <br>> Eu fiz CB, foi uma boa escola mas nunca vi nenhum papagaio onde pudesse<br>> puxar. Tinha eu os meus 14 anos e nunca vi o Lindo Sol Brasileiro, nem<br>> piriquitos, e macanudo deve ser algo tipo elfo.<br>> <br>> Cedo tive consciência que não era aquilo que queria. Na cidade em que vivo,<br>> não havia amadores, não havia informação, não havia nada, apenas vontade.<br>> Felizmente o, agora, CT1ELQ pediu informação ao ICP e uns tempos depois<br>> éramos uns quantos amadores. O gosto pela rádio era tal que condicionou o<br>> meu futuro, através das minhas opções escolares e posteriormente académicas.<br>> <br>> <br>> Posso dizer que o meu primeiro rádio de HF multibanda foi adquirido apenas<br>> em 2007. Antes tinha uma herança dos meus tempos de CB, que apenas me<br>> permitia o uso dos 10 metros. E este problema, cuja limitação não é o<br>> conhecimento, pois já era classe A, mas sim o factor económico? Pois é,<br>> Felizmente com o evoluir dos anos os rádios ficaram mais baratos, existem em<br>> maior quantidade e devo dizer que a minha condição económica também se<br>> alterou. De facto é simples ir ao supermercado comprar cerveja, puxar pela<br>> goela e toca a falar…<br>> <br>> Apesar de não ter rádio (HF multibanda) isso não me impediu de fazer,<br>> ensinar e aprender, aprender, aprender… <br>> <br>> Se tiver que “lutar” um pouco para fazer deste serviço (hobbie) um lugar<br>> melhor, que seja. <br>> <br>> <br>> Existem imensas actividade que um CT2 e um CT5 (incluem-se aqui uns quantos<br>> CT1) podem fazer em VHF e UHF. No caso dos CT2, até que têm muitas bandas<br>> onde podem “trabalhar” com a excepção dos 20, 15 e parte dos 10 metros em<br>> fonia. Limitações essas que PODIAM ser circundadas durante os concursos.<br>> <br>> Note-se o PODIAM pois pelo que vi no novo decreto, deixam de poder, e aqui,<br>> aplica-se a todos. Espero ver este ponto numa das portarias a sair em breve.<br>> <br>> “Sem exame sí faria Morse que quer quer gosta e quem sabe quem não sabe<br>> ,procederia da mesma forma estudava como estuda agora com os mesmos meios e<br>> quando chegar em frequencia e se sentir capaz de escutar e transmitir ,força<br>> .<br>> não é o exame que atesta nada. “<br>> <br>> Confesso que tive alguma dificuldade em perceber a frase mas depreendi o<br>> conteúdo e de certa forma até concordo, mas o cerne da questão seria outro,<br>> algo do género, nem todos os médicos são bons médicos (e não, sou mestre do<br>> bisturi logo sou médico).<br>> <br>> Infelizmente essa é a mentalidade reinante sendo depois o serviço de amador<br>> visto cada vez mais, como a nova CB, ao contrário de outros tempos em que o<br>> serviço de amador, de facto, inovava.<br>> <br>> <br>> Peço mais uma vez desculpa pelo teor da mensagem mas estou de ressaca e só<br>> vejo água a correr nesta lista…<br>> <br>> Já estou a ver a rima: “Bora pedir um ICOA na Zé Malhoa”<br>> <br>> Ah! E já agora… um chavão: “Quantidade não é qualidade”.<br>> <br>> 73 de ct1enq<br>> <br>> <br>> PS: Desta vez foi mesmo de uma assentada, sem revisão e sem reflexão pois a<br>> falta de cerveja faz destas coisas… Na próxima já não faltará cerveja para<br>> continuar a festa!<br>> <br>> ________________________________________<br>> De: cluster-bounces@radio-amador.net<br>> [mailto:cluster-bounces@radio-amador.net] Em nome de João Cunha<br>> Enviada: domingo, 8 de Março de 2009 18:17<br>> Para: nobre.santos@netvisao.pt; Resumo Noticioso Electrónico ARLA<br>> Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua)<br>> <br>> Continuo a não entender o problema de certas pessoas relativamente ao CW.<br>> Aí vou eu bater na mesma tecla,porque é que mesmo não gostando de Morse e<br>> gostando de fonia,e como CT2 classe B sem Morse não poder usufruir de<br>> determinadas frequencias que não são especificas de morse ,mas até mais de<br>> fonia ,ter que fazer exame de Morse não entendo .