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<H4>Televisão Digital pode voltar ao início</H4>
<DIV><SPAN class=entradilla>Mesmo antes de 2012 o projecto português de uma nova 
alternativa de televisão sofreu mais um ‘switch-off’.<SPAN><BR><BR><SPAN 
class=txt>O concurso de Televisão Digital Terrestre (TDT) para o projecto de 
televisão paga pode voltar ao ponto de partida.<BR><BR>Ao que o Semanário 
Económico apurou junto de fontes próximas do processo os argumentos do Tribunal 
Administrativo de Lisboa para recusar a invocação de interesse público por parte 
da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) e da Entidade Reguladora para a 
Comunicação Social (ERC) abre a porta a uma decisão favorável à queixa da 
Airplus.&nbsp; Isto porque o documento de recusa refere que as entidades que 
requereram o interesse público – Anacom e ERC – para evitar que este parasse 
“não estão proibidas de revogar os actos [leia-se decisão que dá a vitória à PT] 
e substituí-los por outros que sejam legais”. <BR><BR>Uma declaração que 
pressupõe a existência de aspectos ilegais na opinião de alguns juristas 
contactados pelo Semanário Económico. Em causa pode estar o facto da decisão 
final ter sido tomada por apenas dois elementos após a saída do presidente do 
júri, Carlos Salema, ao invés da Anacom ter nomeado um terceiro elemento para 
fazer a nova avaliação das propostas. À parte da falta de coordenação entre 
Anacom e ERC pelo menos na entrega de dois pedidos de invocação de interesse 
público, quando o podiam ter feito de forma conjunta, a juíza responsável pelo 
processo terá, na opinião dos juristas, encontrado também algumas fragilidades 
nos argumentos da ERC. A entidade liderada por Azeredo Lopes argumentou com a 
impossibilidade de se prosseguir com o concurso gratuito sem a entrega da 
licença do pago, o que a realidade veio demonstrar estar errado – a Anacom 
entregou esta semana a licença à PT.<BR><BR>A&nbsp; Anacom e a ERC não fazem 
comentários sobre a decisão, mas as mesmas fontes judiciais referem que a recusa 
é um&nbsp; sinal de que o tribunal pode decidir dar seguimento à providência 
cautelar da Airplus. Os suecos pedem a revisão do processo argumentando, 
nomeadamente, que as regras do jogo foram alteradas a meio, concretamente pelo 
facto de alguns dos critérios de avaliação das propostas só terem sido 
conhecidos à data de entrega das mesmas, não constando do caderno de encargos 
inicial. <BR><BR>Também a PT e a Airplus optaram por não fazer comentários. Por 
seu lado, Mário Lino, ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, 
disse ontem à Reuters que quem perde são os consumidores e que fará “tudo o que 
estiver ao [seu] alcance para que o impacto negativo desta situação seja o menor 
possível”. Até à hora de fecho desta edição não foi possível perceber o que 
poderá fazer o Governo para ultrapassar esta situação.<BR><BR>A PT já ganhou o 
concurso da licença gratuita – que implica a transmissão da RTP1, RTP2, SIC e 
TVI mais um quinto canal a criar – e tem que assegurar a transmissão dos mesmos 
por&nbsp; via digital a partir de 31 de Agosto de 2009. Mas o projecto para a 
televisão paga – com um pacote de 47 a 50 canais –, que iria concorrer com as 
ofertas que existem hoje no mercado, volta a estar parado.&nbsp; Avançar com 
este ‘bouquet’ de quatro canais e a incógnita de outro é muito menos apelativo 
do que tentar ganhar um mercado com mais alguns canais. No entanto, com o 
cenário ideal parado pelos tribunais, resta saber qual o caminho que o regulador 
e Governo vão escolher para resolver um concurso que já vai na segunda edição 
sobre um tema de que se fala há nove anos.</SPAN></SPAN></SPAN></DIV>
<DIV><SPAN class=entradilla><SPAN><SPAN 
class=txt></SPAN></SPAN></SPAN>&nbsp;</DIV>
<DIV><SPAN class=entradilla><SPAN><SPAN class=txt><FONT face=Arial size=2>Fonte: 
<A 
href="http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/nacional/empresas/pt/desarrollo/1191901.html">http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/nacional/empresas/pt/desarrollo/1191901.html</A></FONT></SPAN></SPAN></SPAN></DIV></BODY></HTML>