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<BODY bgColor=#ffffff>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Meu caro Norberto,</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>O objectivo é esse, denegrir, humilhar aqueles
que tem pontos de vista diferentes e aplaudir em seguida. Não tolerar as
diferenças, obrigar a orientação dos temas, no sentido de favorecer um único
ponto de vista, confundir o debate. </FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>A maior riqueza da natureza é afinal de contas toda
a sua diversidade. </FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Também a natureza humana e social, ou
cultural, é desde sempre, sustentada pela mesma variedade, quer de
sentimentos e gostos, quer de formas de pensar e actuar. Lamentavelmente, alguns
radicais, consideram que tem de ser todos à semelhança deles, como se fossem
detentores da verdade absoluta, e formas ímpares de evolução, que são apenas as
suas, tal qual tu e eu temos as nossas, são opções, são direitos liberdades
e garantias de uma sociedade civilizada e democrática. </FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>O fundamentalismo, ocorre nas religiões, ou em
grupos, como nos fãs de clubes e seguidores de figuras populares. Para esses são
referências fundamentais, porque não possuem outras, ou essas são apenas as mais
importantes, no seu entender, são opções que temos de saber observar e respeitar
também, desde que sejam legais. </FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Penso que ninguém tem o direito de ridicularizar
(significa considerar de pouco valor, insignificantes, ou coisas que
provocam riso) precisamente os pontos de vista diferentes dos seus, isso é um
atentado, aos pensamentos e às atitudes diversas, que são afinal direitos e
liberdades de cada um. </FONT><FONT face=Arial size=2>Sobre o resto nem sequer
valerá a pena comentar.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Estes são os sinais dos tempos. Tudo se
transforma, é a evolução, que nos conduz cada dia mais, a actos massivos e de
multidões, a saber e a fazer o mesmo, até na alimentação.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2> </FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>A verdade de que algo, ou vai mal, ou mudou, é que
o número de jovens que aderem a estas práticas, são cada dia menos, em todo o
mundo, isto porque somos incapazes de motivar as juventudes (todas elas, em
todos os lugares) a aderir a estas actividades temáticas. Algo de errado
aconteceu, nos últimos 20 anos, para que assim esteja a acontecer, esta é a
realidade. Os jovens até estudam nas universidades, até querem saber de ciência
e tecnologia, mas cada dia menos, se interessam pelo QSO. </FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Adivinham-se para os próximos 10 anos, com a
chegada das comunicações digitais e selectivas, uma espécie de «Internet da
rádio» em que cada um fala de forma dirigida, para o seu correspondente, assim,
tenderá a acabar a comunicação ou ligação por rádio, para um lugar
indeterminado. A questão final, será apenas uma, comunicar, seja através de
meios exteriores de transmissão (tipo ADSL, fibra óptica etc) ou via sem fios
(wireless) em HF ou noutras faixas.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>A minha opção é a mesma que hoje exerço, a
exploração do espaço profundo, no limite das ligações radioeléctricas.
</FONT><FONT face=Arial size=2>Haverá lá coisa mais excitante, do que receber e
desmodular sinais com níveis de energia absoluta abaixo dos -130 ou 150
dBm. </FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>É a forma mais adequada de desenvolver os aspectos
da auto-instrução, de aprender novas abordagens científicas, sem estar refém de
endereços de IP, ou actos formatados e repetitivos, onde se diz e faz sempre a
mesma coisa, afinal continuam a ser tentativas de busca, na procura da diferença
e da diversidade, do conhecimento.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Ontem estive nos 80 metros, a assistir a uma roda
de QSO's em AM, com colegas da França. Fazia 30 anos que não escutava uma
emissão em AM naquela banda.</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Um forte abraço, e sempre pelo progresso.
