<div>Caro colega,</div>
<div> </div>
<div>Não vi em parte alguma do texto do CT1ENQ algo que sugerisse uma luta de galões. </div>
<div> </div>
<div>Quanto a CT1&#39;s sem morse não existe. Todos os CT1 estão habilitados a fazer morse, quer tenham feito o exame quer tenham passado administrativamente. Além disso há poucos segmentos da banda de amador que um CT1 não possa operar. Que me lembre só os 6m a faixa de 7100 a 7200 e 70Mhz, pois esses carecem de uma licença especial que só é atribuida à classe A.</div>

<div> </div>
<div>Acho que todos querem o bem do radioamadorismo. Apenas cada um tem a sua visão do que é melhor...</div>
<div> </div>
<div>CT1HXB<br><br></div>
<div class="gmail_quote">2009/3/7 fernando seco <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:fernando.seco@netvisao.pt">fernando.seco@netvisao.pt</a>&gt;</span><br>
<blockquote class="gmail_quote" style="PADDING-LEFT: 1ex; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; BORDER-LEFT: #ccc 1px solid">
<div class="im">&quot; é normal escutar colegas CT2/CT5 (e talvez CT1s) fora dos segmentos que lhes &quot;eram/são&quot; permitidos&quot;<br><br></div>Porque é que quando se refere aos CT2 não refere classe B? Sim porque existe uma grande parte dos CT1 classe B.<br>
&quot;Talvez CT1s ...&quot;  tem duvidas que tambem os haverá?<br><br>Já agora qual a diferença em provas prestadas entre um CT1 sem Morse e um CT2 ? O &quot;exame&quot; foi diferente? As pessoas fizeram os exames que lhe foram exigidos para a classe e foram aprovados ou não ponto final.<br>
<br>Existem bons e maus em todas as classes  e se for de mau caracter ha-de ser em todas .<br><br>Isto em vez de puxarmos todos no mesmo sentido para o futuro do rádioamadorismo,  parece uma luta de galões para ver quem é o o melhor.<br>
CT2GAI<br><br>----- Original Message ----- From: &quot;José Miguel Miranda Barroso da Fonte&quot; &lt;<a href="mailto:etjfonte@ua.pt" target="_blank">etjfonte@ua.pt</a>&gt;<br>To: &quot;&#39;Resumo Noticioso Electrónico ARLA&#39;&quot; &lt;<a href="mailto:cluster@radio-amador.net" target="_blank">cluster@radio-amador.net</a>&gt;<br>
Sent: Saturday, March 07, 2009 2:33 AM<br>Subject: RE: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua) 
<div>
<div></div>
<div class="h5"><br><br><br><br>A prova que foi de uma assentada, é a de que comecei por tentar fazer uma<br>comparação com os dois antigos decretos e a certa altura o cansaço já era<br>notório e acabei por atirar alguns pensamentos. Eram quase três da manhã<br>
quando enviei a mensagem, isto depois de um dia de trabalho cansativo.<br>A reflexão que existiu foi a de alguns pensamentos recorrentes, daí algumas<br>ideias já estarem definidas.<br>:)<br><br>Quanto ao comentário do colega João Martins, o que posso dizer é que se isto<br>
fosse uma utopia, até os CT5 podiam ser CT1, desde que respeitassem as<br>imposições legais. Infelizmente, mesmo podendo ser identificados, é normal<br>escutar colegas CT2/CT5 (e talvez CT1s) fora dos segmentos que lhes<br>
&quot;eram/são&quot; permitidos. Eram, porque agora não sabemos como vai ser.<br><br>(Gostei da estória do Inocêncio eheh)<br><br>No entanto, em relação ao novo decreto, houve uma questão que me suscitou<br>curiosidade. Era, e continua a ser por mais 90 dias, comum escutar colegas<br>
dizer que bastava pedir um indicativo especial para operar todas as bandas,<br>Isso, como já foi provado, é mentira. Mas existia outra questão. No decreto<br>de 1995, artigo 18º ponto 2, diz:<br><br>&quot;2 - O ICP pode, sempre que se realizem concursos entre os amadores<br>
nacionais, ou entre estes e os estrangeiros, mediante proposta fundamentada<br>de amadores ou de associações de amadores, autorizar, durante o período<br>desses concursos e para essa finalidade, a utilização sem restrição de<br>
distância, tipo de emissão ou de categoria de amador, de qualquer das faixas<br>de frequência atribuídas ao serviço de amador.&quot;<br><br>Ora, este ponto era interessante e eu concordava com ele, mas e agora?<br><br>Agora é o Artigo 14º (da Lei de 2009). Este diz:<br>
<br>&quot; Autorizações especiais<br>1 - O ICP -ANACOM pode conceder autorizações<br>temporárias para o funcionamento de estações, com localizações<br>definidas, nos termos do n.º 1 do artigo 15.º, que<br>não cumpram no todo ou em parte as disposições técnicas<br>