<br>> Sem exame sí faria Morse que quer quer gosta e quem sabe quem não sabe<br>> ,procederia da mesma forma estudava como estuda agora com os mesmos meios e<br>> quando chegar em frequencia e se sentir capaz de escutar e transmitir ,força<br>> .<br>> não é o exame que atesta nada.<br>> Por causa dessa lei do tempo dos Afonsinhos estão muitos bons operadores<br>> impedidos de uzar os 20 metros os 15 e outras frequencias muito<br>> interessantes em fonia.<br>> <br>> MOSE SIM SEMPRE MAS PARA QUEM GOSTA ,ACABAR COM O MORSE NUNCA.<br>> <br>> CT2GSN JOÃO CUNHA<br>> <br>> <br>> 2009/3/7 Jorge Santos <nobre.santos@netvisao.pt><br>> Colega Joel.<br>> <br>> Uma das razões que leva colegas B a reclamarem direitos é exactamente o<br>> facto de existirem CT1's sem morse, portanto a sua afirmação está de todo<br>> errada, aliás existem tantos CT1's sem morse do que com, consulte a lista<br>> publicada pela ANACOM e poderá ver que essa informação não está correcta.<br>> <br>> <br>> 73’s from:<br>> ***********************************<br>> CT1JIB / Jorge Santos<br>> QTH-Locator : IM58mo<br>> CQ Zone: 14 / ITU Zone: 37<br>> Watch data in www.qrz.com<br>> QSL Via: Bureau or Eqsl: www.eqsl.cc <http://www.eqsl.cc/><br>> <br>> REP Member# 1748<br>> <br>> ARLA Member# 070<br>> <br>> ARRL/LoTW Member# 2000232451<br>> <br>> AMSAT Member# 36900<br>> <br>> EPC Member# 5302<br>> <br>> *<br>> <br>> Sysop of CQ0DSA, CQ0DAH, CQ0DCH<br>> <br>> D-Star System<br>> ************************************<br>> <br>> <br>> <br>> Joel Lobão escreveu:<br>> Caro colega,<br>> Não vi em parte alguma do texto do CT1ENQ algo que sugerisse uma luta de<br>> galões.<br>> Quanto a CT1's sem morse não existe. Todos os CT1 estão habilitados a fazer<br>> morse, quer tenham feito o exame quer tenham passado administrativamente.<br>> Além disso há poucos segmentos da banda de amador que um CT1 não possa<br>> operar. Que me lembre só os 6m a faixa de 7100 a 7200 e 70Mhz, pois esses<br>> carecem de uma licença especial que só é atribuida à classe A.<br>> Acho que todos querem o bem do radioamadorismo. Apenas cada um tem a sua<br>> visão do que é melhor...<br>> CT1HXB<br>> <br>> 2009/3/7 fernando seco <fernando.seco@netvisao.pt<br>> <mailto:fernando.seco@netvisao.pt>><br>> <br>> " é normal escutar colegas CT2/CT5 (e talvez CT1s) fora dos<br>> segmentos que lhes "eram/são" permitidos"<br>> <br>> Porque é que quando se refere aos CT2 não refere classe B? Sim<br>> porque existe uma grande parte dos CT1 classe B.<br>> "Talvez CT1s ..." tem duvidas que tambem os haverá?<br>> <br>> Já agora qual a diferença em provas prestadas entre um CT1 sem<br>> Morse e um CT2 ? O "exame" foi diferente? As pessoas fizeram os<br>> exames que lhe foram exigidos para a classe e foram aprovados ou<br>> não ponto final.<br>> <br>> Existem bons e maus em todas as classes e se for de mau caracter<br>> ha-de ser em todas .<br>> <br>> Isto em vez de puxarmos todos no mesmo sentido para o futuro do<br>> rádioamadorismo, parece uma luta de galões para ver quem é o o melhor.<br>> CT2GAI<br>> <br>> ----- Original Message ----- From: "José Miguel Miranda Barroso da<br>> Fonte" <etjfonte@ua.pt <mailto:etjfonte@ua.pt>><br>> To: "'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'"<br>> <cluster@radio-amador.net <mailto:cluster@radio-amador.net>><br>> Sent: Saturday, March 07, 2009 2:33 AM<br>> Subject: RE: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua)<br>> <br>> <br>> <br>> <br>> A prova que foi de uma assentada, é a de que comecei por tentar<br>> fazer uma<br>> comparação com os dois antigos decretos e a certa altura o cansaço<br>> já era<br>> notório e acabei por atirar alguns pensamentos. Eram quase três da<br>> manhã<br>> quando enviei a mensagem, isto depois de um dia de trabalho cansativo.<br>> A reflexão que existiu foi a de alguns pensamentos recorrentes,<br>> daí algumas<br>> ideias já estarem definidas.