Boa noite Gomes 73<br><br>O modelo liberal afinal é mesmo o que temos,toda a gente por sua conta e risco a procurar aprender morse com poucas ajudas de quem as deveria dar,a unica coisa que tem que ser é o exame .<br>Tudo bem que faça exame quem quer fazer acho muito bem ,mas não privem os radioamadores de poder utilizar outras frequências utilizando para isso fazer depender do exame de morse.<br>
Eu entendo muitas posições que tenho lido por aqui .ó se entendo, e aliás muitos CT2 entendem e alguns CT1 também.<br>Há montes de CT1 vindos da passagem administrativa e muita gente que hoje fala sobre esse assunto é ve-los em qso o tratamento que tem em frequencia uns com os outros para se ficar a saber que os 30 anos que passaram não ensinaram nada a muita gente ,porque as convreças e o discurso é sempre o mesmo.<br>
<br>Caro Gomes o que aqui acabo de escrever não é para ti mas para outros que vão ler .<br>Tu sabes bem o que acho sobre isto tudo um abraço 73<br><br>CT2GSN JOÃO CUNHA<br><br><div class="gmail_quote">2009/3/8 Gomes <span dir="ltr"><<a href="mailto:ct1hix@sapo.pt">ct1hix@sapo.pt</a>></span><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
<div bgcolor="#ffffff">
<div>
<div><font size="2" face="Arial">Boas</font></div>
<div><font size="2" face="Arial">Na historia da rádio o CW é muito importante,
como tal não me espanta que tenha sido uma das bases da avaliação usada até aos
nossos dias. </font></div>
<div><font size="2" face="Arial">É ou não necessária avaliar os conhecimentos dos
rádioamadores e atribuir-lhe uma licença que premei o seu esforço?</font></div>
<div><font size="2" face="Arial">De que forma deve ser feita essa avaliação,
prática, teórica ou das duas?</font></div>
<div><font size="2" face="Arial">O modelo que propõe "<font size="3" face="Times New Roman">se sentir capaz de escutar e transmitir ,força...." não será demasiado
liberal? </font></font></div>
<div> </div>
<div><font size="2" face="Arial"></font> </div>
<div><font size="2" face="Arial">73 Gomes CT1HIX</font></div>
<div> </div>
<div><font size="2" face="Arial"> </font></div>
<div><font size="2" face="Arial"></font> </div></div>
<blockquote style="border-left: 2px solid rgb(0, 0, 0); padding-right: 0px; padding-left: 5px; margin-left: 5px; margin-right: 0px;"><div><div></div><div class="h5">
<div style="font-family: arial; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 10pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;">----- Original Message ----- </div>
<div style="background: rgb(228, 228, 228) none repeat scroll 0% 0%; -moz-background-clip: -moz-initial; -moz-background-origin: -moz-initial; -moz-background-inline-policy: -moz-initial; font-family: arial; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 10pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;">
<b>From:</b>
<a title="ct2gsn@gmail.com" href="mailto:ct2gsn@gmail.com" target="_blank">João Cunha</a> </div>
<div style="font-family: arial; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 10pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"><b>To:</b> <a title="nobre.santos@netvisao.pt" href="mailto:nobre.santos@netvisao.pt" target="_blank">nobre.santos@netvisao.pt</a> ; <a title="cluster@radio-amador.net" href="mailto:cluster@radio-amador.net" target="_blank">Resumo
Noticioso Electrónico ARLA</a> </div>
<div style="font-family: arial; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 10pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"><b>Sent:</b> Sunday, March 08, 2009 6:17
PM</div>
<div style="font-family: arial; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; font-size: 10pt; line-height: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;"><b>Subject:</b> Re: ARLA/CLUSTER: O novo decreto
(e a festa continua)</div>
