Olá,<br><br><div class="gmail_quote">2008/6/27 Paulo Calvo <<a href="mailto:ct1idw@gmail.com" target="_blank">ct1idw@gmail.com</a>>:<br><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
Boas<br>
<br>
SSTV é o acrónimo de Slow Scan TV, que é puramente analógico, embora se possa fazer com recurso a computadores.<br>
</blockquote><div><br>Realmente posto o assunto desta forma, tendo a concordar. A única reserva que tenho é decidir se pelo facto de a imagem ser digitalizada antes (amostrada e quantizada) não será ainda assim uma transmissão digital. Não sei se a compatibilidade do SSTV digitalizado com a recepção analógica será suficiente para lhe retirar esse carácter, mas neste momento admito que sim.<br>
</div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;"><br>
A informação transmitida não é digital e não possui mecanismos de correcção de erros.<br></blockquote><div><br>A transmissão de informação digital complementar à imagem transformaria este modo em digital? Há modos "analógicos" de SSTV que o fazem. Por outro lado, há alguns modos digitais sem mecanismos de correcção de erros.<br>
</div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;"><br>
A telegrafia, e não CW, é considerada um modo digital, a informação é codificada em espaço longo, espaço curto, tom longo e tom curto.<br>
</blockquote><div><br>É verdade. Confunde-se telegrafia com CW pelo facto de se usar a manipulação da segunda para realizar a primeira. Caio muitas vezes nesta, é o hábito :-)<br> </div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
<br>
Aquilo a que se chama SSTV digital é uma forma de "file transfer" em HF, com mecanismo de correcção de erros (FEC). Tanto um como o outro são connectionless, ou seja não é estabelecida nenhuma ligação entre a estação emissora e receptora.<br>
</blockquote><div><br>Apesar de tudo, não é caso único. Como acima referido, há modos de SSTV "primitivos" que recorrem ao envio de informação de sincronismo sob a forma de dados, enviados préviamente á transmissão de imagem. Não se trata aqui de nehum mecanismo FEC, mas é ainda assim um envio de dados complementares à imagem, sem os quais esta não se consegue descodificar.<br>
</div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;"><br>
O mecanismo FEC consiste no envio de informação redundante para na eventualidade de parte da informação chegar corrompida, a estação poder reconstruir a informação original a partir da informação redundante enviada. A televisão digital usa este mecanismo.<br>
</blockquote><div><br>Esta técnica pode assumir várias formas. A mais antiga e básica que conheço é o FECTOR, que recorre simplesmente á repeticão de forma imbricada do texto enviado.<br> </div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
<br>
O SSTV tal como o FSTV possuem variantes mas na essência são semelhantes. No caso do FSTV o PAL e o SECAM são muito semelhantes deferindo no número de linhas e nas linhas de controlo.<br>
</blockquote><div><br>Isso é verdade quanto às suas versões monocromáticas, mas a forma como o SSTV e o FSTV lidam com a cor é substancialmente diferente.<br>Por acaso tinha a ideia que o PAL e o SECAM teriam o mesmo número de linhas, variando apenas o método de envio da cor.<br>
<br> </div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;"><br>
73<br>
<br>
Paulo Calvo, CT1IDW<br>
</blockquote><div><br>73,<br>António Vilela<br>CT1JHQ<br> </div><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;"><br>
Radiophilo escreveu:<br>
<blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;"><div><div></div><div>
Olá,<br>
<br>
Esta pergunta dá pano para mangas, e proponho dividi-la nas seguintes:<br>
1. O que é um modo?<br>
2. O SSTV é um modo?<br>
3. O que é um modo digital?<br>
4. Existe algum modo de SSTV digital?<br>
<br>
Começemos pela primeira.<br>
Não conheço nenhuma definição rigorosa ou padrão de modo, mas eu diria que um modo se caracteriza pela natureza da informação enviada, pelo modo de codificação ou representação da informação e pela classe de emissão.Alguns exemplos:<br>
CW - Informação textual; Código Morse; A1<br>
RTTY - Informação textual; Baudot; F2<br>
AM - Voz; Amplitude proporcional à intensidade sonora; A3<br>
<br>
Daqui passa-se à pergunta seguinte e é fácil perceber que o SSTV não é um modo, são vários. Há SSTV a preto e branco, a cores, com diferentes resoluções, com diferentes velocidades, porventura com diferentes classes de emissão. São tudo modos diferentes.<br>
<br>
O que é um modo digital? Talvez seja discutível, não sei. Do que leio nos livros, um sistema de comunicações digital é aquele em que a informação a transmitir é em algum momento representada de forma discreta.<br>
Isto inclui os modos "descaradamente" digitais como o RTTY, PSK31, TOR, DSTAR, etc, mas também inclui outros de que não se suspeitaria à primeira, como o CW.<br>
<br>
Perante isto eu diria que existem uns modos de SSTV analógicos e outros digitais.<br>
<br>
Não sei se isto ajuda alguma coisa à discussão.<br>
<br>
73,<br>
António Vilela<br>
CT1JHQ<br>
<br></div></div>
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</div></blockquote><div><div></div><div>
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