<br>> :)<br>> <br>> Quanto ao comentário do colega João Martins, o que posso dizer é<br>> que se isto<br>> fosse uma utopia, até os CT5 podiam ser CT1, desde que respeitassem as<br>> imposições legais. Infelizmente, mesmo podendo ser identificados,<br>> é normal<br>> escutar colegas CT2/CT5 (e talvez CT1s) fora dos segmentos que lhes<br>> "eram/são" permitidos. Eram, porque agora não sabemos como vai ser.<br>> <br>> (Gostei da estória do Inocêncio eheh)<br>> <br>> No entanto, em relação ao novo decreto, houve uma questão que me<br>> suscitou<br>> curiosidade. Era, e continua a ser por mais 90 dias, comum escutar<br>> colegas<br>> dizer que bastava pedir um indicativo especial para operar todas<br>> as bandas,<br>> Isso, como já foi provado, é mentira. Mas existia outra questão.<br>> No decreto<br>> de 1995, artigo 18º ponto 2, diz:<br>> <br>> "2 - O ICP pode, sempre que se realizem concursos entre os amadores<br>> nacionais, ou entre estes e os estrangeiros, mediante proposta<br>> fundamentada<br>> de amadores ou de associações de amadores, autorizar, durante o<br>> período<br>> desses concursos e para essa finalidade, a utilização sem restrição de<br>> distância, tipo de emissão ou de categoria de amador, de qualquer<br>> das faixas<br>> de frequência atribuídas ao serviço de amador."<br>> <br>> Ora, este ponto era interessante e eu concordava com ele, mas e agora?<br>> <br>> Agora é o Artigo 14º (da Lei de 2009). Este diz:<br>> <br>> " Autorizações especiais<br>> 1 - O ICP -ANACOM pode conceder autorizações<br>> temporárias para o funcionamento de estações, com localizações<br>> definidas, nos termos do n.º 1 do artigo 15.º, que<br>> não cumpram no todo ou em parte as disposições técnicas<br>> definidas no presente decreto -lei, a titulares de CAN,<br>> com excepção dos da categoria 3, bem como a titulares<br>> de licenças de estação de uso comum ou de documento<br>> habilitante válido emitido pela CEPT, UIT ou país com o<br>> qual Portugal tenha um acordo de reciprocidade.<br>> <br>> 2 - O ICP -ANACOM pode autorizar, em determinados<br>> eventos ou iniciativas, que indivíduos não habilitados para<br>> o efeito utilizem estações de amador, sob a supervisão de<br>> amadores das categorias 1, A ou B.<br>> <br>> 3 - As autorizações referidas nos n.os 1 e 2 são atribuídas<br>> mediante requerimento dirigido à ANACOM que<br>> invoque o objectivo exclusivamente de promoção e divulgação<br>> do conhecimento tecnológico e científico ou de<br>> desenvolvimento de actividades experimentais no âmbito<br>> das comunicações electrónicas em geral e das radiocomunicações<br>> em particular.<br>> <br>> 4 - No caso a que se refere o número anterior, os requerimentos<br>> devem ser apresentados ao ICP -ANACOM com<br>> uma antecedência mínima de 10 dias úteis relativamente à<br>> data pretendida para o início de vigência da autorização.<br>> 5 - Em casos excepcionais, devidamente justificados,<br>> o ICP -ANACOM pode dispensar o cumprimento do prazo<br>> a que se refere o número anterior. "<br>> <br>> (A lei de 95 tem dois pontos.)<br>> <br>> Ora, no ponto 1 refere o ponto 1 de artigo seguinte (15º), que diz:<br>> <br>> "1 - As faixas de frequências atribuídas ao serviço de<br>> amador e ao serviço de amador por satélite, bem como as<br>> condições de utilização para cada uma das categorias a<br>> que se refere o n.º 1 do artigo 5.º, incluindo as respectivas<br>> potências de emissão são fixadas e publicitadas no Quadro<br>> Nacional de Atribuição de Frequências (QNAF)."<br>> <br>> Se não estou em erro, acabou-se a cerveja...<br>> <br>> Autorizações especiais, de cariz temporário, aplicam-se nos termos<br>> do ponto<br>> 1 do artigo 15º. Este ponto refere que as categorias e suas faixas<br>> serão<br>> publicitadas no QNAF. Das duas uma, ou o QNAF vai ficar ainda maior ou<br>> alguém meteu água (na cerveja). Será o fim das eventuais excepções<br>> consentidas pela ANACOM após requerimento "fundamentado".