<div><br></div>Continuo a não entender o problema de certas pessoas
relativamente ao CW.<br>Aí vou eu bater na mesma tecla,porque é que mesmo não
gostando de Morse e gostando de fonia,e como CT2 classe B sem Morse não poder
usufruir de determinadas frequencias que não são especificas de morse ,mas até
mais de fonia ,ter que fazer exame de Morse não entendo .<br>Sem
exame sí faria Morse que quer quer gosta e quem sabe quem não sabe ,procederia
da mesma forma estudava como estuda agora com os mesmos meios e quando chegar
em frequencia e se sentir capaz de escutar e transmitir ,força .<br>não é o
exame que atesta nada.<br>Por causa dessa lei do tempo dos Afonsinhos estão
muitos bons operadores impedidos de uzar os 20 metros os 15 e outras
frequencias muito interessantes em fonia.<br><br>MOSE SIM SEMPRE MAS PARA QUEM
GOSTA ,ACABAR COM O MORSE NUNCA.<br><br>CT2GSN JOÃO
CUNHA<br><br><br><br>
<div class="gmail_quote">2009/3/7 Jorge Santos <span dir="ltr"><<a href="mailto:nobre.santos@netvisao.pt" target="_blank">nobre.santos@netvisao.pt</a>></span><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">Colega
Joel.<br><br>Uma das razões que leva colegas B a reclamarem direitos é
exactamente o facto de existirem CT1's sem morse, portanto a sua afirmação
está de todo errada, aliás existem tantos CT1's sem morse do que com,
consulte a lista publicada pela ANACOM e poderá ver que essa informação não
está correcta.<br><br><br>73’s
from:<br>***********************************<br>CT1JIB / Jorge
Santos<br>QTH-Locator : IM58mo<br>CQ Zone: 14 / ITU Zone: 37<br>Watch data
in <a href="http://www.qrz.com" target="_blank">www.qrz.com</a><br>QSL Via:
Bureau or Eqsl: <a href="http://www.eqsl.cc" target="_blank">www.eqsl.cc</a>
<<a href="http://www.eqsl.cc/" target="_blank">http://www.eqsl.cc/</a>><br><br>REP Member#
1748<br><br>ARLA Member# 070<br><br>ARRL/LoTW Member#
2000232451<br><br>AMSAT Member# 36900<br><br>EPC Member#
5302<br><br>*<br><br>Sysop of CQ0DSA, CQ0DAH, CQ0DCH<br><br>D-Star
System<br>************************************<br><br><br><br>Joel Lobão
escreveu:<br>
<blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">Caro
colega,<br>Não vi em parte alguma do texto do CT1ENQ algo que sugerisse
uma luta de galões.<br>Quanto a CT1's sem morse não existe. Todos os CT1
estão habilitados a fazer morse, quer tenham feito o exame quer tenham
passado administrativamente. Além disso há poucos segmentos da banda de
amador que um CT1 não possa operar. Que me lembre só os 6m a faixa de 7100
a 7200 e 70Mhz, pois esses carecem de uma licença especial que só é
atribuida à classe A.<br>Acho que todos querem o bem do radioamadorismo.
Apenas cada um tem a sua visão do que é
melhor...<br>CT1HXB<br><br>2009/3/7 fernando seco <<a href="mailto:fernando.seco@netvisao.pt" target="_blank">fernando.seco@netvisao.pt</a> <mailto:<a href="mailto:fernando.seco@netvisao.pt" target="_blank">fernando.seco@netvisao.pt</a>>><br>
<br> "
é normal escutar colegas CT2/CT5 (e talvez CT1s) fora dos<br>
segmentos que lhes "eram/são" permitidos"<br><br> Porque
é que quando se refere aos CT2 não refere classe B? Sim<br>
porque existe uma grande parte dos CT1 classe B.<br>
"Talvez CT1s ..." tem duvidas que tambem os haverá?<br><br>
Já agora qual a diferença em provas prestadas entre um CT1
sem<br> Morse e um CT2 ? O "exame" foi diferente? As pessoas
fizeram os<br> exames que lhe foram exigidos para a classe e
foram aprovados ou<br> não ponto final.<br><br>
Existem bons e maus em todas as classes e se for de mau
caracter<br> ha-de ser em todas .<br><br> Isto em
vez de puxarmos todos no mesmo sentido para o futuro do<br>
rádioamadorismo, parece uma luta de galões para ver quem é o o
melhor.<br> CT2GAI<br><br> ----- Original Message