</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>73, Mariano, CT1XI</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>____________________________</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2> </FONT><FONT face=Arial
size=2> </FONT></DIV>
<BLOCKQUOTE
style="PADDING-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #000000 2px solid; MARGIN-RIGHT: 0px">
<DIV style="FONT: 10pt arial">----- Original Message ----- </DIV>
<DIV
style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>From:</B>
<A title=manuelnorberto@gmail.com href="mailto:manuelnorberto@gmail.com">manel
nor</A> </DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>To:</B> <A title=cluster@radio-amador.net
href="mailto:cluster@radio-amador.net">Resumo Noticioso Electrónico ARLA</A>
</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Sent:</B> Friday, November 02, 2007 7:08
PM</DIV>
<DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Subject:</B> Re: ARLA/CLUSTER: Em 100 dos
mais importantes radioamadores mundiais na história, poucos são ou eram, os
técnicos da área.</DIV>
<DIV><BR></DIV>
<DIV>Boa noite Mariano.Já leste certamente !.Tal e qual como eu previa as
reacções surgiram,assim é que eu gosto.Levo pancada desde pequenino, já estou
habituado e um veterano de guerra, como eu, aguenta perfeitamente, é tudo uma
questão de poder de encaixe.Há certas coisas que se escrevem que mexem
com algumas pessoas!, será psicose ou será algum caso patológico!?.</DIV>
<DIV>Eu fui suficientemente claro, na parte final do meu texto, quando
escrevi:não pretendo ferir susceptibilidades e não ser compreendido. Isto é
como quem assiste a um espectáculo...uns gostam outros não, gostos não se
dicutem.Eu até me recordo (já acalmou mais) das querrin-</DIV>
<DIV>as que havia(VHF e HF): estes CT1,s de duas letras têm a mania !!! e
outras coisas quejandas.</DIV>
<DIV>Por aquí se vê, claramente, que existe uma certa dose de doença mental em
que a personalidade se desintegra de forma profunda, com perturbações da
percepção , do raciocinio e do comportamento , das quais o paciente não tem
consciência (psicose) mas tem cura... (tempo). </DIV>
<DIV>Um abraço. CT1UW<BR><BR> </DIV>
<DIV><SPAN class=gmail_quote>Em 01/11/07, <B class=gmail_sendername>Mariano
Gonçalves</B> <<A href="mailto:ct1xi@sapo.pt">ct1xi@sapo.pt</A>>
escreveu:</SPAN>
<BLOCKQUOTE class=gmail_quote
style="PADDING-LEFT: 1ex; MARGIN: 0px 0px 0px 0.8ex; BORDER-LEFT: #ccc 1px solid">Caro
João Costa,<BR><BR>Bom dia, saudações.<BR>Percebi a tua mensagem, e estou de
acordo com ela.<BR><BR>Este tema é extremamente importante, e os exemplos
que referes, são a prova <BR>de que afinal de contas o Radioamadorismo e o
Amador de Rádio, na sua<BR>excelência e elevação, são as pessoas que afinal
procuram elevar os seus<BR>conhecimentos de forma multifacetada. Ao invés
daquela imagem que se <BR>multiplicou nos últimos anos, de consumismo, lucro
e comércio, de autismo,<BR>vedetismo e individualismo, consequências do
comércio e consumo do lazer.<BR>Radioamadorismo também é recreação, mas com
regras, e próprias. Ninguém faz <BR>mergulho, sem primeiro aprender a
nadar.<BR><BR>A interdisciplinaridade do exercício do Radioamadorismo, é sem
dúvidas<BR>multifacetada, embora haja quem nos queira fazer crer que é
apenas e<BR>exclusivamente, concursos, diplomas, troféus ou viagens de
turismo a locais <BR>exóticos ou remotos, susceptíveis de garantirem vendas
e actos de permuta<BR>com fins muitas vezes lucrativos e
comerciais.<BR><BR>Estou seguro que o espírito da lei e dos regulamentos do
serviço de amador e<BR>amador de satélite, está em adição, com aquilo que
referes, onde colegas que <BR>nem sequer estão profissionalmente ligados nem