<br>> <br>> O texto além de mais extenso complica o que era fácil.<br>> <br>> Comentários?<br>> <br>> Já agora, alguém sabe as razões da divisão da banda dos 30m em 3<br>> parcelas?<br>> Não vi ninguém comentar isso. Já há algum tempo que vi esta<br>> divisão aparecer<br>> no QNAF mas não vi nenhuma reacção. O serviço de amador tem estatuto<br>> secundário nesta banda, mas e daí? Se nem nas bandas de estatuto<br>> primário<br>> com protecção estamos à vontade...)<br>> <br>> Enfim, alguém para a "after-hours" na Zé Malhoa?<br>> <br>> 73 de ct1enq<br>> <br>> <br>> -----Mensagem original-----<br>> De: cluster-bounces@radio-amador.net<br>> <mailto:cluster-bounces@radio-amador.net><br>> [mailto:cluster-bounces@radio-amador.net<br>> <mailto:cluster-bounces@radio-amador.net>] Em nome de João<br>> Gonçalves Costa<br>> Enviada: sexta-feira, 6 de Março de 2009 10:14<br>> Para: 'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'<br>> Assunto: RE: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua)<br>> <br>> Muitos Parabéns CT1ENQ,<br>> <br>> Pela sua bem elaborada e fundamentada analise que vem recentrar e<br>> enriquecer a discussão em muito do que é essencial se discutir no<br>> presente e<br>> para o futuro.<br>> <br>> Discordando em alguns pontos por si abordados, caso do morse, no geral<br>> concordo com muito do que escreveu e do muito que existe para<br>> escrever e<br>> debater.<br>> <br>> Infelizmente, muitas vezes ficamo-nos pela "espuma dos dias " e<br>> não paramos<br>> para distinguir o joio no meio do campo de trigo.<br>> <br>> Discordo completamente desta sua frase "...escrevi isto duma<br>> assentada sem<br>> muita reflexão " pois não é de todo verdade.<br>> <br>> João Costa,CT1FBF<br>> <br>> ________________________________<br>> <br>> De: cluster-bounces@radio-amador.net<br>> <mailto:cluster-bounces@radio-amador.net><br>> [mailto:cluster-bounces@radio-amador.net<br>> <mailto:cluster-bounces@radio-amador.net>] Em nome de José Miguel<br>> Miranda<br>> Barroso da Fonte<br>> Enviada: sexta-feira, 6 de Março de 2009 2:49<br>> Para: 'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'<br>> Assunto: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua)<br>> <br>> <br>> <br>> As notas introdutórias, do antigo e novo decreto, diferem, como<br>> seria de<br>> esperar. O decreto antigo começa por se queixar da complexidade e<br>> multiplicidade normativa do decreto de 1983. Também afirma que<br>> ocorreram<br>> alterações normativas que justificam as alterações que, entretanto,<br>> entrariam em vigor. Modificaram-se as categorias, faixas de<br>> frequências,<br>> classes de emissão (mas nem todas contempladas.) e dizem que a as<br>> práticas<br>> decorridas também ajudaram e reformular o "novo", de 1995, decreto.<br>> Acolhem-se princípios da WRC e CEPT (T/R 61-01 e T/R 61-02). Dai a<br>> existência de apenas 3 classes.<br>> <br>> <br>> <br>> Ora, o novo decreto começa por afirmar que o decreto anterior<br>> demonstra a<br>> necessidade de actualização (com atraso de 14 anos). Afirmam que este<br>> decreto traduz esse esforço! (Bem, a começar com 6 categorias, parece<br>> simples!).<br>> <br>> <br>> <br>> A verdade é que alguns dos erros do decreto de 1995 foram<br>> corrigidos. Alguns<br>> pontos do novo decreto já existiam no decreto de 1983.<br>> "Desapareceram" desde<br>> 1995 e voltam agora, como o caso de um operador de classe inferior<br>> poder<br>> utilizar a estação de um amador de classe superior desde que<br>> respeitando as<br>> limitações da sua classe. Outro erro corrigido é a frase que<br>> consta no CAN,<br>> actual, de cada um, onde, no verso, diz:<br>> <br>> <br>> <br>> "A instalação e utilização de estação de amador própria carece de<br>> licença"<br>> <br>> <br>> <br>> A incoerência deste frase é tal que nem merece comentários, no<br>> entanto no<br>> novo decreto, o de 2009, Capítulo III artigo 9º ponto 1, é dito:<br>> <br>> <br>> <br>> "O funcionamento de estações individuais de amador não carece de<br>> licença"<br>> <br>> <br>> <br>> Contemplam-se normas, extensivamente, para as estações de uso<br>> comum, algo<br>> que não estava contemplado no decreto de 1995, o que é de salutar.