----- From: "José Miguel Miranda Barroso da<br> Fonte" <<a href="mailto:etjfonte@ua.pt" target="_blank">etjfonte@ua.pt</a>
<mailto:<a href="mailto:etjfonte@ua.pt" target="_blank">etjfonte@ua.pt</a>>><br> To: "'Resumo
Noticioso Electrónico ARLA'"<br> <<a href="mailto:cluster@radio-amador.net" target="_blank">cluster@radio-amador.net</a> <mailto:<a href="mailto:cluster@radio-amador.net" target="_blank">cluster@radio-amador.net</a>>><br>
Sent:
Saturday, March 07, 2009 2:33 AM<br> Subject: RE:
ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa
continua)<br><br><br><br><br> A prova que foi de uma
assentada, é a de que comecei por tentar<br> fazer
uma<br> comparação com os dois antigos decretos e a certa
altura o cansaço<br> já era<br> notório e acabei
por atirar alguns pensamentos. Eram quase três da<br>
manhã<br> quando enviei a mensagem, isto depois de um
dia de trabalho cansativo.<br> A reflexão que existiu foi a de
alguns pensamentos recorrentes,<br> daí algumas<br>
ideias já estarem definidas.<br> :)<br><br>
Quanto ao comentário do colega João Martins, o que posso dizer
é<br> que se isto<br> fosse uma utopia, até os CT5
podiam ser CT1, desde que respeitassem as<br> imposições
legais. Infelizmente, mesmo podendo ser identificados,<br> é
normal<br> escutar colegas CT2/CT5 (e talvez CT1s) fora dos
segmentos que lhes<br> "eram/são" permitidos. Eram, porque
agora não sabemos como vai ser.<br><br> (Gostei da estória do
Inocêncio eheh)<br><br> No entanto, em relação ao novo
decreto, houve uma questão que me<br> suscitou<br>
curiosidade. Era, e continua a ser por mais 90 dias, comum
escutar<br> colegas<br> dizer que bastava pedir um
indicativo especial para operar todas<br> as bandas,<br>
Isso, como já foi provado, é mentira. Mas existia outra
questão.<br> No decreto<br> de 1995, artigo 18º
ponto 2, diz:<br><br> "2 - O ICP pode, sempre que se realizem
concursos entre os amadores<br> nacionais, ou entre estes e os
estrangeiros, mediante proposta<br> fundamentada<br>
de amadores ou de associações de amadores, autorizar, durante
o<br> período<br> desses concursos e para essa
finalidade, a utilização sem restrição de<br> distância, tipo
de emissão ou de categoria de amador, de qualquer<br> das
faixas<br> de frequência atribuídas ao serviço de
amador."<br><br> Ora, este ponto era interessante e eu
concordava com ele, mas e agora?<br><br> Agora é o Artigo 14º
(da Lei de 2009). Este diz:<br><br> " Autorizações
especiais<br> 1 - O ICP -ANACOM pode conceder
autorizações<br> temporárias para o funcionamento de estações,
com localizações<br> definidas, nos termos do n.º 1 do artigo
15.º, que<br> não cumpram no todo ou em parte as disposições
técnicas<br> definidas no presente decreto -lei, a titulares
de CAN,<br> com excepção dos da categoria 3, bem como a
titulares<br> de licenças de estação de uso comum ou de
documento<br> habilitante válido emitido pela CEPT, UIT ou
país com o<br> qual Portugal tenha um acordo de
reciprocidade.<br><br> 2 - O ICP -ANACOM pode autorizar, em
determinados<br> eventos ou iniciativas, que indivíduos não
habilitados para<br> o efeito utilizem estações de amador, sob
a supervisão de<br> amadores das categorias 1, A ou
B.<br><br> 3 - As autorizações referidas nos n.os 1 e 2 são
atribuídas<br> mediante requerimento dirigido à ANACOM
que<br> invoque o objectivo exclusivamente de promoção e
divulgação<br> do conhecimento tecnológico e científico ou
de<br> desenvolvimento de actividades experimentais no
âmbito<br> das comunicações electrónicas em geral e das
radiocomunicações<br> em particular.<br><br> 4 -
No caso a que se refere o número anterior, os requerimentos<br>
devem ser apresentados ao ICP -ANACOM com<br> uma
antecedência mínima de 10 dias úteis relativamente à<br> data
pretendida para o início de vigência da autorização.<br> 5 -