definidas no presente decreto -lei, a titulares de CAN,<br>com excepção dos da categoria 3, bem como a titulares<br>de licenças de estação de uso comum ou de documento<br>habilitante válido emitido pela CEPT, UIT ou país com o<br>
qual Portugal tenha um acordo de reciprocidade.<br><br>2 - O ICP -ANACOM pode autorizar, em determinados<br>eventos ou iniciativas, que indivíduos não habilitados para<br>o efeito utilizem estações de amador, sob a supervisão de<br>
amadores das categorias 1, A ou B.<br><br>3 - As autorizações referidas nos n.os 1 e 2 são atribuídas<br>mediante requerimento dirigido à ANACOM que<br>invoque o objectivo exclusivamente de promoção e divulgação<br>do conhecimento tecnológico e científico ou de<br>
desenvolvimento de actividades experimentais no âmbito<br>das comunicações electrónicas em geral e das radiocomunicações<br>em particular.<br><br>4 - No caso a que se refere o número anterior, os requerimentos<br>devem ser apresentados ao ICP -ANACOM com<br>
uma antecedência mínima de 10 dias úteis relativamente à<br>data pretendida para o início de vigência da autorização.<br>5 - Em casos excepcionais, devidamente justificados,<br>o ICP -ANACOM pode dispensar o cumprimento do prazo<br>
a que se refere o número anterior.   &quot;<br><br>(A lei de 95 tem dois pontos.)<br><br>Ora, no ponto 1 refere o ponto 1 de artigo seguinte (15º), que diz:<br><br>&quot;1 - As faixas de frequências atribuídas ao serviço de<br>
amador e ao serviço de amador por satélite, bem como as<br>condições de utilização para cada uma das categorias a<br>que se refere o n.º 1 do artigo 5.º, incluindo as respectivas<br>potências de emissão são fixadas e publicitadas no Quadro<br>
Nacional de Atribuição de Frequências (QNAF).&quot;<br><br>Se não estou em erro, acabou-se a cerveja...<br><br>Autorizações especiais, de cariz temporário, aplicam-se nos termos do ponto<br>1 do artigo 15º. Este ponto refere que as categorias e suas faixas serão<br>
publicitadas no QNAF. Das duas uma, ou o QNAF vai ficar ainda maior ou<br>alguém meteu água (na cerveja). Será o fim das eventuais excepções<br>consentidas pela ANACOM após requerimento &quot;fundamentado&quot;.<br><br>O texto além de mais extenso complica o que era fácil.<br>
<br>Comentários?<br><br>Já agora, alguém sabe as razões da divisão da banda dos 30m em 3 parcelas?<br>Não vi ninguém comentar isso. Já há algum tempo que vi esta divisão aparecer<br>no QNAF mas não vi nenhuma reacção. O serviço de amador tem estatuto<br>
secundário nesta banda, mas e daí? Se nem nas bandas de estatuto primário<br>com protecção estamos à vontade...)<br><br>Enfim, alguém para a &quot;after-hours&quot; na Zé Malhoa?<br><br>73 de ct1enq<br><br><br>-----Mensagem original-----<br>
De: <a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net" target="_blank">cluster-bounces@radio-amador.net</a><br>[mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net" target="_blank">cluster-bounces@radio-amador.net</a>] Em nome de João Gonçalves Costa<br>
Enviada: sexta-feira, 6 de Março de 2009 10:14<br>Para: &#39;Resumo Noticioso Electrónico ARLA&#39;<br>Assunto: RE: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua)<br><br>Muitos Parabéns CT1ENQ,<br><br>Pela sua bem elaborada e fundamentada analise que vem recentrar e<br>
enriquecer a discussão em muito do que é essencial se discutir no presente e<br>para o futuro.<br><br>Discordando em alguns pontos por si abordados, caso do morse, no geral<br>concordo com muito do que escreveu e do muito que existe para escrever e<br>
debater.<br><br>Infelizmente, muitas vezes ficamo-nos pela &quot;espuma dos dias &quot; e não paramos<br>para distinguir o joio no meio do campo de trigo.<br><br>Discordo completamente desta sua frase &quot;...escrevi isto duma assentada sem<br>
muita reflexão &quot; pois não é de todo verdade.<br><br>João Costa,CT1FBF<br><br>________________________________<br><br>De: <a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net" target="_blank">cluster-bounces@radio-amador.net</a><br>
[mailto:<a href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net" target="_blank">cluster-bounces@radio-amador.net</a>] Em nome de José Miguel Miranda<br>Barroso da Fonte<br>Enviada: sexta-feira, 6 de Março de 2009 2:49<br>Para: &#39;Resumo Noticioso Electrónico ARLA&#39;<br>