à rádio nem às<BR>telecomunicações, souberam evoluir nos seus conhecimentos
técnicos e<BR>científicos, ao ponto de, se conseguirem destacar entre
aqueles que são<BR>formados e especializados nessas matérias. Mas isso
exigiu deles saber e <BR>competências, conhecimento, doutra forma nunca o
teriam feito.<BR><BR>Concluímos que: nada impede um bom médico ou advogado,
um motorista ou<BR>escriturário de saber outras tecnologias e ciências. Isso
valoriza as<BR>pessoas enquanto cidadãos, sejam quais forem as suas
profissões.<BR><BR>Conheci na minha juventude, dezenas de amadores de rádio,
médicos, padres,<BR>advogados, economistas, serralheiros e electricistas,
comerciantes,<BR>vendedores, que sempre fizeram os seus rádios emissores, e
eram excelentes<BR>operadores. Outros houve, que não sabiam ou não
conseguiam fazer tais<BR>dispositivos, obtinham a ajuda de colegas amadores,
e partilhavam esse <BR>saber, até funcional, mas uma coisa é certa, tinham
limitações técnicas<BR>(hoje não são técnicos porque não querem ser) mas
eram então excelentes<BR>operadores de rádio, era aqui que se via na
pluralidade do Radioamadorismo, <BR>que se perdeu depois do 25 de Abril de
1974, fruto do liberalismo, das<BR>passagens administrativas, e da falta de
cuidados e de experiências até das<BR>entidades reguladoras, que não foram
capazes de o fazer progredir da forma <BR>mais adequada, até para defesa dos
interesses do país, (protecção civil,<BR>educação, cultura etc.),
dispersando meios, recursos necessários e escassos<BR>(num país
pobre).<BR><BR>Em conclusão, Portugal perdeu, perderam o Ensino e a Cultura
da Ciência e da <BR>Tecnologia, e depois dessa altura, Portugal tem perdido
tudo, a indústria,<BR>as competências que antes existiam entre os nossos
técnicos, operários e até<BR>engenheiros, o resultado é que em 30 anos, nos
tornámos mais pobres e menos <BR>capazes, este é um facto.<BR><BR>Para
qualquer pai, avô, cidadão e até para os Amadores de Rádio
licenciados<BR>antes do 25 de Abril de 1974, estes são naturalmente, alguns
indicadores<BR>preocupantes, e não sou eu que o afirmo, são no seu conjunto,
toda a <BR>sociedade actual, isso é debatido todas as semanas nos órgãos de
informação<BR>nacional e são referidos em rácios e estudos da própria União
Europeia (que<BR>nos avalia de fora para dentro).<BR><BR>Será autismo e
negligência, de qualquer cidadão e em especial dos Amadores <BR>de Rádio,
pela essência da sua própria Cultura Científica ignorar
estes<BR>factos.<BR><BR>O Radioamadorismo, é justamente isso, abrir a
Cultura, o Conhecimento das<BR>Ciências e das Tecnologias, sejam elas quais
sejam, e em particular as <BR>radioeléctricas (porque é de Rádio que
falamos) a quem as quer aprender e<BR>saber fazer. E esse conhecimento é
multidisciplinar, multifacetado, e pode<BR>ser livremente exercido em mais
de 89 actividades (como diz o colega cubano) <BR>ou mesmo outras largas
dezenas de formas diferentes de o exercer, não é, e<BR>só, e apenas, os tais
de concursos e competição por troféus, diplomas e QSL.<BR>Nunca foi, apenas
isso, e nunca será.<BR><BR>Os recursos naturais, designadamente o espectro
radioeléctrico é por demais <BR>valioso, importante, e escasso, para que
seja usado e abusado, sem a<BR>produção cultural, cívica e humanitária de
mais valias (saber e<BR>conhecimento, serviço e utilidade pública). Isso
claramente ficou provado<BR>pelas gerações anteriores de Amadores de Rádio,
espero agora que os novos, <BR>ou os tais de «radioamadores» não façam o
inversos e provem que afinal de<BR>contas nada disso valerá a pena
prosseguir.<BR><BR>É importante referir que nos países mais cultos, se
