Boa tarde a todos.Concordo com tudo o que se disse, eu aprendi 2 velhos mas validos conselhos de um sr que já morreu: de nada serve um bom radio sem uma boa antena e não posso falar com quem não oiço. Eu optei por vertical mas tenho também direccionais que utilizo em radiolocalização e claro que encontro diferenças entre a vertical mas uma boa antena vertical com cabo adequado a distancia entre o radio e a antena como eu tenho funciona muito bem porque estou num ponto relativamente alto.Eu em casa da minha avo tenho uma antena X50 com 10metros de cabo RG58 e funciona muito bem, não esquecer que para maiores distancias este cabo de facto tem muitas perdas e já foram mencionadas alternativas e estudos sobre as perdas dos cabos.A experiência de cada um vale muito.<br>
Boas experiências a todos.<br><br>73 de Hugo Barata CT2HMX <br><br><div class="gmail_quote">2008/6/25 João Gonçalves Costa <<a href="mailto:joao.a.costa@ctt.pt">joao.a.costa@ctt.pt</a>>:<br><blockquote class="gmail_quote" style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;">
Qual a melhor antena VHF ou Dualband para sair de buraco...?(lembras-te Miguel Silva)<br>
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Por experiência de alguns anos e não só, prefiro uma mediana antena direccional a uma excelente antena vertical (omnidireccional).<br>
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Basicamente, o que diz a teoria para as verticais simples, é; em terrenos acidentados uma boa opção é antenas reduzidas de 1/4 de onda, devido aos seus planos de radiação, em terrenos medianamente acidentados 1/2 onda, e em terrenos planos ou no alto das serras, 5/8 ou superiores.<br>
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Eu disse teoria, pois na pratica, a infinidade de pormenores que envolve uma antena cria situações dispares e por vezes muito difíceis de explicar.<br>
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No caso de instalações fixas, uma direccional dual-band resolve 95% dos problemas ou duas direccionais de poucos elementos para VHF e UHF separadas e ligadas a um duplexer tira-vos de qualquer buraco.<br>
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Á que olhar bem para onde estamos e queremos ir, e especialmente, os terrenos á nossa volta, provavelmente para um dos lados nem será necessário apontar para lá a direccional. A reflexão faz maravilhas, eu que o diga, pois tenho todas as antenas na varanda a 15 mts ao nível do mar e rodeado de prédios mais altos, em quase todas as direcções.<br>
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Neste momento e tendo por base o preço em Portugal de uma X-510n nova na loja, consegue-se comprar; Uma direccional de 4 elementos para VHF + Uma direccional de 9 elementos para UHF + Um duplexer, tudo novo, e ainda um pequeno rotor usado para movimentar tudo isto, pela Internet.<br>
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Obviamente que o rotor é o ponto mais fraco da instalação, mas juntando um pouco mais, compra-se um bom rotor novo, é sempre um bom investimento no futuro.<br>
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Outra coisa, é o cabo coaxial, esqueçam o RG-213 ou RG-8 e nem pensar em RG-58 em VHF e UHF, é FUNDAMENTAL usar cabo de baixas perdas, a menos que se queira ter uma boa carga fictícia.<br>
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Reparem nisto, gastam-se 100 contos (vamos falar em moeda antiga) num rádio dual-band, 20 no cabo e 30 na antena, ERRADO.<br>
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O CERTO será 50, no rádio, 40, no cabo e o restantes 50 nas antenas. Quantos conhecemos que fazem isto....?<br>
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A titulo de exemplo, e a minhas expensas resolvei fazer uma demonstração pratica em casa de um colega que tinha sensivelmente gasto o equivalente á instalação errada; tendo eu para a experiência um portátil dual-band usado (menos de 5W), cabo de baixas perdas e antenas direccionais usadas, com + de 6 anos á intempérie.<br>
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Os resultados foram excelentes, actualmente com 1W ele faz mais que fazia com os 50W anteriormente, e não só a emissão melhorou exponencialmente como a recepção.<br>
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Outra coisa, esqueçam os dBs comerciais pois a maioria, a começar pelos apresentados nas antenas verticais, são autenticas BURLAS, nem a Alice no País das Maravilhas conseguiria encontrar isso.<br>
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Leiam algo sobre a matéria, descubram como "eles" "acham" os dB nas verticais e nas direccionais, que são coisas completamente diferentes.<br>
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Resumindo e concluindo, mais vale uma pequena direccional a uma excelente vertical, e por favor, apostem mais nos cabos, fichas e antenas, e menos, nos rádios.<br>
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Á muita gente a querer-vos vender gatos escléticos por lebres gordas.<br>
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João Costa<br>
CT1FBF<br>
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Fonte: Baseado quase na integra num artigo do proprio, CT1FBF, escrito a 31 de Março de 2006 em resposta ao Miguel Silva, actual CT2HRB, no Fórum Português de Rádio.<br>
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