Em casos excepcionais, devidamente justificados,<br> o ICP
-ANACOM pode dispensar o cumprimento do prazo<br> a que se
refere o número anterior. "<br><br> (A lei de 95 tem dois
pontos.)<br><br> Ora, no ponto 1 refere o ponto 1 de artigo
seguinte (15º), que diz:<br><br> "1 - As faixas de frequências
atribuídas ao serviço de<br> amador e ao serviço de amador por
satélite, bem como as<br> condições de utilização para cada
uma das categorias a<br> que se refere o n.º 1 do artigo 5.º,
incluindo as respectivas<br> potências de emissão são fixadas
e publicitadas no Quadro<br> Nacional de Atribuição de
Frequências (QNAF)."<br><br> Se não estou em erro, acabou-se a
cerveja...<br><br> Autorizações especiais, de cariz
temporário, aplicam-se nos termos<br> do ponto<br>
1 do artigo 15º. Este ponto refere que as categorias e suas
faixas<br> serão<br> publicitadas no QNAF. Das
duas uma, ou o QNAF vai ficar ainda maior ou<br> alguém meteu
água (na cerveja). Será o fim das eventuais excepções<br>
consentidas pela ANACOM após requerimento
"fundamentado".<br><br> O texto além de mais extenso complica
o que era fácil.<br><br> Comentários?<br><br> Já
agora, alguém sabe as razões da divisão da banda dos 30m em 3<br>
parcelas?<br> Não vi ninguém comentar isso. Já há algum
tempo que vi esta<br> divisão aparecer<br> no QNAF
mas não vi nenhuma reacção. O serviço de amador tem estatuto<br>
secundário nesta banda, mas e daí? Se nem nas bandas de
estatuto<br> primário<br> com protecção estamos à
vontade...)<br><br> Enfim, alguém para a "after-hours" na Zé
Malhoa?<br><br> 73 de ct1enq<br><br><br>
-----Mensagem original-----<br> De: <a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net" target="_blank">cluster-bounces@radio-amador.net</a><br>
<mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net" target="_blank">cluster-bounces@radio-amador.net</a>><br>
[mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net" target="_blank">cluster-bounces@radio-amador.net</a><br>
<mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net" target="_blank">cluster-bounces@radio-amador.net</a>>] Em nome de
João<br> Gonçalves Costa<br> Enviada: sexta-feira,
6 de Março de 2009 10:14<br> Para: 'Resumo Noticioso
Electrónico ARLA'<br> Assunto: RE: ARLA/CLUSTER: O novo
decreto (e a festa continua)<br><br> Muitos Parabéns
CT1ENQ,<br><br> Pela sua bem elaborada e fundamentada analise
que vem recentrar e<br> enriquecer a discussão em muito do que
é essencial se discutir no<br> presente e<br> para
o futuro.<br><br> Discordando em alguns pontos por si
abordados, caso do morse, no geral<br> concordo com muito do
que escreveu e do muito que existe para<br> escrever
e<br> debater.<br><br> Infelizmente, muitas vezes
ficamo-nos pela "espuma dos dias " e<br> não paramos<br>
para distinguir o joio no meio do campo de trigo.<br><br>
Discordo completamente desta sua frase "...escrevi isto
duma<br> assentada sem<br> muita reflexão " pois
não é de todo verdade.<br><br> João Costa,CT1FBF<br><br>
________________________________<br><br> De: <a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net" target="_blank">cluster-bounces@radio-amador.net</a><br>
<mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net" target="_blank">cluster-bounces@radio-amador.net</a>><br>
[mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net" target="_blank">cluster-bounces@radio-amador.net</a><br>
<mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net" target="_blank">cluster-bounces@radio-amador.net</a>>] Em nome de José
Miguel<br> Miranda<br> Barroso da Fonte<br>
Enviada: sexta-feira, 6 de Março de 2009 2:49<br> Para:
'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'<br> Assunto: ARLA/CLUSTER:
O novo decreto (e a festa continua)<br><br><br><br> As notas
introdutórias, do antigo e novo decreto, diferem, como<br>
