<div style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><b><font size="4">
<p align="center"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"></span></span></span></span></span></p>
</font></b></div>Bom!...Já que ressuscitaram o tema, mais uma vez envio a minha (disse minha) opinião sobre o assunto.<br>Para mim todas as opiniões são válidas, visto que cada amador tem todo o direito a exprimir aqui a sua maneira de pensar. Comentários são muitos e espero que assim continuem a fluir, para poder-mos ficar a saber o que pensam os colegas. No entanto abstenham-se de comentários destrutivos ou desmotivadores, porque esses não trazem nada de válido à discução.
<br>A opinião que se segue é a minha, escrita em nome pessoal, e com o máximo de independencia em relação a qualquer interesse. Como tal tem exactamente o mesmo valor que todas as outras apresentadas.<br><b><font size="4">
<p align="center"><span style="font-weight: bold;"></span></p></font></b></div><b><font size="4"><p align="center"><span style="font-weight: bold;"><br></span></p><p align="center"><span style="font-weight: bold;"><br></span>
</p><p align="center"><span style="font-weight: bold;"></span>Notas <span id="st" name="st" class="st">sobre</span> os projectos de alteração da metodologia de atribuição de <span id="st" name="st" class="st">indicativos</span>
de estação de amador em Portugal</p></font></b></div><b><font size="4">
<p align="center"> </p></font></b><font size="3">
</font><p><font size="3">Desde à muito tempo que Portugal se encontra
afastado da maioria dos países de perfil desenvolvido, no que diz
respeito aos métodos utilizados na atribuição de <span id="st" name="st" class="st">indicativos</span>
de estação de amador. Ao longo dos anos, assiste-se a uma inércia, por
parte dos serviços responsaveis pelo assunto, enquanto do lado dos
amadores se assiste a uma resistencia, só justificada pelo bairrismo
tipico do portugues, e consequentemente a sua discordancia em tudo o
que é mudança. Isto acontece, porque na realidade todos nós concordamos
que se deve mudar, mas apenas para os "outros"...É que se nos tocam à
porta, voltem noutra altura que agora não dá! Perante tais factos, é
lógico, que ano após ano, vamos ficando cada vez mais enfraquecidos e
sem expressão, até chegar o dia em que a ANACOM simplesmente, toma uma
atitude drástica, que pode prejudicar a todos, por culpa de alguns, e
impõe as suas regras, independentemente da vontade dos amadores.
</font></p>
<div><font size="3">Nos documentos apresentados, que li com alguma
atenção, encontrei vontade de mudança, e acho que uma discussão honesta
ponderada, e desintressada, <span id="st" name="st" class="st">sobre</span>
este assunto é de promover. No entanto devo acrescentar e em minha
opinião pessoal, que notei algum protecionismo nomeadamente às estações
de DX e das regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Considerem que
Madeira e os Açores são regiões autonomas e não independentes, (vejam o
exemplo das Canárias em que os <span id="st" name="st" class="st">indicativos</span>
são iguais aos do continente espanhol, diferindo apenas no numero) e
como tal devem reger-se exactamente pelas leis que regem os amadores do
continente, e não devem estar abarangidas por quaisquer clausulas
especiais. O facto dos CU ou dos CT3 serem muito cobiçados pelas
estações de DX não lhes confere de modo algum um estatuto especial, e
como tal independentemente de estarem nas regiões autonomas ou no
continente só teem que cumprir as regras emanadas superiormente e
dicididas pela entidade nacional que superintende as radiocomunicações,
de preferencia depois de escutadas as associações representativas dos
amadores nacionais. Assim, e porque não considero os DXrs, mais
importantes do que os amadores técnicos, ou até mesmo os apenas
conversadores, no panorama do radioamadorismo nacional, entendo que a <span id="st" name="st" class="st">legislação</span>, se tiver de alterar <span id="st" name="st" class="st">indicativos</span>, que o faça sem reservas e que não vá preveligiar um punhado de amadores com alguma justificação inaceitável.
</font></div>
<div><font size="3">Não é aceitável por exemplo, a justificação de que
um indicativo não deve ser alterado, porque é muito conhecido a nivel
dos DXrs mundiais, ou que não se deve atribuir um determinado
indicativo, porque alguem pode pensar que está na Madeira ou nos
Açores. Isso são apenas promenores, e as regras do jogo devem ser
generalistas, deixando os promenores pra depois.
</font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">Indo então ao que interessa, concordo plenamente
com a divisão administrativa, por números, como acontece na grande
maioria dos países, o que logo à partida facilita a identificação da
zona onde o amador está a transmitir. Actualmente os numeros dos <span id="st" name="st" class="st">indicativos</span>
pouco ou nada dizem. Assim e na minha opinião, Portugal deveria ser
dividido em 9 regiões, incluindo Madeira e Açores, e a cada região
distinta, seria atribuido um numero.