investem hoje e cada vez<BR>mais (as grandes associações do Radioamadorismo)
na elevação e na criação <BR>quer de estruturas associativas (que em
Portugal são escassas e<BR>insustentáveis), quer de espaços educativos, onde
de facto o Radioamadorismo<BR>é um dos imensos substratos para o
conhecimento, capaz de sensibilizar as <BR>crianças e os jovens para os
temas da Ciência, seja ela depois e mais tarde,<BR>no avançar da idade e das
competências de cada um desses jovens,<BR>direccionada para a medicina,
aviação, economia, ou o que quer que seja. <BR>A verdade é que muitas vezes
através desse radioamadorismo, ao contrário de<BR>se tornarem alcoólicos e
ou drogados, ao invés de se envolverem em<BR>comportamentos aditivos e de
risco, podem ser jovens e cidadãos de bem e <BR>dotados de melhor formação,
humana, social, cívica e profissional.<BR><BR>Fora do radioamadorismo existe
tudo isso, mesmo sem rádios e sem<BR>radiocomunicações, existem centenas de
milhões de pessoas de bem. Nada é<BR>absoluto.<BR><BR>Acerca do
individualismo, é certo que quem se dedica ao estudo e<BR>desenvolvimento de
aplicações tecnológicas ou à própria ciência<BR>radioeléctrica, o faz de
forma aplicada e em muitos casos, nem todos, de <BR>forma isolada, embora eu
na minha juventude, fizesse radioamadorismo com<BR>imensos colegas, alguns
ainda vivos, onde em conjunto, partilhávamos<BR>experiências, materiais e
muitos conhecimentos, nunca o fizemos sozinhos nem <BR>sequer
isolados.<BR><BR>De recordar que Radioamadorismo, significa precisa e
justamente, mais do que<BR>qualquer outra actividade, essa múltipla difusão
de saberes, que até se<BR>fazem através dos meios da comunicação através da
rádio, chegando a todos os <BR>lugares, inclusive aos mais remotos, na
terra, no ar no mar. Em nenhum outra<BR>actividade se poderia fazer o
mesmo.<BR><BR>Do meu ponto de vista pessoal, existe no mínimo duas coisas
fundamentais: a)<BR>exploração e b) estudo e desenvolvimento de sistemas
radioeléctricos, porque <BR>é de Rádio que falamos. Onde a radiotelegrafia é
a excelência funcional de<BR>um bom operador de rádio (mesmo que não seja
dotado de conhecimentos<BR>técnicos, é ao menos operador do rádio e
explorador do meio ele deve ser e <BR>saber fazer). A Telegrafia por Código
de Morse é um património da<BR>humanidade, foi o primeiro meio de
telecomunicação por TPF e TSF, é hoje<BR>preservado (aperfeiçoado e
desenvolvido) apenas pelos Amadores de Rádio. <BR><BR>Eu não fiz exame para
operar naquele tempo em AM (A3E) não havia entre os<BR>amadores nem FM nem
ainda o SSB, mas fiz exame para provar que sabia operar<BR>em Telegrafia
(A1A). Fiz exame para provar que dominava os conhecimentos de <BR>base, que
me permitiam operar e explorar outros serviços ou modos de<BR>transmissão. O
resto eu aprendi com o passar destes mais de 40 anos, e ainda<BR>tenho muito
mais e imensas coisas para saber, aprender e conseguir fazer. <BR>Coisas que
ainda partilhamos entre os nossos colegas e amigos amadores
de<BR>Rádio.<BR><BR>Depois que regressei definitivamente a Portugal em 1992,
eu e vários colegas<BR>e amigos, dedicámos nos últimos anos da nossa
actividade como cidadãos e <BR>como amadores da Rádio também, a promover as
ciências junto das crianças e<BR>dos jovens, precisamente através desta
disciplina que é o Radioamadorismo, e<BR>tudo o que ele comporta de
educativo e cultural.<BR><BR>Porque não se criam espaços, dentro das
associações para o Radioamadorismo, <BR>lugares dedicados, onde se possam
aos fins de semana, realizar palestras,<BR>conferências e ministrar cursos
sobre temas da Rádio e da Ciência (ou apenas<BR>sabemos fazer e realizar
vitamínicos, feiras de venda de material de rádio e <BR>concursos de DX).
