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<DIV><FONT face=Tahoma>Colega Paulo Pinto e restantes colegas.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma>O seu mail foi muito lúcido e trouxe à baila temas para
uma urgente reflexão, principalmente no que toca a associações.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma>O meu mail de título Hipocrisia foi mais no intuito de
chamar a atenção para a injustiça criada pela entidade reguladora e não pelos
colegas que são CT1 SEM morse e que continuam a ter o "privilégio" de usar todo
o espectro sem ter feito a tal esforço individual para evoluir.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma>Quanto ao morse não tenho nada contra ele, aliás,
acho que é o modo rei de todas as modalidades do nosso hobby. </FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma>A questão que se impõe é o de <U>repor a legalidade</U>
por parte da entidade reguladora e nada mais que isso. </FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma>Como repor a legalidade? Isso terá que ser a própria a
resolver.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma>Para a classe A tenho a humildade suficiente para dizer
que nunca lá vou chegar visto que não tenho competência técnica para tal.
</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma>Já vi os exames e digo-vos que aquilo para
mim é chinês.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma>Agora o amor que tenho pela rádio não vai haver entidade
reguladora, colega ou seja lá quem for que me tire essa paixão por causa de
classes X, Y ou Z.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma>73 de CT2GZB - José Luis.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Tahoma></FONT> </DIV>
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style="PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #000000 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px">
<DIV style="FONT: 10pt arial">----- Original Message ----- </DIV>
<DIV
style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>From:</B>
<A title=ct1ete@gmail.com href="mailto:ct1ete@gmail.com">Paulo Pinto</A>
</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>To:</B> <A title=cluster@radio-amador.net
href="mailto:cluster@radio-amador.net">cluster@radio-amador.net</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Sent:</B> Wednesday, April 02, 2008 11:16
AM</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Subject:</B> ARLA/CLUSTER: Para
Reflexão</DIV>
<DIV><BR></DIV>Caros Colegas,<BR><BR>Li todos os comentários até agora sobre o
tema das categorias (CT1's, CT2's, morse e afins) e gostaria de vos deixar
alguns assuntos para uma reflexão séria.<BR><BR>Importa aqui saber para onde
devemos caminhar e não resvalar para terrenos que nada tem a ver com a
discussão do tema em si. É sabido que se torna impossível agradar a gregos e a
troianos. O que a mim me parece correcto poderá não parecer ao meu vizinho,
por muitas afinidades que tenhamos. Saber aproveitar a diferença de opinião
para encontrar uma solução equilibrada é a virtude da diversidade. Não poucas
vezes se assiste à generalização das questões ou à individualização das
mesmas. Ou paga o justo pelo pecador ou então leva-se a opinião para campos
que se identificam claramente com a guerra pessoal. Sou de opinião que
qualquer desentendimento a nível pessoal, que os há, deve ser tratado em sede
própria, ou seja, deve ficar no domínio exclusivo do privado.O que leva alguém
a trazer estes problemas para a praça pública? Uma secreta esperança de
arranjar adeptos para a sua causa, que actuam como uma espécie de defensores
incondicionais da razão de alguém que conhecem há muitos anos, mas cujo teor
do desentendimento desconhecem por completo. Chamo a isso a conivência por
simpatia. Eu sou amigo do A e desconhecido do B. Numa discussão entre o A e o
B eu tomarei partido do A, por simpatia. É uma tendência social, vista em
todos os domínios que não apenas o radioamadorismo. É neste perigo que devemos
evitar cair, sob pena de todos calarmos a nossa voz.<BR><BR>Importará
reflectir sobre duas questões:<BR><BR>Primeiro, a valia técnica de cada
radioamador.<BR>Segundo, o perfil de comportamento cívico do mesmo.<BR><BR>Se
na primeira questão é por demais evidente que existem diferentes níveis de
conhecimento entre os amadores de rádio, na segunda, esses conhecimentos
técnicos são inteiramente indissociáveis do comportamento de cada um. Isso
coloca-nos uma primeira questão. Deverá a avaliação de um radioamador ser
feita apenas com base na primeira? Como analogia, deverá um candidato a
detentor de carta de condução efectuar um exame de teor psicotécnico? Bom.