</font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">Quanto às classes de operador, tambem aqui
concordo na generalidade, e a identificação das classes seria feita
pela segunda letra do prefixo. Como tal, e de acordo com as ideias
expostas pelos colegas seriam reservadas as letras T, R e Q para
identificar as classes. Não concordo de modo algum, com algumas ideias
vindas à discussão, <span id="st" name="st" class="st">sobre</span>
acabar com a diferenciação de classes, porque o radioamadorismo não é a
banda do cidadão, e como tal existem amadores de classes distintas,
sendo assim em todo o mundo. Quem quiser ter os previlégios de um
amador de classe "A", nada o impede de evoluir e se propor a exame para
alcançar esses previlégios. Passagens administrativas devem ser pura e
simplesmente banidas. </font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3"><strong><font size="4">Prefixos e classes de operador</font></strong></font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">Seriam os seguintes os prefixos atribuidos por classes de operador:</font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">CT amadores da classe "A"</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">CR amadores da classe "B"</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">CQ amadores da classe "C"</font></font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">Existe um critério para ter escolhido o CQ para
amadores da classe "C", que se prende com o facto de só poderem operar
em VHF e UHF, onde pouco se usa fazer uma chamada geral (CQ), e desta
forma haver poucas possibilidades de uma estação estrangeira poder
confundir o indicativo com uma chamada geral.
</font></div>
<div><font size="3">Os prefixos devem ser seguidos de um numero, que
seriam atribuido em função da região onde se encontra a morada
principal da estação, e começará em "1". e terminará em 9. </font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">O numero "0" é tribuido em casos expecificos, e nunca a um amador individual.</font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">As estações repetidoras de fonia, estão
operacionais, e devem continuar com o indicativo que lhes foi atribuido
neste caso CQ0XXX.</font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">Estações de associações propunha tambem manter como
estão, sendo que seriam CS1...9, tambem aqui, com a numeração de acordo
com a região. </font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">Estações especiais, seriam reconhecidas pelo prefixo CU seguido de um numero a que corresponderia tambem a região, </font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">Estações de radiobalizas devidiam-se em 2 grupos, sendo umas sob a responsabilidade nacional e objecto de <span id="st" name="st" class="st">legislação</span> nacional, e as outras, no ambito da IARU, e sob a cordenação desta entidade.
</font></div>
<div><font size="3"> As primeiras, seriam da responsabilidade de
associações,e seria atribuido o prefixo de CS0, seguido do sufixo da
associação e ainda /B no final. Por exemplo CS0RLA/B.</font></div>
<div><font size="3">As outras, seriam da responsabilidade de um grupo
de amadores, ou grupo de associações, (aqui entra uma entidade nova
até ao momento, que é um grupo de associações, como por exemplo uma
federação) montadas de acordo com as regras sugeridas pela IARU, e sob
orientação desta entidade.
</font></div>
<div><font size="3">A estações radiobalizas deste segundo grupo, seria
atribuido o indicativo de CT0X, CT0XX, ou ainda CT0XXX. O sufixo
destes BEACONS seria dado de acordo com a região onde estão instalados,
e neste caso não seria o numero mas sim o sufixo que os identificaria.
Assim, por exemplo, na Madeira seria CT0M, ou CT0MD, ou ainda CT0MDR.
Nos Açores seria, CT0AZ no Minho CT0MI, etc...
</font></div>
<div><font size="3"><span id="st" name="st" class="st">Indicativos</span> como CT0SIX, ou CT0TWO, seriam exclusivo desta classe de BEACONS.</font></div>
<div><font size="3">Beacons como os da rede mundial da IARU, seriam atenciosamente analizados antes de lhes ser atribuido um indicativo.</font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3"><strong><font size="4">Regiões Administrativas</font></strong></font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">A divisão administrativa, para efeitos de atribuição de <span id="st" name="st" class="st">indicativos</span>, deveria ser feita de modo a facilitar a identificação das estações, e deviam ser exactamente 9.