seria de<br> esperar. O decreto antigo começa por se
queixar da complexidade e<br> multiplicidade normativa do
decreto de 1983. Também afirma que<br> ocorreram<br>
alterações normativas que justificam as alterações que,
entretanto,<br> entrariam em vigor. Modificaram-se as
categorias, faixas de<br> frequências,<br> classes
de emissão (mas nem todas contempladas.) e dizem que a as<br>
práticas<br> decorridas também ajudaram e reformular o
"novo", de 1995, decreto.<br> Acolhem-se princípios da WRC e
CEPT (T/R 61-01 e T/R 61-02). Dai a<br> existência de apenas 3
classes.<br><br><br><br> Ora, o novo decreto começa por
afirmar que o decreto anterior<br> demonstra a<br>
necessidade de actualização (com atraso de 14 anos). Afirmam que
este<br> decreto traduz esse esforço! (Bem, a começar com 6
categorias, parece<br> simples!).<br><br><br><br>
A verdade é que alguns dos erros do decreto de 1995 foram<br>
corrigidos. Alguns<br> pontos do novo decreto já
existiam no decreto de 1983.<br> "Desapareceram"
desde<br> 1995 e voltam agora, como o caso de um operador de
classe inferior<br> poder<br> utilizar a estação
de um amador de classe superior desde que<br> respeitando
as<br> limitações da sua classe. Outro erro corrigido é a
frase que<br> consta no CAN,<br> actual, de cada
um, onde, no verso, diz:<br><br><br><br> "A instalação e
utilização de estação de amador própria carece de<br>
licença"<br><br><br><br> A incoerência deste frase é tal
que nem merece comentários, no<br> entanto no<br>
novo decreto, o de 2009, Capítulo III artigo 9º ponto 1, é
dito:<br><br><br><br> "O funcionamento de estações individuais
de amador não carece de<br> licença"<br><br><br><br>
Contemplam-se normas, extensivamente, para as estações de
uso<br> comum, algo<br> que não estava contemplado
no decreto de 1995, o que é de salutar.<br><br><br><br> A
renovação automática também me parece bem, contemplada na lei de<br>
2000 cuja<br> aplicação excluía o serviço de Amador e
Amador por satélite.<br><br><br><br> Depois surgem os erros,
tipo: Artigo 6º ponto 3:<br><br><br><br> " Os CAN são válidos
por um período de 10 anos, independentemente da<br> alteração
de categoria durante esse período."<br><br><br><br> Depois o
ponto 4 diz:<br><br><br><br> " O CAN deve ser alterados nos
seguintes casos:<br><br> a) Por iniciativa do ICP-ANACOM,
sempre que se verifique uma alteração<br> na categoria de
amador;"<br><br><br><br> Esta "redundância" parece
completamente desnecessária, do tipo,<br> decreto de<br>
1995. Este é apenas um dos, alguns, casos. A verdade é que li
o<br> decreto uma<br> vezes mas sempre na
"diagonal" e foi o suficiente para perceber<br> que os
14<br> anos de espera não vislumbram nada de novo, apenas mais
do mesmo,<br> isto,<br> mesmo sem conhecer o
conteúdo das portarias que se avizinham.<br><br><br><br> Um
dos pontos que me preocupa é o novo valor das taxas, tendo em<br>
conta que o<br> serviço de amador NÃO É UM SERVIÇO
PÚBLICO mas sim de cariz cientifico<br> apesar da "CBização"
que se tem verificado.<br><br><br><br> Preocupa-me a questão
dos novos indicativos. Desde há uns anos que não<br> entendo o
que a ANACOM anda a fazer. Todos sabem que a série<br>
atribuída a<br> Portugal é CQ-CU, já para não falar da
série XX que se perdeu em<br> 2007 para a<br>
China sem que ninguém desse por ela (sem comentários).<br><br>
A sub-divisão interna é internacionalmente
conhecida:<br><br><br><br> CQ-CT 0,1,2,4,5,6,7,8
PORTUGAL<br><br> CQ-CT 3,9 MADEIRA<br><br> CU
0,1,2,3,4,5,6,7,8,9 AÇORES<br><br><br><br> Até aqui, e apesar
dos erros do passado, tudo bem, até que os<br> iluminados
da<br> Anacom se lembraram de começar a atribuir CQ0 para os
repetidores<br> continentais, CQ1 e CQ2 para as ilhas, no
entanto uma estação<br> continental<br> "pode"