Até nesses momentos se podem fazer conferências, é preciso<BR>saber e
aproveitar essas ocasiões.<BR><BR>A riqueza do conhecimento é tão vasta e
produtiva, que desde sempre a<BR>industria das radiocomunicações e da
electrónica em geral, tem sido <BR>oportunista, em relação ao
Radioamadorismo, explorando depois e<BR>comercialmente, milhares e milhares
de aplicações e tecnologias,<BR>provenientes de estudos e desenvolvimentos
dos amadores de rádio<BR>(engenheiros, investigadores, peritos e técnicos,
de empresas, departamentos <BR>de I&D e universidades). Foi esse factor
de desenvolvimento, oferecido pelo<BR>Radioamadorismo, que nos granjearam o
Estatuto que ainda auferimos junto de<BR>alguns organismos, a UIT é um
deles. E com esses, outros cidadãos e jovens, <BR>tiveram acesso a estas
práticas, como forma de cultura, de lazer e até de<BR>competição desportiva,
nada disso é ilegítimo.<BR><BR>Não é necessário ser engenheiro ou técnico de
telecomunicações, para se<BR>saber e querer ser um bom Amador de Rádio.
<BR>Agora é determinante, saber e conhecer o que é, o que afinal
significa:<BR>RADIOAMADORISMO.<BR><BR>De salientar que as administrações
nacionais através dos regulamentos das<BR>radiocomunicações dirigidas para o
serviço de amador e amador de satélite, <BR>tentaram preservar e promover
aquilo que aqui faço referência. Esse é um<BR>esforço
reconhecido, exercido pela UIT e pelas administrações
das<BR>radiocomunicações dos países mais cultos e
desenvolvidos.<BR><BR>Imaginemos as práticas e regras do desporto olímpico,
a serem liberalizadas <BR>como alguns exigem que sejam empregues nos
radioamadores. Existem meios<BR>alternativos às formas de comunicação, que
não sejam o Radioamadorismo e<BR>isso os «radioamadores» podem fazer em
qualquer lugar.<BR><BR>Finalmente, não ser técnico da área ou do tema, não
significa ignorância. <BR><BR>A minha postura, relativa a este tema (que me
é caro) releva do facto de<BR>que, quando me iniciei aos 15 anos de idade,
também não era nem técnico nem<BR>nada, era um jovem estudante. E foi graças
a tudo aquilo que o <BR>Radioamadorismo me proporcionou (muitos colegas já
falecidos) e através do<BR>convívio que mantive com várias gerações de
Amadores de Rádio, e também com<BR>jovens naquele tempo da minha idade, que
eu pude fazer uma opção de <BR>carreira, e tornar-me num profissional, que
durante mais de 40 anos exerceu<BR>no país e no estrangeiro, uma profissão
relacionada com as múltiplas<BR>ciências e tecnologias de radioeléctricidade
(porque me especializei, tal <BR>qual todos os profissionais
fazem).<BR><BR>Entre os meus amigos pessoais, e até colegas de profissão, a
generalidade<BR>deles são Amadores de Rádio (na minha empresa e no grupo a
que estamos<BR>associados, que é um dos maiores da Europa a desenvolver
sistemas <BR>radioeléctricos, 90% dos técnicos, peritos e investigadores são
amadores),<BR>muito colegas e amigos felizmente ainda vivos, todos reflectem
a mesmo<BR>sentimento, até de gratidão para com o próprio
Radioamadorismo.<BR><BR>Perguntaria para concluir, qual o interesse que
alguns radicais sustentam em<BR>abandalhar o Radioamadorismo português
(porque o estrangeiro prossegue o seu<BR>caminho de exactidão educativa,
social e cívica, com verdade científica) o <BR>que ganhávamos nós com isso?
