<div dir="ltr"><span>Jorge</span>,<br><br>Complementando a tua mensagem, penso que a lei de Joule também aqui uma excelente aplicação. Infelizmente não chega, porque embora sirva para calcular a potência fornecida à pista, não dá qualquer ideia da potência dela extraída por outros fenómenos. Como dizia o Matias, isso é muito variável.<br>



Na prática existem normas para o cálculo da corrente máxima em função da espessura do cobre, da largura da pista e da diferença de temperatura entre o cobre e o ambiente. Cada um destes 3 factores é importante.<br><br>Não tenho nenhuma norma comercial sobre o tema, o que seria talvez o mais apropriado mas as normas comerciais em geral são pagas. Costumo usar normas militares, que têm a vantagem de ser gratuitas e de fácil acesso. A norma militar aplicável ao caso é a MIL-STD-275 que traz muitas recomendações úteis para o projecto de PCBs, incluindo o dimensionamento das pistas. Recomendo a sua consulta.<br>


<br>Quanto ao teu exemplo, eu diria que te esqueceste da vírgula, eram 2,5 amperes e não 25, ou então estavas a referir-te a uma largura de pista de 2cm e não de 2 mm..<br>Senão vejamos, De acordo com essa MIL-STD, a densidade de corrente máxima a considerar para uma pista de 0.03 x 2 mm e para uma diferença de temperatura de 20º (entre a pista e o ambiente) seria de cerca de 40 A/mm2 (assumindo o pior caso). Ora a densidade que propões é cerca de 400 A/mm^2, cerca de 10 vezes mais.<br>
<br>Eu diria que os 3 A/mm2 propostos pelo CT1TE são muito conservativos e com esses valores a placa não deve aquecer nadinha.<br><br>Cumprimentos,<br>António Vilela<br>CT1JHQ<br></div>