Assunto: ARLA/CLUSTER: O novo decreto (e a festa continua)<br><br><br><br>As notas introdutórias, do antigo e novo decreto, diferem, como seria de<br>esperar. O decreto antigo começa por se queixar da complexidade e<br>multiplicidade normativa do decreto de 1983. Também afirma que ocorreram<br>
alterações normativas que justificam as alterações que, entretanto,<br>entrariam em vigor. Modificaram-se as categorias, faixas de frequências,<br>classes de emissão (mas nem todas contempladas.) e dizem que a as práticas<br>
decorridas também ajudaram e reformular o &quot;novo&quot;, de 1995, decreto.<br>Acolhem-se princípios da WRC e CEPT (T/R 61-01 e T/R 61-02). Dai a<br>existência de apenas 3 classes.<br><br><br><br>Ora, o novo decreto começa por afirmar que o decreto anterior demonstra a<br>
necessidade de actualização (com atraso de 14 anos). Afirmam que este<br>decreto traduz esse esforço! (Bem, a começar com 6 categorias, parece<br>simples!).<br><br><br><br>A verdade é que alguns dos erros do decreto de 1995 foram corrigidos. Alguns<br>
pontos do novo decreto já existiam no decreto de 1983. &quot;Desapareceram&quot; desde<br>1995 e voltam agora, como o caso de um operador de classe inferior poder<br>utilizar a estação de um amador de classe superior desde que respeitando as<br>
limitações da sua classe. Outro erro corrigido é a frase que consta no CAN,<br>actual, de cada um, onde, no verso, diz:<br><br><br><br>&quot;A instalação e utilização de estação de amador própria carece de licença&quot;<br>
<br><br><br>A incoerência deste frase é tal que nem merece comentários, no entanto no<br>novo decreto, o de 2009, Capítulo III artigo 9º ponto 1, é dito:<br><br><br><br>&quot;O funcionamento de estações individuais de amador não carece de licença&quot;<br>
<br><br><br>Contemplam-se normas, extensivamente, para as estações de uso comum, algo<br>que não estava contemplado no decreto de 1995, o que é de salutar.<br><br><br><br>A renovação automática também me parece bem, contemplada na lei de 2000 cuja<br>
aplicação excluía o serviço de Amador e Amador por satélite.<br><br><br><br>Depois surgem os erros, tipo: Artigo 6º ponto 3:<br><br><br><br>&quot; Os CAN são válidos por um período de 10 anos, independentemente da<br>alteração de categoria durante esse período.&quot;<br>
<br><br><br>Depois o ponto 4 diz:<br><br><br><br>&quot; O CAN deve ser alterados nos seguintes casos:<br><br>a)      Por iniciativa do ICP-ANACOM, sempre que se verifique uma alteração<br>na categoria de amador;&quot;<br>
<br><br><br>Esta &quot;redundância&quot; parece completamente desnecessária, do tipo, decreto de<br>1995. Este é apenas um dos, alguns, casos. A verdade é que li o decreto uma<br>vezes mas sempre na &quot;diagonal&quot; e foi o suficiente para perceber que os 14<br>
anos de espera não vislumbram nada de novo, apenas mais do mesmo, isto,<br>mesmo sem conhecer o conteúdo das portarias que se avizinham.<br><br><br><br>Um dos pontos que me preocupa é o novo valor das taxas, tendo em conta que o<br>
serviço de amador NÃO É UM SERVIÇO PÚBLICO mas sim de cariz cientifico<br>apesar da &quot;CBização&quot; que se tem verificado.<br><br><br><br>Preocupa-me a questão dos novos indicativos. Desde há uns anos que não<br>entendo o que a ANACOM anda a fazer. Todos sabem que a série atribuída a<br>
Portugal é CQ-CU, já para não falar da série XX que se perdeu em 2007 para a<br>China sem que ninguém desse por ela (sem comentários).<br><br>A sub-divisão interna é internacionalmente conhecida:<br><br><br><br>CQ-CT 0,1,2,4,5,6,7,8 PORTUGAL<br>
<br>CQ-CT 3,9 MADEIRA<br><br>CU 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9 AÇORES<br><br><br><br>Até aqui, e apesar dos erros do passado, tudo bem, até que os iluminados da<br>Anacom se lembraram de começar a atribuir CQ0 para os repetidores<br>
continentais, CQ1 e CQ2 para as ilhas, no entanto uma estação continental<br>&quot;pode&quot; pedir um indicativo com CQ2 para um concurso. Os CR até à data foram<br>reservados para os buracos negros. Enfim, são estes os especialistas de<br>
trazer por casa, que recebem bateladas de euros ao fim do mês, que andam a<br>deliberar e a gerir o nosso serviço.<br><br><br><br>Hmm, eles sabem que podem ter indicativos com sufixos de dimensão 4.<br><br><br><br>Algo que me preocupa profundamente são as novas classes. O decreto de 95 já<br>