- Sabendo que existem alternativas, na<BR>Internet, no GSM, LPD, PDM e
outros meios e formas de comunicar.<BR>Será que essa postura resulta do
facto de que as pessoas hoje não querem é<BR>fazer nada, nem sequer aprender
e ganhar riqueza humana e civilizacional.<BR><BR>73, Mariano,
CT1XI<BR><BR><BR><BR>----- Original Message -----<BR>From: "João Gonçalves
Costa" <<A href="mailto:joao.a.costa@ctt.pt">
joao.a.costa@ctt.pt</A>><BR>To: "'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'"
<<A
href="mailto:cluster@radio-amador.net">cluster@radio-amador.net</A>><BR>Sent:
Wednesday, October 31, 2007 7:31 PM<BR>Subject: ARLA/CLUSTER: Em 100 dos
mais importantes radioamadores mundiais na <BR>história, poucos são ou eram,
os técnicos da área.<BR><BR><BR>Caro Colega António Matias(CT1FFU) e
demais,<BR><BR>Independentemente de concordar com muitas coisas escritas por
ti e por<BR>outros, tenho serias duvidas qual será o resultado final da tua
analise e <BR>pensamento levado ao limite.<BR><BR>O radioamadorismo é para
mim multidisciplinar e multifacetado, ainda á<BR>poucos dias o colega cubano
Arnie Coro(CO2KK) dizia que existem pelo menos<BR>89 maneiras de estar no
radioamadorismo e ser Amador de Rádio. <BR><BR>A meu ver, o Serviço de
Amador e Amador por Satélite, não é somente para uma<BR>elite de técnicos,
por muito bons que sejam.<BR><BR>Esse caminho leva á pura extinção do, não
nos podemos esquecer, passatempo.<BR><BR>Os desafios que hoje o
radioamadorismo enfrenta, inclusive de interesses<BR>económicos globais de
ocupação do espectro, são de tal modo, que se não for<BR>pelo numero de
utilizadores e por esse lado pela força representada, vamos <BR>ser todos
"enxotados" e extintos independentemente de podermos ser<BR>excelentes
técnicos em telecomunicações e devidamente "habilitados",<BR>"examinados",
etc. Obviamente que para mim o radioamadorismo não é, e luto <BR>para que
não seja, uma Banda do Cidadão da actualidade.<BR><BR>Meu caro Matias, por
muito que não queiramos estas, elas são as actuais leis<BR>do mercado
neo-liberal e selvaticamente capitalista, e não será pela nossa
<BR>imaginada "pureza imaculada" do radioamadorismo que vamos modificar
este<BR>estado de coisas. Eu por mim, luto noutros fóruns, por aquilo que
acredito<BR>ser melhor politica e socialmente para todos e não para uma meia
duzia de <BR>elites.<BR><BR>Repara nisto:<BR><BR>"c) Serviço de amador:
serviço de radiocomunicações, que tem por objectivo a<BR>Instrução
Individual, a Intercomunicação e o estudo técnico efectuado por<BR>amadores,
isto é, por pessoas devidamente autorizadas que se interessam pela
<BR>técnica radioeléctrica a título unicamente pessoal e sem
interesse<BR>pecuniário."<BR><BR>Como podes ver a definição legal, e que
concordo, é muito mais abrangente;<BR>mas todos se devem interessar
fundamentalmente pela técnica radioeléctrica, <BR>agora não precisam de ser
todos, nem o são na pratica, técnicos<BR>radioeléctricos.<BR><BR>Alias,
conheço dezenas de excelentes radioamadores que nada têm haver com
as<BR>telecomunicações profissionalmente e nem por isso deixam de ser
excelentes e <BR>empenhados Amadores de Rádio.<BR><BR>Em boa verdade,
existem mesmo aqueles que pensamos, que são<BR>profissionalmente técnicos de
alto gabarito na área e descobrimos que<BR>estamos errados. Um dos casos que
mais me marcou é o do colega L. B. Cebik <BR>(W4RNL), uma referencia
internacional quando se trata de analise de antenas<BR>e que era
profissionalmente, pois está actualmente reformado, um
brilhante<BR>professor catedrático de Filosofia.<BR><BR><BR>Quanto á
legislação e aos exames, já todos nós reparamos que para o bem e <BR>para o
mal fazemos parte da Europa e não estamos orgulhosamente sós; não<BR>posso