<br>> <br>> <br>> <br>> A renovação automática também me parece bem, contemplada na lei de<br>> 2000 cuja<br>> aplicação excluía o serviço de Amador e Amador por satélite.<br>> <br>> <br>> <br>> Depois surgem os erros, tipo: Artigo 6º ponto 3:<br>> <br>> <br>> <br>> " Os CAN são válidos por um período de 10 anos, independentemente da<br>> alteração de categoria durante esse período."<br>> <br>> <br>> <br>> Depois o ponto 4 diz:<br>> <br>> <br>> <br>> " O CAN deve ser alterados nos seguintes casos:<br>> <br>> a) Por iniciativa do ICP-ANACOM, sempre que se verifique uma alteração<br>> na categoria de amador;"<br>> <br>> <br>> <br>> Esta "redundância" parece completamente desnecessária, do tipo,<br>> decreto de<br>> 1995. Este é apenas um dos, alguns, casos. A verdade é que li o<br>> decreto uma<br>> vezes mas sempre na "diagonal" e foi o suficiente para perceber<br>> que os 14<br>> anos de espera não vislumbram nada de novo, apenas mais do mesmo,<br>> isto,<br>> mesmo sem conhecer o conteúdo das portarias que se avizinham.<br>> <br>> <br>> <br>> Um dos pontos que me preocupa é o novo valor das taxas, tendo em<br>> conta que o<br>> serviço de amador NÃO É UM SERVIÇO PÚBLICO mas sim de cariz cientifico<br>> apesar da "CBização" que se tem verificado.<br>> <br>> <br>> <br>> Preocupa-me a questão dos novos indicativos. Desde há uns anos que não<br>> entendo o que a ANACOM anda a fazer. Todos sabem que a série<br>> atribuída a<br>> Portugal é CQ-CU, já para não falar da série XX que se perdeu em<br>> 2007 para a<br>> China sem que ninguém desse por ela (sem comentários).<br>> <br>> A sub-divisão interna é internacionalmente conhecida:<br>> <br>> <br>> <br>> CQ-CT 0,1,2,4,5,6,7,8 PORTUGAL<br>> <br>> CQ-CT 3,9 MADEIRA<br>> <br>> CU 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9 AÇORES<br>> <br>> <br>> <br>> Até aqui, e apesar dos erros do passado, tudo bem, até que os<br>> iluminados da<br>> Anacom se lembraram de começar a atribuir CQ0 para os repetidores<br>> continentais, CQ1 e CQ2 para as ilhas, no entanto uma estação<br>> continental<br>> "pode" pedir um indicativo com CQ2 para um concurso. Os CR até à<br>> data foram<br>> reservados para os buracos negros. Enfim, são estes os<br>> especialistas de<br>> trazer por casa, que recebem bateladas de euros ao fim do mês, que<br>> andam a<br>> deliberar e a gerir o nosso serviço.<br>> <br>> <br>> <br>> Hmm, eles sabem que podem ter indicativos com sufixos de dimensão 4.<br>> <br>> <br>> <br>> Algo que me preocupa profundamente são as novas classes. O decreto<br>> de 95 já<br>> era suposto aproximar-se do modelo da CEPT dai terem desaparecido<br>> as cinco<br>> classes que existiam (A, B, C, D e E - sim a E existia, era em<br>> norma para as<br>> XYL, e todas as operadoras tinham sufixo do tipo CT1Yxx) e passarem a<br>> existir apenas 3. Já era suposto serem só três mas agora, julgo,<br>> pela razão<br>> de se evitarem passagens administrativas (os CT2 que se queixaram<br>> tanto<br>> perderam a oportunidade) serão 6. Seis para um universo de, menos<br>> de, 6000<br>> utentes dos quais metade deve estar inoperativa. Isto é no mínimo<br>> um absurdo<br>> mas talvez sejam as consequências do facilitismo verificado nos<br>> últimos<br>> anos, com exames de cruzinhas, e perguntas cuja resposta já era<br>> domínio<br>> público mesmo sem se saber o conteúdo dessa mesma resposta. Alias,<br>> basta<br>> ouvir as conversas no VHF (2m) hoje em dia, para se ouvirem os<br>> "macanudos"<br>> que para terem licença de amador deveriam saber coisas básicas como<br>> circuitos ressonantes série-paralelo, relação comprimento de onda e<br>> frequência, etc, mas são os primeiros a admitir que não percebem nada.