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<H1><B><FONT size=4><A name=noticiassnbpc>Notícias ANPC/RACE:</A></FONT></B>
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<TD style="BACKGROUND-COLOR: #33cccc"><FONT
style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-SIZE: 12px; COLOR: #ffffff; FONT-FAMILY: Verdana; TEXT-DECORATION: none">O
último terramoto foi em 1755</FONT> </TD></TR>
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<TD style="TEXT-ALIGN: justify"><A
href="http://www.amrad.pt/snbpcnewsctrl/scripts/full-news.php?1225483860"
target=_blank></A><FONT
style="FONT-SIZE: 12px; COLOR: #0000cc; FONT-FAMILY: Verdana; TEXT-DECORATION: none"><IMG
src="http://www.amrad.pt/snbpcnewsctrl/images/_____________________________lisboa_1755.jpg"
border=0><BR><BR>O último terramoto que se fez sentir em Portugal e com
consequências muito graves, ocorreu no dia 1 de Novembro faz
precisamente 253 anos.<BR><BR>Este é um caso para se reflectir, e
questionar, quando poderá eventualmente, vir a ocorrer um outro sismo com
iguais consequências? <BR>Não sabemos, nem podemos prever, mas para tanto,
temos de estar minimamente prevenidos, despertos para a verdade do
problema, e as previsões são dramáticas, se isso nos acontecesse de facto.
Esperemos e muito sinceramente, que tal nunca ocorra. <BR><BR>O terramoto
de 1755 fez-se sentir precisamente no dia 1 de Novembro de 1755, pelas
09:30 da manhã, esta data coincide com um feriado, o Dia de
Todos-os-Santos. <BR><BR>Diversos sismólogos estimam que o epicentro do
sismo de 1755 tenha ocorrido, algures no mar, o local não é conhecido com
exactidão. Contudo, e considerando que muito mais recentemente, em 1969
ocorreu um sismo longe da costa portuguesa, entre a Ilha da Madeira e o
Continente, no Banco de Gorringe, um sismo que atingiu a magnitude 9 na
escala de Richter (graduada de 1 a 9), é bem provável que o sismo de
Lisboa no ano de 1755, tenha ocorrido bem mais próximo da costa
portuguesa, ou até da região de Lisboa.<BR><BR>Relatos daquela época
afirmavam que os abalos foram sentidos, consoante o local, durante seis
minutos a duas horas e meia depois, causando fissuras enormes de que ainda
hoje há vestígios na cidade de Lisboa. Um padre de nome Manoel Portal, é
tido como o redactor da mais completa informação, da narrativa sobre os
efeitos do terramoto, tendo descrito, detalhadamente e na primeira pessoa,
o decurso do sismo e a vida Lisboeta nos meses que se seguiram. A
intensidade do sismo foi relatada entre Lisboa e o cabo de S. Vicente, e
estima-se que tenha tido uma intensidade medida entre X e XI na escala de
Mercali (graduada de I a XII). <BR><BR>Ao terramoto sucederam
desmoronamentos, e os sobreviventes em fuga, procuravam refúgios, nos
campos abertos e nas zonas ribeirinhas do Tejo, quando junto ao estuário,
poucas dezenas de minutos depois, acontece um tsunami, que se supõe ter
atingido mais de seis metros de altura, fazendo submergir as margens e o
centro da cidade.<BR><BR>Nos tempos de hoje, essas proporções seriam
devastadoras, pela concentração demográfica e ocupação urbana do mesmo
território, sabendo-se que 1/3 da população nacional vive e trabalha nessa
região metropolitana, dotada de um péssimo ordenamento
territorial.<BR><BR>Em condições sísmicas, as primeiras falhas são a
destruição total e parcial das mais diversas vias de comunicação,
caminhos, estradas, pontes, ferrovias, seguidas de falhas de energia
eléctrica e abastecimento de água potável, alimentos e combustíveis,
impedindo a fuga para local seguro, a vinda de socorros, e o transporte de
feridos para os hospitais, também eles, em colapso estrutural e humano.
Mas antes de tudo o mais, a primeira falha, a falha imediata ocorre nas
telecomunicações, em virtude da destruição das redes de cabos telefónicos
e de fibra óptica, do colapso de edifícios e das antenas das
telecomunicações, mesmo antes do congestionamento de tráfego, e das faltas
de alimentos e combustíveis, são as falhas totais das centenas de células
e centrais telefónicas, dos feixes hertzianos e ligações por satélite,
falham os sistemas, mesmo que parcialmente. <BR><BR><IMG
src="http://www.amrad.pt/snbpcnewsctrl/images/__________________________________________________________terramotos1a.png"
border=0><BR><BR>As radiocomunicações tácticas:<BR><BR>As
radiocomunicações avançadas, estratégicas e tácticas, são a única e a
imediata alternativa, as radiocomunicações podem muito facilmente ser
deslocadas (limitadas pelo tempo de deslocamento) quer pelos operadores
avançados, a pé ou por outros meios, por barco ou veículos, até de tracção
animal, quer por centros destacáveis e móveis de comunicação.<BR><BR>São
as radiocomunicações que irão garantir o fluir de toda a informação, desde
a chamado do socorro, ao avançar e deslocamento das forças, passando pela
informação, pelo controlo e comando das operações. Muitas vezes o socorro
efectivo, os socorristas, os médicos e enfermeiros, chegarão em mais de 1
a 2 ou 3 dias depois da catástrofe, onde a comunicação desempenha um papel
determinante no apoio e na informação.<BR><BR>O próximo exercício de
protecção civil, PROCIV/2008 que foi criado e é comandado pela autoridade
da protecção civil, é um exercício especial, destinado precisamente a
caracterizar e avaliar o plano de riscos sísmicos para a região de Lisboa
e concelhos limítrofes. <BR>Por motivos ainda desconhecidos, exclui o
emprego de meios de radiocomunicações de emergência, sustentando-se apenas
nas redes de telecomunicações existentes, quer próprias, quer dos
operadores públicos das telecomunicações, um erro táctico de consequências
imprevisíveis. <BR><BR>Estão excluídas de participar neste conjunto de
acções de avaliação, destinadas ao socorro e à protecção civil dos
portugueses, em especial os que vivem na grande região metropolitana de
Lisboa, as seguintes entidades: <BR><BR>ICP-ANACOM – Autoridade Nacional
de Comunicações, o organismo nacional que tem por missão, o controlo e
gestão das telecomunicações e radiocomunicações. O único organismo
competente e capaz de prestar um efectivo serviço, na gestão e controlo
das comunicações. <BR><BR>ARP – Associações e Radioamadores de Portugal,
estão excluídas mais de 20 associações nacionais com protocolos celebrados
em 2004 com a própria ANPC, a Autoridade Nacional de Protecção Civil e
eliminada a possibilidade de participação de mais de 5.500 potenciais
voluntários, são os operadores amadores das radiocomunicações, os cidadãos
titulares dos postos emissores de amador.<BR> <A
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target=_blank></A><BR><BR></FONT></TD></TR>
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<TD><SPAN style="COLOR: #000066"><FONT
style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-SIZE: 12px; FONT-FAMILY: Verdana; TEXT-DECORATION: none">31-10-2008
20:11</FONT></SPAN></TD></TR></TBODY></TABLE></BODY></HTML>