admitir o que se passa actualmente com a escandalosa falta de
uma<BR>legislação capaz e actual em Portugal, culpa de todos nós, a começar
pela <BR>ANACOM, que pelo menos desde 2003 que estava obrigada ou deveria
ter<BR>transposto para a Lei portuguesa, os acordos internacionais
subscritos por<BR>ela própria em nosso nome ou onde nós somos
visados.<BR><BR>Hoje, qualquer radioamador espanhol, ingles, italiano,
etc,de passagem ou <BR>residente tem mais direitos em Portugal, que um
nacional, nas mesmas<BR>condições.<BR><BR>Quanto ao exame de CW, sempre
serviu para tudo e mais alguma coisa, MENOS<BR>PARA HABILITAR ALGUÉM EM
MORSE; quantos CT1 (de duas letras) conheces que <BR>fizeram o exame, e hoje
praticam e estão activos nesse modo......?<BR><BR>Sempre me recusei e
recusarei a fazer exame a um MODO quando não sou<BR>obrigado a fazer a
outros, por muito eficaz ele seja. Alias, na minha<BR>opinião se vamos falar
em "habilitar" alguém por exame, a um Modo, devemos<BR>começar sempre pela
fonia.<BR><BR>Tudo o resto merecia uma atenta resposta, mas infelizmente
tenho da acabar<BR>por aqui.<BR><BR>Um Forte ABRAÇO e bom feriado ou ponte
para quem poder fazer. <BR><BR>João
Costa<BR>CT1FBF<BR><BR><BR><BR><BR><BR><BR>________________________________<BR><BR>From:
<A
href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net">cluster-bounces@radio-amador.net</A><BR>[mailto:<A
href="mailto:cluster-bounces@radio-amador.net">
cluster-bounces@radio-amador.net</A>] On Behalf Of antonio matias<BR>Sent:
terça-feira, 30 de Outubro de 2007 19:06<BR>To: Resumo Noticioso Electrónico
ARLA<BR>Subject: RE: ARLA/CLUSTER: direitos dos "CT2's"
<BR><BR><BR><BR><BR><BR>Longe vão os tempos da disciplina, da moral , do
respeito e outros valores<BR>então dados como os normais para ser um cidadão
cumpridor.<BR><BR>não vivi nesse tempo.<BR><BR>mas ainda cheguei a apanhar
uma chapadas valentes da minha professora <BR>primaria, que ainda trazia o
custume bem latente, dos metodos do outro<BR>tempo.<BR><BR>Hoje em dia estas
atitudes são impensaveis, na verdade as coisas
estão<BR>invertidas.<BR><BR>Os alunos é que já batem nos professores e
escapam impunes, pois a culpa é <BR>do professor que não sabe
ensinar.<BR><BR>O tempo foi passando e na sociedade foi aparecendo cada vez
mais a palavra "<BR>Direitos". Esta palavra aparece por ai sistematicamente
nas bocas dos<BR>portugueses, seja por que motivo for.
<BR><BR>toda a gente só tem direitos.<BR><BR>São os agricultores
com direito aos subsidios porque o governo teve culpa do<BR>tempo não ter
sido favoravel á colheita.<BR><BR>Os pescadores que não pescaram
nada naquela semana, e agora vão passar <BR>fome.<BR><BR>Os
trabalhadores da fabrica A ou B que vai falir e querem saber do
subsidio<BR>de desemprego.<BR><BR>estes casos são frequentes em passam todos
os dias em todos os noticiarios.<BR><BR><BR><BR>Isto é um caso tipo de bola
de neve, onde todos olhamos para os nossos <BR>direitos e quando alguem os
reclama, logo, e justamente, todos o seguem.<BR><BR><BR><BR>o problema está
que todos se esquecem dos deveres e obrigações que
os<BR>cidadãos teem.<BR><BR><BR><BR>somos um povo que se tornou
muito eguista e nunca está satisfeito, quanto <BR>mais direitos temos, mais
queremos ainda.<BR><BR>temos tendencia para contornar as leis, e quando,
achamos que não se podem<BR>contornar, tentamos muda-las para que nos possam
servir melhor os<BR>interesses.<BR><BR>Veja-se que agora para acabar com as
más estatisticas dos nossos estudantes <BR>,que Portugal tem a nivel Europeu
, o governo vai literalmente acabar com as<BR>reprovações por
faltas.<BR><BR>Nós radioamadores , já temos uns exames cuja difilculdade é
quase ridilula,<BR>mesmo assim ainda querem exames mais faceis.