<br>> Atenção estou a generalizar e não são apenas CT2, também são CT1s<br>> que pelas<br>> passagens administrativas subiram de classe (mas aqui a idade é um<br>> posto e<br>> não discordo). Mas também é verdade que existem muitos<br>> radioamadores que o<br>> são e no entanto não são especialistas sobre rádio-electricidade, mas<br>> procuram-no à sua maneira.<br>> <br>> <br>> <br>> Vão-me desculpar, mas para falar existem muitas outras formas e<br>> algumas<br>> destas são hertzianas, que não o serviço de amador.<br>> <br>> <br>> <br>> Quanto ao morse, continuo a achar que deve ser um factor de<br>> distinção. Foi a<br>> única "benesse" que as passagens administrativas me deram mas no<br>> entanto<br>> isso não me impediu de o aprender e tentar, sempre, melhorar e ser<br>> mais<br>> rápido. Com este modo podemos escutar balizas de satélites, cujo<br>> efeito de<br>> doppler, inviabiliza (ou dificulta bastante) a descodificação com<br>> métodos<br>> não humanos. Em situações de emergência, quando muitas vezes só<br>> temos acesso<br>> ao "keying" de um transceptor, que por razões várias possa estar<br>> danificado<br>> impossibilitando transmissões noutro modo. O "meteor-scattering"<br>> que recorre<br>> a "pings" ultra rápidos de morse, que obrigam a uma perícia imensa<br>> para em<br>> tempo real, desacelerar esses mesmos "pings", escutar o morse e<br>> responder à<br>> chamada. Enfim, uma panóplia de situações que recorrem ao ser<br>> humano e ao<br>> seu conhecimento adquirido. Quanto à informática, a "óptica do<br>> utilizador"<br>> não me parece relevante, mas o conhecimento dos modos digitais e<br>> sub-faixas<br>> alocadas e estes modos é importante.<br>> <br>> <br>> <br>> Em relação às novas classes, não me parece que vá haver grandes<br>> alterações<br>> para as classes actuais, dai elas se manterem.<br>> <br>> <br>> <br>> Enfim..<br>> <br>> <br>> <br>> É tarde e escrevi isto duma assentada sem muita reflexão. Julgo<br>> que temos<br>> uns 85 dias, mais coisa menos coisa para tentarmos minorar os efeitos<br>> nefastos que esta lei possa trazer.<br>> <br>> <br>> <br>> Esta é uma das minhas contribuições. para que a festa continue!<br>> <br>> <br>> <br>> 73 de ct1enq<br>> <br>> <br>> <br>> <br>> <br>> <br>> _______________________________________________<br>> CLUSTER mailing list<br>> CLUSTER@radio-amador.net <mailto:CLUSTER@radio-amador.net><br>> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster<br>> <br>> <br>> _______________________________________________<br>> CLUSTER mailing list<br>> CLUSTER@radio-amador.net <mailto:CLUSTER@radio-amador.net><br>> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster<br>> <br>> <br>> _______________________________________________<br>> CLUSTER mailing list<br>> CLUSTER@radio-amador.net <mailto:CLUSTER@radio-amador.net><br>> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster<br>> <br>> <br>> ------------------------------------------------------------------------<br>> <br>> _______________________________________________<br>> CLUSTER mailing list<br>> CLUSTER@radio-amador.net<br>> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster<br>> <br>> <br>> <br>> <br>> <br>> <br>> _______________________________________________<br>> CLUSTER mailing list<br>> CLUSTER@radio-amador.net<br>> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster<br>> <br>> <br>> <br>> _______________________________________________<br>> CLUSTER mailing list<br>> CLUSTER@radio-amador.net<br>> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster<br><br /><hr />Veja mapas e encontre as melhores rotas para fugir do trânsito com o Live Search Maps! <a href='http://www.livemaps.com.br/index.aspx?tr=true' target='_new'>Experimente já!</a></body>
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