era suposto aproximar-se do modelo da CEPT dai terem desaparecido as cinco<br>classes que existiam (A, B, C, D e E - sim a E existia, era em norma para as<br>XYL, e todas as operadoras tinham sufixo do tipo CT1Yxx) e passarem a<br>
existir apenas 3. Já era suposto serem só três mas agora, julgo, pela razão<br>de se evitarem passagens administrativas (os CT2 que se queixaram tanto<br>perderam a oportunidade) serão 6. Seis para um universo de, menos de, 6000<br>
utentes dos quais metade deve estar inoperativa. Isto é no mínimo um absurdo<br>mas talvez sejam as consequências do facilitismo verificado nos últimos<br>anos, com exames de cruzinhas, e perguntas cuja resposta já era domínio<br>
público mesmo sem se saber o conteúdo dessa mesma resposta. Alias, basta<br>ouvir as conversas no VHF (2m) hoje em dia, para se ouvirem os &quot;macanudos&quot;<br>que para terem licença de amador deveriam saber coisas básicas como<br>
circuitos ressonantes série-paralelo, relação comprimento de onda e<br>frequência, etc, mas são os primeiros a admitir que não percebem nada.<br>Atenção estou a generalizar e não são apenas CT2, também são CT1s que pelas<br>
passagens administrativas subiram de classe (mas aqui a idade é um posto e<br>não discordo). Mas também é verdade que existem muitos radioamadores que o<br>são e no entanto não são especialistas sobre rádio-electricidade, mas<br>
procuram-no à sua maneira.<br><br><br><br>Vão-me desculpar, mas para falar existem muitas outras formas e algumas<br>destas são hertzianas, que não o serviço de amador.<br><br><br><br>Quanto ao morse, continuo a achar que deve ser um factor de distinção. Foi a<br>
única &quot;benesse&quot; que as passagens administrativas me deram mas no entanto<br>isso não me impediu de o aprender e tentar, sempre, melhorar e ser mais<br>rápido. Com este modo podemos escutar balizas de satélites, cujo efeito de<br>
doppler, inviabiliza (ou dificulta bastante) a descodificação com métodos<br>não humanos. Em situações de emergência, quando muitas vezes só temos acesso<br>ao &quot;keying&quot; de um transceptor, que por razões várias possa estar danificado<br>
impossibilitando transmissões noutro modo. O &quot;meteor-scattering&quot; que recorre<br>a &quot;pings&quot; ultra rápidos de morse, que obrigam a uma perícia imensa para em<br>tempo real, desacelerar esses mesmos &quot;pings&quot;, escutar o morse e responder à<br>
chamada. Enfim, uma panóplia de situações que recorrem ao ser humano e ao<br>seu conhecimento adquirido. Quanto à informática, a &quot;óptica do utilizador&quot;<br>não me parece relevante, mas o conhecimento dos modos digitais e sub-faixas<br>
alocadas e estes modos é importante.<br><br><br><br>Em relação às novas classes, não me parece que vá haver grandes alterações<br>para as classes actuais, dai elas se manterem.<br><br><br><br>Enfim..<br><br><br><br>É tarde e escrevi isto duma assentada sem muita reflexão. Julgo que temos<br>
uns 85 dias, mais coisa menos coisa para tentarmos minorar os efeitos<br>nefastos que esta lei possa trazer.<br><br><br><br>Esta é uma das minhas contribuições. para que a festa continue!<br><br><br><br>73 de ct1enq<br><br>
<br><br><br><br><br>_______________________________________________<br>CLUSTER mailing list<br><a href="mailto:CLUSTER@radio-amador.net" target="_blank">CLUSTER@radio-amador.net</a><br><a href="http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster" target="_blank">http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster</a><br>
<br><br>_______________________________________________<br>CLUSTER mailing list<br><a href="mailto:CLUSTER@radio-amador.net" target="_blank">CLUSTER@radio-amador.net</a><br><a href="http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster" target="_blank">http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster</a><br>
<br><br>_______________________________________________<br>CLUSTER mailing list<br><a href="mailto:CLUSTER@radio-amador.net" target="_blank">CLUSTER@radio-amador.net</a><br><a href="http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster" target="_blank">http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster</a><br>
</div></div></blockquote></div><br>