Parece-me inevitável que assim o seja.<BR><BR>Assim sendo, estará respondida a
questão da falta de ética de operação, dos atropelos e da falta de respeito,
da utilização indevida de frequências, da vaidade e do narcisismo, das fraudes
nos concursos (o único fidedigno será o WRC).<BR><BR>Fica então claro que
devemos dividir claramente a questão técnica da questão do comportamento.
Parece-me consensual.<BR><BR>1) Sou a favor da distinção de categorias apenas
como forma de incentivar a aprendizagem e a evolução. Parece-me producente e
teoricamente certo que se incentive a aprendizagem. Essa distinção faz-se hoje
sentir na utilização do espectro, no acesso a segmentos secundários e na
potência de emissão. Infelizmente, essa distinção é mais divisora do que
aglutinadora. Em vez de nos gladiarmos sobre a importância psicológica, social
e de estupidez mesquinha de ser detentor de uma categoria melhor do que a tua,
devemos encontrar soluções para que a valência técnica de cada um de nós seja
cada vez maior. Traduzindo isto em miúdos, as classes de amador deverão servir
para servir objectivos de incentivo pessoal e não de estatuto social. É tudo
uma questão de postura. Quanto a isso não podemos esperar que todos sejamos
iguais.<BR><BR>2) A obrigatoriedade do exame de morse não me parece um aspecto
que deva estar ligado à utilização do espectro. Cabe ao radioamador decidir se
pretende aprende-lo, sem que isso o possa penalizar. Das vantagens e
desvantagens do morse não falarei, pois parto do princípio que qualquer
radioamador esclarecido as saberá.<BR><BR><BR>3) O que eu acho
fundamental:<BR><BR>Neste momento parecem-me existir questões mais
fundamentais do que discutir privilégios.<BR><BR>Para onde caminha o
radioamadorismo?<BR>O que divide as associações e o que as une?<BR>Estaremos
nós a matar o nosso hobby?<BR><BR>O que isso da Protecção Civil?<BR>Quantos de
nós estarão preparados para agir em caso de emergência?<BR>A quem
respondemos?<BR><BR>Onde existe um plano nacional digital?<BR>Para que usamos
o APRS? <BR><BR>Que planos existem nas associações para se prestar formação
técnica aos seus associados?<BR>Onde se nota que o interesse colectivo se
sobrepõe ao interesse pessoal?<BR>O que retiramos como aprendizagem da
competição e do DX?<BR>Onde existem grupos de estudo de propagação?<BR>Quem
estuda os log's de um concurso e os extrapola para questões de índole
técnica?<BR><BR>Não querendo cair no erro que descrevi no início, o de
generalizar, pois conheço casos particulares de empenho nestas questões,
parece-me que deveriam ser discutidas numa plataforma alargada. Será tão
difícil colocarmo-nos de acordo no essencial? Temo que seja.<BR><BR>Vivemos
todos voltados para dentro. Os que tentam fazer algo, esbarram com
resistências e desistem. Não estão para se chatear, como dizem. E enquanto
vamos estando todos para não nos chatearmos, a letargia continua. Também é
verdade que se dissermos algo que vai contra a opinião de alguém, estamos a
ser acusados de qualquer coisa que não corresponde à nossa intenção.<BR><BR>O
radioamadorismo é cada vez mais individualista, apesar do número de
associações. <BR><BR>Talvez estas questões não tenham solução. Talvez daqui a
50 anos o radioamadorismo acabe ou fique restrito a um grupo de nostálgicos
que utilizarão um pequeno segmento algures entre o VHF e UHF.<BR><BR>Não me
reconheço como imaculado ou iluminado. São apenas algumas questões que vou
discutindo com alguns amigos e que achei ser boa altura de colocar num âmbito
mais alargado.<BR clear=all><BR>73<BR>-- <BR>CT1ETE, Paulo Pinto<BR><A
href="http://www.ct1ete.net">http://www.ct1ete.net</A><BR><A
href="http://transponderclubedeportugal.blogspot.com">http://transponderclubedeportugal.blogspot.com</A>
<P>
<HR>
<P></P>_______________________________________________<BR>CLUSTER mailing
list<BR>CLUSTER@radio-amador.net<BR>http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster<BR></BLOCKQUOTE></BODY></HTML>