<BR><BR>Querem acabar com o exame de CW, de Radio electricidade e
legislação, depois<BR>admiram-se que haja um desconhecimento total das leis,
da tecnica, e mais<BR>grave ainda, da ectica do
radioamadorismo.<BR><BR>podem apenas meter como pergunta nos exames apenas o
nome, que logo vem <BR>alguem dizer que os testes deviam
acabar, que são dificeis e que todos<BR>deviam ter os mesmos
direitos daqueles que obtiveram as suas licenças á<BR>maneira
antiga.<BR><BR><BR><BR>O caso Espanhol, "matou" completamente o
radioamadorismo naquele pais. <BR><BR>é o que dizem os EA's.<BR><BR>já
ninguem aparece nos exames, os radioamadores antigos estão desmotivados
e<BR>as bandas estão cheias de individuos nada cumpridores das regras do
jogo.<BR><BR><BR><BR>Por cá ainda se vão conseguindo conservar
alguns valores, mas não sei até <BR>quando.<BR><BR>será que vamos ter uma
banda do cidadão desde os 137,5KC até 47Ghz?<BR><BR>em EA já é assim, por cá
ainda não é e espero bem que não.<BR><BR>73's de
CT1FFU<BR><BR>Matias.<BR><BR><BR><BR><BR><BR><BR>Qual é o pais que
tem<BR><BR><BR>________________________________<BR><BR><BR>From: <A
href="mailto:joao.a.costa@ctt.pt">joao.a.costa@ctt.pt</A><BR>To: <A
href="mailto:cluster@radio-amador.net">cluster@radio-amador.net</A>
<BR>Date: Tue, 30 Oct 2007 17:19:06 +0000<BR>Subject: RE: ARLA/CLUSTER:
direitos dos "CT2's"<BR><BR><BR><BR><BR>
Caro Sérgio Matias (CT1HMN),<BR><BR> Bem
e o que dizer a isto, qualquer colega CT2 que ponha o pé do
<BR>outro lado da fronteira tem todo o direito de operar em todas as bandas
de<BR>amador e amador por satélite em portátil ou móvel entre os 135,7 KHz e
os 81<BR>GHz coisa que não pode fazer legalmente no pais que lhe passa a
licença <BR>CEPT, Portugal, mas que o autoriza pelos acordos internacionais
a usufruir<BR>de direitos que no seu próprio pais não está
autorizado.<BR><BR> Outra também muito
interessante, conheço o caso de um colega que é<BR>CT5 em Portugal e por
estar a residir em Espanha é EA4, actualmente. Assim,<BR>quando vêem a
Portugal e desde que opere como CT/EA4xxx/p ou "m" tem os<BR>mesmos direitos
que qualquer cidadão radioamador da categoria A, no entanto, <BR>se operar a
sua estação portuguesa só pode sair em 2m e 70cm e num segmento<BR>restrito
em cada banda.<BR><BR> Alias, eu espero
que esse "projecto" do novo regulamento com 3 novas<BR>classes e 3 velhas
categorias nunca chegue " a ver a luz do Dia" pois então <BR>é que vale a
pena ir estudar e fazer exame a Espanha, para ser radioamador<BR>em
Portugal, coisa que já acontece como sabem com muitos
estudantes<BR>portugueses de outras área muito mais profissionais, como por
exemplo, <BR>Medicina.<BR><BR> João
Costa<BR>
CT1FBF<BR><BR><BR><BR><BR><BR><BR>________________________________<BR><BR>Receba
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