pedir um indicativo com CQ2 para um concurso. Os CR até à<br>
data foram<br> reservados para os buracos negros. Enfim,
são estes os<br> especialistas de<br> trazer por
casa, que recebem bateladas de euros ao fim do mês, que<br>
andam a<br> deliberar e a gerir o nosso
serviço.<br><br><br><br> Hmm, eles sabem que podem ter
indicativos com sufixos de dimensão 4.<br><br><br><br> Algo
que me preocupa profundamente são as novas classes. O decreto<br>
de 95 já<br> era suposto aproximar-se do modelo da CEPT
dai terem desaparecido<br> as cinco<br> classes
que existiam (A, B, C, D e E - sim a E existia, era em<br>
norma para as<br> XYL, e todas as operadoras tinham
sufixo do tipo CT1Yxx) e passarem a<br> existir apenas 3. Já
era suposto serem só três mas agora, julgo,<br> pela
razão<br> de se evitarem passagens administrativas (os CT2 que
se queixaram<br> tanto<br> perderam a
oportunidade) serão 6. Seis para um universo de, menos<br> de,
6000<br> utentes dos quais metade deve estar inoperativa. Isto
é no mínimo<br> um absurdo<br> mas talvez sejam as
consequências do facilitismo verificado nos<br>
últimos<br> anos, com exames de cruzinhas, e perguntas
cuja resposta já era<br> domínio<br> público mesmo
sem se saber o conteúdo dessa mesma resposta. Alias,<br>
basta<br> ouvir as conversas no VHF (2m) hoje em dia,
para se ouvirem os<br> "macanudos"<br> que para
terem licença de amador deveriam saber coisas básicas como<br>
circuitos ressonantes série-paralelo, relação comprimento de onda
e<br> frequência, etc, mas são os primeiros a admitir que não
percebem nada.<br> Atenção estou a generalizar e não são
apenas CT2, também são CT1s<br> que pelas<br>
passagens administrativas subiram de classe (mas aqui a idade é
um<br> posto e<br> não discordo). Mas também é
verdade que existem muitos<br> radioamadores que o<br>
são e no entanto não são especialistas sobre rádio-electricidade,
mas<br> procuram-no à sua maneira.<br><br><br><br>
Vão-me desculpar, mas para falar existem muitas outras formas
e<br> algumas<br> destas são hertzianas, que não o
serviço de amador.<br><br><br><br> Quanto ao morse, continuo a
achar que deve ser um factor de<br> distinção. Foi a<br>
única "benesse" que as passagens administrativas me deram mas
no<br> entanto<br> isso não me impediu de o
aprender e tentar, sempre, melhorar e ser<br> mais<br>
rápido. Com este modo podemos escutar balizas de satélites,
cujo<br> efeito de<br> doppler, inviabiliza (ou
dificulta bastante) a descodificação com<br> métodos<br>
não humanos. Em situações de emergência, quando muitas vezes
só<br> temos acesso<br> ao "keying" de um
transceptor, que por razões várias possa estar<br>
danificado<br> impossibilitando transmissões noutro
modo. O "meteor-scattering"<br> que recorre<br> a
"pings" ultra rápidos de morse, que obrigam a uma perícia imensa<br>
para em<br> tempo real, desacelerar esses mesmos
"pings", escutar o morse e<br> responder à<br>
chamada. Enfim, uma panóplia de situações que recorrem ao
ser<br> humano e ao<br> seu conhecimento
adquirido. Quanto à informática, a "óptica do<br>
utilizador"<br> não me parece relevante, mas o
conhecimento dos modos digitais e<br> sub-faixas<br>
alocadas e estes modos é importante.<br><br><br><br> Em
relação às novas classes, não me parece que vá haver grandes<br>
alterações<br> para as classes actuais, dai elas se
manterem.<br><br><br><br> Enfim..<br><br><br><br>
É tarde e escrevi isto duma assentada sem muita reflexão.
Julgo<br> que temos<br> uns 85 dias, mais coisa
menos coisa para tentarmos minorar os efeitos<br> nefastos que
esta lei possa trazer.<br><br><br><br> Esta é uma das minhas
contribuições. para que a festa continue!<br><br><br><br> 73
de ct1enq<br><br><br><br><br><br><br>
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