</font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">Assim teriamos a seguinte divisão:</font></div>
<div><font size="3"><strong></strong> </font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">Minho, </font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">Trás-os-Montes e Alto Douro, incluindo zona do grande Porto</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">Beiras</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">Extremadura</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">Lisboa e Vale do Tejo, incluindo Ribatejo</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">Alentejo</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">Algarve</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">Madeira</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">Açores</font></font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">A cada uma destas regiões seria atribuido um
numero, e seria esse numero que constaria a seguir ao prefixo da
estação. Se por exemplo, e isto é apenas um exemplo, seguissemos os
critérios dos EAs, teriamos a sguinte divisão:
</font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3"><strong><font size="4">Numeração por Região Administrativa</font></strong></font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">CT/CR/CQ 1 para Minho</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">CT/CR/CQ 2 para Trás-os-Montes/Alto Douro/Porto</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">CT/CR/CQ 3 para Beiras</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">CT/CR/CQ 4 para Extremadura</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">CT/CR/CQ 5 para Lisboa e vale do Tejo incluindo Ribatejo</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">CT/CR/CQ 6 para Alentejo</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">CT/CR/CQ 7 para Algarve</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">CT/CR/CQ 8 para Madeira (vejam como ficam iguais aos "Canários" rsrsrs!)</font></font></div>
<div><font size="3"><font color="#000066">CT/CR/CQ 9 para os Açores</font></font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">Na minha opinião, esta seria a forma mais correcta de organizar os <span id="st" name="st" class="st">indicativos</span>
das estações de amador em Portugal, de uma forma isenta, e sem
preveligiar nem prejudicar ninguem, dando ao formato, um aspecto
internacional e que permitiria, uma identificação mais pormenorizada da
estação correspondente, no que toca ao tipo de estação, à sua
localização, e à classe do seu operador.
</font></div>
<div><font size="3">Claro que todos sabemos que muita gente oferece
forte resistencia à mudança de indicativo , e isso é normal, pois
tambem eu gosto muito do "meu" CT4RK que já tenho à 32 anos, mas que
abdico dele se for para melhorar o sistema. O critério de atribuição do
sufixo seria, e como já foi dito por outro colega, pela antiguidade,
começando para cada numero (região) em AA e terminando em ZZZ . Neste
caso, os <span id="st" name="st" class="st">indicativos</span> de 3 letras seriam muito menos, visto que os <span id="st" name="st" class="st">indicativos</span>
com 2 letras, AA a ZZ, poderiam coexistir mudando apenas o numero
regional, como por exemplo CT4RK e CT7RK. Só não poderiam existir era
prefixos diferentes, com o mesmo numero e sufixo, isto, porque por
exemplo a atribuição de um indicativo como CQ3AA, implicaria de
imediato a reserva de CR3AA e CT3AA, ao colega, para no caso de subir
de categoria , lhe ser automaticamente atribuido o novo prefixo. Assim
sendo, existiriam muitissimos mais <span id="st" name="st" class="st">indicativos</span>
disponiveis para atribuir, e lembrem-se que as 3 letras daqui a uns
tempos esgotam-se, já vai no JQ...Outra hipotese seria a de manter o
mesmo indicativo e alterar apenas o numero, opção esta que me parece um
pouco como "deitar o lixo para trás da porta"
</font></div>
<div><font size="3">É lógico, que uma alteração tão profunda a nivel de <span id="st" name="st" class="st">indicativos</span>
vai "agitar as aguas" a nivel mundial, mas temos mesmo que contar com
isso, e quanto mais tarde pior fica, Hoje com a internet é muito mais
facil a divulgação mundial de tal mudança, e muito rápidamente por todo
o planeta a noticia estaria espalhada. Está nas nossas mãos a mudança
radical, criteriosa, e com sentido de futuro, ou então encostamo-nos à
sombra, e esperemos que a vontade de fazer algo inovador passe, e
continua tudo no mesmo marasmo de sempre, com tudo "atrabalhacado", sem
jeito nenhum, feito à portuguesa em cima do joelho,
provisório/definitivo, etc!!!..Está nas nossas mãos escolher!!!! </font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">Espero ter contribuido para mais umas ideias inovadoras, e mais uns pontos de discução salutar e troca de ideias <span id="st" name="st" class="st">sobre</span> este dificil problema que nos afecta a todos e que piora com o passar do tempo.
</font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">Quero deixar claro e para terminar, que o que
acabei de escrever é a minha opinião individual, de minha autoria, sem
qualquer pretensionismos, e em nada se pode identificar o que aqui
escrevi, com alguma opinião formada pelos associados da ARLA, </font></div>
<div><font size="3">No entanto, se os associados da ARLA, comungarem
das ideias aqui apresentadas, e depois de legalmente aceite pelos
sócios, estas ideias podem no futuro fazer parte da opinião da
Associação de Radioamadores do Litoral Alentejano.
</font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">com os meus melhores 73 </font></div>
<div><font size="3"> </font></div>
<div><font size="3">Carlos Mourato</font></div>
<div><font size="3">CT4RK</font></div><br><br><br>-- <br>Best 73 from:<br>regards from:<br>CT4RK<br>Carlos Mourato<br>Sines <br><br> Antes de imprimir este e-mail, pense que estará a gastar papel e tinta. Proteja o ambiente
<br><br>-----------------------------------------------------------<br>Este e-mail destina-se a fornecer informações de utilidade para os destinatarios referidos, e não poderá ser considerado SPAM.<br>Se não desejar receber mais informações deste emissor, responda a este mail com -REMOVER- no campo "ASSUNTO", ou bloqueando o emissor deste mail, nas suas configurações de privacidade.
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